Empresas
Evonik instala centésimo equipamento AMINOSys® no Brasil
O sistema de dosagem de alta precisão, que contribui diretamente para a melhoria da produtividade e da qualidade das rações, foi instalado na fábrica da
empresa Alibem Alimentos, em Santa Rosa (RS).
No último dia 23 de novembro, a Evonik, uma das líderes mundiais em especialidades químicas, inaugurou no Brasil a unidade número 100 do equipamento AMINOSys®, uma solução avançada de manuseio e dosagem de alta precisão de aminoácidos em pó para fábricas de rações.
“Os clientes necessitam aperfeiçoar o uso dos aminoácidos suplementares e a Evonik oferece soluções inovadoras, precisas e confiáveis, que trazem comprovados resultados econômicos. A instalação da unidade AMINOSys® número 100 só foi possível graças à confiança que a equipe de Nutrição Animal conquistou ao longo dos anos”, comenta Marco Lara, gerente regional de solução de manuseio e tecnologia de fabricação de ração.
Os projetos de instalação do AMINOSys® são compostos por: consultoria, soluções em hardware e software, para dosar automaticamente os aminoácidos nas indústrias de rações. O AMINOSys® é um sistema flexível, que viabiliza a logística de transporte dos aminoácidos e a dosagem em modo Big Bag ou Silos, diretamente para o misturador ou para um determinado sistema de armazenagem já existente.
O equipamento foi instalado em Santa Rosa (RS), na fábrica de ração e premix da Alibem – empresa do ramo de produção de proteína animal e uma das líderes de produção de carne suína no Brasil.
O grupo Alibem Alimentos atua no segmento de carne suína, envolvendo abate, processamento, comercialização e distribuição. O modelo de negócios é verticalizado com granjas próprias e sistema de parceria em integração.
A empresa também exporta para vários países. “Nossa missão é satisfazer todos os meios envolvidos, através do crescimento sustentável, garantindo investimentos nas áreas de meio ambiente, biossegurança, genética, produção e comercialização, proporcionando o desenvolvimento social”, comentou Sr. Maximiliano Chang Lee, diretor-presidente do grupo Alibem em sua apresentação durante o evento. Sr. Maximiliano comentou também que a parceria com a Evonik tem um papel fundamental na otimização da fabricação de ração.
Três equipamentos da Evonik foram unificados à linha de produção e de pré-mistura da Alibem e oferecerão precisão de dosagem, eficiência de estoque e melhor logística de transporte dos aminoácidos.
“A demanda pelo equipamento surgiu devido ao crescimento rápido que a empresa teve nos últimos anos, o que resultou em significativo aumento da produção de rações. O equipamento AMINOSys® proporcionará melhora no processo de produção, qualidade e volume de premix produzido, aumentando a confiança da empresa na precisão da dosagem, reduzindo custos de produção e otimização de mão de obra, uma vez que foram deslocados trabalhadores da área de premix para outras áreas que necessitavam de suporte”, comentou Fabricio Ruschel, diretor executivo da divisão agropecuária.
Paulo Teixeira, diretor de negócios Animal Nutrition no Brasil comentou, durante sua apresentação, sobre os benefícios que a instalação do sistema de dosagem AMINOSys® irão proporcionar aos negócios da Alibem em função da diminuição nos custos operacionais, com impacto na redução de mão de obra, disponibilização de área de armazenagem para outros ingredientes, além da precisão na dosagem dos aminoácidos.
Mr. Engelbert Schneider, representando a área de AMINOSys® da Evonik Alemanha, finalizou as apresentações com números globais das instalações de AMINOSys® e ressaltou a importância do Brasil e em especial o pioneirismo da solução do AMINOSys® Unidade 100 da Alibem, que possui altas inclusões de aminoácidos.
Para comemorar o marco da centésima instalação no Brasil – e que torna o país o número um em quantidade deste equipamento em todo o mundo – a Evonik realizou uma cerimônia de inauguração com a participação das equipes envolvidas no projeto.
Após o evento de start-up do equipamento, cerca de 120 pessoas, incluindo executivos da Evonik e da Alibem e parceiros do projeto, participaram de um jantar de confraternização realizado no Centro de Tradições Gaúchas de Santa Rosa com apresentações de danças típicas.
Total apoio à cadeia de nutrição animal
A melhoria de qualidade das rações e da produtividade das fábricas de produção são desafios constantes das empresas que integram a cadeia de produção animal.
A Evonik, desde a década de 1940, vem produzindo aminoácidos suplementares para a alimentação dos animais e, além disso, oferece soluções otimizadas para o mercado de produção de rações. “Atuamos de acordo com os novos desafios, fornecendo sistemas pioneiros e serviços de excelência, contribuindo para ajudar, desenvolver e melhorar o negócio das empresas”, comenta Rogerio Ott, gerente de negócios da Evonik e responsável pela conta Alibem.
No Brasil, a Evonik é reconhecida pelo mercado de produção de rações como a única empresa com solução de dosagem de aminoácidos em pó. O AMINOSys® começou a ser implementado no final dos anos 90 e se consolidou como uma das mais precisas e eficientes soluções de microdosagem de produtos em pó.
Além do AMINOSys®, a Evonik inovou ao implementar ferramentas de apoio às fábricas de rações, tais como, o AMINOBatch® e o AMINOBatch® WPT, que auxiliam na melhoria do processo de mistura e contribuem, desde a sua implementação, para a melhoria significativa da qualidade das rações produzidas no Brasil.
omprovando a robustez dos equipamentos e da solução AMINOSys®, os sistemas inicialmente instalados no Brasil só foram modernizados em 2015, mais de 20 anos em funcionamento, resultado da dedicação e presença de uma equipe própria, capacitada e motivada para treinar clientes, agilizar as manutenções corretivas e implantar programas de manutenção preventiva.
Fonte: Ass. Imprensa

Empresas Discussões sanitárias
American Nutrients reforça a cadeia exportadora da carne suína ao aderir ao programa livre de ractopamina
A empresa oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade

A ractopamina, um agonista β-adrenérgico amplamente utilizado para melhorar ganho de peso e eficiência alimentar em suínos, permanece no centro das discussões sanitárias internacionais. Embora seu uso seja regulamentado no Brasil, diversos mercados estratégicos — como União Europeia, China e Rússia — possuem tolerância zero para resíduos desta substância em produtos de origem suína.
O ponto crítico está na cadeia de alimentação: a inclusão de ractopamina na ração de suínos pode resultar na sua detecção na carne, mesmo quando utilizada dentro das doses permitidas. Essa presença residual é suficiente para inviabilizar exportações e comprometer toda a cadeia produtiva voltada a mercados que adotam exigências mais restritivas.
Com o objetivo de assegurar conformidade sanitária, rastreabilidade e segurança na exportação, o Ministério da Agricultura e Pecuária instituiu o Programa de Produção Livre de Ractopamina. A certificação reconhece empresas que mantêm protocolos rigorosos de controle para garantir ausência parcial ou total da molécula em qualquer etapa da produção de rações para suínos.
A American Nutrients oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade e alinhamento às demandas globais. Ao assegurar que suas soluções nutricionais estão completamente isentas de ractopamina, a empresa fortalece a confiança de frigoríficos, integradoras e produtores que dependem de dietas certificadas para acessar mercados premium.
Esta iniciativa reforça o compromisso da American Nutrients com a qualidade, a transparência e a sustentabilidade da cadeia suinícola. Em um cenário de crescente rigor sanitário internacional, a nutrição animal livre de ractopamina é um elemento-chave para manter e expandir a participação brasileira nos mercados mais exigentes do mundo.
Empresas
Inteligência Artificial conta 140 mil ovos por dia com 99,9% de precisão e transforma avicultura
Entre outros indicadores, tecnologia da ALLTIS monitora temperatura, água e volume de grãos nos silos, reduz perdas e aumenta produtividade da Granja São Marcos, de Mogi-Guaçu (SP)

A Granja São Marcos, de Mogi-Guaçu (SP), alcança um novo patamar de produtividade após a implementação do sistema de inteligência artificial da empresa de tecnologia ALLTIS. Com produção diária de 140 mil ovos, o equivalente a 4,7 milhões por mês, a granja – dona da marca Naturegg – estima ganhos operacionais de até 90% após a integração de um pacote de sensores controlado por IA, que permite controle sanitário, monitoramento ambiental e gestão de recursos com mais segurança, precisão e eficiência. A ALLTIS resolve problemas crônicos da avicultura, transformando as granjas em propriedades 4.0 e contribuindo para o aumento da produtividade e a redução de custos. Recentemente, a ALLTIS firmou sociedade com a MCassab Nutrição e Saúde Animal, empresa do Grupo MCassab, especialista em nutrição e saúde animal há mais de meio século.
Fundada em 1983 pela família Teixeira, a São Marcos deixou de ser fornecedora de frangos vivos para ser uma produtora de ovos orgânicos e caipiras livres de antibióticos, comercializados sob a marca Naturegg. Hoje, tem 170 mil aves em postura e distribuição para seis estados brasileiros – São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná.
A necessidade de incluir a tecnologia e digitalizar os processos em uma atividade historicamente tradicional, decorre do volume de informações exigidas tanto para gestão do negócio quanto pelos órgãos certificadores. Diariamente, a equipe da São Marcos passou a registrar pela IA, entre outros, dados de temperatura, umidade, consumo de água e ração, taxas de mortalidade e indicadores de bem-estar animal.
“Nosso maior desafio sempre foi transformar informação em decisão. Com a operação que temos hoje, isso já não era possível de forma tradicional. A tecnologia traz agilidade, segurança e capacidade de gerir de maneira eficiente e de antecipar problemas. Agora, conseguimos agir antes que o impacto aconteça”, afirma Matheus Teixeira, diretor comercial da Naturegg.
A parceria com a ALLTIS foi importante para os planos da São Marcos. A granja utiliza quatro frentes tecnológicas da startup: monitoramento ambiental (Sense), controle do consumo de água (Aqua), gestão automática dos silos (Domo) e contagem de ovos por inteligência artificial (EggTag) com precisão de 99,9%. “Cito um exemplo: antes de ter o monitoramento das informações por IA, nossos funcionários precisavam subir em 21 silos para verificar o estoque de ração, enfrentando risco de acidentes e imprecisão nos cálculos. Agora, todo o controle é feito pelo celular, com previsões de consumo e alertas programados”, explica Tailisom Silva, gerente da granja.
“Ter dados confiáveis em tempo real é essencial para obter resultados melhores e maior precisão na gestão. O mercado exige rastreabilidade e sustentabilidade, e a tomada de decisão precisa ser rápida e embasada. Nosso papel é transformar dados em informações úteis para o dia a dia e entregar tecnologias que se adaptam às necessidades e realidade do produtor”, afirma André Aquino, sócio e COO da ALLTIS.
“O exemplo da São Marcos mostra o quanto a tecnologia é importante para potencializar a produtividade das granjas de postura. Mas não apenas isso. É essencial monitorar todas as áreas do negócio e, assim, reduzir os gargalos, que são vários. A tecnologia da ALLTIS está disponível para contribuir para vencer esse desafio”, ressalta Mauricio Graziani, diretor executivo da MCassab Nutrição e Saúde Animal, acionista da ALLTIS.
Outros avanços devem vir nos próximos meses, como a automatização da contagem de ovos com identificação por tamanho e coloração. A expectativa é reduzir ainda mais o índice de erros humanos e dispor de dados detalhados para ajustar o manejo à tecnologia e otimizar o rendimento da produção de ovos.
Para Matheus, a digitalização dos processos é um caminho indiscutível. “O maior erro é achar que a tecnologia é algo distante ou complicado. É o contrário. Ela simplifica, reduz perdas e dá clareza para agir. Quem não se permitir evoluir vai ficar para trás”, ressalta o diretor comercial da Naturegg.
Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
