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Exportação de peixes para o Oriente Médio gera US$ 8 milhões de receita no primeiro semestre de 2021

Um dos peixes mais exportado é o filé de tilápia congelado, registrando uma alta de 305% no semestre, atingindo US$ 395 mil

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De acordo com COMEXSTAT / Ministério da Economia (2021), no primeiro semestre foram exportados 13.628,89 milhões de toneladas de peixes, gerando US$ 46,11 milhões em receita. Os países do Oriente Médio foram responsáveis por 17% do faturamento gerado, ou seja, US$ 7.938 milhões, sendo Bahrein por 65% (US$ 5,20 milhões), Arábia Saudita por 16% (US$ 1,7 milhão), Líbano 9,6%  (US$ 769 mil) e Irã 8,8% (US$ 699 mil).

Um dos peixes mais exportado é o filé de tilápia congelado, registrando uma alta de 305% no semestre, atingindo US$ 395 mil. Estão também em forte crescimento as exportações de tilápia inteira fresca (402%) e congelada (232%). A busca por alimentos mais saudáveis e seguro têm aumentado a cada ano em todo o mundo, inclusive nos países árabes muçulmanos. O sheik Yuri Youssef da Cdial Halal ressalta que, para atender o mercado islâmico, é necessário que atenda todo o processo de criação atenda às Boas Práticas de Fabricação. “Não é permitido, por exemplo, que o peixe seja alimentado com ração não halal, ou seja, que tenha algum subproduto de origem animal e que contenha ingredientes à base de carne de porco. Todos os ingredientes precisam ser halal, de boa precedência e que atestem qualidade em sua produção”, ressalta o sheik Yuri.

O estado que mais gerou receita em exportação no primeiro semestre deste ano foi o Pará (US$ 13,9 milhões), em segundo se destacou o Ceará (US$ 12,5 milhões), na sequência, Santa Catarina (US$ 6 milhões), Rio Grande do Sul (US$ 3,37 milhões) e em quinta posição, Rio Grande do Norte (US$ 3,27 milhões).

Fonte: ComexStat (Ministério da Economia/2021)

Fonte: Assessoria

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Retração produtora eleva cotações do trigo no Brasil

Segundo pesquisadores do Cepea, muitos também se afastam dos negócios porque, diante da proximidade do período de cultivo no Sul do Brasil, passam a se atentar ao campo e ao clima – por enquanto, estimativas indicam menor área no País.

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Foto: Gilson Abreu

As cotações internas do trigo subiram na semana passada, pressionadas pela retração de produtores – os que ainda detêm o cereal de qualidade nesta entressafra preferem esperar para vendê-lo em momentos mais oportunos.

Segundo pesquisadores do Cepea, muitos também se afastam dos negócios porque, diante da proximidade do período de cultivo no Sul do Brasil, passam a se atentar ao campo e ao clima – por enquanto, estimativas indicam menor área no País.

Produtores estão de olho, ainda, no mercado externo, sobretudo nas tensões no Oriente Médio.

Conforme novos dados da Conab, a área nacional está projetada em 3,3 milhões de hectares, 4,7% inferior à da temporada anterior.

A  produtividade, porém, pode aumentar 26,1% no mesmo comparativo.

Assim, a produção está estimada em 9,72 milhões de toneladas, alta de 20,2% frente à finalizada em 2023.

Fonte: Assessoria Cepea
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Qualidade do solo tem impacto na produção de alimentos

As boas práticas de manutenção do solo são ferramentas que o agricultor e pecuarista devem utilizar para prevenir a degradação e combater a erosão, e preservar seu patrimônio, que é o solo.

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Foto: Juliana Sussai

O solo é onde se produz a maior parte dos alimentos, além de fibras, biocombustíveis e matérias-primas. De acordo com o pesquisador Alberto Bernardi, da Embrapa Pecuária Sudeste, o solo é base de todos os sistemas de produção vegetal, pecuária e natural. “Além de garantir suporte, os solos garantem uma série de benefícios que são chamados serviços ambientais, que envolvem, por exemplo, a infiltração e armazenamento de água, ciclagem de nutrientes, controle das emissões de gases de efeito estufa (GEE), sequestro de carbono e manutenção da biodiversidade”, explica Bernardi.

Na segunda-feira (15) foi comemorado o Dia Nacional de Conservação do Solo. A iniciativa busca chamar a atenção das pessoas para a importância da conservação desse recurso natural, não renovável, que tem implicações diretas na produção de alimentos.

A perda da qualidade do solo e das suas funções ecológicas acontece quando este recurso natural entra em processo de degradação causada pela erosão, perda da matéria orgânica e da biodiversidade, compactação, impermeabilização, contaminação, poluição ou salinização. Muitas dessas causas podem ser evitadas, já que são provocadas pela ação humana. “Os prejuízos da erosão não se restringem apenas ao ambiente rural. O meio urbano também está sujeito aos efeitos deletérios. Por exemplo, a erosão leva ao assoreamento dos reservatórios de água, a impermeabilização reduz a infiltração e leva ao agravamento das enchentes, além de que solos degradados produzem menos alimentos e captam menos carbono e outros GEE, interferindo na segurança alimentar e nas mudanças climáticas”, observa o pesquisador, especialista em Fertilidade do Solo e Adubação.

Áreas utilizadas de forma inadequada perdem a fertilidade e a capacidade para a agricultura. Segundo Bernardi, a conservação do solo pode ser comparada à manutenção preventiva de um carro para mantê-lo em funcionamento. “Quando fazemos a manutenção mais próxima das condições originais e ideais, prolongamos a vida útil do veículo. No caso da terra, a manutenção preventiva inclui rotação de culturas, cultivo mínimo ou plantio direto, plantação mais diversificada de espécies, conservação da cobertura morta e permanente e fazer cultivo em nível”, explica.

As boas práticas de manutenção do solo são ferramentas que o agricultor e pecuarista devem utilizar para prevenir a degradação e combater a erosão, e preservar seu patrimônio, que é o solo. Sistemas de produção que adotam tais condutas são chamados de conservacionistas, como, por exemplo, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), um caminho eficiente para a produção sustentável e eficiente de alimentos, garantindo os benefícios ambientais do solo.

O Dia Nacional de Conservação do Solo foi criado em 1989 para lembrar o pai da conservação, o americano Hugh Hammond Bennett, referência em muitos países.

A conservação do solo leva à manutenção de sua qualidade e, ainda, ajuda no alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, como o ODS 2 (acabar com a fome), garantindo a segurança alimentar, ODS 3 (saúde e bem-estar), produzindo alimentos nutritivos e de qualidade, ODS 13 (combate às mudanças climáticas), reduzindo a perda de nutrientes e aumentando o sequestro de carbono e ODS 15 (Vida Terrestre), promovendo a recuperação de solos degradados.

Fonte: Assessoria Embrapa Pecuária Sudeste
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Notícias No Paraná

Com investimento de R$ 20,6 milhões, Copel coloca em operação três usinas solares

Em Arapongas (Norte) e Paranacity (Noroeste), as usinas começaram a produzir energia no início do mês de abril, e uma terceira unidade, localizada em Umuarama, no Noroeste, teve entrada em operação na última sexta-feira (12).

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A energia obtida a partir dos raios solares passa a compor com maior expressividade a matriz elétrica utilizada pela Copel em suas operações internas com a entrada em funcionamento de três novas plantas geradoras de energia solar. Em Arapongas (Norte) e Paranacity (Noroeste), as usinas começaram a produzir energia no início do mês de abril, e uma terceira unidade, localizada em Umuarama, no Noroeste, teve entrada em operação na última sexta-feira (12).

Resultado de um investimento de R$ 20,6 milhões, as três unidades têm capacidade equivalente à necessária para abastecer 5 mil residências e fazem parte do esforço da companhia em neutralizar as emissões de gases do efeito estufa até 2030.

Fotos: Divulgação/Copel

A eletricidade gerada por essas unidades irá responder por aproximadamente um terço do consumo da subsidiária de distribuição da empresa, o que equivale a uma economia de R$ 4,5 milhões ao ano. Esta capacidade deve se expandir com novos empreendimentos em fase de projeto e licenciamento, com foco nos pilares de responsabilidade ambiental, social e de governança que norteiam as ações da Copel.

No final de 2023, a empresa já havia colocado em operação seu primeiro sistema de minigeração fotovoltaica para consumo próprio, instalado na Unidade de Transmissão Centro-Sul, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais.

Em Arapongas, no Norte do Estado, a usina solar fica anexa à subestação Nova Aricanduva. A estrutura tem 1,4 MWp de capacidade, distribuído em 2.548 painéis, em uma área de 14 mil m². Em Paranacity, o sistema possui 0,7MWp de potência, em um total de 1.288 painéis, que ocupam uma área de 7 mil m². E a maior das três unidades que chegaram à fase de operação neste mês fica em Umuarama, com 4.704 painéis, em uma área de 31 mil m², totalizando uma potência instalada de 2,6 MWp.

Sistema inovador

Todos os sistemas geram energia em corrente contínua e contam com inversores para converter a energia para corrente alternada. Em seguida a corrente elétrica passa por um transformador, que eleva a tensão de 800 volts para 13,8 mil volts (kV), sendo então conectada à rede elétrica.

A novidade é que, no arranjo construído, será possível fazer o controle de diversos parâmetros que podem potencializar benefícios para o sistema elétrico, como o ajuste remoto do fator de potência, que será colocado em prática pela primeira vez no País em plantas de menor porte. Com o controle externo realizado à distância espera-se potencializar os benefícios da geração distribuída para o sistema elétrico.

“Esta iniciativa é importante do ponto de vista da sustentabilidade, porque estamos aproveitando o espaço não utilizado nestas subestações para gerar energia renovável. Ao mesmo tempo, o projeto tem um caráter inovador, porque nos permitirá monitorar o funcionamento das centrais solares conectadas às subestações e tomar decisões em tempo real”, explica Júlio Shigeaki Omori, superintendente de projetos especiais da Copel.

Fonte: AEN-PR
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