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Evonik celebra 10 anos com meta ambiciosa: ser a empresa mais inovadora do mundo
Ser uma empresa ainda mais inovadora. Esta é a meta da Evonik ao comemorar seu décimo aniversário. A estratégia de crescimento inclui novas oportunidades de negócios no mundo e no Brasil, com foco em inovação e sustentabilidade
Ao completar 10 anos, a Evonik, uma das líderes mundiais em especialidades químicas, tem muito a comemorar; mas muito mais para crescer. Presente em mais 100 países e com uma equipe de 35 mil colaboradores, a empresa tem metas ambiciosas e quer se tornar a companhia mais inovadora do mundo.
A estratégia de crescimento tem como base três grandes diretrizes: aceleração do crescimento rentável e constante; uso do poder de inovação, um dos seus pontos fortes; e liderança e cultura corporativa dirigida a resultados.
Com fortes investimentos e foco nos segmentos Nutrition & Care, Performance Materials e Resource Efficiency, a Evonik destina mais de 400 milhões de euros ao ano em pesquisa e desenvolvimento em todo o mundo, mantendo 35 centros de pesquisas e parcerias com aproximadamente 350 universidades em diversos países.
“A criação da Evonik Industries em 12 de setembro de 2007 é um dos grandes marcos da nossa trajetória corporativa. Uma empresa de sucesso que nasceu com base sólida e um patrimônio histórico de mais de 170 anos no mundo e mais de 60 anos no Brasil”, observa Weber Porto, Diretor Presidente para Região América do Sul e Central da Evonik.
Avanços importantes
A reestruturação com foco nas especialidades químicas e a listagem da Evonik na Bolsa de Valores também representam marcos importantes para a meta de transformar a empresa em um grupo químico de liderança mundial.
Os fortes investimentos realizados nos últimos 10 anos com ampliação da capacidade industrial, seja com a construção de novas fábricas ou por meio de aquisições, fortaleceram o avanço do grupo. Entre os negócios de maior peso, estão a aquisição do negócio de aditivos especiais da Air Products por US$3,8 bilhões – transação que poderá alcançar sinergia anual em torno de US$80 milhões até 2020.
O grupo acaba de concluir também a aquisição do negócio de sílica da norte-americana J.M. Huber Corporation, por US$ 630 milhões. O negócio será integrado ao segmento Resource Efficiency, fortalecendo ainda mais a liderança mundial em sílicas para os mais diversificados mercados.
Crescimento no Brasil e região
Nos últimos três anos a Evonik inaugurou três fábricas no Brasil: a unidade fabril de Americana (SP), destinada à fabricação de ingredientes para as indústrias de cosméticos e cuidados para o lar; a fábrica da cidade de Castro (PR), para a produção biotecnológica de Biolys®, insumo destinado ao mercado de nutrição animal; e uma unidade de sílicas precipitadas em Americana (SP), que atende aos mercados de borracha, agroquímico, feed e food.
O potencial do mercado brasileiro e da região América do Sul faz parte dos planos de crescimento. Além de uma unidade produtiva de catalisadores para biodiesel, na Argentina, a Evonik tem reforçado sua atuação na América do Sul e atualmente possui escritórios próprios no Chile, Costa Rica, Colômbia, Equador e Guatemala, além de representantes ou distribuidores nos demais países da América do Sul.
No final de 2016 inaugurou sua nova sede em amplas e modernas instalações em São Paulo (SP), reunindo as áreas administrativa e comercial, para dar suporte à estratégia de crescimento regional.
Humanizando a marca
No Brasil e no mundo a Evonik quer ser reconhecida como uma empresa que reconhece e valoriza seus talentos profissionais. Em meio à comemoração aos seus 10 anos, o grupo acaba de lançar uma campanha mundial de employer branding com o tema “#humanchemistry”. A campanha explora exemplos de soluções inovadoras presentes no cotidiano, em quase todos os lugares, a partir da “química humana”.
A Evonik já oferece aos clientes no mundo todo, produtos, serviços e soluções que ajudam a diminuir o consumo de recursos naturais e a reduzir as emissões de CO2. Isso inclui a produção de matérias-primas essenciais para a indústria da energia solar; tecnologia e produtos para pneus “verdes”, que reduzem o consumo de combustível; materiais modernos, leves e econômicos, diminuindo o consumo de energia no setor de transportes, entre tantos outros.
Em 2016, cerca de 50% das vendas geradas pelos segmentos químicos da Evonik se referem a produtos que contribuem para eficiência de recursos na fase de uso. As metas da empresa para o período 2013-2020 (referência: 2012) são de reduzir em 12% as emissões de gases do efeito estufa por tonelada métrica de emissão, e a demanda específica de água em 10%. Em 2016, esses índices ficaram, respectivamente, 6% e 13% abaixo do ano anterior.
Essas e outras iniciativas levaram a Evonik a ser incluída pela primeira vez no “Dow Jones Sustainability Index (DJSI) World” e também no “DJSI Europe”. Para a Evonik, ter responsabilidade corporativa é encontrar um equilíbrio entre fatores econômicos, ambientais e sociais, a fim de assegurar o desenvolvimento sustentável da empresa por mais muitas décadas.
Fonte: Ass. Imprensa

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
Empresas
Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
Empresas
Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

