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Evolução no controle e situação da doença de Gumboro
Na atualidade, embora vírus muito virulentos continuem circulando em muitos países, a forma subclínica é a predominante, o que não significa que não estejam afetando a produtividade dos lotes
Artigo escrito por Jorge Chacón, Médico veterinário MSc. PhD e serviços Veterinários da Ceva Saúde Animal
Desde seu primeiro relato em 1962 na cidade de Gumboro, a doença tem sido reconhecida em todos os países com produção industrial avícola. Desde seu “descobrimento”, a forma clínica da doença tem levado a perdas milionárias, mas a relevância desta enfermidade aumentou quando se conheceu a capacidade imunossupressora do agente etiológico, o vírus da doença infecciosa da Bursa ou Gumboro (VDIB ou IBDV no inglês). A forma imunossupressora propagou-se para vários países da América Central e do Sul, e no final da década de 1990, a forma muito virulenta foi relatada na América Latina. Na atualidade, embora vírus muito virulentos continuem circulando em muitos países, a forma subclínica é a predominante, o que não significa que não estejam afetando a produtividade dos lotes.
Aspectos etiológicos
- O agente
O agente causante da doença de Gumboro é um vírus RNA de dupla fita, segmentado e não envelopado. Estas características permitem eventos tais como mutações genéticas, reagrupações (reassortment), e recombinações com potencial de causar aumento da virulência e mudanças antigênicas.
- Variabilidade viral
O VDIB pode ser classificado de acordo o grau de virulência em subclínico, virulento e muito virulento. Os dois grupos antigênicos do VDIB são comumente chamados de clássicos e variantes, mas câmbios drift têm contribuído na aparição de vários subtipos nestes grupos.
- Resistência viral
A ausência de envelope confere ao vírus alta resistência frente a diversas condições ambientais quando o vírus estiver fora da ave. O VDIB começa a ser eliminado via fezes 48 horas pós infecção e por um período de 14 a 16 dias, podendo permanecer viável na cama e no aviário até 122 dias depois da retirada das aves, e até 52 dias no alimento e água. Diversos trabalhos de compostagem verificaram a alta resistência viral, podendo resistir a temperaturas de 560C por várias horas. Isto explica a importância de reduzir a carga viral de vírus virulentos na cama antes de alojar o próximo lote de frangos em um ambiente mais inócuo.
Aspectos patogênicos
- Função e integridade da bursa
A Bursa de Fabrício (BF) é o órgão alvo primário do vírus, onde se replica nos linfócitos B imaturos levando a sua depleção. Desta forma, a resposta imune humoral é suprimida, embora a resposta a imunidade celular também seja afetada. A partir da segunda e terceira semana de vida, linfócitos maduros da bursa migram para diferentes tecidos e órgãos linfoídes secundários. A partir deste momento a bursa deixa de ser o único órgão de produção de linfócitos B. Isto pode ser verificado na prática desde que aves imunizadas e protegidas com vírus vivos invasivos intermediários Plus (que causam depleção linfoide parcial e transitória na bursa) respondem perfeitamente produtiva e imunologicamente.
- Formas da doença
- Clínica
A infecção pode levar à aparição de sinais clínicos evidentes (depressão, prostração, aves com penas eriçadas e diarreia) com aumento da mortalidade de até 40%. A mortalidade é causada por uma resposta inflamatória e imunológica exacerbada da ave (tormenta de citoquinas).
- Subclínica
Acontece quando a infecção não causa aparição de sinais evidentes, mas afeta os indicadores de produtividade (menor ganho de peso e piora da conversão alimentícia), danificando a resposta imune da ave para outros patógenos e para diversas vacinações.
- Imunossupressora
A infecção nas primeiras duas semanas de vida causará nas aves sobreviventes dano permanente do sistema imune. Estas aves ficarão mais susceptíveis a bactérias oportunistas que causarão sintomas e lesões, somente debeladas com o uso de antibióticos, uma grande limitação grande em empresas antibióticos-free.
Aspectos de controle
- Imunidade passiva e ativa
Os anticorpos maternais (AcM) são importantes para proteger as aves nas primeiras semanas de vida. Mas as aves voltarão a ser susceptíveis aos desafios de campo quando os níveis de AcM diminuírem a níveis baixos. Desta forma, é necessário que as aves criem sua própria resposta imune que as proteja durante o resto do ciclo de vida.
A infecção da bursa por qualquer vírus vivo de Gumboro sensibilizará os linfócitos estimulando uma forte e rápida resposta imune humoral e celular. Vários trabalhos experimentais comprovaram a impossibilidade de uma ave, ou seja, uma bursa ser reinfectada por um segundo vírus. Isto se conhece no campo como “blindagem da bursa”.
- Momento da vacinação
Os AcM neutralizam os vírus vacinais antes que eles consigam colonizar a bursa e estimular o sistema imune da ave. Muitas tentativas foram realizadas para detectar de forma prática o momento correto para a aplicação das vacinas vivas (nem muito cedo para não serem neutralizadas pelos AcM, e nem muito tarde para que protejam contra os vírus de campo).
- Local de vacinação
Diante da limitação de vacinar as aves no incubatório com vacinas vivas convencionais, a vacinação passou a ser feita no campo, aplicando 2 ou 3 doses. Este procedimento mostrou-se efetivo. Porém, sabe-se que a eficácia da imunização via água de bebida depende também da qualidade da aplicação.
- Invasividade de cepas de campo versus cepas vacinais
Durante os primeiros anos, as vacinas vivas com cepas suaves se mostraram efetivas para proteger contra os desafios de campo. Logo, elas se mostraram insuficientes para impedir a infecção por vírus de campo mais virulentos os quais conseguiam atingir a bursa antes que dos vírus vacinais suaves. Verificou-se então que vírus mais invasivos conseguiam “ultrapassar” maiores níveis de AcM que vírus menos invasivos. O conhecimento do conceito da invasividade da cepa levou ao desenvolvimento e uso de cepas vacinais com vírus mais invasivos (intermediários e logo intermediários Plus), os quais induziam proteção antes que as vacinas com cepas mais atenuadas.
- Alternativas de imunização
Na atualidade 90% dos frangos do Brasil são vacinados no incubatório:
- As vacinas complexo-imune (CI) consistem em uma quantidade exata de anticorpos específicos do VDIG (VPI) ligados a vírus vacinal. Elas devem ser inoculadas no incubatório in ovo ou via SC pois não são afetadas pelos AcM. O vírus vacinal do complexo se replicará na bursa quando ela conseguir se liberar dos VPI e quando os níveis de AcM estejam baixos. Igual a qualquer vírus vivo, haverá indução de resposta imune humoral e celular, e posterior bloqueio da bursa. Em paralelo, a ave vacinada irá liberar para o ambiente este vírus podendo colonizar a bursa de outra ave ainda não infectada (transmissão lateral), ou ficar na cama substituindo o vírus de campo (diminuição da pressão de infecção).
- As vacinas vetorizadas (rHVT) são vacinas com vetor HVT do vírus de Marek que carrega gene da proteína VP2 do VDIG. Quando o vetor se replica na ave, estimulará a produção de anticorpos específicos contra a proteína VP2. Estas vacinas podem ser aplicadas in ovo ou SC no primeiro dia de vida porque os AcM não afetam a multiplicação do vírus vetor rHVT. Como não existe uso de vírus vivo de Gumboro se espera ausência de replicação viral na bursa. Além disso, por não existir transmissão lateral, a vacinação e proteção são individuais e independentes para cada ave.
- Avaliação de programas vacinais
O controle da doença de Gumboro inclui a proteção clínica e subclínica da ave, mas também a diminuição da circulação de vírus de campo. No atual cenário de alta produtividade e competitividade, as empresas não se podem dar ao luxo de ter perdas subclínicas, precisando de programas vacinais que protejam os lotes contra todas as formas evidentes e não evidentes da doença. Independentemente da tecnologia vacinal utilizada, as monitorias de campo e laboratoriais devem revelar achados e dados compatíveis com o esperado para o programa vacinal utilizado. Resultados fora do padrão, são uma evidência de falta de proteção e consequente prejuízo produtivo e econômico na empresa.
Outras notícias você encontra na edição de Aves de setembro/outubro de 2020 ou online.
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Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas
Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.
O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.
Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.
Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.
Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.
O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.
Destaques
A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.
O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.
De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.
“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.
Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.
“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.
Metodologia
A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.
Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.
Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.
Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.
Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.
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Sustentabilidade em foco na Conbrasfran 2024
Evento acontece de 25 a 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
A importância de uma produção mais sustentável foi a lição mais importante que este ano deixou aponta o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. “A natureza nos lembrou que é soberana e da necessidade de nos reciclarmos cada vez mais do que fizemos no passado. Eu digo a humanidade como um todo. As práticas sustentáveis que tanto se fala e que vamos discutir na Conbrasfran, essas práticas que estamos implementando agora é para amenizar o que vem pela frente, já que estamos enfrentando agora as consequências do que foi feito no passado”.
Então, para ele, a lição é a necessidade de insistirmos no tema da sustentabilidade ambiental e social, insistir na educação, na orientação e na disciplina ambiental com o objetivo de mitigar os efeitos climáticos no futuro. “Os efeitos podem ser vistos no mundo todo. Aumento dos dias de calor extremo, chuvas recordes no Brasil, na Espanha e outros países, além das queimadas em várias regiões do mundo também”.
A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha, vai reunir empresários, indústrias, produtores e lideranças de todo o país para discutir todas as áreas estratégicas. “Vamos falar sobre sanidade avícola, um simpósio tradicional da Asgav será absorvido pela programação da Conbrasfran 2024. Vamos debater qualidade industrial, que trata questões de inspeção, controle, autocontrole e processo produtivo, entre outros temas. Teremos também um seminário sobre segurança do trabalho com uma abordagem do ambiente laboral dos colaboradores e da proteção deles em um quadro em que surgem novos desafios na medida em que aumentamos a produção”, pontuou.
Um dos destaques do evento será o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global. “Também teremos discussões sobre a área comercial, que impulsiona a nossa economia e é responsável por levar o nosso produto até a mesa do consumidor brasileiro e de mais de 150 países”, salientou Santos. Ele destaca ainda os debates sobre questões jurídicas e tributárias. “São temas que permeiam o nosso dia a dia e estamos diante de uma reforma tributária, que também será abordada”, afirmou mencionando o Agrologs, que vai falar sobre logística, outro desafio para a cadeia produtiva. “O Brasil precisa avançar em ferrovias, hidrovias é uma necessidade para garantir sustentáculos de competitividade”. “É um evento que vai trazer temas estratégicos”, encerrou.
Os interessados podem se inscrever através do site do evento. E a programação completa da Conbrasfran 2024 também está disponível clicando aqui.
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Conbrasfran 2024 ressalta superação e resiliência da avicultura gaúcha em meio a desafios históricos
Evento será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
Se desafio é uma palavra que faz parte do dia a dia da avicultura, este ano levou o seu significado a um novo patamar, especialmente falando do Rio Grande do Sul. O estado enfrentou enchentes e depois um caso isolado de Doença de Newcastle. “Tudo isso nos abalou sim. Redirecionamos toda a atenção e os nossos esforços para ser o elo de ligação do setor com o poder público, com a imprensa e a atender as demandas dos setores. A organização do evento já estava em curso quando tivemos 45 dias de interdição do prédio onde fica a nossa sede, localizado à beira do rio Guaíba. Tivemos enchente. Para se ter uma ideia, a água chegou até 1,80 metro do 1º andar e não pudemos entrar por conta da falta de luz, de água e outra série de dificuldades”, ressaltou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos.
Ainda assim, estes entraves não foram suficientes para desistir da realização da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha. “Não houve um único questionamento sequer por parte de associados e dirigentes, o que demonstra que o setor está convencido da importância deste encontro e das discussões que ele vai trazer. Serão vários temas, técnicos, conjunturais, temas estratégicos, de planejamento e de superação de desafios, entre outros. E tudo isso fez com que o setor mantivesse acesa a chama para realizar este evento”, destacou Santos.
De acordo com ele, diante dos desafios, as atividades da organização da Conbrasfran 2024 foram acumuladas com o trabalho da linha de frente para atender as demandas cruciais que chegaram, além da interação com órgãos oficiais, imprensa e parceiros estratégicos, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “E mesmo assim, continuamos com a manutenção e organização do evento. E isso nos sobrecarregou sim. Temos uma equipe enxuta, mas que trabalhou bravamente, com máximo empenho, naqueles dias”.
Santos destaca que os esforços levaram a realização de um evento muito especial, que teve a colaboração de grande parte empresários e técnicos do setor. “São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente, que sabem que apesar das dificuldades, continuamos um estado atrativo, com indústrias e produtores de pequeno, médio e grande portes que continuam produzindo por acreditar no empreendedorismo, na pujança na mão-de-obra, na gestão”, disse o executivo lembrando que apesar dos desafios, o estado conseguiu valorizar a produção, manter empresas e ainda está recebendo novos empreendimentos.
Superação
A superação das dificuldades trazidas pelo ano exigiu muito trabalho, organização e confiança. “Precisamos valorizar a confiança daqueles que são nossos associados e dirigentes. A confiança que recebi deles e da minha equipe como dirigente executivo foi importante. Também vale mencionar as estratégias e ações que colocamos em prática para atender todas as demandas que nos chegaram. Sempre buscamos a melhor forma de atender e ajudar os associados”.
E foi também de maneira virtual que estes desafios foram enfrentados. “Interagimos muitas vezes através de plataforma virtual com os serviços oficiais , seguimos em conjunto e dentro das diretrizes da ABPA e tivemos o apoio incondicional da nossa Federação. Com uma soma de esforços, com a confiança de dirigentes que depositam confiança em nosso trabalho, conseguimos ir para a linha de frente e atender as diferentes demandas do setor e da imprensa”, contou Santos que agiu com firmeza em seus posicionamentos e conseguiu liderar o setor na retomada até chegarmos neste momento.
Os interessados podem se inscrever e conferir a programação completa da Conbrasfran 2024 clicando aqui. Outras informaçõe podem ser obtidas pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228-8844, do WhatsApp (51) 98600-9684 ou pelo Instagram do encontro.