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Expointer 2023 bate recorde de público e de comercialização, com quase R$ 8 bilhões em negócios

Nesta ano, foram 818.943 mil visitantes contabilizados até às 13h30 de domingo (03) e R$ 7.986.726.414,99 em comercialização.

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Secretário Feltes conduziu a entrevista coletiva que fez um balanço da Expointer 2023 - Foto: Gustavo Mansur/Secom

Com um incremento de 5,96% de público e de 11,76% em volume de negócios, a 46ª Expointer conseguiu um feito que parecia impossível: superar, em números, a edição de 2022, que bateu todos os recordes. Nesta ano, foram 818.943 mil visitantes contabilizados até às 13h30 de domingo (03) e R$ 7.986.726.414,99 em comercialização.

“O significado da Expointer reside menos no comparativo de um ano para o outro e mais na sua efervescência, que demonstra o vigor da agropecuária do Rio Grande do Sul e a consolidação cada vez maior desse setor”, ressaltou o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes.

A empresa responsável pela bilheteria atualizou o número de público após a consolidação dos dados de segunda (28) e terça-feira (29), com o registro de todas as vendas online e estornos necessários, além da contabilização de acessos por credenciais, de autoridades e gratuidades.

Uma novidade desta edição foi a inclusão da categoria de Insumos na contabilidade de comercialização, com dados apurados pelo Sistema Ocergs/Sescoop junto aos cooperados: foram R$ 86.755.237,00 em negócios.

A apresentação dos dados na Casa da Secretaria de Comunicação, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, contou com a participação de todos os copromotores, que também já anunciaram a data da Expointer para 2024: de 24 de agosto a 1º de setembro.

O secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, celebrou mais um número recorde do Pavilhão da Agricutura Familiar, que é organizado em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a Via Campesina, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do RS (Fetraf), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no RS (Fetag), a Emater/RS-Ascar e a Universidade Federal do Rio Grande (Furg). “Demonstra a grandeza desse setor que representa 80% dos endereços rurais produtivos no Estado. A quantidade de jovens empreendedores também demonstra que a sucessão rural está sendo uma realidade. Foram 377 empreendimentos expositores, sendo 63% comandados por mulheres. Mais uma conquista a ser celebrada”, afirmou.

A superação de números recordes da edição passada foi citada pela subsecretária do Parque de Exposições Assis Brasil, Elizabeth Cirne-Lima, como algo a ser comemorado, mas também ressaltou a importância de outros números que não estão no compilado de resultados apresentados, como, por exemplo, a Escola do Chimarrão, que disponibilizou mais de 1,2 tonelada de erva-mate ao público visitante.

“Muito mais que o anseio de bater os números, ficamos surpreendidos com a fala do ministro [da Agricultura e Pecuária] Carlos Fávaro, dizendo que conhecia muitas feiras no mundo e no Brasil e que esse é o parque mais bonito que já viu. Existem valores que não são expressos em números, como os comentários positivos que ouvimos ao longo da feira, fruto de investimentos e organização pensando no conforto, bem-estar e segurança das pessoas”, destacou.

Entidades copromotoras demonstram a força da Expointer

João Francisco Wolf, presidente da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac): 

“Tivemos uma pequena queda na venda dos animais, mas nada assustador. Acredito que o RS Innovation Agro vem trazendo novas e boas oportunidades para o setor. Se no ano passado o RS Innovation Agro contabilizou R$ 3,5 milhões, neste ano, só um contrato está com R$ 9,9 milhões em intenção de negócios”.

Eugênio Zanetti, vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag/RS): 

“Das pessoas que visitam a Expointer, poucas têm como comprar máquinas ou animais, mas todos chegam ao Pavilhão da Agricultura Familiar e saem com pelo menos uma sacolinha. Inovação e criatividade vêm marcando os produtos da agricultura familiar a cada edição”.

Leonardo Paschoal, prefeito de Esteio: 

“A prefeitura destacou 180 servidores de seis secretarias, desde 27 de junho, para trabalhar pela Expointer. Fizemos 108 inspeções sanitárias e, pela primeira vez, não tivemos nenhum auto de infração, apreensão ou inutilização de mercadorias, o que demonstra as boas práticas de fabricação dos expositores. Tivemos um crescimento de 47% no faturamento do comércio e, fora dos portões do Parque Assis Brasil, a taxa de ocupação da rede hoteleira da região ficou em mais de 86%. Os dividendos conquistados com a Expointer são compartilhados por todos os municípios gaúchos”.

Claudio Bier, presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers): 

“Cada ano é uma corrida com obstáculos, em que devemos fazer mais esforço para superar a edição anterior. A tecnologia que o setor imprime às máquinas é o que vem atraindo os produtores, ao permitir produzir muito mais, no mesmo pedaço de chão”.

Domingos Velho Lopes, vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul): 

“O ativo mais importante dessa feira chama-se produtor rural. O governo deu a oportunidade para que os produtores conquistassem resultados expressivos na Expointer. Apostem nesse ativo, porque daremos as melhores respostas à sociedade gaúcha como um todo”.

Darci Hartmann, presidente da Organização Cooperativa e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sistema Ocergs-Sescoop/RS): 

“O Rio Grande do Sul é um caso a se estudar: cruzei o Estado em vários pontos, para ver a extensão da seca este ano. E aí você olha a Expointer e fica impressionado com esses números. O produtor gaúcho tem tenacidade, uma capacidade de buscar inovação e melhorias. Temos 3,6 milhões de pessoas associadas a cooperativas, é quase um terço da população do Estado”.

Apresentação com o balanço da Expointer 2023.

Fonte: Ascom Expointer

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Frísia envia 33 toneladas de alimentos e mais de 3,3 mil litros de leite ao Rio Grande do Sul 

Logística de entrega está sendo auxiliada pela Ocergs e visa atender a população gaúcha atingida pelas chuvas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Cooperativa Frísia está doando para a população do Rio Grande do Sul atingida pelas fortes chuvas 18 toneladas de feijão, 15 toneladas de farinha de trigo e mais de 3,3 mil litros de leite. As doações serão enviadas a partir deste sábado (11) por caminhões. Os alimentos são produzidos por cooperados na região dos Campos Gerais (PR).

Ao todo, são 300 sacas de feijão, de 60 quilos cada, que partirão amanhã, seguidos de 3.315 caixas de leite que irão sair do Paraná a partir de segunda-feira (13). Ainda serão enviados, até segunda-feira, um caminhão misto, com cargas de farinha de trigo e leite. A farinha será paletizada em embalagens de 1 kg cada.

O Sistema Ocergs, entidade que reúne as cooperativas gaúchas, está auxiliando na entrega das doações, já que as cooperativas locais são pontos de distribuição dos alimentos.

As últimas informações apontam para mais de 400 mil pessoas desalojadas e desabrigadas. São 437 municípios do estado, dos 497, afetados pelas chuvas, atingindo 1,9 milhão de pessoas.

Fonte: Assessoria Frísia
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Governo Federal debate medidas para fortalecer vigilância contra PSC

Dezesseis estados brasileiros são classificados como Zona Livre de Peste Suína Clássica, enquanto outros 11 ainda são Zona não Livre da doença. Ministério da Agricultura prevê o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

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Fotos: Divulgação/Mapa

Dando continuidade as ações do mês da Saúde Animal, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou na última quinta-feira (09) o evento Avanços do Plano Estratégico Brasil Livre de Peste Suína Clássica (PSC), com o objetivo de debater medidas para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

Promovido pelo Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), a iniciativa foi realizada em conjunto com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) e a Secretaria de Estado da Agricultura do estado de Alagoas (Seagri-AL).

O secretário da SDA, Carlos Goulart, destacou em seu discurso as ações que estão ocorrendo neste mês e o anúncio feito pelo ministro Carlos Fávaro, na última semana, sobre o Brasil estar livre de febre aftosa. “Será um grande avanço para a produção de suínos no Brasil e para o mercado externo”, pontuou.

Ainda, afirmou que o Mapa está empenhado no trabalho de identificação da doença, a fim de não ter qualquer comprometimento na capacidade produtiva dos suínos.

Foram apresentados no evento assuntos sobre a geração de emprego na suinocultura em 2023, resultados da campanha de vacinação contra a PSC em Alagoas, os avanços do Plano Estratégico e debates sobre temas pertinentes ao assunto. No ano passado, foram movimentados cerca de R$ 371,6 milhões na cadeia.

O evento contou com a participação do diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota; o conselheiro presidente da ABCS, Marcelo Lopes; o representante do IICA no Brasil, Christian Fischer; o diretor administrativo e financeiro da ABPA, José Perboyre; o presidente da Adeal, Marco Albuquerque; entre outros.

Peste Suína Clássica

É uma doença de alto impacto econômico, caracterizada por sua capacidade de disseminação e gravidade, apresentando alto grau de contágio entre os suínos, sem tratamento e cura. Nos últimos seis anos, houve a confirmação de 87 focos foram confirmados, em que a maioria desses focos ocorreu nos estados do Ceará, Piauí e Alagoas, mas foram resolvidos devido a atuação do Serviço Veterinário Oficial (SVO).

Atualmente, o Brasil está dividido em Zona Livre (ZL) de PSC, abrangendo 16 estados e a Zona não Livre (ZnL) de PSC, abrangendo 11 estados.

Em resposta aos focos da doença, o Mapa, em parceria com associações privadas estruturou o Plano Estratégico Brasil Livre de PSC, que inclui ações para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na ZnL, com o objetivo de erradicação, reduzindo as perdas diretas e indiretas causadas e gerando benefícios pelo status sanitário de país livre da doença.

O estado de Alagoas foi escolhido para a implementação do plano piloto da campanha de vacinação, devido ao apoio dos parceiros locais, à sua extensão geográfica e ao rebanho de suínos. As 5 etapas da campanha de vacinação promoveram a mobilização de equipes de vacinação nos 112 municípios alagoanos, atingindo altas coberturas vacinais nas várias etapas. Ao total, alcançou mais de 640 mil imunizações contra a PSC (2021 a 2023), levando a vacinação de forma gratuita a mais de 5.500 propriedades rurais, vacinando em média 130 mil suínos por etapa da campanha de vacinação.

As etapas da campanha de vacinação, contaram com um investimento próximo a R$ 7 milhões, e essa ação é um resultado de uma importante parceria público privada que envolve diversas instituições que representam o setor suinícola, os quais uniram esforços junto ao Governo de Alagoas na defesa da saúde animal e no fortalecimento da suinocultura brasileira.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias Seguro rural

Ministério da Agricultura elabora proposta para atender produtores gaúchos

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas, Mapa trabalha em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul.

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Foto: Divulgação/Mapa

Para apresentar medidas céleres e efetivas para socorrer a agropecuária do Rio Grande do Sul, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, mantem um canal de diálogo constante com representantes do setor no estado.

Na última quinta-feira (09), voltou a se reunir com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e representantes de 122 sindicatos rurais dos municípios gaúchos e também do Ministério da Fazenda parar avaliar o impacto das ações já apresentadas e debater novas medidas.

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas que já estão sendo elaborados, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está trabalhando em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural (PSR) que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul. “Há três anos, a safra do Rio Grande do Sul vem sofrendo com estiagens e chuvas intensas. É fundamental que tenhamos um amplo programa de Seguro Rural porque o seguro vai significar garantia de renda”, explicou o ministro.

Outra proposta que está sendo estruturada é a de um Fundo Garantidor de Operação de Crédito Rural, para que os produtores continuem tendo acesso às linhas de crédito para a reconstrução e retomada de suas atividades agrícolas. Também está sendo tratada, junto ao Ministério da Fazenda, a possibilidade da operacionalização de linhas de créditos por parte das cooperativas financeiras.

Visando dar mais agilidade ao processo de reconstrução, a equipe técnica de 15 engenheiros do Mapa foi disponibilizada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR) para atuar na avaliação dos projetos.

Fonte: Assessoria Mapa
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