Notícias
Exemplos de sustentabilidade no campo são reconhecidos com o Prêmio Orgulho da Terra
Troféu que reconhece exemplos de boas práticas nos campos paranaenses foi entregue a 19 produtores de diferentes categorias e de todas as regiões do Paraná.
Os melhores exemplos de boas práticas sustentáveis aplicadas nos campos paranaenses em 2024 foram premiados na noite da última terça-feira (12), em Curitiba, com o Troféu Orgulho da Terra, entregue a 19 produtores de diferentes categorias e de todas as regiões do Paraná.
O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Natalino Avance de Souza, observou que os exemplos de sustentabilidade econômica, social e ambiental precisam da visibilidade proporcionada pela premiação, já em sua quarta edição.
“Nossas melhores práticas agrícolas estão invisíveis lá no campo, no trabalho diário de quem produz alimentos para o mundo. Temos que espalhar esses exemplos de produção sustentável, que não têm nada de antagônico com competitividade. Esse é o desafio da melhor agricultura que temos no Brasil. O Paraná ocupa uma pequena parte da área nacional mas é um gigante na produção de grãos, proteína animal, madeira, hortifruti, mel, além de exportar para 154 países”, disse Souza.
O Orgulho da Terra é realizado em parceria entre o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Sistema Ocepar e Grupo Ric. Os premiados foram escolhidos por uma comissão formada por representantes da Seab, do Sistema Federação da Agricultura do Paraná (Faep-Senar-PR), da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Paraná (Fetaep). Eles escolheram, entre 60 nomes indicados, os mais representativos em cada segmento da agropecuária.
Para o diretor-presidente do IDR-Paraná, Richard Golba, o Prêmio Orgulho da Terra valoriza a sustentabilidade na agricultura. “O produtor rural consciente sabe fazer do jeito certo e produzir com responsabilidade ambiental. Ao premiarmos estes agricultores estamos mostrando o quanto isso é possível e incentivando todos os produtores.”
O secretário de Estado da Fazenda, Norberto Ortigara, exaltou a importância do prêmio para a renovação do espírito empreendedor, desbravador e inovador dos agricultores, das pequenas e médias agroindústrias, das grandes cooperativas e das grandes empresas. “Todos são parte do mesmo esforço e da mesma essência. Queremos continuar a ideia de ser o supermercado do mundo, fornecendo produtos com valor agregado, fazendo mais e melhor, com menos recursos para o ambiente e para o bolso.”
Contribuição
O troféu de Personalidade Agrícola do Ano coube a José Roberto Ricken, presidente do Sistema Ocepar, que reúne as cooperativas do Estado. Ao agradecer a homenagem, ele destacou a importância da união dos três parceiros que realizam o prêmio anualmente, demonstrando como o trabalho compartilhado eleva o agronegócio paranaense.
“O IDR-Paraná promove pesquisa e extensão do atendimento aos produtores, proporcionando que eles avancem tecnicamente. As cooperativas têm a missão de organizá-los tecnicamente para que tenham mais renda e conquistem melhor condição pessoal, familiar e social. E o jornalismo do Grupo Ric conta as histórias de cada produtor e espalha os bons exemplos para um público formado por milhões de pessoas”, resumiu.
Dar visibilidade à riqueza da produção paranaense é justamente um dos principais objetivos do prêmio. “Como grupo de comunicação, o Grupo Ric tem a missão conectar pessoas e contar suas histórias para que elas inspirem outras pessoas. Acreditamos no jornalismo e em projetos colaborativos, que têm a capacidade de iluminar aquilo que é regional, que é do Paraná, que gera desenvolvimento.”, explica Leonardo Petrelli, presidente do Grupo Ric, que idealizou a premiação há quatro anos.
O Prêmio Orgulho da Terra foi realizado com a participação de várias instituições: apresentação da Coamo, patrocínio do Banco do Brasil, C. Vale e Embio, apoio de Globoaves e Alpha Fish e do Hotel Petras.
Confira aqui a lista completa dos premiados.
Notícias
Poder de compra do frango em relação ao milho é o mais baixo desde abril de 2023
Deve à valorização doméstica do milho e ao enfraquecimento dos preços do frango vivo, comparando-se a média parcial de novembro com a do mês anterior.
O poder de compra de avicultores paulistas frente ao milho está no menor patamar desde abril/23, conforme apontam levantamentos do Cepea.
Segundo o Centro de Pesquisas, isso se deve à valorização doméstica do milho e ao enfraquecimento dos preços do frango vivo, comparando-se a média parcial de novembro com a do mês anterior.
No mercado de frango, apesar da tendência de estabilidade nas cotações, colaboradores do Cepea relataram que alguns agentes, buscando escoar a produção em meio à baixa liquidez, cederam a valores menores.
Para o milho, pesquisadores do Cepea explicam que as altas se baseiam na demanda doméstica intensa pelo cereal e nas valorizações internacionais.
Notícias
Com preço acima de R$ 22/kg, a carcaça casada bovina atinge recordes diários
Demanda aquecida, em função de questões macroeconômicas – especialmente a queda do desemprego – e também da proximidade dos períodos de festas.
Desde o dia 1º de novembro, o quilo da carcaça casada bovina supera os R$ 22, batendo recordes diários, conforme levantamentos do Cepea.
Segundo o Centro de Pesquisas, a demanda aquecida, em função de questões macroeconômicas – especialmente a queda do desemprego – e também da proximidade dos períodos de festas, faz com que varejistas busquem se abastecer, pagando preços significativamente maiores no atacado.
No mercado de boi gordo, pesquisadores do Cepea explicam que a dificuldade para novas aquisições de animais para abate continua.
A necessidade de preencher escalas próximas tem feito com que a indústria eleve o valor da arroba e ainda diminua o prazo de pagamento.
O Indicador do boi gordo CEPEA/B3 (média ponderada do estado de SP, à vista e livre de funrural) já acumula alta de mais de 5% na parcial de novembro.
Notícias
Suíno vivo registra nova máxima nominal
Maior liquidez no mercado de carne tem levado frigoríficos a buscarem mais lotes de suínos para abate.
Os preços do suíno vivo continuam subindo, renovando as máximas nominais da série histórica do Cepea – em termos reais, as médias atuais são as mais altas desde 2020.
Segundo pesquisadores do Cepea, a maior liquidez no mercado de carne tem levado frigoríficos a buscarem mais lotes de suínos para abate. Os altos valores da proteína bovina contribuem para elevar a demanda doméstica.
Além disso, o cenário é de baixa disponibilidade interna, reforçado pelo bom desempenho das exportações de carne suína.
Foram 129,7 mil toneladas (entre produtos in natura e industrializados) embarcadas em outubro, o segundo maior volume da série histórica da Secex, iniciada em 1997, atrás somente da quantidade escoada em julho deste ano.