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Avicultura

Exportação de ovos do Paraná cresce 31,8% de janeiro a setembro e chega a 47 países

É o melhor resultado em 27 anos, quando foi iniciada a série histórica, em 1997. Foram 7.464 toneladas exportadas nos três trimestres de 2024, contra 5.663 toneladas no mesmo período de 2023. O México continua como principal destino dos produtos do complexo ovo no primeiro semestre deste ano no Paraná.

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A exportação de ovos e derivados cresceu 31,8% no Paraná de janeiro a setembro de 2024, em relação ao mesmo período do ano anterior. É o melhor resultado em 27 anos, quando foi iniciada a série histórica, em 1997. Foram 7.464 toneladas exportadas para 47 países, contra 5.663 toneladas nos três primeiros trimestres de 2023, até então o melhor resultado. A receita também aumentou em 20,5%, passando de US$ 27,2 milhões no ano passado para US$ 32,8 milhões em 2024.

Fotos: Rodrigo Felix Leal/AEN

Os dados constam no Boletim de Conjuntura Agropecuária, divulgado na última semana pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

No terceiro trimestre do ano, o comércio de ovos produzidos no Paraná com outros países cresceu 30% em número de destinos. Até junho, eram 36 compradores internacionais, agora são 47. Passaram a fazer parte da lista de importadores Bermudas, Egito, Filipinas, Gibraltar, Guiné-Bissau, Ilha de Man, Ilhas Falkland, São Cristóvão e Névis, São Vicente e Granadinas, Suécia e Suíça, todos com valores ainda pouco expressivos.

Segundo o Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o México continua como principal destino dos produtos do complexo ovo no primeiro semestre deste ano no Paraná. Foram 2.828 toneladas exportadas, com receita de US$ 12,6 milhões, representando 38,7% do total.

Na sequência aparecem Venezuela, com 1.127 toneladas e US$ 6 milhões; Senegal, com 1.446 toneladas e US$ 5,7 milhões; África do Sul, com 1.089 toneladas e US$ 4,7 milhões; e Paraguai, com 865 toneladas e US$ 3,3 milhões.

Os itens que compõem o “complexo” são os ovos férteis destinados à incubação e pintos (material genético), os ovos frescos com casca, ovos cozidos e secos, gemas frescas e cozidas e ovoalbumina. Os itens mais representativos são os ovos férteis destinados à incubação e os ovos frescos com casca.

Ranking nacional

O Paraná é o segundo maior exportador de ovos do Brasil, ficando atrás somente de São Paulo, que de janeiro a setembro de 2024 produziu 9.304 toneladas, com

receita de US$ 41,5 milhões. Em terceiro lugar vem Rio Grande do Sul (4.715 toneladas e US$ 11,7 milhões), Santa Catarina em quarto (3.208 toneladas e US$ 14,5 milhões) e Minas Gerais em quinto lugar (2.879 toneladas e US$ 4,9 milhões).

Dentre os seis principais exportadores brasileiros de ovoprodutos (com a inclusão do Mato Grosso do Sul), metade apresentou crescimento no volume enviado ao Exterior: Mato Grosso do Sul (+57,4%), Paraná (+32,7%) e Rio Grande do Sul (+1,4%). Os demais tiveram queda: Minas Gerais (-65,1%), São Paulo (-28,3%) e Santa Catarina (-4,6%).

Brasil

Na contramão do crescimento do Paraná, nos três primeiros trimestres de 2024 a exportação nacional de ovos reduziu 20,8% em volume na comparação com o mesmo período de 2023, atingindo 31.851 toneladas. O faturamento também caiu 21,1%, chegando a US$ 117 milhões em 2024, até setembro.

Foto: Gilson Abreu/AEN

Assim como no Paraná, o México destacou-se como principal importador de ovoprodutos do Brasil, com volume de 6.988 toneladas e receita cambial de US$ 30,9 milhões, ou seja, 40% do que foi comprado pelo país (2.828 toneladas) veio do Paraná. Entretanto, em nível nacional o México reduziu o volume de importação em 39,9% e em 47,8% a receita cambial.

Na sequência vem Chile (5.266 toneladas/US$ 11,4 milhões), África do Sul (3.385 toneladas/US$ 15,3 milhões), Senegal (3.198 toneladas/US$ 12,7 milhões) e Venezuela (2.454 toneladas/US$ 13,3 milhões). Dentre os cinco principais importadores de ovoprodutos, apenas o México apresentou queda no volume comprado. Chile (+167%), África do Sul (+689%), Senegal (+23,4%) e Venezuela (+428,9%) registraram aumento no período.

Consumo

Apesar de números expressivos de produção, o Brasil ainda não tem tradição na exportação de ovos e ovoprodutos, uma vez que praticamente a totalidade da produção é direcionada ao mercado interno, entre ovos férteis/reprodução, consumo in natura, indústria alimentícia e consumo institucional (merenda escolar e

restaurantes, lanchonetes e foodservice). Há potencial para aumentar a participação no mercado internacional, à medida que a produção cresça.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) projeta que a produção de ovos no Brasil poderá chegar a 56,9 bilhões de unidades em 2024, o que significará um crescimento de até 8,5% se comparado ao ano passado, que atingiu 52,4 bilhões de unidades. Quanto ao consumo de ovos, deverá crescer 8,5%, totalizando 263 unidades por habitante/ano. O Paraná produziu 434 milhões de dúzias em 2023, aumento de 7,1% em relação a 2022, maior resultado já registrado na série histórica.

Confira aqui o volume de exportações de ovos do Paraná desde 2019.

Fonte: AEN-PR

Avicultura Em Campinas (SP)

Facta realiza simpósio sobre imunossupressão e enfermidades de notificação obrigatória em aves e suínos

Encontro reúne profissionais para debater avanços no controle de doenças e soluções para fortalecer a saúde animal na avicultura e suinocultura.

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Foto: Divulgação

Nos dias 18 e 19 de fevereiro de 2025, a Facta promoverá o Simpósio sobre Imunossupressão e Enfermidades de Notificação Obrigatória em Aves e Suínos, no Hotel Vila Rica, em Campinas (SP). O evento reunirá especialistas e profissionais do setor para discutir temas decisivos sobre saúde animal, abordando desafios sanitários e novas condutas para a avicultura e a suinocultura.

A programação está dividida em dois temas principais, abordados em dias separados. O primeiro dia (18) será dedicado à imunossupressão em aves, com temas como o impacto do sistema imune no desempenho produtivo, imunonutrição como estratégia para crises no setor, e o papel dos eubióticos na imunidade. Serão abordadas também doenças específicas, como anemia infecciosa, doença de Gumboro (com atualização sobre novas cepas brasileiras), além de uma análise atualizada sobre micotoxicoses e reoviroses, com destaque para o uso de métodos diagnósticos para o controle eficaz dessas enfermidades.

No segundo dia (19), o foco será nas enfermidades de notificação obrigatória que afetam tanto aves quanto suínos. Os painéis trarão discussões sobre influenza aviária e doença de Newcastle, incluindo a influência de aves migratórias na disseminação dessas doenças, além da laringotraqueíte infecciosa. Para os suínos, serão abordadas as pestes suínas africana e clássica, com ênfase em estratégias de controle e prevenção. O dia encerra com uma mesa redonda sobre vacinação, reunindo representantes do governo, setor privado e laboratórios para uma visão ampla sobre o controle sanitário.

Fonte: Assessoria Facta
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Avicultura

Conbrasfran 2024 vai sediar 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global

Asgav, Fetag, Ecoreal, UFP, Vibra, Aegea e BRF vão abordar temas relevantes em evento vai reunir líderes da avicultura brasileira para discutir estratégias, tecnologias e inovações para uma produção mais sustentável

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Foto: Shutterstock

Uma das novidades da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global vai debater estratégias, tecnologias e inovações para reduzir o impacto ambiental da produção animal. Entre os temas abordados estão atualizações sobre o uso da água, práticas sustentáveis na produção, o impacto da agricultura regenerativa na produção de proteína animal, emissões de gases de efeito estufa na avicultura e um compromisso com o desenvolvimento sustentável.

O evento vai ser realizado pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) entre os dias 25 e 27 de novembro em Gramado, no Rio Grande do Sul. Entre os participantes confirmados, estão o assessor de Política Agrícola e Meio Ambiente da Fetag (Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul), Guilherme Velten, o sócio da assessoria de licenciamento ambiental Ecoreal, Victor Urach, o professor da Universidade de Passo Fundo (UPF), Fernando Pilotto, o gerente Corporativo SSMA do Grupo Vibra, Gerson Dalcin e a gerente Comercial da Aegea Saneamento, Marina Rocha.

Os debates terão a mediação do analista Ambiental da BRF e coordenador da Comissão de Meio Ambiente da Asgav, Luciano Cremonese. O presidente Executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos, destaca que o evento representa uma grande oportunidade para o público se aproximar da sustentabilidade. “Como ser mais sustentável e como fazer o mundo mais sustentável são algumas das perguntas que serão respondidas neste seminário. É uma oportunidade para debater sustentabilidade, conhecer as possibilidades de trabalho, que são inúmeras, e se aproximar de profissionais que contribuem com mundo mais sustentável no seu ambiente profissional e pessoal”, disse.

A programação completa da Conbrasfran 2024 está disponível aqui.

Seminário 
A programação sobre sustentabilidade será aberta às 08h30 do dia 26 de novembro com o assessor de Política Agrícola e Meio Ambiente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), Guilherme Velten. Ele vai destacar a Regularização hídrica e outorga: Atualizações sobre o uso da água. Em seguida, as discussões avançam sobre Sustentabilidade no agronegócio: Práticas de um futuro verde, com o sócio da assessoria de licenciamento ambiental Ecoreal, Victor Urach.

Logo depois, o debate será sobre o Impacto da agricultura regenerativa na produção de proteína animal com o professor da Universidade de Passo Fundo, Fernando Pilotto. Na sequência, o gerente Corporativo SSMA do Grupo Vibra, Gerson Dalcin, vai debater Uma abordagem sobre emissão de gases de efeito estufa na avicultura. A partir das 11h, a gerente Comercial da Aegea Saneamento, Marina Rocha, vai discutir o Compromisso com o desenvolvimento sustentável.

Fonte: Assessoria Asgav
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Avicultura

Projeto de Lei propõe criação do Dia Nacional da Biosseguridade na Produção Animal

Data visa evidenciar ainda mais a atenção que o Brasil dedica ao tema, além de dar maior relevância ao conjunto de medidas e procedimentos técnicos destinados a prevenir, controlar e reduzir a exposição de animais a agentes causadores de doenças

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O Projeto de Lei 4195/2024, protocolado na última quinta-feira (31) na Câmara dos Deputados, propõe a criação do Dia Nacional da Biosseguridade na Produção Animal, com o objetivo de consolidar a importância da biosseguridade em todas as etapas da cadeia produtiva. A proposta foi apresentada pelo deputado Alceu Moreira (MDB-RS) e busca fortalecer a defesa sanitária e a proteção econômica para o setor de produção animal e setores relacionados.

Presidente executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos: “Promulgação desta data tem como objetivo intensificar a importância e os conceitos de biosseguridade nos quatro cantos do Brasil” – Foto: Divulgação/Asgav

“A promulgação desta data tem como objetivo intensificar a importância e os conceitos de biosseguridade nos quatro cantos do Brasil e nos mais diversos níveis de produção”, enfatizou o presidente executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), José Eduardo dos Santos.

Segundo a proposta, o Dia Nacional da Biosseguridade na Produção Animal visa evidenciar ainda mais a atenção que o Brasil dedica ao tema, além de dar maior relevância ao conjunto de medidas e procedimentos técnicos destinados a prevenir, controlar e reduzir a exposição de animais a agentes causadores de doenças, estimulando os produtores a intensificar ações voltadas à biosseguridade. “A comemoração estimulará ainda mais a atuação conjunta e integrada dos três níveis de governo, diante dos mais variados riscos e vulnerabilidades concernentes às diversas cadeias produtivas ou às organizações e instituições a elas relacionadas”, diz parte do texto do PL.

A proposta de instituir uma data oficial dedicado à biosseguridade é vista como uma medida preventiva de importância estratégica, especialmente em um cenário de aumento das demandas por segurança alimentar e bem-estar animal. Embora o PL 4195/2024 dependa de aprovação na Câmara e no Senado, a expectativa é que o reconhecimento de um Dia Nacional da Biosseguridade na Produção Animal contribua para a criação de políticas públicas e ações concretas que elevem ainda mais os níveis de segurança na produção animal em território nacional.

Fonte: O Presente Rural
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