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Expansão e soluções em tecnologia marcam participação da Plasson no Siavs 2017

Multinacional comemora 20 anos da unidade brasileira e lança cinco produtos na feira

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Impulsionados pela contínua evolução genética dos animais, os aviários e granjas de suínos brasileiros tomam um caminho sem volta da implementação de novas tecnologias em busca do aumento de controle e produtividade das estruturas. Um dos principais players dos dois segmentos, a Plasson do Brasil consolida a posição dentro do Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura (SIAVS) 2017, ano em que completa duas décadas da unidade no país, com novos produtos com base na inovação. A feira organizada pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) ocorre de 29 a 31 de agosto, no Anhembi Parque, em São Paulo.

“Temos como principal diferencial a parceria sólida e a relação de confiança com os clientes e estar num evento da envergadura do Siavs nos dá mais uma ótima oportunidade de estreitar esse relacionamento”, destaca o diretor-presidente da Plasson do Brasil, Franke Hobold.

A empresa multinacional com sede em Israel tem na subsidiária brasileira o maior faturamento entre os 14 países onde possui unidades fabris. No último ano a empresa registrou um crescimento de 8%. Em Criciúma (SC) são produzidos todos os equipamentos necessários para a instalação de aviários e granjas de suínos para os mercados do Brasil e América Latina. Desde 2016, a Plasson passou a atuar também na fabricação de máquinas para a avicultura de postura (produção de ovos), com o investimento para assumir o controle da ATI, indústria localizada em Rinópolis (SP).

Os visitantes do Siavs vão conhecer no estande da Plasson um pouco do rol de soluções da Plasson do Brasil e as cinco novidades lançadas na feira. Todas convergem para a tendência da automatização das estruturas de criação de aves e suínos, indica Hobold.  “Cada vez mais a exigência aumenta no controle e na gestão das informações, dentro e fora do galpão. Os produtores querem cruzar esses dados, a integração quer poder comparar resultados de diferentes produtores, confrontando informações de produção, climatização e consumo de ração por animal. Entender, por exemplo, se com a temperatura X e uma temperatura Y o consumo de ração poderia ser maior ou menor, variando a velocidade de ar”, frisa.

Principais novidades da Plasson no Siavs

Para garantir o controle e oferecer a chamada “ambiência de precisão” (condições ideais de ambiente dentro do galpão para o desenvolvimento na ave, respeitando os períodos do ciclo de vida), a Plasson apresenta ao mercado o Active 20, um controlador de aviários com uma plataforma avançada de comunicação que oferece acessar parâmetros do aviário e alterá-los remotamente. O sistema faz análises de parâmetros relacionados à climatização, como umidade, velocidade e temperatura do ar e consegue determinar se há alterações de temperatura no ambiente externo que o levem a ligar um equipamento para aquecer ou esfriar a temperatura interna a fim de compensar essa variação.

Outra novidade trazida pela Plasson é o Sistema de Pesagem e Distribuição Controlada de Ração. O equipamento automatiza as tarefas, com precisão de 99% na pesagem de 3 toneladas por hora, com a possibilidade de controlar até 96 válvulas independentes, ou seja, com até 16 aviários linkados nele. Com este sistema, o produtor assegura o envio das quantidades corretas nos horários programados aos comedouros.

Distribuição de ração para a suinocultura – Com o objetivo de equacionar um problema comum na distribuição de rações nas granjas de suínos, a Plasson lança o derivador com cinco e/ou seis saídas. Diferente dos sistemas atuais (saída única ou com três peças), nos quais é comum o acúmulo de alimentos nas interesecções dos dutos, a peça única com 50mm de diâmetro e ângulos mais suaves permite maior vazão da ração. Desta forma se assegura que o animal vai receber o alimento nos horários que precisar.

Controle da entrada de ar – a entrada de ar externo compõe uma das importantes variáveis para o controle do ambiente dentro dos galpões de aviários. O novo modelo de inlet plástico da Plasson do Brasil vem com um design cuidadosamente desenvolvido para direcionar o fluído de ar frio para cima da construção, onde se concentra o ar quente, em vez de ir de encontro às aves.

Expansão da fábrica em SC

De olho em uma forte tendência do mercado da avicultura, a Plasson do Brasil se prepara para oferecer um novo produto nos próximos meses. A empresa está ampliando a fábrica no município de Criciúma erguendo um galpão de 7 mil m² de área construída, em um investimento de R$ 25 milhões. Com a estrutura pronta a Plasson vai passar a oferecer o “Projeto Chave em Mãos”. Nesse modelo de contratação, a empresa executa todo o aviário, da construção civil à instalação dos equipamentos.

“O Chave em Mãos vem ao encontro de uma demanda forte dos empresários e produtores no sentido de ganhar agilidade na construção e poder cobrar de apenas um fornecedor confiável e cumpridor de prazos. Pretendemos ser esse player importante no mercado porque vai gerar uma aproximação ainda maior com nossos clientes”, acredita.

Plasson no mundo

A Plasson do Brasil integra o Grupo Plasson, companhia criada em 1964 pelo Kibbutz Maagan Michael, de Israel. Além de equipamentos para avicultura e suinocultura, o grupo desenvolve, fabrica e comercializa itens como válvulas e conexões nas áreas de transporte de água, esgoto e gasoduto, e equipamentos para banheiros, atuando em países como Alemanha, Itália, França, Inglaterra, Estados Unidos, México, África do Sul, Índia, China e Austrália, sendo a Plasson do Brasil a maior subsidiária do grupo fora de Israel.

 

Plasson em Números

Empregos – 556 – 396 em Criciúma (SC) e 160 em Rinópolis (SP)

Faturamento (2016) – R$ 230 milhões

Crescimento (2016) – 8% em 2016 e 20% em 2015

Mercado – Brasil e América Latina. 80% da produção se destina ao Brasil e o restante para o exterior.

Fonte: Ass. de Imprensa Plasson

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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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