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Exportação de carna suína cresce 45% no Paraná
De acordo com os dados Agrostat/Secex, a receita subiu 33%, passando de US$ 148 milhões em 2015 para US$ 197 milhões em 2016
A exportação de carne suína foi a que mais cresceu no volume de exportação de carnes paranaenses. Em 2016, o Paraná exportou quase 94 mil toneladas, 45,5% de aumento em relação ao volume exportado em 2015, quando foram exportadas 65 mil toneladas do produto.
De acordo com os dados Agrostat/Secex, a receita subiu 33%, passando de US$ 148 milhões em 2015 para US$ 197 milhões em 2016. Cerca de 50% do volume exportado foi para Hong-Kong, seguido do Uruguai, que comprou 17,1% do volume de exportações e da Argentina, que ficou com 10,1% das exportações.
O Paraná foi o terceiro estado que mais exportou carne suína no País, com 13% de participação nas exportações brasileiras deste item. Em 2016, o Brasil contou com a abertura do mercado chinês para alavancar as exportações. Ainda de acordo com a Secex, o Brasil aumentou em 32,8% no volume e em 16,3% na receita obtida com as exportações de carne suína.
O principal mercado para a carne suína brasileira continua sendo a Rússia, com 34% de participação, seguido de Hong-Kong, com 22,8%. Mas só a China, que voltou a comprar do Brasil no ano passado, comprou o equivalente a 12,2% do volume exportado.
Carne Bovina
As exportações de carne bovina do Paraná tiveram um desempenho mais tímido em 2016, mas em ascensão, com a entrada do Irã comprando carne in natura paranaense. O Estado exportou um total de 30.625 toneladas no ano passado, um aumento de 29% sobre as exportações do ano anterior, cujo volume foi 23,7 mil toneladas.
A receita aumentou 39%, passando de US$ 77,4 milhões em 2015 para US$ 107,5 milhões em 2016. Segundo o médico veterinário do Deral, Fábio Mezzadri, só o Irã aumentou em 235% o volume de compras de carne bovina, com a queda das restrições para compra de carne in natura do Paraná. Outros principais destinos foram Hong-Kong, Chile e Rússia.
Frango
O Paraná continua sendo o maior produtor e maior exportador de carne de frango, apesar da ligeira queda no preço do produto no mercado internacional. Em 2016, as exportações de frango aumentaram 4% em volume, mas tiveram queda de 2,12% na receita de acordo com os dados do Agrostat/Secex e o Sindicarne-PR.
O Estado exportou 1,5 milhão de toneladas de carnes de frango, contra 1,48 milhão de toneladas exportadas no ano anterior. A receita caiu de US$ 2,36 bilhões, em 2015, para US$ 2,31 bilhões no ano passado. Os principais destinos do frango paranaense são a Arábia Saudita, China, Emirados Árabes e Japão.
Fonte: AEN/Pr
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Indicador do boi gordo subiu mais de 10% neste mês
Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados.
O Indicador do boi gordo CEPEA/B3 acumula forte alta de 10,55% em setembro (até o dia 24), atingindo R$ 265,05 na última terça-feira(24).
No atacado da Grande São Paulo, os preços da carne com osso também registram aumentos ao longo do mês na casa de 10%.
Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados.
Em vários casos, o agendamento se dá para a própria semana – em até cinco dias, mesmo em frigoríficos de grande porte.
Uma ou outra empresa está com a escala mais abastecida por contratos com confinadores, ainda conforme pesquisadores do Cepea.
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37º Show Rural inicia o cultivo de parcelas para teste de produtividade
A produtividade alcançada na e no milho, das cultivares e híbridos inscritos na testagem, chega a ser duas e até três vezes maior em comparação com as médias alcançadas no Brasil.
O plantio em primeira época de cultivares de soja, inscritas ao tradicional teste de produtividade do Show Rural Coopavel, acontece nesta segunda quinzena de setembro. Trinta e sete cultivares, alguns lançamentos, já foram semeados nas áreas destinadas às parcelas do parque que desde 1989 recebe um dos maiores eventos técnicos da agropecuária mundial.
O trabalho de campo é realizado sob a responsabilidade do agrônomo Matheus Henrique de Souza e supervisão do coordenador geral do Show Rural Coopavel, o também agrônomo Rogério Rizzardi. Para que todo potencial da cultivar possa ser apresentado aos visitantes, um alto investimento é feito nas mais diferentes etapas do trabalho, principalmente nos cuidados com o manejo. “Os testes são importantes porque mostram o empenho das empresas em investir em inovações que elevam significativamente a produtividade e os resultados no campo”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.
Todas as cultivares são plantadas em parcelas rigorosamente com o mesmo tratamento e especificações. “Esse é um cuidado que adotamos, desde o início dos testes de produtividade, e que fazem desse evento, dentro do Show Rural, um dos concorridos e respeitados em âmbito nacional”, diz Rizzardi. O plantio de cultivares de segunda época está agendado para a primeira quinzena de outubro. Além de soja, híbridos de milho de empresas nacionais e estrangeiras também serão testados.
Produtividade
Os resultados alcançados nos testes de produtividade do Show Rural são aguardados com expectativa pelas empresas e também por produtores rurais de várias regiões. Os números da performance apresentada ajudam a definir, por exemplo, a escolha das cultivares que serão empregadas pelo agricultor em sua propriedade rural, observando, claro, questões particulares como fertilidade do solo, precocidade e investimento desejado em manejo, informa Rogério Rizzardi.
A produtividade alcançada na soja e no milho, das cultivares e híbridos inscritos na testagem, chega a ser duas e até três vezes maior em comparação com as médias alcançadas no Brasil. “Essa é uma contribuição importante que todos os anos o Show Rural oferece aos produtores rurais, evidenciando o poder da pesquisa e do compartilhamento de informações, diretamente das empresas desenvolvedoras desses novos conhecimentos para o produtor rural”, pontua Dilvo Grolli.
O 37º Show Rural Coopavel está agendado para o período de 10 a 14 de fevereiro de 2025, em Cascavel, no Oeste do Paraná.
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Preços dos suínos vivos e da carne permaneceram estáveis em setembro.
Pesquisadores deste Centro explicam que o cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico.
Os preços do suíno vivo e da carne suína têm se mantido praticamente estáveis na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea.
Pesquisadores deste Centro explicam que o cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico.
Vale lembrar que, na segunda quinzena de junho, as cotações do suíno vivo e da carne iniciaram um movimento de alta, que se sustentou até a terceira semana de agosto, ainda conforme levantamentos do Cepea.