Suínos 18 mil toneladas
Exportação de carne suína do Paraná bate recorde em setembro
Vietnã aparece pela primeira vez como líder na importação do produto paranaense, enquanto dois mercados que começaram a comprar carne suína este ano – Filipinas e República Dominicana – já estão entre os 10 principais parceiros comerciais.
Setembro foi o melhor mês para a exportação de carne suína paranaense desde 1997, quando se iniciou a série histórica do Agrostat, plataforma que acompanha o setor agropecuário no comércio exterior, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Foram enviadas cerca de 18,6 mil toneladas para o Exterior, com receita de US$ 47,7 milhões. No mesmo mês de 2023 o Paraná tinha vendido 17,1 mil toneladas, ou 9% a menos que neste ano, enquanto o volume arrecadado foi de US$ 36,5 milhões, representando 25% a menos.
A análise do Boletim de Conjuntura Agropecuária, do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), referente à semana de 25 a 31 de outubro, também destaca grandes volumes adquiridos por países novos na pauta de importação de suínos paranaenses, como Filipinas e República Dominicana, além do crescimento de vendas ao Vietnã.
As Filipinas fizeram as primeiras compras das carnes suínas do Estado neste ano, reforçando os volumes a partir de julho e em setembro figuraram na quinta posição entre os principais compradores. Foram enviadas 1,9 mil toneladas, que renderam US$ 5,3 milhões. A República Dominicana também estreou em 2024 e no mês passado adquiriu 490 toneladas, pagando US$ 973 mil, ficando na sétima posição.
O Vietnã é cliente assíduo do Paraná desde outubro de 2018, mas pela primeira vez foi o principal comprador, com aquisição de 3,3 mil toneladas de carne suína. Em 2023 tinha ficado em terceiro no mês de setembro, com cerca de 2,3 mil toneladas. Hong Kong, que no mesmo mês do ano passado foi o principal destino, comprando 5,5 mil toneladas, passou agora para segundo lugar, com 2,8 mil toneladas. “Os dados evidenciam a constante busca por novas oportunidades de mercado para a carne suína paranaense, bem como a confiança de determinados importadores na manutenção e ampliação das relações comerciais”, analisou a veterinária do Deral Priscila Cavalheiro Marcenovicz.
Completam o ranking dos 10 principais importadores de carne suína paranaense: Uruguai (2,4 mil toneladas), Singapura (2,3 mil toneladas), Argentina (1,5 mil toneladas), Angola (486 toneladas), Geórgia (481 toneladas) e Libéria (442 toneladas).
Bovinos
A desvalorização do real, as exportações recorde e a oferta limitada de animais no mercado interno provocaram fortes altas nos principais cortes bovinos nos mercados paranaenses. Com exceção da carne moída de primeira e da paleta com osso, todos os cortes pesquisados pelo Deral apresentaram aumento expressivo.
A estimativa é que os preços permaneçam em patamares mais elevados no médio prazo. Em razão disso, a tendência é que o consumidor opte por proteínas mais baratas, como a carne suína e de frango.
Fango
O boletim registra ainda que as exportações brasileiras de carne de frango tiveram retração de 0,7% em volume e 3,9% em faturamento nos nove primeiros meses de 2024. Foram enviados 3,819 milhões de toneladas agora, contra 3,793 milhões de toneladas nos três primeiros trimestres de 2023. O faturamento caiu de US$ 7,4 bilhões para US$ 7,1 bilhões.
Para o Paraná, que é o primeiro produtor e primeiro exportador no País, o mercado internacional foi mais favorável. No período relatado foram exportadas 1,619 milhão de toneladas, com faturamento de US$ 2,959 bilhões. Representou aumento de 1,4% sobre os 1,597 milhão de toneladas e de 1,6% sobre os US$ 2,913 bilhões alcançados em 2023.
Mel
As exportações de mel brasileiro também tiveram aumento nos primeiros nove meses, chegando a 27,8 mil toneladas, ou 32% a mais que as 21 mil toneladas do ano passado. O faturamento este ano foi de US$ 71,7 milhões, com crescimento de 8,6% em relação aos US$ 66,1 milhões de 2023.
O Paraná foi o quarto maior exportador no Brasil, com 2.518 toneladas e receita cambial de US$ 6,3 milhões. No ano anterior tinha enviado ao Exterior 1.595 toneladas, faturando US$ 4,5 milhões. A exportação de mel é liderada por Piauí, seguido de Minas Gerais e Santa Catarina.
Mandioca
O documento do Deral faz referência também ao patamar alto de remuneração para os produtores de mandioca no Estado. Em abril deste ano a tonelada foi cotada a R$ 433,40. A partir daí passou a se valorizar cada vez mais, chegando a R$ 647,19 nesta quarta-feira (30). A média para outubro do ano passado foi de R$ 587,26.
A valorização financeira animou os produtores, que também comemoraram a volta das chuvas. Volumes maiores de
precipitações pluviais facilitaram o trabalho de colheita das raízes e criaram boas condições para o plantio. Cerca de 83% da área de 140 mil hectares está colhida, com expectativa de totalizar 3,68 milhões de toneladas.
Para o próximo ciclo, em 2025, há expectativa de plantio em 148 mil hectares, podendo ultrapassar os 4 milhões de toneladas de mandioca.
Soja e milho
A safra dos dois principais grãos de verão evolui de maneira normal, com condições de clima favoráveis para o plantio e para o desenvolvimento das lavouras já semeadas. A soja já está plantada em mais de 74% da área de 5,8 milhões de hectares, enquanto o milho cobre praticamente todos os 259 mil hectares.
Suínos No Paraná
PorkExpo 2024 evidencia avanços da suinocultura mundial e protagonismo feminino
Próxima edição será realizada nos dias 18 e 19 de março de 2026 e mais uma terá Foz do Iguaçu como palco do evento.
Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, foi o ponto de encontro da suinocultura mundial, entre os dias 23 e 24 de outubro, ao receber a PorkExpo 2024, evento que há 22 anos se destaca como o mais aguardado do setor e o mais completo da cadeia suinícola. Em uma edição inovadora, a PorkExpo 2024 promoveu experiências valiosas para profissionais, produtores e especialistas, oferecendo conteúdo diversificado e um ambiente de intercâmbio entre líderes do setor.
A programação contou com o 12º Congresso Latino-Americano de Suinocultura, que ofereceu palestras técnicas, projeções econômicas e mesas-redondas com renomadas lideranças, onde foram discutidos os principais desafios e oportunidades no mercado global de suínos. As apresentações abordaram desde tendências tecnológicas e inovações em manejo e saúde animal até previsões para o futuro da suinocultura na América Latina, permitindo uma análise profunda e estratégica para o setor.
Outra atração foi o 2º Congresso Nacional Mulheres da Suinocultura, evento que destacou o crescente protagonismo feminino no setor, com palestras e painéis voltados para temas de liderança, empreendedorismo e sustentabilidade. O congresso promoveu um espaço de troca de experiências entre mulheres atuantes e inspirou novas gerações a se engajarem na suinocultura.
A 1ª Academia do Fomento, voltada para extensionistas rurais, trouxe capacitação para profissionais que trabalham diretamente com o desenvolvimento técnico e produtivo das cadeias suinícolas em diversas regiões do país. O evento proporcionou aprendizado técnico e suporte aos profissionais que estão na linha de frente, contribuindo para a evolução da cadeia suína.
A PorkExpo 2024 também foi palco do Prêmio Pork da Suinocultura – Melhores do Ano, uma premiação que homenageou empresas, produtores e profissionais que se destacaram por suas contribuições e resultados no último ano, reconhecendo aqueles que inovaram e elevaram os padrões de qualidade no setor.
Além disso, o evento incluiu a apresentação de trabalhos científicos relevantes para a suinocultura, como parte do 12º Congresso Latino-Americano de Suinocultura. Esses trabalhos abordaram inovações em diversas áreas, como saúde animal, nutrição e sustentabilidade, e proporcionaram um espaço para que pesquisadores pudessem compartilhar descobertas e colaborações científicas que contribuirão para o desenvolvimento sustentável do setor.
Com uma programação robusta, a PorkExpo 2024 reafirmou sua posição como evento de referência no setor, contribuindo para o fortalecimento da suinocultura no Brasil e no mundo e destacando Foz do Iguaçu como um ponto central de conhecimento e inovação no agronegócio suinícola.
A PorkExpo Brasil & Latam contou com a participação de empresas patrocinadoras e expositores: Sebrae, De Heus, Nucleus Genetica Suína, Trouwn Nutrition, Sta, Salmix, Prado Nutriçao Animal, Agrifirm, Crystal Springs, Novagri, Imv, Exatta, Kobratec, Fairtek, Forluz, Nanolike, Ordemilk, Mschippers, Gallus Equipamentos, Nuttria, Suiaves, Ecofiltro, Resistex, Zardo, Semix, Ternomerc, Ambiplac, Crj Logística, Zaamp, Granja do Futuro, Lakre Assessoria.
A próxima edição será realizada nos dias 18 e 19 de março de 2026 e mais uma terá Foz do Iguaçu como palco do evento.
Suínos
2° Congresso Nacional Mulheres da Suinocultura destaca liderança e sucessão no setor
Evento reuniu produtoras, executivas e especialistas para discutir temas centrais para o desenvolvimento e fortalecimento da presença feminina na cadeia suinícola, ressaltando a importância de lideranças inspiradoras e da sucessão familiar no setor.
A 2ª edição do Congresso Nacional Mulheres da Suinocultura integrou a programação da PorkExpo 2024, no dia 24 de outubro, em Foz do Iguaçu (PR). O evento reuniu produtoras, executivas e especialistas para discutir temas centrais para o desenvolvimento e fortalecimento da presença feminina na suinocultura, ressaltando a importância de lideranças inspiradoras e da sucessão familiar no setor.
Entre as palestras mais aguardadas, Fernanda Hoe trouxe o tema “Formação de Equipes de Alta Performance”, destacando as habilidades essenciais para a construção de equipes que operem com alta eficiência e integração. Fernanda explorou técnicas de gestão e motivação voltadas para mulheres que lideram diretamente na produção, fortalecendo o papel feminino na criação de ambientes de trabalho mais colaborativos e produtivos.
Pauline Heck Bellaver apresentou o “Programa Mulheres Super Agro”, que visa empoderar e capacitar mulheres no agronegócio, incentivando o crescimento profissional em áreas que historicamente possuem menor participação feminina. O programa tem como foco a valorização e o desenvolvimento de competências específicas que ampliam o protagonismo das mulheres no setor.
No tema de sucessão familiar, Marina Ayub Rangel discutiu a “Suinocultura de Pai para Filha”, onde compartilhou experiências e desafios da sucessão no negócio familiar. Sua palestra abordou a importância do planejamento e das relações interpessoais para garantir uma transição harmônica e de sucesso, inspirando mulheres a assumirem a gestão dos negócios suinícolas familiares com segurança e visão inovadora.
A palestra “Mulheres Extraordinárias”, conduzida por Andrea Silvestrim, celebrou histórias de mulheres que alcançaram posições de destaque na suinocultura, quebrando barreiras e inspirando novas gerações. Andrea trouxe exemplos de trajetórias inspiradoras, mostrando como a diversidade e a inclusão trazem benefícios concretos para o setor.
Finalizando o congresso, Paula Gomides discutiu o tema “Lideranças com Impacto”, enfatizando como as mulheres no setor agropecuário podem exercer uma liderança diferenciada e transformadora. Paula abordou estratégias de liderança que influenciam positivamente as equipes, promovendo um ambiente de trabalho mais igualitário e inovador.
O 2° Congresso Nacional Mulheres da Suinocultura foi um marco para o setor, destacando a importância e a contribuição das mulheres na suinocultura e reafirmando o compromisso da PorkExpo 2024 com a inclusão e a valorização da liderança feminina.
A PorkExpo Brasil & Latam contou com a participação de empresas patrocinadoras e expositores: Sebrae, De Heus, Nucleus Genética Suíno, Trouwn Nutrition, Sta, Salmix, Prato Nutrição Animal, Agrifirm, Crystal Springs, Novagri, IMV, Exatta, Kobratec, Fairtek, Forluz, Nanolike, Ordemilk, Mshippers, Gallus Equiamentos, Nuttria, Suiaves, Ecofiltro, Resistex, Zardo, Semix, Ternomerc, Ambiplac, Crj Logística, Zaamp, Granja do Futuro, Lakre Assessoria.
A próxima edição será realizada nos dias 18 e 19 de março de 2026 e terá mais uma vez como palco Foz do Iguaçu.
Suínos
Conheça o gasoduto e outras iniciativas da C.Vale para reduzir o impacto ambiental na suinocultura
Essa energia abastece as granjas e o excedente é exportada para a rede elétrica da concessionária.
Em um cenário cada vez mais competitivo no mercado global, manter bons indicadores de desempenho é essencial para o crescimento e a sustentabilidade de qualquer negócio. Consciente desse desafio, a C.Vale, uma das maiores cooperativas agroindustriais do Brasil, tem redobrado seus esforços para minimizar os impactos ambientais das suas atividades, implementado práticas mais sustentáveis, reafirmando seu compromisso com o meio ambiente e o desenvolvimento responsável do agronegócio.
Com presença em cinco estados brasileiros e no Paraguai, a C.Vale possui forte atuação nas cadeias de produção de grãos e de proteína animal. No setor da suinocultura, a criação dos suínos acontece nas propriedades dos próprios associados e está concentrada no Oeste do Paraná. A produção abrange as fases de creche, desmame e terminação, com os animais sendo enviados ao Frigorífico da Frimesa – cooperativa central composta ainda pela Copagril, Lar, Copacol e Primato – assim que atingem o peso ideal para abate. Todos os processos seguem as diretrizes do Programa Suíno Certificado Frimesa, que visa garantir a uniformidade e a qualidade em toda a cadeia produtiva, por meio de auditorias de conformidade.
Na Unidade Produtora de Leitões (UPL) da C.Vale são mantidas 1,3 mil matrizes avós e 1,7 mil matrizes comerciais, com capacidade anual de produzir 70 mil leitões comerciais, que são destinados às granjas dos cooperados para terminação. Além disso, a unidade gera 14 mil leitoas por ano, que serão futuras matrizes produtoras de leitões, garantindo a continuidade e expansão da produção.
A cooperativa ainda conta com uma Unidade Produtora de Leitões Desmamados (UPD) e uma Central de Recria para 22 mil leitões. A UPD tem capacidade atual para abrigar cinco mil matrizes comerciais, podendo ser ampliada para alojar até 10 mil matrizes. A atual estrutura possibilita uma produção anual de 150 mil leitões desmamados. Com tecnologia de ponta, a UPD é equipada com um sistema de climatização e automação avançado, garantindo maior eficiência no manejo e bem-estar dos animais. A estrutura inclui quatro barracões dedicados à gestação e um exclusivo para a maternidade, otimizando o espaço e o controle da produção.
Com olhar voltado à sustentabilidade, a UPD possui biodigestores capazes de gerar 5.700 kWh/dia de energia, reforçando o compromisso da C.Vale com a redução do impacto ambiental e o uso inteligente de recursos naturais.
Em entrevista exclusiva ao Jornal O Presente Rural, o médico-veterinário e gerente do Departamento de Suínos e Leite da cooperativa, Rafael Weiss, ressaltou que a C.Vale tem investido em diversas frentes de atuação para minimizar a pegada ambiental de suas atividades. Entre as principais iniciativas, estão a conservação de solos, plantio direto, cobertura de solo, processos de tratamento de águas residuais, compostagem de resíduos orgânicos e os biodigestores implantados nas granjas próprias da cooperativa. “Esses sistemas captam os dejetos gerados na suinocultura, que passam por um processo de fermentação e produzem biogás para produção de energia elétrica, o que contribui para a redução de emissões e diminui a dependência de fontes de energia não renováveis”, explica Weiss.
Manejo da água e do solo
Na produção de suínos, o médico-veterinário diz que a cooperativa atua para mitigar os impactos ambientais com ênfase no manejo eficiente da água e do solo. “A água é um recurso que exige racionalização e cuidado em seu manejo, porque além do consumo de água nas instalações e para os animais, quando usada de forma indiscriminada aumenta o volume de resíduos nas esterqueiras”, salienta Weiss.
Para evitar desperdícios, o profissional expõe que na cooperativa é feita a medição do consumo diário por meio de hidrômetros e promovido a conscientização sobre o uso racional da água. “Além disso, a manutenção da rede hidráulica e o emprego de equipamentos que racionalizem o consumo e o desperdício de água são essenciais”, afirma.
Outro ponto de atenção levantado por Weiss diz respeito ao emprego dos dejetos no solo, que podem ser uma excelente fonte de renda quando usado de forma correta nas atividades agrícolas e pecuárias. No entanto, o profissional destaca que, para que os dejetos suínos possam fornecer nutrientes às plantas, é necessário que passem por um processo de fermentação e estabilização. Esse tratamento reduz seu potencial poluente e facilita a liberação dos nutrientes para o solo. “O dimensionamento correto das esterqueiras, o emprego de biodigestores e o controle do uso e desperdício de água são fundamentais para garantir que o manejo dos dejetos seja sustentável e ambientalmente responsável”, evidencia.
Gargalos à geração de energias renováveis
De acordo com o gerente de suínos da cooperativa, a suinocultura oferece um enorme potencial para a geração de energias renováveis, contudo, ele ressalta que existem alguns desafios a serem superados para viabilizar o processo em larga escala. “O principal, talvez, seja a viabilidade econômica do sistema em relação à escala de produção, em que o ponto de equilíbrio requer um número de animais que, em nossa região (Oeste do Paraná), devido à estrutura fundiária e modelo de negócio, não é alcançado”, salienta.
O profissional também expõe outras barreiras para ampliar a adesão dos produtores ao sistema de biodigestores, que estão relacionadas a falta de equipamentos no mercado e, principalmente, a disponibilidade de assistência técnica e manutenção. Weiss destaca o exemplo da energia solar, em que a maior oferta de equipamentos e mão de obra facilitou a rápida implementação dessa tecnologia nas propriedades. Outro ponto crítico, segundo ele, é a apresentação física do dejeto, a dificuldade e o custo de transporte deste material, bem como seu potencial poluente.
Gasoduto e outras práticas
Nas granjas próprias da C.Vale, porém, a cooperativa já utiliza um sistema central de geração de energia elétrica por meio de geradores movidos a biogás. “Essa energia abastece as granjas e o excedente é exportada para a rede elétrica da concessionária”, frisa Weiss, ressaltando que a viabilidade da central se deu por meio do transporte de gás via gasoduto, uma solução que pode servir como referência para futuras expansões.
A C.Vale tem boas práticas ambientais integradas com o objetivo de minimizar o impacto da produção suína no meio ambiente, em parceria com os suinocultores associados. Para garantir a sustentabilidade e longevidade da atividade, a cooperativa segue rigorosamente as regulamentações do Instituto Água e Terra (IAT) e atende às exigências das certificações ambientais. “Um dos principais focos é o manejo adequado dos dejetos suínos, que são tratados de maneira a transformá-los em insumos para a agricultura ou para geração de energia, ao mesmo tempo em que se controla seu impacto ambiental”, salienta Weiss.
Além disso, a C.Vale adota práticas como o recolhimento e a destinação correta de resíduos sólidos, incluindo frascos de medicamentos, embalagens de vacinas e outros materiais. “A destinação de carcaças é feita através de compostagem, complementada por processos rigorosos de biosseguridade, garantindo que toda a cadeia produtiva esteja alinhada com as melhores práticas ambientais”, aponta o médico-veterinário.
O acesso é gratuito e a edição Suínos pode ser lida na íntegra on-line clicando aqui. Tenha uma boa leitura!