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ExpoFrísia chega a sua 15ª edição como referência em qualidade produtiva

Feira acompanhou a evolução da cadeia leiteira na região dos Campos Gerais do Paraná desde a introdução de animais puro de origem até a verticalização da produção. Evento acontece entre quinta-feira (12) e sábado (14) no Parque de Exposições Frísia, em Carambeí (PR).

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Divulgação

A ExpoFrísia, uma das principais feiras de gado leiteiro do Brasil, completa 15 anos de história em 2022, após duas edições adiadas devido à pandemia de Covid-19. A feira é referência em qualidade genética, manejo e desempenho dos animais, com criadores, cooperados da Frísia, que investem constantemente em tecnologia. Organizada pela Frísia Cooperativa Agroindustrial, a ExpoFrísia acontece entre quinta-feira (12) e sábado (14) no Parque de Exposições Frísia, em Carambeí (PR). Entrada gratuita mediante inscrição prévia no site www.expofrisia.com.br.

O município de Carambeí alcançou mais de 224 milhões de litros de leite em 2021, se tornando, junto com Castro, a mais expressiva bacia leiteira do Brasil. Esse cenário é reflexo do trabalho de informação, troca de experiências e investimentos em feiras. Luciano Tonon, coordenador de Cooperativismo da Frísia, conta que, inicialmente existia a Expoleite, evento em que cada ano uma das cooperativas co-irmãs (Frísia, então Batavo, Castrolanda e Capal) era a realizadora.

Depois, foi realizada a ExpoBatavo, que teve um hiato de dois anos até voltar em 2005 como ExpoCarambeí, nome que perdurou até 2011. No ano seguinte, é criada a ExpoFrísia. “A nossa exposição é uma vitrine de tudo que é feito hoje em termos de cadeia, e que começou em 1947 quando chegou o gado puro de origem da raça holandesa”, conta Tonon.

Raça Holandesa

“É o momento que as vacas saem da fazenda para a cidade, que o produtor mostra o que tem de melhor em termos de genética e melhoramento animal para competir com os outros expositores, mas, ao mesmo tempo, mostrar para o consumidor como ele trabalha”, afirma o superintendente substituto da Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (APCBRH), Pedro Guimarães Ribas Neto.

Ribas Neto destaca ainda que a ExpoFrísia promove o conhecimento técnico, a troca de experiências e incentiva a sucessão. “Passo gigantesco para que o filho do produtor tome gosto pelo negócio, com outra perspectiva”, ressalta.

A APCBRH, que completará 70 anos em 2023, é uma entidade que acompanha o desenvolvimento da pecuária leiteira na região dos Campos Gerais, “desde os primórdios com a chegada dos imigrantes, quando montaram a primeira fábrica de queijo para atender os trabalhadores da ferrovia”, explica o superintendente. Ele destaca que a produtividade dos animais alcança um alto patamar também devido ao uso da tecnologia com apoio da APCBRH nos serviços de Controle Leiteiro, Registro de Animais e Classificação para Tipo, sempre identificando os animais superiores nos rebanhos para melhoramento.

“Desde as primeiras exposições, como ExpoBatavo, depois ExpoCarambeí e, agora, ExpoFrísia, nós sempre auxiliamos nos trabalhos de julgamento dos animais, fazendo as inscrições, gerando os catálogos, trabalhando na pista auxiliando o jurado e fazendo a conferência individual de cada animal”, destaca.

A associação, que terá um estande na ExpoFrísia, apresentou o relatório 2021 que mostra o desempenho produtivo da região. Carambeí é um dos principais municípios que têm criadores com vacas chamadas vitalícias, ou seja, que produzem mais de 100 mil quilos de leite ao longo da vida.

Luciano Tonon também lembra outro ponto fundamental para o atual desempenho da pecuária leiteira. “O que favoreceu esse aumento da produção foi o retorno da cooperativa à industrialização, com a construção da Unidade de Beneficiamento de Leite (UBL) em 2011, investimento que é uma garantia da compra da produção, além de colocar o cooperado como acionista do novo negócio”, explica.

A ExpoFrísia, que expõe o gado Holandês Vermelho e Branco e Preto e Branco, terá a apresentação ainda do Catálogo de Touros da Intercooperação, em que serão expostas as melhores genéticas de animais para auxiliar os criadores nas escolhas do plantel.

Confira a programação da ExpoFrísia:
Quinta feira (12)
17h às 20h – Palestras técnicas
19h às 20h30 – Palestras mercado do agronegócio

Sexta feira (13)
09h – Julgamento Jovem HVB
13h – Julgamento Jovem HPB
17h30 às 19h – Clube de Bezerras

Sábado (14)
09h – Copa dos Apresentadores
10h30 – Julgamento Adulto HVB
15h – Julgamento Adulto HPB
18h – Julgamento final

Fonte: Assessoria

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Brasil lidera integração inédita entre clima, natureza e uso da terra na COP30

No principal painel das três Convenções da ONU, o Mapa apresentou políticas públicas que recuperam áreas degradadas, reduzem emissões e fortalecem a produção sustentável, alinhando agendas globais.

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Foto: Eufran Amaral

Pela primeira vez, as três Convenções da ONU reuniram suas agendas de clima, natureza e uso da terra em um mesmo debate, e o Brasil foi protagonista. No painel realizado nesta terça-feira (18), na COP30, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apresentou como políticas públicas já implementadas pela pasta integram essas frentes e transformam áreas degradadas em solos produtivos, resilientes e de baixa emissão.

O encontro destacou a necessidade de alinhar agendas globais de clima, natureza e uso do solo, reforçando soluções que reduzam emissões, restaurem ecossistemas e ampliem a segurança alimentar. O representante do Mapa no painel, Bruno Brasil, diretor do Departamento de Produção Sustentável da Secretaria de Desenvolvimento Rural, afirmou que há caminhos concretos capazes de entregar resultados simultaneamente para as três convenções — e o Brasil já demonstra isso com políticas públicas consolidadas.

“Eles estão falando das sinergias e das complementaridades entre os objetivos das três convenções e que existem investimentos custo-eficientes do ponto de vista do clima, da natureza, da segurança alimentar e do desenvolvimento socioeconômico. Um bom exemplo é a recuperação de áreas agrícolas degradadas com boas práticas, como vemos no Plano ABC, no ABC+ e no Caminho Verde Brasil”, afirmou.

Durante sua intervenção, Bruno reforçou que o país chega ao debate com programas robustos, ampla experiência técnica e capacidade de escalar iniciativas alinhadas ao desenvolvimento sustentável. “O Brasil já possui políticas públicas de destaque nesse sentido, como as que mencionei. E esperamos continuar trabalhando em parceria com os países anfitriões das COPs de biodiversidade, combate à desertificação e do clima no próximo ano, de forma a atrair novos investimentos”, destacou o diretor.

O painel também marcou a preparação para o lançamento da Belém Joint Statement on Action Agendas on Land, Climate and Nature, iniciativa que orientará esforços conjuntos das três convenções para restaurar terras degradadas, proteger ecossistemas, fortalecer meios de vida sustentáveis e integrar agendas globais de adaptação, biodiversidade e produção agrícola.

A sessão reuniu representantes de governos, organismos internacionais, comunidade científica, setor privado e lideranças indígenas, reforçando que o avanço na restauração de paisagens depende de cooperação, ciência, financiamento adequado e do protagonismo de produtores, comunidades rurais e povos tradicionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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Paraná cria grupo de trabalho para aprimorar uso da água no campo

Representantes do governo, setor produtivo e entidades ambientais alinham ações para modernizar procedimentos de outorga e licenciamento, buscando conciliar desenvolvimento e preservação.

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Foto: Denis Ferreira Netto/SEDEST

Uma reunião na terça-feira (18) entre representantes da Secretaria Estadual da Agricultura (Seab), do Instituto Água e Terra (IAT), da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e demais lideranças do setor produtivo tratou dos procedimentos relacionados à outorga e ao uso dos recursos hídricos no Estado.

A outorga é o ato administrativo que expressa os termos e as condições mediante as quais o Poder Público permite o uso de recursos hídricos por um prazo determinado. Direciona-se ao atendimento do interesse social e tem por finalidades assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e disciplinar o exercício dos direitos de acesso à água.

Uma das definições do encontro foi a criação de um grupo de trabalho com representantes de todas as instituições envolvidas com o objetivo de discutir soluções conjuntas para o uso da água no campo.

O secretário estadual da Agricultura, Marcio Nunes, destacou o esforço do governo em demonstrar que desenvolvimento econômico e preservação ambiental podem caminhar juntos. “A grande vitória desse governo foi justamente quebrar um paradigma, que é possível crescer, se desenvolver, gerar emprego, renda, melhorar a vida das pessoas, cuidar do meio ambiente, melhorar o meio ambiente, recuperar o meio ambiente, fazer turismo, tudo isso ao mesmo tempo”, afirmou.

Foto: SEAB

Segundo ele, o uso da água é um desafio mundial, mas o Paraná tem buscado caminhos sustentáveis, apoiado por tecnologia e conhecimento técnico para garantir renda ao produtor e preservação para o futuro. “No final o nosso objetivo é o mesmo, não tem dois objetivos. Então, é o produtor entender que pode fazer, mas tem leis para ser seguidas, e o lado maior, que cuida do ambiental, entender também que nós temos que usar o que nós temos de ferramentas para poder atingir o nosso objetivo, simplificando o máximo possível, sem perder a qualidade”, ponderou Nunes.

O secretário anunciou ainda o início de um trabalho focado nas cadeias produtivas de frango, suíno, peixe, bovino e leite com o objetivo de tornar o licenciamento mais ágil, sem abrir mão da segurança técnica e jurídica. “Sempre digo que não é fazer de qualquer jeito, é ter segurança técnica, segurança jurídica, porque a pior coisa que pode acontecer é quando você dá uma licença para um empreendimento e chega lá no meio, perdeu a licença por um motivo ou outro, aí o prejuízo é grande”, completou.

O diretor-presidente do IAT, Everton Souza, reforçou que o diálogo com o setor produtivo é constante e essencial para aprimorar os procedimentos ambientais do Estado. “É mais uma oportunidade de diálogo com o setor produtivo, com o agronegócio paranaense aqui, através da Faep e da Ocepar. A nossa equipe técnica é sempre aberta, como vocês aqui também, da Secretaria da Agricultura, para sugestões para os nossos procedimentos, para os nossos diplomas legais, seja a outorga, seja o licenciamento. E a gente tem evoluído muito, seja na irrigação, seja na piscicultura, seja no que a gente chamou de Descomplica Rural, e que a gente sabe que sempre a gente pode melhorar”, disse.

O Descomplica Rural é um projeto da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável (Sedest), em parceria com o IAT, que tem objetivo de trazer agilidade nos processos de licenciamento ambiental no campo, com segurança ambiental e jurídica.

Ainda segundo Souza, o que se busca é uma produção mais segura. “É a busca da certificação, inclusive, das propriedades rurais paranaenses, que elas possam ser valorizadas pelo fato de cumprirem regras muito claras e que trazem um benefício para o meio ambiente como um todo. Temos que procurar um caminho para poder prosseguir firmes e fortes, crescendo, se desenvolvendo e respeitando o meio ambiente”, completou.

O presidente interino da Faep, Ágide Eduardo Meneghette, agradeceu o diálogo e ressaltou a importância do alinhamento institucional para resolver questões que afetam todo o Estado. “Sem dúvida nenhuma, saímos daqui com um direcionamento em conjunto, com alinhamento, com um bom diálogo que sempre tivemos, construindo sempre a melhor agricultura, a agricultura sustentável que o Estado do Paraná tem graças aos produtores rurais que aqui estão presentes, fazendo essa conversa”, concluiu.

Fonte: AEN-PR
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Caminhões de transporte animal podem ficar mais altos com nova regra

Produtores afirmam que limite atual não comporta adequadamente animais de grande porte e gera riscos nas viagens. Proposta busca reduzir problemas no transporte e melhorar o bem-estar dos animais em longos trajetos.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou, na terça-feira (18), o relatório do deputado Diego Garcia (Republicanos-PR) ao Projeto de Lei 3604/2019. De autoria do deputado Zé Vitor (PL-MG), coordenador político da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na Câmara, a proposta altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para permitir que veículos utilizados no transporte de animais vivos tenham compartimentos de carga com até 4,95 metros de altura.

A medida atende a demandas do setor pecuário, especialmente de criadores que relatam dificuldades com o limite atual de 4,40 metros, considerado insuficiente para acomodar adequadamente animais de grande porte.

O relator destacou que o aumento da altura regulamentada contribui diretamente para o bem-estar dos animais transportados, além de evitar prejuízos financeiros aos produtores. “Ao fixar a altura máxima em 4,95 metros, damos segurança jurídica ao transportador, alinhamos o CTB às normas técnicas já adotadas e promovemos mais proteção aos animais transportados. É uma atualização necessária e responsável”, afirmou Diego Garcia.

Já o autor do projeto, deputado Zé Vitor, reforça que caminhões com altura inadequada colocam em risco a integridade física dos animais, podendo causar acidentes, lesões e até mortes.”A limitação atual não atende às necessidades do setor. Quando os animais não têm espaço adequado, eles podem se ferir ou até morrer durante o trajeto. Este projeto traz segurança, reduz prejuízos e garante condições mínimas de bem-estar”, frisou.

Com a aprovação na CCJC, o projeto segue para análise no Senado Federal, salvo se houver recurso para votação no Plenário da Câmara.

Fonte: Assessoria FPA
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