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Expectativa é de otimismo para o mercado da pecuária de corte em 2017

Previsão de melhora na economia deve aumentar consumo de carne bovina e estimular criador a investir em genética

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O consumo de carne bovina deve registrar aumento em 2017, apesar do recuo na demanda interna sentido em 2016 com a perda do poder de compra do brasileiro. A economia do país no ano passado sofreu uma forte retração, com queda de mais de 3% do Produto Interno Bruto (PIB), desemprego recorde e restrição ao crédito. No entanto, a previsão de melhora da economia brasileira, com aumento do PIB, juros mais baixos e inflação controlada, deve permitir um aumento de consumo. 

O presidente da Conexão Delta G, Eduardo Eichenberg, lembra que as exportações de carne também foram afetadas negativamente em 2016 devido à valorização do Real frente ao Dólar e problemas políticos e econômicos em importantes países importadores do produto brasileiro, como Venezuela, Rússia e Egito. Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), as exportações cresceram quase 1% em volume, porém tiveram queda de mais de 7% em faturamento. Eichenberg ressalta que todos estes fatores contribuíram para que em 2016 o preço do boi gordo caísse em relação à 2015. "Não obstante, ainda ocorreram fortes aumentos em certos insumos, especialmente nos grãos e rações”, observa.

Eichenberg afirma, porém, que mesmo com todo esse cenário negativo, a pecuária se mostrou forte em 2016, e, no tocante à genética, o que se viu foi uma grande demanda por reprodutores ao longo de todo o ano, especialmente das raças sintéticas, como o Braford. “Na temporada da primavera gaúcha, diversos leilões de associados da Conexão Delta G aumentaram a oferta de animais e, ainda assim, conseguiram, se não elevar, ao menos manter as médias de 2015”, salienta.

Para 2017, segundo o dirigente, há também uma grande expectativa de crescimento no mercado de carne premium, de maior valor agregado e destinada a um público menos susceptível a crises, e que passa, invariavelmente, pelas raças britânicas e suas cruzas criadas em solo gaúcho. Na opinião de Eichenberg, também poderá haver acréscimos nas exportações de carne, tanto em volume como em receita, com um Dólar mais valorizado frente ao Real em função dos recentes aumentos da taxa de juros americana e um cenário econômico mundial mais favorável. Acredita que mercados importantes como Hong Kong, China e União Européia devem seguir com forte demanda de carne brasileira. 

Eichenberg lembra que há também o recente aumento, mesmo que pequeno, do preço do petróleo, principal fonte de divisas de importantes mercados da carne brasileira, como Rússia e países do Oriente Médio. “Além disso, é esperada uma nova queda nas exportações da Austrália, que ainda sofre com efeitos negativos de condições climáticas adversas, o que poderá beneficiar as exportações brasileiras’, observa. 

O presidente da Conexão Delta G, lembra ainda o recente aumento, mesmo que pequeno, do preço do petróleo, principal fonte de divisas de importantes mercados da carne brasileira, como Rússia e países do Oriente Médio. Comenta que o próprio final de 2016 já se mostrou mais positivo. Em dezembro as exportações aumentaram, segundo a Abiec, 15% em volume e 9% em receita, em relação a novembro de 2016.

Para Eichenberg, tudo isso deve ter um reflexo positivo na pecuária de corte, com possível aumento gradual no preço do boi gordo. Garante que esse fator, aliado a uma maior confiança na economia e a um aumento na concessão de crédito, deve estimular o pecuarista a seguir investindo, o que leva a crer que a demanda por genética seguirá aquecida em 2017, com possibilidade, inclusive, de crescimento em relação à 2016, especialmente para aqueles criadores participantes de rigorosos programas de seleção, como o da Conexão Delta G. “Independentemente do cenário econômico, o aumento de produtividade é fundamental na atividade pecuária, e isso passa pelo uso de reprodutores melhoradores, que realmente trarão ganhos ao rebanho do produtor, produzindo animais com maior potencial de ganho de peso, maior produção de carne, mais precoces, e mais adaptados às condições de produção brasileiras”, enfatiza.

Fonte: Ass. de Imprensa

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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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