Empresas Produção sustentável
Evonik mostra expectativa otimista para a avicultura
Com uma cadeia produtiva resiliente, avicultura brasileira deve enfrentar neste ano desafios de custos, de acesso a aditivos importados e de manutenção do status sanitário privilegiado e oportunidades de aumento da eficiência produtiva e sustentabilidade na produção

Apesar do cenário de incertezas com relação ao desempenho da economia mundial e seus impactos na produção animal, as perspectivas para este ano ainda são otimistas, defende o vice-Presidente Regional da Linha de Negócios de Nutrição Animal da Evonik para a Região Américas, Paulo Teixeira. “A diversidade de países atendidos com produtos brasileiros é algo único mundialmente. Portanto, temos alternativas para escoamento de nossas proteínas se enfrentarmos um mercado local desaquecido e uma China menos atuante como importadora. Passamos por várias crises ao longo das últimas décadas e sempre encontramos alternativas de crescimento, o que tornaram o segmento mais forte e mais eficiente”, pontua. “Não acreditamos em crescimento agressivo, pois o mercado aponta ainda para um ano difícil em muitas regiões, mas esperamos volume de produção acima de 2022, pois a recessão global que muitos aguardavam, ao que tudo indica, não será tão grave assim”, complementa.
Do lado dos desafios para 2023, o executivo destaca os custos de produção em patamares elevados, instabilidade no acesso aos aditivos importados, essenciais para o bom desempenho da produção, a manutenção do status sanitário privilegiado da avicultura brasileira, livre das principais enfermidades, especialmente falando dos casos de influenza aviária que surgem cada vez mais próximos do Brasil, e, finalmente, a sustentabilidade de toda a cadeia de produção. “Temos de estar preparados e trabalhar na busca da neutralidade das emissões de carbono, pois, se isso não acontecer, a tendência é de termos acesso cada vez mais restrito a mercados e todo o setor pode sofrer com isso”, afirma Teixeira.
De acordo com ele, este quadro exige eficiência cada vez maior do avicultor e ainda traz ao segmento a oportunidade de alcançar novos recordes de produtividade. “Se de um lado temos o desafio de reduzir custos, aumentar a eficiência produtiva e buscar uma produção sustentável, de outro lado temos uma vasta gama de soluções para contribuir nestas questões. Acreditamos que podemos colaborar com o setor no enfrentamento dos desafios mais importantes deste ano não apenas com nossos produtos, mas também com serviços e conhecimentos de nossos especialistas. Temos uma equipe altamente qualificada para auxiliar no ganho de eficiência, seja através da melhoria da qualidade de matérias-primas, seja na redução dos custos da ração ou mesmo no aumento da eficiência operacional dos sistemas produtivos. Além disso, temos um compromisso com a produção de proteína animal sustentável e por isso nos empenhamos em oferecer ao mercado produtos e soluções capazes de reduzir o impacto ambiental da produção animal”, disse.
Uma produção mais sustentável
Para o head de Sustentabilidade da Evonik na América Latina, Nei Arruda, a produção de proteína animal sustentável é o maior desafio global que enfrentamos. “Uma população mundial em crescimento significa uma crescente demanda por alimentos, especialmente proteínas. Alimentar tantas pessoas com alimentos de qualidade requer uma produção alimentar eficiente e responsável”, disse o especialista apontando um levantamento das Nações Unidas que projeta uma população mundial de 9,7 bilhões de pessoas até 2050, o que representa um aumento de 25% em relação a 2020.
Diante deste quadro, ele destaca o protagonismo do país. “O Brasil desempenha um papel muito importante no compromisso de alimentar a população global em ascensão. No entanto, ameaças globais, como as mudanças climáticas, a escassez de água e a perda de biodiversidade têm sido considerados como pontos críticos e vêm sendo amplamente discutidos. Como produzir alimentos de forma eficiente e ao mesmo tempo reduzir a pegada ambiental? Este desafio alimentar global só tem uma resposta possível: a produção alimentar sustentável”, salientou Arruda.
De acordo com “Our World in Data”, a produção de alimentos representa 26% de todas as emissões de gases de efeito estuda (GEE). Deste total, 31% vêm da pecuária. Neste cenário, Arruda defende que, para limitar o aquecimento global a 1,5 graus, é necessário tornar a agricultura mais eficiente e conseguir uma produção alimentar mais sustentável. “Em última análise, devemos produzir mais com menos. E a nutrição tem um impacto significativo na produção animal”.
Uma análise de ciclo de vida (ACV) realizada na produção avícola americana menciona que 60% das emissões são ocasionadas pela alimentação das aves. Dessa maneira, a nutrição desempenha um papel fundamental para uma produção eficiente e sustentável através da otimização de custos de formulação, do atendimento aos requerimentos nutricionais dos animais e da redução da pegada ambiental da produção, ressaltou. “Uma redução proteica da dieta das aves com uso de aminoácidos cristalinos reduz a excreção de nutrientes, como o nitrogênio, além da redução de emissão de GEE. O mesmo vale com outros aditivos inovadores, como as enzimas, que proporcionam melhor aproveitamento dos nutrientes, reduzindo sua excreção no meio ambiente”.
Para Arruda, a rápida tomada de decisão com controle de qualidade, com uso de tecnologias como NIRs, levam a uma importante economia nas formulações, além de um melhor aproveitamento das matérias-primas, que também tem sido uma prática muito bem trabalhada pelos nutricionistas e alinhada com uma produção sustentável. “O uso de alternativos aos promotores de crescimento, como probióticos, atende a essa necessidade do mercado e é condizente com uma das ODS, saúde e bem-estar”.
Ele salienta que a mensuração de pegada ecológica é uma das tendências mais importantes da produção avícola e uma necessidade do momento com o propósito de tornar a sustentabilidade mais tangível. “Ferramentas de cálculo da pegada estão sendo trabalhadas. Elas utilizam ACV das matérias-primas das dietas, a origem, os dados de desempenho, além de outras informações, como o processo fabril das dietas. Essa transparência de medida e comunicação faz parte da marca inoSUST® da Evonik Nutrição Animal, que combina soluções e expertise dos profissionais da área de negócios para uma produção animal eficiente e sustentável”.
Investimentos para os desafios de 2023
Com o objetivo de contribuir com a cadeia como um todo, a companhia anunciou investimentos em uma nova unidade de produção de metilmercaptano em Mobile, Alabama, nos Estados Unidos, com inauguração prevista para 2024. Teixeira explica que, com a integração reversa do metilmercaptano, a Evonik vai produzir todos os intermediários necessários para a produção de DL-Metionina em Mobile – como já é o caso nas demais plantas de produção de metionina da empresa na Antuérpia e Singapura. “Este investimento reforça a expansão do mercado global da DL-metionina e enfatiza o claro compromisso da Evonik com a indústria. É uma medida que nos torna menos dependentes das variações do mercado, garantindo a importante segurança de fornecimento de DL-Metionina aos nossos clientes nas Américas e no restante do mundo”, reforçou.
Segundo Teixeira, outro benefício desta expansão é que “ela reforça a posição de liderança em custos, o que viabiliza aumentos de capacidade de produção da metionina para apoiar o crescimento dos nossos clientes”, salientou o executivo lembrando a importância cada vez maior de se adotar estratégias nutricionais capazes de melhorar a eficiência produtiva do plantel animal, ou reduzir o custo da ração, que ainda despontam entre as preocupações de empresas e produtores.
Melhoria de desempenho
Para a avicultura, setor onde a nutrição representa até 80% dos custos de produção, é estratégico lançar mão de uma dieta equilibrada, com o menor custo, produzindo ovos e carne que atendam aos requerimentos do consumidor moderno, maximizando o lucro e atendendo às exigências ambientais e de bem-estar animal, pontua o executivo.
Ele destaca que a energia é responsável por aproximadamente 50% do custo da ração, o que significa um terço de todo o custo da produção de aves. “A energia já é o nutriente mais caro na formulação de dietas de aves e isso é improvável de mudar dada a forte concorrência por fontes de energia disponíveis para alimentação humana”, afirmou.
Assim, Teixeira salienta que especialistas da companhia defendem uma estratégia nutricional com uso de ácido guanidinoacético (GAA), precursor da creatina. “Estudos conduzidos em diversos países mostraram benefícios não apenas no campo, como também no abatedouro. O GuanAMINO® contribuiu com uma importante redução dos custos da ração, manteve o desempenho das aves no campo, melhorou o rendimento de peito e reduziu a incidência de miopatias no frigorífico”, anunciou.
Neste cenário, ele reforça que os clientes da Evonik conhecem bem a empresa e a veem como um parceiro confiável e com o qual podem contar nesses momentos desafiadores. “A Evonik é mundialmente conhecida por sua confiabilidade e excelência no atendimento aos clientes e assim continuaremos em 2023, sempre buscando oferecer as melhores soluções e uma parceria de longo prazo que seja benéfica para todos”.

Empresas
Sanex realiza sua 1ª Convenção Nacional em Curitiba
A empresa reuniu colaboradores, distribuidores e representantes para compartilhar sua visão de futuro, discutir resultados e tendências para o setor de nutrição e saúde animal, e contou com a participação de pesquisadores renomados

A Sanex, empresa brasileira de saúde, nutrição e bem-estar animal realizou, nos dias 12 e 13 de novembro de 2025, no Pestana Conference Hotel, em Curitiba (PR), a 1ª Convenção Nacional Sanex. O encontro reforçou o compromisso da empresa com a inovação, ciência aplicada e o fortalecimento de parcerias estratégicas. Ao reunir colaboradores, distribuidores e representantes de diferentes regiões do país, das áreas técnica e comercial, o encontro proporcionou alinhamento interno, troca de conhecimento e construção de diretrizes para os próximos anos.
A programação abrangeu temas diversos relacionados a inovação, gestão técnica e estratégias para o futuro da nutrição animal nas cadeias de suinocultura, avicultura, bovinocultura e aquacultura. Foram dois dias de imersão e os participantes contaram com apresentações técnicas, tendências do setor e palestras com pesquisadores reconhecidos nacionalmente, que levaram conhecimento científico para aplicação no campo.
Destaques do primeiro dia – 12/11
As atividades tiveram início com a abertura oficial realizada pelos sócios: Fernando Albieri, Gustavo Machado, Joel Grzybowski e Marcelo Huber. A palestra de abertura: “Sanex – Visão de Futuro”, foi apresentada pelo sócio e diretor executivo da empresa, médico-veterinário Marcelo Huber.
O evento teve sequência com uma imersão completa nos produtos e programas Sanex. As equipes técnicas e comerciais conduziram sessões dedicadas às principais cadeias produtivas: suinocultura, avicultura, bovinocultura e aquacultura, além da discussão sobre novos mercados. Foram apresentados relatos de casos e resultados de cada área.
A médica-veterinária, coordenadora Técnica Nacional de Suinocultura da Sanex, Flávia Silva, destacou que o acompanhamento técnico dos clientes é essencial para os bons resultados na utilização dos produtos. E para que isso aconteça, é preciso que o conhecimento e atuação de todos seja padronizado. “Quando se reúne todos em um mesmo lugar para discutir os bons resultados, potencializamos essa transferência de informação com padronização. Quando fui contratada, o desafio era padronizar tudo que produzíamos dentro da empresa até que o último representante tivesse a mesma qualidade de informação. E esse tipo de evento contribui com essa padronização”.
A zootecnista, Ana Paula Pereira, coordenadora Técnica Nacional Avicultura, avalia de forma positiva o encontro. “A convenção contribuiu para atualizar conhecimentos, aumentar a integração da equipe, além de motivar os parceiros comerciais, deixando todos mais preparados e alinhados com as metas e propósitos da empresa”, destaca.
Na área de ruminantes, quem apresentou os produtos e cases foi a médica-veterinária, Márcia Skorei, coordenadora Técnica Nacional Ruminantes. Ela ressalta que é a primeira vez que as equipes técnica e comercial são reunidas em um mesmo evento. “O interessante é que vemos o trabalho e a realidade de todas as espécies. Eu por exemplo, sou da área de ruminantes e aprendi muito sobre as outras áreas como avicultura, suinocultura e piscicultura. A cadeia produtiva da proteína animal é muito parecida no sentido de todos estarem em busca da eficiência produtiva, com um menor número de animais, produzindo mais de forma sustentável”.
Entre as apresentações de estudos de casos ao longo do dia, o assistente técnico e comercial dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Cristiano Zancanaro, apresentou os resultados dos experimentos com a utilização do ACIDIFICANTE SOLÚVEL SANEX. Cristiano chamou a atenção para a importância de avaliar a alcalinidade da água, pois sem essa informação, o uso de acidificantes no tratamento de suínos pode ser ineficaz ou, no mínimo, ineficiente. De acordo com Cristiano, sem conhecer a alcalinidade, não é possível saber a dosagem correta de acidificante necessária para atingir o pH alvo.
Para Cristiano Zancanaro, participar do encontro permitiu aos distribuidores conhecerem mais o potencial da Sanex, além de entenderem o que a empresa está buscando. “Foi uma oportunidade de mostrar de perto que investir e focar no trabalho com a Sanex vale a pena e os resultados aparecem. O evento também permitiu o contato direto entre representantes e distribuidores do país todo, o que gerou bastante conhecimento e troca de informações”.
O representante técnico de vendas da região de Minas Gerais, Fernando Barbosa, apresentou dados de seu experimento com o PROZINCO e destacou os ganhos do produtor como: ganho médio diário, eficiência alimentar e menor contaminação ambiental com zinco.
Após a apresentação de diversos cases e dados dos produtos e programas Sanex na avicultura, suinocultura e bovinocultura, o primeiro dia encerrou com um jantar de integração oferecido pela empresa.
Ciência aplicada no campo – 13/11
O segundo dia foi marcado por palestras de especialistas de universidades de referência. O dia começou com o engenheiro agrônomo, doutor Mikael Neumann, professor na Universidade Estadual do Centro-Oeste, em Guarapuava (PR). Em sua palestra “Melhorador de desempenho com ação emulsificante: validações, oportunidades e resultados”, Dr. Mikael apresentou os resultados de dietas experimentais de ruminantes em confinamento com a utilização do POWERBOV. Segundo o pesquisador, além de melhor conversão do ganho de peso em carcaça, os resultados de espessura de gordura, marmoreio e área de olho lombo comprovaram que os benefícios da utilização de dietas lipídicas com emulsificantes foram superiores a dietas com fontes energéticas amiláceas.
Na sequência, o médico-veterinário, professor de nutrição animal na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), doutor André Ostrensky, ministrou a palestra “Mais energia, mais eficiência: entendendo o uso de emulsificantes em vacas de leite”. Antes de falar sobre os experimentos, Dr. André falou sobre as peculiaridades do trato digestivo e absorção dos ruminantes. Em seguida, mostrou alguns estudos com a tecnologia do POWERBOV, que permite melhor aproveitamento dos lipídeos pelos ruminantes que possuem limitação em absorver de forma eficiente a gordura. Com isso, o produto age como como melhorador de desempenho, devido ao aumento da digestibilidade da fibra, E principalmente da fração lipídica.
Na área de suínos, o médico-veterinário, professor Robson Antunes, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) trouxe o tema “Melhoramento genético de suínos e respostas correlacionadas desfavoráveis”. Dr. Robson destacou os avanços mais recentes do melhoramento genético em suínos e os desafios que acompanham esse processo. Segundo o professor, o setor mantém um ritmo de 2% a 3% de ganho genético ao ano, especialmente em eficiência alimentar, qualidade de carcaça e prolificidade. No entanto, esses progressos vêm acompanhados de respostas correlacionadas desfavoráveis, que exigem atenção tanto dos programas de seleção quanto das granjas comerciais, como o aumento de fibras musculares do tipo IIb, associado à carcaça mais magra, que pode comprometer a qualidade da carne.
Seguindo a programação do segundo dia, e dando espaço para a área de avicultura, foi a vez do zootecnista, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), doutor Alex Maiorka, “Qualidade de ingredientes e saúde intestinal”. Entre os principais desafios alimentares discutidos, destacam-se fitato, micotoxinas, inibidores de tripsina, proteínas não digestíveis e polissacarídeos não amiláceos. Em sua apresentação, Dr. Alex ressaltou que todos os ingredientes possuem fatores antinutricionais, e que compreender sua variabilidade e impacto na mucosa intestinal é essencial para formular rações mais eficientes e seguras.
A piscicultura também ganhou espaço na programação da Convenção Nacional da Sanex. E para falar sobre o tema, o convidado foi o engenheiro de pesca professor na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Robie Bombardelli, que trabalha no Laboratório de Tecnologia da Reprodução de Animais Aquáticos. Em sua palestra “Saúde e bem-estar em peixes: Perspectivas para uma cadeia produtiva em expansão”, falou sobre as oportunidades de explorar a área que ainda carece de profissionais especializados, apontou os novos conceitos de nutrição de peixes e o foco do mercado atual.
E para fechar a programação de palestras, o consultor Alessandro Lunardon da BR Gestão Agro, abordou o tema “Estratégias de comunicação e vendas de valor”. Durante a apresentação, o palestrante fez diversas atividades dinâmicas com os participantes. O profissional fez um diagnóstico sobre os principais entraves da força de vendas no agronegócio, destacando a “cultura do preço”, a dificuldade de acesso ao produtor e a falta de preparo em abordagens comerciais. Segundo Lunardon, a saturação de visitas desorganizadas e focadas apenas em produto e cotação aciona mecanismos de defesa nos produtores, que passam a rejeitar contatos e postergar decisões. Lunardon propôs a adoção da “venda reversa”, metodologia que substitui o discurso de produto por uma abordagem consultiva centrada no manejo, no diagnóstico de problemas e na construção de valor.
O encerramento do evento foi em tom de comemoração, com direito a um happy hour para todos os participantes.
Empresas
Aurora Coop inaugura indústria de frango griller em Tapejara
Unidade recebeu investimentos totais de R$ 210 milhões e vai destinar 85% da produção para exportação.

Foi oficialmente inaugurada na terça-feira (18) a ampliação e modernização do Frigorífico Aurora Coop Tapejara I (FATA I), localizado na Linha São Silvestre, município de Tapejara (RS). A unidade recebeu investimentos totais de R$ 210 milhões e vai destinar 85% da produção para exportação.
A modernização do FATA I representa um marco para a economia regional. A reforma ampliou a área construída para 18,5 mil metros quadrados e revitalizou 74% da estrutura, o frigorífico retorna praticamente como uma nova indústria. A capacidade de abate aumenta em 80%, chegando a 10 mil aves/hora, abastecidas por produtores rurais integrados da região, fortalecendo a cadeia produtiva local. A diversificação do mix, que prioriza frango Griller e cortes temperados, amplia oportunidades de mercado e valor agregado. Com certificação SIF e Halal, a unidade passa a exportar para o Oriente Médio e outros mercados, projetando faturamento anual de R$ 238 milhões.

A indústria recebeu investimentos totais da ordem de R$ 210 milhões e vai destinar 85% da produção para exportação – Fotos: Sara Bellaver/MB Comunicação
O impacto social é expressivo: a unidade inicia com 520 empregos diretos, podendo chegar a 980 com o segundo turno. Considerando os indiretos, serão mais de 1.500 novos postos de trabalho, todos com recrutamento regional. Os municípios do entorno também serão beneficiados com R$ 2,95 milhões anuais em ICMS, impulsionando serviços, comércio e renda.
Aurora Coop em crescimento
Em seu pronunciamento, o presidente Neivor Canton realçou que a Aurora Coop está presente no Rio Grande do Sul desde 2001, mantendo uma base produtiva, no campo, formada por 9.585 produtores rurais. Em relação a Tapejara declarou que “a Aurora Coop, cumprindo com o seu dever, após ter feito a aquisição das unidades industriais da empresa Agro Danielli, de imediato cuidou de fazer uma ampliação, recuperando em muito a capacidade produtiva da unidade de São Silvestre. Esta unidade passa a produzir o frango griller voltado mais especificamente para o mercado árabe de consumo, aos países do Oriente Médio, para o qual estamos completando o nosso portfólio de produto de preferência daquele consumidor”.
O diretor industrial Christian Klauck apresentou todas as informações sobre os investimentos realizados na unidade, destacou a aplicação

Em seu pronunciamento, o presidente Neivor Canton realçou que a Cooperativa Central está presente no Rio Grande do Sul desde 2001, mantendo uma base produtiva, no campo, formada por 9.585 produtores rurais
de R$ 60 milhões em sistemas ambientais que garante operação sustentável, com tecnologia avançada, eficiência energética e tratamento moderno de efluentes. A gerente do Frigorífico Aurora Tapejara I (FATA I) Keli Delazeri discorreu sobre o início da operação, a geração de empregos e as características do funcionamento da unidade.
Participaram da cerimônia a diretoria da Aurora Coop e os dirigentes das cooperativas filiadas. Também prestigiaram o ato o representante do governador Eduardo Leite, secretário do de trabalho e desenvolvimento profissional do Rio Grande do Sul, Gilmar Sossella; o senador Luis Carlos Heinze, o prefeito de Tapejara, Evanir Wolff e o vice-prefeito Rodinei Bruel, o presidente da Câmara de Vereadores, Carlos Eduardo de Oliveira, a diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) do Ministério da Agricultura Juliana Satie, o secretário de Turismo Ronaldo Santini e o Secretário de Agricultura Eduardo Bortolotto, entre outras autoridades.
O novo FATA I consolida Tapejara e o noroeste gaúcho como polos estratégicos da produção avícola, combinando desenvolvimento econômico, inovação industrial e responsabilidade ambiental.
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Aniversário de 36 anos da Credicoamo é marcado por lançamentos
Dia de celebrar uma história de cooperação, solidez e compromisso com o desenvolvimento financeiro dos associados.

Na manhã desta segunda-feira (17), as comemorações pelos 36 anos da Credicoamo movimentaram a Administração Central e as agências no Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. Dia de celebrar uma história de cooperação, solidez e compromisso com o desenvolvimento financeiro dos associados. A Credicoamo nasceu do propósito de oferecer mais do que crédito, nasceu para formar uma cultura de prosperidade e gestão eficiente de recursos.
Gestão eficiente de recursos, inclusive, foi o tema abordado na palestra deste ano, que contou com o professor Reinaldo Domingos, referência nacional em educação financeira. “Esse ecossistema entre empresa do agronegócio e empresa-família precisa ter conexões suficientes para poder gerir recursos com sustentabilidade, resultados positivos e sonhos realizados”.
Antes da palestra, o presidente Executivo da Credicoamo, Alcir José Goldoni, deixou sua mensagem, evidenciando o dia de gratidão e emoção. Convidou os presentes a acompanharem um vídeo, que fez o público voltar ao ano de 1989, em que, o Diretor Administrativo-Financeiro da Coamo, Antonio Sérgio Gabriel, fazia a leitura da criação da Credicoamo. Goldoni aproveitou o momento festivo para reconhecer e homenagear o diretor pelo empenho e seriedade na constituição da cooperativa.
O idealizador e presidente do Conselho de Administração da Coamo e da Credicoamo, José Aroldo Gallassini, relembrou momentos da fundação da cooperativa de crédito, contando que ela surgiu para propiciar uma vida financeira segura e próspera aos associados.
Estiveram presentes no aniversário, em Campo Mourão (PR), associados, conselheiros, diretores e convidados.
Atos que constituíram o aniversário

Educação Financeira: Após a palestra, o diretor Financeiro e Riscos, Elton Alexandre Scramocin, lançou o Programa de Educação Financeira da Credicoamo, reforçando o propósito de formar uma cultura financeira sólida, consciente e sustentável entre os associados e suas famílias. O assunto já faz parte do dia a dia da cooperativa de crédito e agora ganha o reforço de uma plataforma (acesse aqui). “Contamos com o apoio e utilização da plataforma para desenvolvermos uma vida financeira sustentável”, destacou o diretor.
Divulgação da 3ª edição do Aniversário Automotivo: Feita pelo diretor de Negócios Dilmar Antônio Peri, o qual reforçou as condições especiais de financiamento de veículos, prazos ampliados e taxas diferenciadas, sendo uma oportunidade exclusiva aos associados.
Lançamento do consórcio: Dilmar falou do novo produto, que representa uma forma inteligente de conquistar patrimônio, sem custo financeiro adicional, fortalecendo o planejamento e o uso eficiente dos recursos. “Nós queremos realizar os sonhos dos associados, com condições muito especiais”, afirmou Dilmar.
Lançamento do programa de relacionamento Bônus de Seguro: Na renovação do seguro contratado em 2025, será conferido um bônus que será concedido no mês seguinte ao pagamento, como forma de valorização da parceria e confiança depositada na Credicoamo Seguros, explicou o presidente Executivo Alcir José Goldoni. “As boas notícias apresentadas nesta manhã cooperam por um mundo próspero, sendo gratificante poder divulgar produtos e serviços benéficos ao associado”, finalizou o presidente.
No canal do Youtube da Coamo, confira a palestra e mais detalhes do aniversário:
https://www.youtube.com/watch?v=HZo4slCC39M



