Empresas Frangos de corte
Evonik discute uso de probióticos para promover melhor saúde intestinal, melhor desempenho e rentabilidade na avicultura
Com campo de estudo muito vasto e resultados muito variáveis, a escolha do probiótico precisa ser assertiva para atingir resultados consistentes

Os probióticos são usados há muitos anos na avicultura. São tecnologias estratégicas para manter uma boa saúde intestinal, importante para atingir um bom desenvolvimento das aves, aumentar a eficiência produtiva no campo e, consequentemente, melhorar a rentabilidade de um setor que trabalha com margens apertadas em sua busca constante pela eficiência. Contudo, a escolha do probiótico mais adequado de acordo com a realidade de produção de cada empresa avícola é um dos desafios mais importantes dentro do contexto de saúde intestinal e nutrição animal em escala global. Isso porque o nutricionista precisa escolher a cepa mais adequada de probiótico entre as inúmeras disponíveis no mercado, assim como a quantidade de inclusão na dieta para atingir o resultado esperado, caso contrário, não terá efeito, defende a médica veterinária e diretora de Negócios da Linha de Especialidades de Monogástricos da Evonik nas Américas, Anita Menconi. “Apesar de ser um produto usado largamente nesta atividade, a inclusão do probiótico deve considerar o processo de fabricação da ração, como a peletização, por exemplo, além de considerar se esta cepa vai chegar íntegra no intestino dos animais e o potencial genético dessa cepa frente aos objetivos da produção. O desafio na escolha do probiótico está no fato de ele pertencer a um campo muito vasto e com resultados muito variáveis”, salientou a especialista.
Com mestrado e doutorado em saúde intestinal, ela começa destacando que os probióticos não são iguais. “Mesmo que a gente veja a mesma espécie, os probióticos são diferentes porque a capacidade de uma cepa é diferente da outra. Elas têm características genéticas que precisam ser avaliadas, por isso o primeiro passo é entender que a oferta de probióticos não é igual”, sinaliza Anita reforçando que outro ponto importante a considerar é a maneira como ele será aplicado via ração. “Estamos manipulando um organismo vivo que precisa chegar vivo até o animal. As condições de peletização impactam diretamente o resultado. Então, algumas perguntas precisam ser respondidas, como qual é a inclusão necessária? Como fazer esta inclusão na dieta das aves? Como testar a variabilidade dos esporos na ração pronta para o consumo? Como estamos misturando na ração? Estamos entregando a quantidade necessária? Sem estas respostas não é possível atingir resultados satisfatórios”, analisou a executiva observando que esta ferramenta não pode ser tratada como uma substituição aos antimicrobianos promotores de crescimento, já que eles não são antibióticos. “Estamos falando de uma ferramenta importante para promover uma melhor saúde intestinal dos animais e sua consequente melhora no desempenho, mas se não forem utilizados da maneira correta, não vai haver resultado. Existe uma série de casos de resultados inconsistentes no uso de probióticos porque eles foram usados de maneira incorreta. Ainda hoje há bastante equívoco na sua utilização”.
Os Probióticos
Ajustar a saúde intestinal. Para Anita, esta é a primeira consequência do uso dos probióticos. “Ele cria um balanço da saúde intestinal. Com a produção intensiva, especialmente falando de frango de corte, que precisa crescer em um espaço muito curto de tempo. Este processo leva a um desbalanço da saúde intestinal, então, o probiótico é uma bactéria benéfica que vai passar pelo trato gastrointestinal e auxiliar esta microbiota, tornando-a mais equilibrada. Ele contribui com a produção de ácido láctico, por exemplo, que passa pelo intestino e traz benefícios para a microbiota ali presente, auxiliando em seu crescimento e desencorajando o crescimento das bactérias patógenas”, explica Anita.
De acordo com ela, o segundo efeito depende do desafio de produção de cada empresa avícola. “Para indicar a melhor cepa, é importante saber qual é o desafio que aquele lote enfrenta. É Salmonella, por exemplo? Ou Clostridium? Para cada desafio existe um tipo de probiótico adequado”.
Experimentos
Conhecer a genética e saber a capacidade metabólica, de efeito nas aves de cada probiótico é o primeiro passo para saber a melhor indicação. Segundo Anita, o estudo dos probióticos envolve desde a parte genética das cepas até o entendimento da segurança delas. “Desenvolvemos pesquisas em nossos laboratórios para avaliar quais são essas bactérias e se elas são seguras. Algumas delas podem carregar genes antimicrobianos, por exemplo. A nossa cepa é uma cepa 100% segura, que não carrega genes de produção de toxinas ou de resistência antimicrobiana”.
A segunda questão importante a ser levantada é quais testes foram realizados nestas cepas, não apenas os laboratoriais, como também os experimentais e qual foi a experiência de uso em campo. “Nós avaliamos desde a genética dos probióticos até a avaliação de como podem ser usados a campo, via ração e em quais condições é possível ajudar e promover de fato uma melhoria da saúde destes animais. Nesta questão, me sinto muito segura em afirmar que a Evonik fez e faz a lição de casa para conhecer profundamente a cepa que usamos”.
Para escolher o probiótico mais adequado

Vinícius Teixeira, médico veterinário e gerente Técnico para Saúde Intestinal da Evonik
O médico veterinário e gerente Técnico para Saúde Intestinal da Evonik, Vinícius Teixeira, defende que o bom desempenho produtivo das aves começa com uma boa saúde intestinal e destaca a importância de ajudar as aves a formar uma microbiota saudável. “Dentre as diversas ferramentas de modulação da saúde intestinal, a classe dos probióticos é mais versátil com diferentes possibilidades de mecanismos de ação”, definiu.
De acordo com o especialista, um bom probiótico deve ter alguns atributos para a escolha de uma boa cepa probiótica. Um deles é a presença de Bacillus sp. em sua composição. “Os Bacillus são administrados em forma de esporos, que é o estágio dormente e resistente destas espécies de bactérias. Na forma de esporos geralmente são estáveis em diversas faixas de pH, frente a tripsina, termotolerantes e estáveis no armazenamento. Mas é importante ressaltar que nem todos os Bacillus são iguais, eles possuem diferentes graus de resistência ou de efetividade na promoção de uma boa microbiota”.
Outro ponto que ele salienta é a existência de ensaios in vitro e in vivo que comprovem a sua efetividade. “Um patógeno que é efetivo em um ensaio in vitro pode não ser in vivo, pois não possui a habilidade de crescer no ambiente intestinal”, alerta Teixeira ressaltando a importância de o probiótico ter o seu mecanismo de ação conhecido. “Como os probióticos não são todos iguais, é fundamental entender o mecanismo de ação do probiótico escolhido de forma que atenda sua necessidade. Não podemos imputar um mecanismo de ação de um produto para outro de mesma cepa”.
Teixeira ressalta ainda a segurança da cepa probiótica. “Como estamos introduzindo bactérias em grandes quantidades dentro de nosso sistema produtivo, devemos ter certeza de sua segurança, desta forma é importante que essas cepas não possuam genes para enterotoxinas hemolíticas, hemolisina e para citotoxinas. Da mesma forma é importante a investigação de genes relacionados a resistência a antibióticos, assim as cepas probióticas não devem conter plasmídeos identificados, nenhum gene relevante para a resistência à antibióticos, em especial aos de classe terapêutica, e tudo isso deve ser validado por ensaios de concentração inibitória mínima (MIC)”.
O especialista citou a resistência da cepa ao processamento térmico, ácidos orgânicos e formaldeído entre os pontos de atenção na escolha de um probiótico. “Esse tipo de resistência demonstra a resiliência de uma cepa aos aditivos mais comumente utilizados e à exposição ao calor, seja este no processamento da ração ou mesmo dentro dos silos das granjas”. Ele também menciona a compatibilidade das cepas com antibióticos promotores de crescimento ou anticoccidianos. “Essas moléculas e os probióticos não são antagonistas, em alguns sistemas produtivos de aves essas combinações se fazem necessárias e esse tipo de compatibilidade trás benefícios ao sistema produtivo”. disse.
Enfim, ele cita a recuperação do probiótico e a avaliação de sua viabilidade. “Sempre que estiver utilizando um probiótico exija de seu fornecedor a recuperação e avaliação da viabilidade do produto em uso. Esse tipo de avaliação demostra se o investimento que está sendo realizado em um probiótico está sendo entregue de fato aos animais com cepas viáveis que irão germinar e produzir seus efeitos benéficos ao hospedeiro”, encerra.

Empresas
Sanex realiza sua 1ª Convenção Nacional em Curitiba
A empresa reuniu colaboradores, distribuidores e representantes para compartilhar sua visão de futuro, discutir resultados e tendências para o setor de nutrição e saúde animal, e contou com a participação de pesquisadores renomados

A Sanex, empresa brasileira de saúde, nutrição e bem-estar animal realizou, nos dias 12 e 13 de novembro de 2025, no Pestana Conference Hotel, em Curitiba (PR), a 1ª Convenção Nacional Sanex. O encontro reforçou o compromisso da empresa com a inovação, ciência aplicada e o fortalecimento de parcerias estratégicas. Ao reunir colaboradores, distribuidores e representantes de diferentes regiões do país, das áreas técnica e comercial, o encontro proporcionou alinhamento interno, troca de conhecimento e construção de diretrizes para os próximos anos.
A programação abrangeu temas diversos relacionados a inovação, gestão técnica e estratégias para o futuro da nutrição animal nas cadeias de suinocultura, avicultura, bovinocultura e aquacultura. Foram dois dias de imersão e os participantes contaram com apresentações técnicas, tendências do setor e palestras com pesquisadores reconhecidos nacionalmente, que levaram conhecimento científico para aplicação no campo.
Destaques do primeiro dia – 12/11
As atividades tiveram início com a abertura oficial realizada pelos sócios: Fernando Albieri, Gustavo Machado, Joel Grzybowski e Marcelo Huber. A palestra de abertura: “Sanex – Visão de Futuro”, foi apresentada pelo sócio e diretor executivo da empresa, médico-veterinário Marcelo Huber.
O evento teve sequência com uma imersão completa nos produtos e programas Sanex. As equipes técnicas e comerciais conduziram sessões dedicadas às principais cadeias produtivas: suinocultura, avicultura, bovinocultura e aquacultura, além da discussão sobre novos mercados. Foram apresentados relatos de casos e resultados de cada área.
A médica-veterinária, coordenadora Técnica Nacional de Suinocultura da Sanex, Flávia Silva, destacou que o acompanhamento técnico dos clientes é essencial para os bons resultados na utilização dos produtos. E para que isso aconteça, é preciso que o conhecimento e atuação de todos seja padronizado. “Quando se reúne todos em um mesmo lugar para discutir os bons resultados, potencializamos essa transferência de informação com padronização. Quando fui contratada, o desafio era padronizar tudo que produzíamos dentro da empresa até que o último representante tivesse a mesma qualidade de informação. E esse tipo de evento contribui com essa padronização”.
A zootecnista, Ana Paula Pereira, coordenadora Técnica Nacional Avicultura, avalia de forma positiva o encontro. “A convenção contribuiu para atualizar conhecimentos, aumentar a integração da equipe, além de motivar os parceiros comerciais, deixando todos mais preparados e alinhados com as metas e propósitos da empresa”, destaca.
Na área de ruminantes, quem apresentou os produtos e cases foi a médica-veterinária, Márcia Skorei, coordenadora Técnica Nacional Ruminantes. Ela ressalta que é a primeira vez que as equipes técnica e comercial são reunidas em um mesmo evento. “O interessante é que vemos o trabalho e a realidade de todas as espécies. Eu por exemplo, sou da área de ruminantes e aprendi muito sobre as outras áreas como avicultura, suinocultura e piscicultura. A cadeia produtiva da proteína animal é muito parecida no sentido de todos estarem em busca da eficiência produtiva, com um menor número de animais, produzindo mais de forma sustentável”.
Entre as apresentações de estudos de casos ao longo do dia, o assistente técnico e comercial dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Cristiano Zancanaro, apresentou os resultados dos experimentos com a utilização do ACIDIFICANTE SOLÚVEL SANEX. Cristiano chamou a atenção para a importância de avaliar a alcalinidade da água, pois sem essa informação, o uso de acidificantes no tratamento de suínos pode ser ineficaz ou, no mínimo, ineficiente. De acordo com Cristiano, sem conhecer a alcalinidade, não é possível saber a dosagem correta de acidificante necessária para atingir o pH alvo.
Para Cristiano Zancanaro, participar do encontro permitiu aos distribuidores conhecerem mais o potencial da Sanex, além de entenderem o que a empresa está buscando. “Foi uma oportunidade de mostrar de perto que investir e focar no trabalho com a Sanex vale a pena e os resultados aparecem. O evento também permitiu o contato direto entre representantes e distribuidores do país todo, o que gerou bastante conhecimento e troca de informações”.
O representante técnico de vendas da região de Minas Gerais, Fernando Barbosa, apresentou dados de seu experimento com o PROZINCO e destacou os ganhos do produtor como: ganho médio diário, eficiência alimentar e menor contaminação ambiental com zinco.
Após a apresentação de diversos cases e dados dos produtos e programas Sanex na avicultura, suinocultura e bovinocultura, o primeiro dia encerrou com um jantar de integração oferecido pela empresa.
Ciência aplicada no campo – 13/11
O segundo dia foi marcado por palestras de especialistas de universidades de referência. O dia começou com o engenheiro agrônomo, doutor Mikael Neumann, professor na Universidade Estadual do Centro-Oeste, em Guarapuava (PR). Em sua palestra “Melhorador de desempenho com ação emulsificante: validações, oportunidades e resultados”, Dr. Mikael apresentou os resultados de dietas experimentais de ruminantes em confinamento com a utilização do POWERBOV. Segundo o pesquisador, além de melhor conversão do ganho de peso em carcaça, os resultados de espessura de gordura, marmoreio e área de olho lombo comprovaram que os benefícios da utilização de dietas lipídicas com emulsificantes foram superiores a dietas com fontes energéticas amiláceas.
Na sequência, o médico-veterinário, professor de nutrição animal na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), doutor André Ostrensky, ministrou a palestra “Mais energia, mais eficiência: entendendo o uso de emulsificantes em vacas de leite”. Antes de falar sobre os experimentos, Dr. André falou sobre as peculiaridades do trato digestivo e absorção dos ruminantes. Em seguida, mostrou alguns estudos com a tecnologia do POWERBOV, que permite melhor aproveitamento dos lipídeos pelos ruminantes que possuem limitação em absorver de forma eficiente a gordura. Com isso, o produto age como como melhorador de desempenho, devido ao aumento da digestibilidade da fibra, E principalmente da fração lipídica.
Na área de suínos, o médico-veterinário, professor Robson Antunes, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) trouxe o tema “Melhoramento genético de suínos e respostas correlacionadas desfavoráveis”. Dr. Robson destacou os avanços mais recentes do melhoramento genético em suínos e os desafios que acompanham esse processo. Segundo o professor, o setor mantém um ritmo de 2% a 3% de ganho genético ao ano, especialmente em eficiência alimentar, qualidade de carcaça e prolificidade. No entanto, esses progressos vêm acompanhados de respostas correlacionadas desfavoráveis, que exigem atenção tanto dos programas de seleção quanto das granjas comerciais, como o aumento de fibras musculares do tipo IIb, associado à carcaça mais magra, que pode comprometer a qualidade da carne.
Seguindo a programação do segundo dia, e dando espaço para a área de avicultura, foi a vez do zootecnista, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), doutor Alex Maiorka, “Qualidade de ingredientes e saúde intestinal”. Entre os principais desafios alimentares discutidos, destacam-se fitato, micotoxinas, inibidores de tripsina, proteínas não digestíveis e polissacarídeos não amiláceos. Em sua apresentação, Dr. Alex ressaltou que todos os ingredientes possuem fatores antinutricionais, e que compreender sua variabilidade e impacto na mucosa intestinal é essencial para formular rações mais eficientes e seguras.
A piscicultura também ganhou espaço na programação da Convenção Nacional da Sanex. E para falar sobre o tema, o convidado foi o engenheiro de pesca professor na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Robie Bombardelli, que trabalha no Laboratório de Tecnologia da Reprodução de Animais Aquáticos. Em sua palestra “Saúde e bem-estar em peixes: Perspectivas para uma cadeia produtiva em expansão”, falou sobre as oportunidades de explorar a área que ainda carece de profissionais especializados, apontou os novos conceitos de nutrição de peixes e o foco do mercado atual.
E para fechar a programação de palestras, o consultor Alessandro Lunardon da BR Gestão Agro, abordou o tema “Estratégias de comunicação e vendas de valor”. Durante a apresentação, o palestrante fez diversas atividades dinâmicas com os participantes. O profissional fez um diagnóstico sobre os principais entraves da força de vendas no agronegócio, destacando a “cultura do preço”, a dificuldade de acesso ao produtor e a falta de preparo em abordagens comerciais. Segundo Lunardon, a saturação de visitas desorganizadas e focadas apenas em produto e cotação aciona mecanismos de defesa nos produtores, que passam a rejeitar contatos e postergar decisões. Lunardon propôs a adoção da “venda reversa”, metodologia que substitui o discurso de produto por uma abordagem consultiva centrada no manejo, no diagnóstico de problemas e na construção de valor.
O encerramento do evento foi em tom de comemoração, com direito a um happy hour para todos os participantes.
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Aurora Coop inaugura indústria de frango griller em Tapejara
Unidade recebeu investimentos totais de R$ 210 milhões e vai destinar 85% da produção para exportação.

Foi oficialmente inaugurada na terça-feira (18) a ampliação e modernização do Frigorífico Aurora Coop Tapejara I (FATA I), localizado na Linha São Silvestre, município de Tapejara (RS). A unidade recebeu investimentos totais de R$ 210 milhões e vai destinar 85% da produção para exportação.
A modernização do FATA I representa um marco para a economia regional. A reforma ampliou a área construída para 18,5 mil metros quadrados e revitalizou 74% da estrutura, o frigorífico retorna praticamente como uma nova indústria. A capacidade de abate aumenta em 80%, chegando a 10 mil aves/hora, abastecidas por produtores rurais integrados da região, fortalecendo a cadeia produtiva local. A diversificação do mix, que prioriza frango Griller e cortes temperados, amplia oportunidades de mercado e valor agregado. Com certificação SIF e Halal, a unidade passa a exportar para o Oriente Médio e outros mercados, projetando faturamento anual de R$ 238 milhões.

A indústria recebeu investimentos totais da ordem de R$ 210 milhões e vai destinar 85% da produção para exportação – Fotos: Sara Bellaver/MB Comunicação
O impacto social é expressivo: a unidade inicia com 520 empregos diretos, podendo chegar a 980 com o segundo turno. Considerando os indiretos, serão mais de 1.500 novos postos de trabalho, todos com recrutamento regional. Os municípios do entorno também serão beneficiados com R$ 2,95 milhões anuais em ICMS, impulsionando serviços, comércio e renda.
Aurora Coop em crescimento
Em seu pronunciamento, o presidente Neivor Canton realçou que a Aurora Coop está presente no Rio Grande do Sul desde 2001, mantendo uma base produtiva, no campo, formada por 9.585 produtores rurais. Em relação a Tapejara declarou que “a Aurora Coop, cumprindo com o seu dever, após ter feito a aquisição das unidades industriais da empresa Agro Danielli, de imediato cuidou de fazer uma ampliação, recuperando em muito a capacidade produtiva da unidade de São Silvestre. Esta unidade passa a produzir o frango griller voltado mais especificamente para o mercado árabe de consumo, aos países do Oriente Médio, para o qual estamos completando o nosso portfólio de produto de preferência daquele consumidor”.
O diretor industrial Christian Klauck apresentou todas as informações sobre os investimentos realizados na unidade, destacou a aplicação

Em seu pronunciamento, o presidente Neivor Canton realçou que a Cooperativa Central está presente no Rio Grande do Sul desde 2001, mantendo uma base produtiva, no campo, formada por 9.585 produtores rurais
de R$ 60 milhões em sistemas ambientais que garante operação sustentável, com tecnologia avançada, eficiência energética e tratamento moderno de efluentes. A gerente do Frigorífico Aurora Tapejara I (FATA I) Keli Delazeri discorreu sobre o início da operação, a geração de empregos e as características do funcionamento da unidade.
Participaram da cerimônia a diretoria da Aurora Coop e os dirigentes das cooperativas filiadas. Também prestigiaram o ato o representante do governador Eduardo Leite, secretário do de trabalho e desenvolvimento profissional do Rio Grande do Sul, Gilmar Sossella; o senador Luis Carlos Heinze, o prefeito de Tapejara, Evanir Wolff e o vice-prefeito Rodinei Bruel, o presidente da Câmara de Vereadores, Carlos Eduardo de Oliveira, a diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) do Ministério da Agricultura Juliana Satie, o secretário de Turismo Ronaldo Santini e o Secretário de Agricultura Eduardo Bortolotto, entre outras autoridades.
O novo FATA I consolida Tapejara e o noroeste gaúcho como polos estratégicos da produção avícola, combinando desenvolvimento econômico, inovação industrial e responsabilidade ambiental.
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Aniversário de 36 anos da Credicoamo é marcado por lançamentos
Dia de celebrar uma história de cooperação, solidez e compromisso com o desenvolvimento financeiro dos associados.

Na manhã desta segunda-feira (17), as comemorações pelos 36 anos da Credicoamo movimentaram a Administração Central e as agências no Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. Dia de celebrar uma história de cooperação, solidez e compromisso com o desenvolvimento financeiro dos associados. A Credicoamo nasceu do propósito de oferecer mais do que crédito, nasceu para formar uma cultura de prosperidade e gestão eficiente de recursos.
Gestão eficiente de recursos, inclusive, foi o tema abordado na palestra deste ano, que contou com o professor Reinaldo Domingos, referência nacional em educação financeira. “Esse ecossistema entre empresa do agronegócio e empresa-família precisa ter conexões suficientes para poder gerir recursos com sustentabilidade, resultados positivos e sonhos realizados”.
Antes da palestra, o presidente Executivo da Credicoamo, Alcir José Goldoni, deixou sua mensagem, evidenciando o dia de gratidão e emoção. Convidou os presentes a acompanharem um vídeo, que fez o público voltar ao ano de 1989, em que, o Diretor Administrativo-Financeiro da Coamo, Antonio Sérgio Gabriel, fazia a leitura da criação da Credicoamo. Goldoni aproveitou o momento festivo para reconhecer e homenagear o diretor pelo empenho e seriedade na constituição da cooperativa.
O idealizador e presidente do Conselho de Administração da Coamo e da Credicoamo, José Aroldo Gallassini, relembrou momentos da fundação da cooperativa de crédito, contando que ela surgiu para propiciar uma vida financeira segura e próspera aos associados.
Estiveram presentes no aniversário, em Campo Mourão (PR), associados, conselheiros, diretores e convidados.
Atos que constituíram o aniversário

Educação Financeira: Após a palestra, o diretor Financeiro e Riscos, Elton Alexandre Scramocin, lançou o Programa de Educação Financeira da Credicoamo, reforçando o propósito de formar uma cultura financeira sólida, consciente e sustentável entre os associados e suas famílias. O assunto já faz parte do dia a dia da cooperativa de crédito e agora ganha o reforço de uma plataforma (acesse aqui). “Contamos com o apoio e utilização da plataforma para desenvolvermos uma vida financeira sustentável”, destacou o diretor.
Divulgação da 3ª edição do Aniversário Automotivo: Feita pelo diretor de Negócios Dilmar Antônio Peri, o qual reforçou as condições especiais de financiamento de veículos, prazos ampliados e taxas diferenciadas, sendo uma oportunidade exclusiva aos associados.
Lançamento do consórcio: Dilmar falou do novo produto, que representa uma forma inteligente de conquistar patrimônio, sem custo financeiro adicional, fortalecendo o planejamento e o uso eficiente dos recursos. “Nós queremos realizar os sonhos dos associados, com condições muito especiais”, afirmou Dilmar.
Lançamento do programa de relacionamento Bônus de Seguro: Na renovação do seguro contratado em 2025, será conferido um bônus que será concedido no mês seguinte ao pagamento, como forma de valorização da parceria e confiança depositada na Credicoamo Seguros, explicou o presidente Executivo Alcir José Goldoni. “As boas notícias apresentadas nesta manhã cooperam por um mundo próspero, sendo gratificante poder divulgar produtos e serviços benéficos ao associado”, finalizou o presidente.
No canal do Youtube da Coamo, confira a palestra e mais detalhes do aniversário:
https://www.youtube.com/watch?v=HZo4slCC39M



