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Suínos Em Itajaí/SC

ExpoMAR será vitrine da pesca e da aquicultura brasileira em julho 

A segunda edição do evento, focada no aumento do consumo e sustentabilidade terá  Simpósio de Piscicultura como novidade.

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Maior polo pesqueiro industrial do Brasil, Itajaí, em Santa Catarina, recebe a segunda edição da ExpoMAR , de 09 a 11 de julho, no Centreventos Luiz Henrique da Silveira. O evento reúne o Congresso Internacional da Pesca, Seminário de Maricultura, Simpósio Catarinense de Piscicultura, Feira de Negócios, Corredor do Sabor e Cozinha Show. O credenciamento é gratuito mediante inscrição pelo link: http://expomar.com.br/inscricao.

Os números expressivos da primeira edição – cerca de 2,5 mil inscritos, mais de 50 empresas expositoras, 18 horas de conteúdo e 55 palestrantes nacionais e internacionais– sinalizam que a ExpoMAR 2024 será ainda maior. Entre as principais novidades está a inclusão da piscicultura no eixo do evento, que ganhará um dia a mais de programação para englobar o setor, além da ampliação da área da feira em 40% e a aposta na gastronomia para apresentar a diversidade da produção pesqueira catarinense. Nesta segunda edição o foco é o incentivo ao aumento do consumo, com o lançamento da Semana do Pescado 2024 e ações focadas em preparo que mostrem a versatilidade e as opções saudáveis e nutritivas a base de pescados. O consumo brasileiro é de aproximadamente 10k/hab ano, mas a projeção mundial é de dobrar esse consumo

Ex-ministro da pesca e presidente da ExpoMAR, Altemir Gregolin, com a CEO da ExpoMAR, Eliana Panty, o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, e demais autoridades por ocasião da abertura da 1ª edição do evento em 2023 – Fotos: Divulgação/ExpoMAR

A cidade de Itajaí, localizada no litoral Norte catarinense,  responde por 55% do mercado nacional da pesca e abriga aproximadamente 500 embarcações de pesca industrial, cerca de 40 indústrias de pescados congelados e a maior enlatadora da América Latina. Além da pesca, o estado também é destaque nacional na produção. “Santa Catarina é o quinto maior produtor de peixes cultivados do Brasil, com mais de 56.100  toneladas e um amplo mercado a ser explorado. Com a inclusão do segmento da piscicultura na ExpoMAR, vamos ampliar a pauta da programação e atrair também a cadeia de suprimentos, nutrição, sanidade, biossegurança, genética, entre outros. Fornecedores de tecnologias para o setor, como aeradores, tanque-rede e alimentadores automáticos, vão estrear na Feira de Negócios, trazendo soluções inovadoras para tornar a produção mais eficiente e sustentável”, aponta o ex-ministro da pesca e presidente da ExpoMAR, Altemir Gregolin.

O objetivo da ExpoMAR é conectar todos os elos da cadeia produtiva da pesca, maricultura e piscicultura – empresas, governo, entidades, indústria, pescadores artesanais, armadores, maricultores, produtores de algas e academia–  para discutirem juntos pautas de conjuntura e estratégia, tendências e perspectivas relacionadas ao mercado, modelos de desenvolvimento, comércio, tecnologias e temas técnicos.

Das águas à mesa

A Feira de Negócios apresentará as novas tecnologias disponíveis no mercado da pesca, maricultura, piscicultura e logística, com a participação dos principais players, fornecedores da cadeia de suprimentos, prestadores de serviços,  indústria (da produção ao processamento) e empresas de tecnologias.

Além da geração de negócios, o espaço oportuniza network com tomadores de decisão e atualização das inovações dos setores.

Ex-ministro da pesca e presidente da ExpoMAR, Altemir Gregolin e a CEO da ExpoMAR, Eliana Panty, visitam expositores com o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, durante a 1ª edição do evento, em 2023

Paralelo ao Congresso e à Feira de Negócios, haverá ainda duas atrações ligadas à gastronomia, que prometem atrair o público externo e também a rede varejista: a ‘Cozinha Show’, que trará chefs para mostrarem como explorar a diversidade de frutos do mar da costa catarinense, e o ‘Corredor do Sabor’, com exposição e venda de produtos de empresas que produzem e processam pescados. “Este ano o evento incorpora o varejo de bairro e food service, passando a gerar negócios também na ponta, mantendo-se como uma grande vitrine de toda a riqueza produzida pela pesca catarinense”, explica a CEO da ExpoMAR, Eliana Panty.

Para fechar a programação será servida “a maior paella do Brasil”, conforme adianta Agnaldo Hilton dos Santos, presidente do SINDIPI. O tradicional prato espanhol com frutos do mar será preparado no encerramento do evento, no dia 11 de julho.

Realização e apoio

O evento é promovido pelo IFC Brasil – International Fish Congress & Fish Expo Brasil com a correalização  do Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região (Sindipi), Universidade do Vale do Itajaí (Univali), com o apoio da Prefeitura de Itajaí e da Fundação Universidade Empresa de Tecnologia (Fundep). Entidades como Associação Catarinense de Aquicultura (Acac), Abipesca, Peixe BR e Conepe são apoiadoras da realização do evento.

Fonte: Assessoria Expomar

Suínos

Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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Preços do suíno vivo seguem estáveis e novembro registra avanço nas principais praças

Indicador Cepea/ESALQ mostra mercado firme com altas moderadas no mês e estabilidade diária em estados líderes da suinocultura.

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Foto: Shutterstock

Os preços do suíno vivo medidos pelo Indicador Cepea/Esalq registraram estabilidade na maioria das praças acompanhadas na terça-feira (18). Apesar do cenário de calmaria diária, o mês ainda apresenta variações positivas, refletindo um mercado que segue firme na demanda e no escoamento da produção.

Em Minas Gerais, o valor médio se manteve em R$ 8,44/kg, sem alteração no dia e com avanço mensal de 2,55%, o maior entre os estados analisados. No Paraná, o preço ficou em R$ 8,45/kg, registrando leve alta diária de 0,24% e acumulando 1,20% no mês.

No Rio Grande do Sul, o indicador permaneceu estável em R$ 8,37/kg, com crescimento mensal de 1,09%. Santa Catarina, tradicional referência na suinocultura, manteve o preço em R$ 8,25/kg, repetindo estabilidade diária e mensal.

Em São Paulo, o valor do suíno vivo ficou em R$ 8,81/kg, sem variação no dia e com leve alta de 0,46% no acumulado de novembro.

Os dados são do Cepea, que monitora diariamente o comportamento do mercado e evidencia, neste momento, um setor de suínos com preços firmes, porém com oscilações moderadas entre as principais regiões produtoras.

Fonte: Assessoria Cepea
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Produção de suínos avança e exportações seguem perto de recorde

Mercado interno reage bem ao aumento da oferta, enquanto embarques permanecem em níveis históricos e sustentam margens da suinocultura.

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Foto: Jonathan Campos

A produção de suínos mantém trajetória de crescimento, impulsionada por abates maiores, carcaças mais pesadas e margens favoráveis, de acordo com dados do Itaú BBA Agro. Embora o volume disponibilizado ao mercado interno esteja maior, a demanda doméstica tem respondido positivamente, garantindo firmeza nos preços mesmo diante da ampliação da oferta.

Em outubro, o preço do suíno vivo registrou leve retração, com queda de 4% na média ponderada da Região Sul e de Minas Gerais. Apesar disso, o spread da suinocultura sofreu apenas uma redução marginal e segue em patamar sólido.

Foto: Shutterstock

Dados do IBGE apontam que os abates cresceram 6,1% no terceiro trimestre de 2025 frente ao mesmo período de 2024, após altas de 2,3% e 2,6% nos trimestres anteriores. Com carcaças mais pesadas neste ano, a produção de carne suína avançou ainda mais, chegando a 8,1%, reflexo direto das boas margens, favorecidas por custos de produção controlados.

Do lado da demanda, o mercado externo tem sido um importante aliado na absorção do aumento da oferta. Em outubro, as exportações somaram 125,7 mil toneladas in natura, o segundo maior volume da história, atrás apenas do mês anterior, e 8% acima de outubro de 2024. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o crescimento chega a 13,5%.

O preço médio em dólares recuou 1,2%, mas o impacto sobre o spread de exportação foi mínimo. O indicador segue próximo de 43%, acima da média histórica de dez anos (40%), impulsionado pela desvalorização cambial, que atenuou a queda em reais.

Mesmo com as exportações caminhando para superar o recorde histórico de 2024, a oferta interna de carne suína está maior em 2025 em função do aumento da produção. Ainda assim, o mercado doméstico tem absorvido bem esse volume adicional, mantendo os preços firmes e reforçando o bom momento do setor.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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