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Excelência no leite facilitará as exportações

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Qualificar a cadeia láctea para ser competitiva para o mercado global é o objetivo das ações da Aliança Láctea Sulbrasileira. Para estabelecer um plano de desenvolvimento integrado do leite da região sul do País lideranças catarinenses reuniram-se, na última semana, em Chapecó, com representantes do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Faesc, Epagri, Cidasc, Sindicatos dos Produtores Rurais, cooperativas, Conseleite e Sindileite.
No encontro foram debatidas as ações dos cinco grupos de trabalho: qualidade do leite e pagamento por qualidade; geração e transferência de tecnologia e assistência técnica e qualificação profissional; saúde animal e inspeção e conformidade legal; organização setorial, relações institucionais entre os elos da cadeia e política tributária e desenvolvimento industrial e de mercado. As definições dos três Estados do sul serão apresentadas durante reunião da Aliança Láctea Sulbrasileira, no dia 22 de outubro, no município de Castro (PR).
“Se realizarmos essas ações estaremos aptos para a exportação. Atualmente, produzimos um bom leite, mas não temos uniformidade normativa entre sanidade animal, leis estaduais e impostos”, observou o vice-presidente do Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado (Conseleite) e vice-presidente regional da Faesc, Adelar Maximiliano Zimmer. A intenção é de que o MAPA consiga uniformar as exigências dos Estados para qualificar o produto lácteo e com isso ingressar no mercado internacional.
O coordenador da Aliança Láctea Sulbrasileira e secretário adjunto da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, explicou que a expectativa para 2023 é de que a produção brasileira de leite atinja 53 bilhões/litros/ano. “Atualmente, a produção é de 36 bilhões de litros/ano, e a estimativa para 2023 é de um consumo de 43 bilhões, ou seja, teremos um superávit de 10 bilhões/litros que se não for exportado a produção não poderá crescer os níveis estimados”, argumentou. Entre os possíveis mercados brasileiros para exportação estão Rússia, China e os países emergentes.
Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS) o recomendado para o consumo humano é de no mínimo 200 litros por pessoa/ano. Atualmente, no mundo são 7,2 bilhões de pessoas, com uma produção de 725 bilhões de litros de leite, o que permite um consumo de 100 litros/leite/ano por pessoa, exatamente a metade do recomendado. Neste contexto, há uma grande oportunidade de mercado a ser conquistado pelo setor.
O sul do Brasil tem excelentes condições naturais (alto índice de chuva, sol o ano todo e produtor qualificado na produção animal) para produzir leite de alta qualidade com custo competitivo. Por isso, há necessidade de organizar a cadeia produtiva para se tornar mais eficiente e chegar a todos os mercados mundiais. 
O objetivo da Aliança Láctea Sulbrasileira é tornar a cadeia produtiva competitiva e exportadora, com qualidade do leite, reduzindo custo ao produtor, ampliando a sanidade animal; profissionalização dos agricultores a partir de assistência técnica e treinamentos. A meta é organizar as indústrias de lácteos para melhorar a logística e eficiência do setor e eliminar as diferenças tributárias dos Estados para impedir que o leite seja transportado desnecessariamente de um Estado para o outro correndo atrás de vantagens tributárias, o que gera custos ociosos.
Produção
Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do sul produzem aproximadamente 10,8 milhões de toneladas de leite por ano e as previsões indicam que esse número deve chegar a 19 milhões até 2020. 
A atividade leiteira vem ganhando espaço em Santa Catarine e se mostra uma importante fonte de renda para mais de 50 mil famílias do meio rural.  Santa Catarina é o quinto maior produtor nacional de leite. Entre 2000 e 2013, o aumento na produção foi de 190%, muito a cima da média nacional. O Estado, que antes respondia por 5% do leite produzido no País, passou a ser responsável por 8,5% de todo o leite brasileiro. Os números são ainda maiores nas regiões oeste e sul catarinense, que cresceram 256% e 223% em produção no mesmo período.
O oeste de Santa Catarina, noroeste do Rio Grande do Sul e Sudoeste do Paraná são hoje as regiões que mais crescem em produtividade de leite no Brasil. Com aproximadamente 300 mil produtores distribuídos por quase todos os municípios, o sul é responsável por 33% da produção brasileira de leite. A expectativa é de que em 10 anos, a produção aumente 77% chegando a 19,5 milhões de toneladas de leite/ano.

Fonte: MB Comunicação

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Comércio exterior e logística no setor agropecuário: desafios e oportunidades para o transporte e escoamento

Exportações de soja em outubro, caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro.

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Fotos: Claudio Neves

O mercado de fretes e a logística de escoamento se destacam como elementos essenciais no atual cenário da agricultura brasileira, especialmente diante do crescimento expressivo da produção de grãos previsto para a safra 2024/25. A estimativa de 322,53 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 8,2% em relação à safra anterior, traz desafios adicionais para a infraestrutura de transporte e os processos logísticos do país. A análise consta na nova edição do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira (22).

A melhoria nas condições climáticas tem favorecido o avanço das semeaduras, com destaque para as culturas de soja e milho, mas, para que a produção chegue ao mercado internacional, é crucial um sistema de escoamento eficiente. Nesse sentido, os portos brasileiros desempenham papel fundamental, especialmente os do Arco Norte, que têm se consolidado como uma via vital para exportação. Em outubro de 2024, os portos do Arco Norte responderam por 35,1% das exportações de grãos, superando a participação de 33,9% registrada no mesmo período de 2023.

Com o aumento da produção de soja e milho, as expectativas de escoamento nos próximos meses apontam para um cenário desafiador, com necessidade de otimizar os fretes para atender ao crescimento das exportações. Em outubro, as exportações de soja caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro. Já as exportações de milho, que enfrentam uma redução de 34,1% nas estimativas para a safra 2023/24, exigem adaptação no transporte, uma vez que a oferta menor pode reduzir a demanda por fretes no curto prazo, mas com aumento da competição por capacidade logística.

A movimentação de fertilizantes, por sua vez, também demanda atenção na logística. Em outubro de 2024, os portos brasileiros importaram 4,9 milhões de toneladas de fertilizantes, o que representa um incremento de 5,9% em relação ao mês anterior. Este crescimento contínuo na importação exige um cuidado especial no transporte desses insumos, visto que o Brasil é um dos maiores compradores internacionais e uma base importante de consumo de fertilizantes.

Por outro lado, o transporte de cargas no Brasil segue enfrentando desafios estruturais. De acordo com o Boletim da Conab, a ampliação das capacidades de escoamento nos portos, especialmente no Arco Norte, é uma estratégia chave para lidar com o aumento do volume de exportações e garantir que os fretes se mantenham competitivos.

Em suma, a logística no setor agropecuário brasileiro se apresenta como um elo crucial para garantir o sucesso das exportações de grãos. A integração entre os diferentes modais de transporte, o aprimoramento da infraestrutura portuária e a adaptação às demandas de escoamento serão decisivos para que o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo.

Fretes

Em outubro de 2024, os preços do frete apresentaram variações significativas entre os estados brasileiros. Os preços subiram em estados como Bahia, Goiás e Minas Gerais e Distrito Federal, principalmente devido ao aumento na demanda, impulsionado pela exportação de grãos e a importação de fertilizantes. Em Goiás, a melhora nos preços do milho também gerou aumento na demanda por fretes. Já em estados como Paraná, Piauí e São Paulo, os preços ficaram mais baratos, com o Paraná registrando uma redução de 16,67% na região de Cascavel, refletindo a baixa demanda por grãos. No Piauí, a diminuição nas exportações de soja resultou em uma queda de 4,10% no mercado de fretes. Por outro lado, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentaram estabilidade nos preços, com pouca variação nas cotações, devido a um equilíbrio entre a demanda e a oferta de fretes.

O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que coleta dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a edição completa do Boletim Logístico – Novembro/2024, disponível no site da Companhia.

Fonte: Assessoria Conab
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Clima favorável impulsiona cultivos da primeira safra, aponta boletim de monitoramento

Precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As condições climáticas favoráveis nas primeiras semanas de novembro impactaram positivamente o cenário agrícola brasileiro. Na região Central do país, precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.

O Norte-Nordeste experimentou uma expansão das áreas beneficiadas por chuvas, incluindo regiões do Matopiba que anteriormente enfrentavam déficit hídrico. Esse cenário impulsionou o processo de semeadura na maior parte dessa região.

Foto: Gilson Abreu

Em contraste, o Sul do país registrou uma redução nas precipitações, o que facilitou o avanço da colheita do trigo e a semeadura dos cultivos de primeira safra. De modo geral, as condições agroclimáticas se mostraram favoráveis, proporcionando umidade adequada para o desenvolvimento das lavouras.

No Rio Grande do Sul, a semeadura do arroz progrediu significativamente, com a maior parte concluída dentro do período considerado ideal. A maioria das lavouras encontra-se em fase de desenvolvimento vegetativo, beneficiando-se das condições climáticas que favoreceram a germinação e o estabelecimento das plantas. Em Santa Catarina, temperaturas médias e incidência solar adequadas contribuíram para o bom desenvolvimento das culturas.

Estas informações estão presentes no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), publicado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam).

A versão completa do Boletim está disponível para consulta no site oficial da Conab, acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria Conab
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Show Rural investe em obras para melhorar experiência de visitantes

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição.

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Fotos: Divulgação/Coopavel

Avançam os preparativos para a 37ª edição do Show Rural Coopavel, evento que reafirma o Oeste do Paraná como um dos principais polos do agronegócio mundial. De 10 a 14 de fevereiro de 2025, visitantes do Brasil e do exterior terão acesso a um espaço renovado, com melhorias que reforçam o compromisso da Coopavel com a inovação, a sustentabilidade e a excelência em infraestrutura. “Melhorar continuamente é uma das regras que fazem o sucesso do Show Rural, referência em inovações e tendências para o agronegócio”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição. O restaurante do parque está em ampliação em 500 metros quadrados, permitindo o atendimento de mais mil pessoas por refeição. A área de entrega de bebidas é reformulada para otimizar o fluxo, enquanto novos buffets, mesas e utensílios foram adquiridos para manter o alto padrão de qualidade em uma estrutura com capacidade para servir mais de 40 mil refeições diariamente.

A mobilidade no parque também recebe melhorias. São mais de seis mil metros quadrados de ruas asfaltadas. Uma das novidades mais aguardadas é a cobertura da Rua 10, que conecta o Portal 4 ao Pavilhão da Agricultura Familiar. Com 400 metros lineares, essa obra, viabilizada em parceria com a Barigui/Volkswagen, eleva para mais de 6,2 mil metros quadrados a área coberta do parque, garantindo conforto aos visitantes em qualquer condição climática, observa o coordenador geral Rogério Rizzardi.

Para ônibus

Para receber caravanas de todo o Brasil e de outros países será criado um estacionamento exclusivo para ônibus com capacidade para 400 veículos. Estrategicamente localizada, a nova estrutura promete praticidade e organização para os grupos que participam da maior mostra de tecnologia para o campo da América Latina.

Outro destaque é o barracão de 1,2 mil metros quadrados dedicado à gestão de resíduos. Essa estrutura permitirá separação e correta destinação de materiais antes, durante e depois do evento, reforçando o compromisso da cooperativa e do evento técnico com práticas ambientalmente responsáveis.

Evolução

Com essas inovações e investimentos, o Show Rural Coopavel segue como referência global, combinando hospitalidade, tecnologia e respeito ao meio ambiente, reforça o presidente Dilvo Grolli. O tema da 37ª edição será Nossa natureza fala mais alto.

Fonte: Assessoria Coopavel
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