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Empresas Frangos de corte

Evonik discute uso de probióticos para promover melhor saúde intestinal, melhor desempenho e rentabilidade na avicultura

Com campo de estudo muito vasto e resultados muito variáveis, a escolha do probiótico precisa ser assertiva para atingir resultados consistentes

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Anita Menconi, médica veterinária e diretora de Negócios da Linha de Especialidades de Monogástricos da Evonik nas Américas

Os probióticos são usados há muitos anos na avicultura. São tecnologias estratégicas para manter uma boa saúde intestinal, importante para atingir um bom desenvolvimento das aves, aumentar a eficiência produtiva no campo e, consequentemente, melhorar a rentabilidade de um setor que trabalha com margens apertadas em sua busca constante pela eficiência. Contudo, a escolha do probiótico mais adequado de acordo com a realidade de produção de cada empresa avícola é um dos desafios mais importantes dentro do contexto de saúde intestinal e nutrição animal em escala global. Isso porque o nutricionista precisa escolher a cepa mais adequada de probiótico entre as inúmeras disponíveis no mercado, assim como a quantidade de inclusão na dieta para atingir o resultado esperado, caso contrário, não terá efeito, defende a médica veterinária e diretora de Negócios da Linha de Especialidades de Monogástricos da Evonik nas Américas, Anita Menconi. “Apesar de ser um produto usado largamente nesta atividade, a inclusão do probiótico deve considerar o processo de fabricação da ração, como a peletização, por exemplo, além de considerar se esta cepa vai chegar íntegra no intestino dos animais e o potencial genético dessa cepa frente aos objetivos da produção. O desafio na escolha do probiótico está no fato de ele pertencer a um campo muito vasto e com resultados muito variáveis”, salientou a especialista.

Com mestrado e doutorado em saúde intestinal, ela começa destacando que os probióticos não são iguais. “Mesmo que a gente veja a mesma espécie, os probióticos são diferentes porque a capacidade de uma cepa é diferente da outra. Elas têm características genéticas que precisam ser avaliadas, por isso o primeiro passo é entender que a oferta de probióticos não é igual”, sinaliza Anita reforçando que outro ponto importante a considerar é a maneira como ele será aplicado via ração. “Estamos manipulando um organismo vivo que precisa chegar vivo até o animal. As condições de peletização impactam diretamente o resultado. Então, algumas perguntas precisam ser respondidas, como qual é a inclusão necessária? Como fazer esta inclusão na dieta das aves? Como testar a variabilidade dos esporos na ração pronta para o consumo? Como estamos misturando na ração? Estamos entregando a quantidade necessária? Sem estas respostas não é possível atingir resultados satisfatórios”, analisou a executiva observando que esta ferramenta não pode ser tratada como uma substituição aos antimicrobianos promotores de crescimento, já que eles não são antibióticos. “Estamos falando de uma ferramenta importante para promover uma melhor saúde intestinal dos animais e sua consequente melhora no desempenho, mas se não forem utilizados da maneira correta, não vai haver resultado. Existe uma série de casos de resultados inconsistentes no uso de probióticos porque eles foram usados de maneira incorreta. Ainda hoje há bastante equívoco na sua utilização”.

Os Probióticos

Ajustar a saúde intestinal. Para Anita, esta é a primeira consequência do uso dos probióticos. “Ele cria um balanço da saúde intestinal. Com a produção intensiva, especialmente falando de frango de corte, que precisa crescer em um espaço muito curto de tempo. Este processo leva a um desbalanço da saúde intestinal, então, o probiótico é uma bactéria benéfica que vai passar pelo trato gastrointestinal e auxiliar esta microbiota, tornando-a mais equilibrada. Ele contribui com a produção de ácido láctico, por exemplo, que passa pelo intestino e traz benefícios para a microbiota ali presente, auxiliando em seu crescimento e desencorajando o crescimento das bactérias patógenas”, explica Anita.

De acordo com ela, o segundo efeito depende do desafio de produção de cada empresa avícola. “Para indicar a melhor cepa, é importante saber qual é o desafio que aquele lote enfrenta. É Salmonella, por exemplo? Ou Clostridium? Para cada desafio existe um tipo de probiótico adequado”.

Experimentos

Conhecer a genética e saber a capacidade metabólica, de efeito nas aves de cada probiótico é o primeiro passo para saber a melhor indicação. Segundo Anita, o estudo dos probióticos envolve desde a parte genética das cepas até o entendimento da segurança delas. “Desenvolvemos pesquisas em nossos laboratórios para avaliar quais são essas bactérias e se elas são seguras. Algumas delas podem carregar genes antimicrobianos, por exemplo. A nossa cepa é uma cepa 100% segura, que não carrega genes de produção de toxinas ou de resistência antimicrobiana”.

A segunda questão importante a ser levantada é quais testes foram realizados nestas cepas, não apenas os laboratoriais, como também os experimentais e qual foi a experiência de uso em campo. “Nós avaliamos desde a genética dos probióticos até a avaliação de como podem ser usados a campo, via ração e em quais condições é possível ajudar e promover de fato uma melhoria da saúde destes animais. Nesta questão, me sinto muito segura em afirmar que a Evonik fez e faz a lição de casa para conhecer profundamente a cepa que usamos”.

Para escolher o probiótico mais adequado

Vinícius Teixeira, médico veterinário e gerente Técnico para Saúde Intestinal da Evonik

O médico veterinário e gerente Técnico para Saúde Intestinal da Evonik, Vinícius Teixeira, defende que o bom desempenho produtivo das aves começa com uma boa saúde intestinal e destaca a importância de ajudar as aves a formar uma microbiota saudável. “Dentre as diversas ferramentas de modulação da saúde intestinal, a classe dos probióticos é mais versátil com diferentes possibilidades de mecanismos de ação”, definiu.

De acordo com o especialista, um bom probiótico deve ter alguns atributos para a escolha de uma boa cepa probiótica. Um deles é a presença de Bacillus sp. em sua composição. “Os Bacillus são administrados em forma de esporos, que é o estágio dormente e resistente destas espécies de bactérias. Na forma de esporos geralmente são estáveis em diversas faixas de pH, frente a tripsina, termotolerantes e estáveis no armazenamento. Mas é importante ressaltar que nem todos os Bacillus são iguais, eles possuem diferentes graus de resistência ou de efetividade na promoção de uma boa microbiota”.

Outro ponto que ele salienta é a existência de ensaios in vitro e in vivo que comprovem a sua efetividade. “Um patógeno que é efetivo em um ensaio in vitro pode não ser in vivo, pois não possui a habilidade de crescer no ambiente intestinal”, alerta Teixeira ressaltando a importância de o probiótico ter o seu mecanismo de ação conhecido. “Como os probióticos não são todos iguais, é fundamental entender o mecanismo de ação do probiótico escolhido de forma que atenda sua necessidade. Não podemos imputar um mecanismo de ação de um produto para outro de mesma cepa”.

Teixeira ressalta ainda a segurança da cepa probiótica. “Como estamos introduzindo bactérias em grandes quantidades dentro de nosso sistema produtivo, devemos ter certeza de sua segurança, desta forma é importante que essas cepas não possuam genes para enterotoxinas hemolíticas, hemolisina e para citotoxinas. Da mesma forma é importante a investigação de genes relacionados a resistência a antibióticos, assim as cepas probióticas não devem conter plasmídeos identificados, nenhum gene relevante para a resistência à antibióticos, em especial aos de classe terapêutica, e tudo isso deve ser validado por ensaios de concentração inibitória mínima (MIC)”.

O especialista citou a resistência da cepa ao processamento térmico, ácidos orgânicos e formaldeído entre os pontos de atenção na escolha de um probiótico. “Esse tipo de resistência demonstra a resiliência de uma cepa aos aditivos mais comumente utilizados e à exposição ao calor, seja este no processamento da ração ou mesmo dentro dos silos das granjas”. Ele também menciona a compatibilidade das cepas com antibióticos promotores de crescimento ou anticoccidianos. “Essas moléculas e os probióticos não são antagonistas, em alguns sistemas produtivos de aves essas combinações se fazem necessárias e esse tipo de compatibilidade trás benefícios ao sistema produtivo”. disse.

Enfim, ele cita a recuperação do probiótico e a avaliação de sua viabilidade. “Sempre que estiver utilizando um probiótico exija de seu fornecedor a recuperação e avaliação da viabilidade do produto em uso. Esse tipo de avaliação demostra se o investimento que está sendo realizado em um probiótico está sendo entregue de fato aos animais com cepas viáveis que irão germinar e produzir seus efeitos benéficos ao hospedeiro”, encerra.

Fonte: Assessoria

Empresas Soluções seguras e eficazes

Vaxxinova inaugura nova planta de produção de vacinas contra coccidiose em Ibiúna-SP

Uma estrutura moderna e sustentável para atender à crescente demanda do controle biológico para a coccidiose no Brasil e no mundo

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Planta industrial- Ibiúna SP - Planta de Coccidiose - Foto: Divulgação

A Vaxxinova Brasil inaugura sua nova planta industrial em Ibiúna, São Paulo, dedicada à produção de vacinas vivas contra a coccidiose aviária. Com 4.000 m² de área construída e capacidade para produzir mais de um bilhão de doses anuais, o projeto, iniciado em 2020 e concluído em outubro de 2024, foi recentemente aprovado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

“Estamos muito satisfeitos com a aprovação da planta pelo MAPA. Este projeto reflete o compromisso da Vaxxinova em oferecer soluções seguras e eficazes para a saúde animal, fortalecendo nossa presença no mercado avícola,” afirma Hugo Scanavini Neto, presidente da Vaxxinova Brasil. A nova instalação permitirá atender diferentes segmentos da avicultura, com vacinas específicas para frangos de corte, poedeiras comerciais e matrizes, abastecendo o mercado brasileiro, latino-americano e internacional.

Entre os produtos fabricados nesta planta, destaca-se a Vaxxon Coccivet R, que há 19 anos é referência no controle da coccidiose em aves de ciclo longo. “Essa vacina é uma solução confiável e eficaz, conquistando a confiança dos avicultores ao longo de quase duas décadas,” destaca Ricardo Boeck, diretor comercial da Vaxxinova.

Outro foco importante será a produção da Vaxxon Coccivet para frangos de corte, uma vacina aplicada via spray no incubatório no primeiro dia de vida, destinada ao controle biológico da coccidiose. “A solução oferece proteção rápida e abrangente contra as principais espécies de Eimeria que afetam a avicultura industrial, promovendo a imunização eficiente das aves e contribuindo para a saúde intestinal, o que melhora o desempenho zootécnico,” explica Jeovane Pereira, diretor de negócios avícolas.

Combinando tecnologia de ponta e práticas sustentáveis, a nova planta conta com sistemas modernos de filtração de ar, biorreatores e linhas de produção segregadas, que asseguram as Boas Práticas de Produção de Biológicos. Este investimento reforça a posição da Vaxxinova como parceira estratégica para a avicultura brasileira, oferecendo soluções que promovem produtividade e saúde animal.

Fonte: Assessoria
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Empresas No Paraná

Trouw Nutrition anuncia novo centro de distribuição em Maringá

Capacidade de armazenamento é de até 1,5 mil toneladas.

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Foto: Divulgação/Trouw Nutrition

Como parte da estratégia de estar cada vez mais próxima dos produtores, a Trouw Nutrition, uma das líderes globais em nutrição animal, anuncia a ampliação da presença no sul do país, com um novo centro de distribuição em Maringá (PR). Com esse investimento, a empresa amplia a competitividade no estado, além de agilizar a logística em toda a região.

A partir da instalação da unidade, a Trouw Nutrition reforça sua estratégia de estar mais próxima dos principais centros de produção de proteína animal. O espaço tem capacidade de armazenar até 1.500 toneladas e, além da linha de premix monogástricos (aves e suínos), também receberá produtos de pecuária de corte e leite, das linhas Bellman e TN Leite, além de toda a linha de aditivos Selko.

Segundo Maurício Andrino, diretor de Premix e Feed Additives, o novo centro de distribuição em Maringá permitirá a proximidade de uma importante parte da produção de aves e suínos do Brasil.  Possibilitando a manutenção de estoques de segurança para atender com maior agilidade aos produtores paranaenses e dos demais estados da região sul. “Além disso, será possível utilizar os benefícios fiscais existentes em prol dos nossos clientes presentes no estado. Também esperamos expandir nossa carteira de clientes e ampliar as vendas na região”, explica.

Outro ponto importante é que o novo centro de distribuição possibilitará à empresa importar insumos via Porto de Paranaguá (PR), com benefícios tributários que melhoram o custo-benefício dos produtos.

“Nossa expansão no mercado de nutrição animal vem acontecendo de forma estruturada ao longo dos últimos anos. Reconhecemos que a logística é fundamental para a cadeia de proteína animal e estamos melhorando o acesso aos produtores, inclusive com ferramentas e serviços tecnológicos de alta qualidade para impulsionar o seu negócio”, completa Francisco Olbrich, diretor de Ruminantes da Trouw Nutrition.

Fonte: Assessoria Trouw Nutrition
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Empresas Estratégias de manejo

Aviagen América Latina promove “Conhecimento sem Fronteiras” para avicultores no Uruguai

Focado em aprimorar estratégias de manejo, o evento prévio foi realizado antes do OVUM 2024

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Aviagen durante o OVUM 2024

Como parte da série “Conhecimento sem Fronteiras” pela América Latina, a Aviagen® realizou mais uma edição do evento em Punta del Este, Uruguai, no dia 12 de novembro, reunindo profissionais da avicultura para compartilhar estratégias de manejo e insights do setor avícola. Promovido um dia antes do Congresso Latino-Americano de Avicultura (OVUM 2024), o encontro proporcionou uma oportunidade exclusiva para 120 clientes da Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai, além de colegas do setor, poderem trocar conhecimentos e acessar conteúdo especializado antes do Congresso.

Agenda rica em conhecimento

O programa contou com uma série de palestras e discussões sobre temas importantes na produção avícola. O gerente Comercial da Aviagen para América do Sul, exceto Brasil (SAEB), Jairo Agostini, e o gerente sênior de Serviços Técnicos para a região, Osvaldo Bolinaga, deram as boas-vindas aos participantes para um dia de troca de expertise e sessões interativas.

Na ocasião, o gerente Técnico regional da Aviagen na América Latina, Jorge Amado, compartilhou estratégias eficazes de manejo de matrizes durante o evento. Seu foco foi otimizar a saúde dos plantéis e melhorar os resultados de produção.

O tema “Técnicas de incubação” foi levantado pelo especialista em Incubação da Aviagen no Brasil, Felipe Kroetz Neto, que discutiu métodos para garantir alta qualidade de pintinhos por meio de práticas eficazes de incubação.

O “Manejo inicial de frangos de corte” foi destaque com o gerente de Serviços Técnicos da Aviagen SAEB e América Central, México e Caribe (CAME), Marcus Briganó, que apresentou insights sobre práticas de manejo inicial, fundamentais para alcançar saúde e sucesso produtivo excepcionais nos frangos de corte.

Já, o vice-presidente Global de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Aviagen, Santiago Avendaño, trouxe na palestra “Avanços genéticos” atualizações animadoras sobre as melhorias genéticas para o produto Ross® 308 AP.

Por fim, o diretor-global de Serviços de Nutrição, Marcelo Silva, apresentou as “Estratégias de nutrição” com abordagens para maximizar o bem-estar, a produtividade e a sustentabilidade por meio de uma nutrição personalizada para matrizes e frangos de corte.

Assim como nas edições anteriores, os participantes tiveram a oportunidade de interagir diretamente com os especialistas em sessões de perguntas e respostas, proporcionando discussões dinâmicas sobre os temas estratégicos apresentados.

“A série ‘Conhecimento sem Fronteiras’ foi criada para capacitar nossos clientes com insights avançados sobre manejo, genética e bem-estar animal. Com o lema ‘Criando o sucesso juntos’ junto aos nossos clientes e com o setor, podemos apoiar a produção de frango saudável e sustentável, contribuindo para alimentar nossas comunidades”, afirmou Osvaldo Bolinaga.

O gerente de Marketing da Aviagen América Latina, Fábio Carnevale, adiantou que “para manter nossa forte conexão com os clientes em toda a América Latina, já estamos planejando uma nova série de eventos ‘Conhecimento sem Fronteiras’ pela região em 2025”.

Fonte: Assessoria
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