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Empresas Fenômeno El Niño

Evonik defende estratégias para preparar vacas leiteiras para dias de calor extremo

Ambiência e tecnologias de nutrição, como a metionina protegida, podem contribuir para reduzir perdas provocadas pelo calor em vacas leiteiras

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Tales Lelis / Divulgação Evonik

As altas temperaturas aliadas a fenômenos como seca e incêndios no hemisfério norte têm tomado conta dos noticiários. Para se ter uma ideia, o mês de julho foi considerado o mais quente já registrado, com as temperaturas no hemisfério norte atingindo recordes consecutivos. O Serviço Copernicus de Meteorologia, ligado à União Europeia (UE), avalia que os eventos de julho não deverão ser isolados, e que o mundo deverá continuar batendo recordes de temperaturas devido a uma combinação de alta temperatura da água do mar com o fenômeno El Niño, que está acontecendo de maneira intensificada neste ano. No Brasil, também estamos vivendo um inverno com temperaturas mais elevadas para a estação.

Este quadro tem impacto especialmente importante na agricultura e, sobretudo, na produção animal. Queda de produtividade de vacas leiteiras, aumento das perdas embrionárias ou perdas gestacionais e distúrbios metabólicos em função do combate ao estresse calórico são alguns dos efeitos do calor extremos nos animais, defendeu o médico veterinário e diretor Regional de Negócios e Soluções para Ruminantes da Evonik, Tales Lelis. “A vaca ficará ofegante, com aumento da frequência respiratória e salivação. Estas são as primeiras alterações percebidas do efeito do calor”, disse o especialista.

Redução do impacto do calor em vacas leiteiras 

Para Lelis, a ambiência é fator primordial para reduzir os efeitos do calor extremos no rebanho. “É necessário melhorar a qualidade do alojamento, garantindo conforto. O fornecimento de sombra, ventilação e aspersão de água são algumas técnicas de resfriamento muito utilizadas. A disponibilidade de água, em qualidade e quantidade, também é primordial. Ela deve ser tratada, fornecida em bebedouros limpos e de fácil acesso. Deve ter quase a mesma qualidade da água que nós bebemos. E estamos em um momento bem apropriado para fazer ajustes de ambiência nas fazendas porque ainda não tivemos dias de calor extremo. É importante se preparar agora”, destacou.

Tecnologias podem ajudar a reduzir os efeitos do calor nos animais 

Depois de um bom trabalho de ambiência, o especialista salienta que a nutrição pode ser uma aliada neste momento e contribuir para reduzir as perdas provocadas pelo estresse calórico. “Podemos formular uma dieta para as vacas com foco na redução das consequências do estresse calórico. E uma tecnologia que ajuda neste cenário é a metionina protegida”, disse Lelis.

De acordo com ele, o modelo de ação desta ferramenta reduz os efeitos do estresse calórico através de um incremento dos agentes antioxidantes, de uma redução da inflamação e da melhoria da função imunológica da vaca. “O estresse calórico aumenta as concentrações de radicais livres circulantes, com potencial efeito deletério em diversas funções fisiológicas. A inclusão de Mepron, uma metionina protegida, contribui com aumento dos agentes antioxidantes e a consequente redução dos radicais livres”, explica.

Ele reforça que o Mepron é uma metionina protegida de liberação lenta, garantindo que a vaca tenha um fornecimento constante de metionina ao longo do dia, sem risco de picos de absorção. “Essa característica do Mepron faz com que a vaca receba uma carga adequada de metionina ao longo de todo o dia. Assim, ela está 100% do tempo absorvendo o produto em quantidade necessária”.

Como identificar os sinais de uma vaca em estresse calórico

Para Lelis, o sinal amarelo é aceso ao observar sintomas como um aumento da taxa respiratória, uma alta da salivação do animal, uma redução da ingestão de alimento e o comportamento de se manter em pé por muito tempo. “Com o estresse calórico, a vaca permanece em pé por um período mais longo, diminuindo ingestão de alimento e tempo de ruminação. Quando estes sintomas são observados, é importante agir porque já está ocorrendo perdas produtivas”.

Fonte: Assessoria
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Empresas “Sucesso do Cliente”

Marcelo Torretta assume a liderança do time comercial da Polinutri

Sua experiência profissional contribuirá nesta nova fase do projeto de crescimento sustentável da companhia para os próximos cinco anos

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Marcelo Torretta / Divulgação

Walfredo Alvarenga, CEO da Polinutri

O ano tem sido de grandes transformações na estrutura executiva da companhia, iniciada com a chegada do CEO, Walfredo Alvarenga, e que segue em um ritmo acelerado de reposicionamento, mirando o compromisso número um estabelecido durante a Convenção de Vendas da Polinutri realizada em março deste ano: “O Sucesso do Cliente”.

Marcelo Torretta possui larga experiência técnica e comercial, com passagens por importantes empresas do setor à frente de projetos do campo à mesa, incluindo o desenvolvimento de soluções, programas, processos e serviços especializados de apoio aos produtores, além da capacitação de equipes de alta performance visando resultados sustentáveis, entre outros. Predicados que, na avaliação do CEO, contribuirão nesta nova fase da Polinutri.

“Marcelo é um profissional muito experiente, com uma carreira construída com muita ética, valorização das equipes e clientes com quem atuou, e traz para a Polinutri conhecimento técnico e comercial que seguramente contribuirá de forma importante ao projeto de crescimento da empresa”, comenta Walfredo de Alvarenga Linhares, CEO da Polinutri.

Engenheiro Agrônomo especializado em Zootecnia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e com três décadas de atuação no mercado em diversas áreas da indústria de produção de proteína animal, o Diretor Comercial Multiespécies da Polinutri iniciou sua carreira na pesquisa, atuando no segmento de ruminantes e, logo após, em monogástricos. “Ao longo da minha carreira, tive o privilégio de contar com grandes mestres”, lembra.

Projetos nas áreas de bovinocultura, avicultura, suinocultura, aquacultura e nutrição animal, com forte atuação nas áreas de produção, venda técnica, pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e implantação de sistemas de qualidade, fazem parte do seu currículo. Além disso, como gestor, Marcelo possui notório conhecimento na estruturação de novos negócios, criação de manuais de normas e procedimentos, construção de programas de serviços técnicos e formação de equipes especializadas visando a geração de valor dos negócios atentos às necessidades de cada cliente.

Neste sentido, tendo o “Sucesso do Cliente” como diretriz, Marcelo Torretta terá um papel significativo para alcançar as metas estabelecidas pela companhia diante das diretrizes desta nova fase, colocando em prática dentro da organização seus conhecimentos técnicos e comerciais que tornaram o executivo reconhecido no setor por sua sequência de êxitos conquistados ao longo de sua jornada.

“Para alcançar este objetivo, é necessário viver a experiência de cada cliente, por isso estaremos ainda mais próximos do seu dia a dia, para entender suas necessidades, e assim, construirmos juntos resultados zootécnicos e econômicos sustentáveis”, enaltece Torretta.

Fonte: Assessoria
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Empresas

Brasil marca momento histórico com o  registro do primeiro produto contra a Escherichia coli Patogênica para Aves (APEC) baseado em bacteriofagos

Desenvolvido pela PhageLab, o Fórmida-A é um produto baseado em bacteriógafos que combate especificamente essas infecções em frangos de corte

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Nicolas Ferreira, Global Sales Diretor da PhageLab - Divulgação

Com o objetivo de conter os efeitos da Escherichia coli Patogênica para Aves (APEC), o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) aprovou em abril o registro da tecnologia correspondente ao Fórmida-a, produto que combate especificamente infecções de APEC em na indústria avícola, desenvolvido pela PhageLab, empresa de biotecnologia que desenvolve tratamentos de precisão com bacteriófagos para reduzir o uso excessivo de antibióticos no controle de bactérias em processos de criação nas indústrias de proteína animal.

A solução reside nos bacteriófagos, vírus que eliminam seletivamente bactérias patogênicas e a PhageLab alcançou este resultado por meio de uma combinação inovadora que inclui um algoritmo patenteado de inteligência artificial para o design de coquetéis de bacteriófagos.

Pesquisas feitas entre os anos de 2013 e 2017 identificaram variadas taxas de condenação total entre frigoríficos em diversos estados brasileiros, com destaque principal para Bahia (20,42%), Mato Grosso do Sul (16,63%), Santa Catarina (12,86%), Tocantins (12,36%) e São Paulo (8,74%). Souza et al.

Após a recente aprovação regulatória da tecnologia para conter os efeitos dessa infecção na saúde pública do Brasil – que anualmente, conta com uma produção de carne de frango de 14,8 milhões de toneladas – , concedida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), a empresa segue desenvolvendo novos recursos ampliar o combate de doenças que danificam a produção.

Historicamente, o uso de terapêuticos para conter a APEC, especialmente com antibióticos, tem sido amplamente questionado, já que a maioria deles não é exclusivamente selecionada para essa doença, o que pode causar um desequilíbrio para os microorganismos naturais das aves, além de piorar os sinais clínicos e, mais grave ainda, selecionar cepas resistentes. Isso é conhecido como a crise das bactérias multirresistentes.

“Primeiro é importante contextualizar que o Brasil é o maior exportador mundial de produtos avícolas. Nossa carne de frango é vendida para países em praticamente todos os continentes, inclusive aqueles mais exigentes em termos da adoção de medidas de biosseguridade, prevenção e controle de doenças de importância em saúde animal e saúde pública. Para acessar esses mercados é fundamental não somente atender às exigências dos próprios países, como seguir as estratégias, recomendações e padrões internacionais de boas práticas de produção animal. Dentre estes, a recomendação é a diminuição do uso de antimicrobianos, que também colabora com a busca de diminuição da resistência antimicrobiana. Acredito que o uso de bacteriófagos na produção avícola é muito promissor para melhorar os resultados de prevenção e controle de doenças na indústria avícola e para a saúde pública. Esperamos ver a implementação dessa nova tecnologia em várias empresas”, afirma Bruno Pessamillio, especialista na área de produção-avícola e ex-Chefe da Gerência do Programa Nacional de Sanidade Avícola, PNSA do MAPA.

Segundo o especialista, nesse contexto, o uso de bacteriófagos pode ser entendido como uma ferramenta de alta tecnologia e de grande potencial para colaborar com a prevenção e controle de doenças de importância para a avicultura, como as salmonelas, diminuindo o uso de antimicrobianos. É fundamental que o setor produtivo avícola possa contar cada vez mais com novas estratégias e formas de controle dessas doenças que causam grandes impactos para os mercados.

“Gostaria de parabenizar a indústria avícola e veterinária pela inclusão desta nova ferramenta, que considero única. É um grande passo na inclusão de novas tecnologias. Recentemente na Europa, foram estabelecidas novas diretrizes para facilitar o registo da terapia com fagos, que é muito difícil. Essas tecnologias têm a vantagem de atuar muito rapidamente e de não produzirem resíduos, ideal para a caixa de ferramentas veterinária.”, afirma Rinse Jan Boersma, veterano em saúde animal com 20 anos de gestão internacional e ex-diretor global de marketing da MSD, Bayer e Elanco.

Para Nicolas Ferreira, Global Sales Diretor da PhageLab, aproveitar o poder dos bacteriófagos apresenta um desafio formidável de dados, já que são os agentes biológicos mais abundantes e diversos da Terra. “Criar um sistema para identificar rapidamente os bacteriófagos adequados para bactérias específicas tornou-se uma prioridade para nós e diante dessa importância estamos muito entusiasmados e empolgados com este novo momento”, finaliza Nicolas.

Fonte: Ass. de Imprensa
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Empresas

Composto natural criado no Brasil pode substituir uso de antibióticos na avicultura sem afetar desempenho 

Pesquisa da Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais, aponta que terpenos e compostos fenólicos podem substituir o uso de antimicrobianos em granjas  

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Aditivo natural que substitui o uso de antibióticos ao ser adicionado com a ração  - Foto e texto: Assessoria

Uma pesquisa realizada na Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais, indicou que um composto de terpenos e complexos fenólicos desenvolvido no Brasil pode substituir de maneira idêntica os antibióticos e demais antimicrobianos usados para manter o equilíbrio do trato gastrointestinal de aves nas granjas. O composto foi criado pela empresa 88 Agro Vetech, especializada em soluções de bioeconomia, que investiu R$ 5 milhões em 2 anos de pesquisa e desenvolvimento.

Os antimicrobianos, que incluem os antibióticos, são amplamente utilizados na avicultura para prevenir e tratar infecções, além de promover o crescimento das aves. Entretanto, o uso excessivo desses antimicrobianos pode levar ao desenvolvimento de um fenômeno chamado resistência bacteriana. Isso significa que as bactérias se tornam menos suscetíveis aos efeitos dos antibióticos e demais antimicrobianos, tornando mais difícil o tratamento de infecções, tanto em humanos quanto em animais – o que representa um risco global para a saúde pública.

A pesquisa, conduzida em 2023 e divulgada hoje pelo Prof. Antonio G. Bertechini, titular da Universidade Federal de Lavras e pesquisador do CNPq, comprovou que o composto apresentou desempenho idêntico ao uso de antimicrobianos em cerca de 1000 frangos de corte machos, mantendo o desempenho das aves. A pesquisa indicou que o uso do composto garantiu ganho de peso e a conversão alimentar sem o uso de nenhum antimicrobiano como melhorador de desempenho.

Outro aspecto fundamental é que quando as aves recebem antibióticos na alimentação, certa parte pode ser absorvida pelo organismo e distribuída pelos tecidos dos animais, incluindo músculos e órgãos – expondo seres humanos aos mesmos antibióticos ali presentes. A pesquisa não identificou efeitos adversos nos tecidos das aves submetidas ao tratamento natural, o que também sugere que o composto é um promotor de segurança alimentar.

“Estamos empolgados com essa nova formulação e seguimos comprometidos em oferecer soluções que promovam a sustentabilidade e o bem-estar animal”, afirma João Antonio Zanardo, Zootecnista e Pesquisador da 88 Agro-Vetech. “O TechFeed representa um avanço significativo na avicultura, proporcionando uma alternativa segura e eficaz aos antimicrobianos como melhoradores de desempenho.”

Fonte: Assessoria
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