Avicultura Entrevista Exclusiva
Everton Krabbe revela o que esperar da Embrapa Suínos e Aves até 2024
O novo chefe geral da Embrapa Suínos e Aves, Everton Luis Krabbe, concedeu entrevista ao jornal O Presente Rural passa falar sobre o que o Brasil, especialmente as cadeias da avicultura e da suinocultura, podem esperar do órgão para sua gestão.
O novo chefe geral da Embrapa Suínos e Aves, Everton Luis Krabbe, concedeu entrevista ao jornal O Presente Rural para falar sobre o que o Brasil, especialmente as cadeias da avicultura e da suinocultura, podem esperar da Embrapa Suínos e Aves para sua gestão, no período 2021/2024.
Krabbe é agrônomo formado pela Universidade Federal de Santa Maria, com mestrado e doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Everton Krabbe é pesquisador da Embrapa na área de produção e nutrição de aves e atua principalmente com produção animal, qualidade de alimentos, nutrição e meio ambiente.
Krabbe dá o recado, pregando união de esforços em prol do agronegócio brasileiro. “Sem dúvida o Brasil terá um importante papel no abastecimento não apenas interno, mas mundial, de alimentos. Dispomos de um país rico de recursos e com gente muito especial, comprometida em tornar nosso país numa referência mundial. Estamos amadurecendo politicamente e compreendendo nossa real vocação e missão. O futuro dependerá essencialmente de nós, brasileiros. O segredo é trabalharmos juntos, em todas as esferas, e assim de vez por todas, consolidar nosso protagonismo. Olhando e valorizando sempre o que temos de bom”.
O Presente Rural – Conte um pouco de sua trajetória acadêmica e profissional. Como chegou até a chefia da Embrapa Suínos e Aves?
Everton Krabbe – Sou natural do Rio Grande do Sul, do município de Estrela (hoje Teutônia). Cresci em uma pequena propriedade rural, sempre envolvido com atividades ligadas à bovinocultura de leite, suinocultura e avicultura para produção de ovos. Desde cedo, tinha claro que eu queria seguir na área agropecuária, assim me formei em técnico em Agropecuária, depois de Agronomia na UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) e posteriormente fiz mestrado e doutorado em Zootecnia na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), na área de nutrição animal. Já atuei como instrutor de cursos do Senar/RS, consultor, sócio de empresas, atuei em empresas multinacionais na área de nutrição no Brasil e América Latina.
O Presente Rural – Quais são suas áreas de atuação? Fale a respeito.
Everton Krabbe – Sempre fui muito focado na qualidade de ingredientes para rações, trabalhando com prevenção e controle de micotoxinas, aspectos microbiológicos dos alimentos, oxidação, fatores antinutricionais, processamentos, dentre outros. Uma área a qual sempre me dediquei foi a de aditivos alimentares para melhorar desempenho e sustentabilidades das cadeias de produção. Sou um grande entusiasta da biotecnologia, acreditando que dela virão muitas ferramentas para o futuro (hoje já é uma realidade).
O Presente Rural – O senhor trabalha há dez anos na Embrapa. O que espera agora na liderança do time?
Everton Krabbe – Muitos desafios! Não será nada fácil. Temos grandes desafios internos e externos. No ambiente interno, além da pandemia que nos manteve e segue mantendo em teletrabalho desde março de 2020, temos uma severa limitação de recursos, um quadro funcional com idade avançada, especialmente nos campos experimentais, e sem perspectiva de renovação. No âmbito externo, temos as cadeias de produção de aves e suínos, com sua dinâmica acelerada, globalizada e com desafios diversos, como a preocupação com os custos elevados de alimentação, a necessidade de intensificação das medidas de biosseguridade (diante dos quadros sanitários externos, e que precisam permanecer assim, fora das nossas divisas), constantes questionamentos por parte dos consumidores, as críticas externas, que por desinformação, acreditam que nossa produção não é sustentável, imaginando que estamos desmatando nosso país. Diante de tudo isso, precisamos nos reinventar! E o caminho será nos aproximando com os elos das cadeias de produção, entendo o que o produtor necessita e com quem a Embrapa poderá desenvolver as soluções. Ou seja, vamos nos associar às empresas privadas para desenvolver as soluções que o campo requer.
O Presente Rural – Quais são suas expectativas para a gestão?
Everton Krabbe – Que tenhamos sucesso no estabelecimento de nossas metas prioritárias, e que consigamos trazer a iniciativa privada para constituir com a Embrapa, um time capaz de gerar soluções para a competitividade e sustentabilidade da suinocultura e avicultura. Que tenhamos a compreensão dos diversos segmentos e representantes no sentido de que estamos nos reinventando e que nosso propósito é verdadeiro e de grande compromisso.
O Presente Rural – Que linhas de pesquisa devem ser mantidas?
Everton Krabbe – Hoje podem não ser as ideais do dia de amanhã, mas em tese, tudo que melhorar a qualidade e sustentabilidade dos nossos produtos, que tornem a vida dos nossos produtores digna, que promovam saúde aos consumidores, respeitando o bem-estar animal, preservando nossos recursos naturais e, principalmente, sendo acessíveis aos nossos consumidores internos e externos, merece nossa dedicação. Evidente que isso resultaria em um leque de pesquisas muito amplo e não teríamos condições de conduzir tudo ao mesmo tempo. Por isso, nossa organização seguirá aquilo que nossos mecanismos de prospecção indicarem. E o mecanismo mais eficiente que eu conheço é estar maior tempo possível conectado ao campo (da granja à indústria), pois é lá que acontece a suinocultura e a avicultura. Nosso desafio é encontrarmos tempo para estar lá fora, entendendo os desafios e retornando para desenvolver soluções. Projetos na área de sanidade (diagnóstico, vacinas, etc.), bem-estar e alimentação, otimização dos processos de abate e gestão dos dejetos farão parte do nosso grupo prioritário.
O Presente Rural – Quais as possíveis novas linhas de pesquisas?
Everton Krabbe – Tecnologias novas, como genômica, nanotecnologia, biotecnologia, inteligência artificial, mudanças climáticas, emissão de gases de efeito estufa, dentre outras farão parte dos novos projetos. Temos uma grande gama de intensões neste sentido. Agora temos que encontrar os parceiros certos, e aqui aproveito para convidar as empresas que têm interesse nessas áreas.
O Presente Rural – Quais são hoje as principais demandas ou problemas das agroindústrias de aves e suínos que a Embrapa pode ajudar a solucionar?
Everton Krabbe – Contenção dos custos de produção. O atual cenário de custos de milho e soja eram inimagináveis. Surpreendeu a todos nós. O pior, estamos sem ingredientes no curto prazo. Estamos buscando estimular a produção de cereais de inverno como uma alternativa. Além disso, uma melhor forma de gerir os dejetos e resíduos da produção, por exemplo, os animais que morrem nas granjas, um tema que será retomado. Agregar valor à cama aviária, por exemplo. Vacinas que auxiliem na prevenção de doenças, como por exemplo, os problemas respiratórios na suinocultura. A retirada de antibióticos das dietas é outro tema importantíssimo, dentre outros.
O Presente Rural – O que o senhor espera, como profissional, para esses próximos anos à frente da Embrapa Suínos e Aves?
Everton Krabbe – Espero que consiga contribuir com os avanços tecnológicos da suinocultura e avicultura, motivando a toda equipe de profissionais que temos aqui em nossa unidade. Temos muitas pessoas qualificadas e engajadas para o alcance dessa meta, nos fazermos presentes ao longo das cadeias de produção com contribuições que façam diferença.
O Presente Rural – Quais são os principais desafios que o senhor acredita ter pela frente?
Everton Krabbe – Encontrar recursos, ideias e motivação para alcançarmos a nossa missão: Viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade da agricultura, em benefício da sociedade brasileira. Isso tudo em um tempo curto como a realidade do campo requer.
O Presente Rural – Quais são as conquistas que espera ter com a equipe em sua gestão?
Everton Krabbe – Creio que o que nos move é o reconhecimento pelas nossas contribuições. Neste sentido, o grande foco da nossa equipe será na entrega daquilo que desenvolvemos aqui na Embrapa. E essa entrega será mais eficiente se tivermos o setor privado ao nosso lado, por isso é tão importante passarmos a trabalhar cada dia mais com inovação aberta.
O Presente Rural – O senhor toma posse em 10 de novembro, quando o cenário da pandemia deve estar melhor (assim esperamos). O senhor acredita que a Covid-19 ainda vai interferir nos trabalhos da Embrapa?
Everton Krabbe – Penso que sim. Nem tudo voltará como era antes e, possivelmente, a maioria daquilo e da forma como fazíamos antes não voltará ao que era. Isso preocupa, pois trabalhamos com produção animal, e os animais dependem e seguirão dependendo dos cuidados humanos, claro que cada vez mais automatizado, mas nunca desconectado. A pandemia, que aconteceu com os humanos, poderia ter acontecido com animais ou plantas. Pagamos um preço até aqui e devemos tirar todo o aprendizado possível. Não deve ser a última pandemia, mas esperamos que nosso aprendizado nos ajude a lidar com a(s) próxima(s), seja como humanos, animais ou vegetais. Precisamos criar uma cultura constante de prevenção de doenças.
Avicultura
Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas
Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.
O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.
Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.
Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.
Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.
O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.
Destaques
A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.
O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.
De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.
“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.
Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.
“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.
Metodologia
A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.
Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.
Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.
Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.
Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.
Avicultura
Sustentabilidade em foco na Conbrasfran 2024
Evento acontece de 25 a 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
A importância de uma produção mais sustentável foi a lição mais importante que este ano deixou aponta o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. “A natureza nos lembrou que é soberana e da necessidade de nos reciclarmos cada vez mais do que fizemos no passado. Eu digo a humanidade como um todo. As práticas sustentáveis que tanto se fala e que vamos discutir na Conbrasfran, essas práticas que estamos implementando agora é para amenizar o que vem pela frente, já que estamos enfrentando agora as consequências do que foi feito no passado”.
Então, para ele, a lição é a necessidade de insistirmos no tema da sustentabilidade ambiental e social, insistir na educação, na orientação e na disciplina ambiental com o objetivo de mitigar os efeitos climáticos no futuro. “Os efeitos podem ser vistos no mundo todo. Aumento dos dias de calor extremo, chuvas recordes no Brasil, na Espanha e outros países, além das queimadas em várias regiões do mundo também”.
A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha, vai reunir empresários, indústrias, produtores e lideranças de todo o país para discutir todas as áreas estratégicas. “Vamos falar sobre sanidade avícola, um simpósio tradicional da Asgav será absorvido pela programação da Conbrasfran 2024. Vamos debater qualidade industrial, que trata questões de inspeção, controle, autocontrole e processo produtivo, entre outros temas. Teremos também um seminário sobre segurança do trabalho com uma abordagem do ambiente laboral dos colaboradores e da proteção deles em um quadro em que surgem novos desafios na medida em que aumentamos a produção”, pontuou.
Um dos destaques do evento será o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global. “Também teremos discussões sobre a área comercial, que impulsiona a nossa economia e é responsável por levar o nosso produto até a mesa do consumidor brasileiro e de mais de 150 países”, salientou Santos. Ele destaca ainda os debates sobre questões jurídicas e tributárias. “São temas que permeiam o nosso dia a dia e estamos diante de uma reforma tributária, que também será abordada”, afirmou mencionando o Agrologs, que vai falar sobre logística, outro desafio para a cadeia produtiva. “O Brasil precisa avançar em ferrovias, hidrovias é uma necessidade para garantir sustentáculos de competitividade”. “É um evento que vai trazer temas estratégicos”, encerrou.
Os interessados podem se inscrever através do site do evento. E a programação completa da Conbrasfran 2024 também está disponível clicando aqui.
Avicultura
Conbrasfran 2024 ressalta superação e resiliência da avicultura gaúcha em meio a desafios históricos
Evento será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
Se desafio é uma palavra que faz parte do dia a dia da avicultura, este ano levou o seu significado a um novo patamar, especialmente falando do Rio Grande do Sul. O estado enfrentou enchentes e depois um caso isolado de Doença de Newcastle. “Tudo isso nos abalou sim. Redirecionamos toda a atenção e os nossos esforços para ser o elo de ligação do setor com o poder público, com a imprensa e a atender as demandas dos setores. A organização do evento já estava em curso quando tivemos 45 dias de interdição do prédio onde fica a nossa sede, localizado à beira do rio Guaíba. Tivemos enchente. Para se ter uma ideia, a água chegou até 1,80 metro do 1º andar e não pudemos entrar por conta da falta de luz, de água e outra série de dificuldades”, ressaltou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos.
Ainda assim, estes entraves não foram suficientes para desistir da realização da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha. “Não houve um único questionamento sequer por parte de associados e dirigentes, o que demonstra que o setor está convencido da importância deste encontro e das discussões que ele vai trazer. Serão vários temas, técnicos, conjunturais, temas estratégicos, de planejamento e de superação de desafios, entre outros. E tudo isso fez com que o setor mantivesse acesa a chama para realizar este evento”, destacou Santos.
De acordo com ele, diante dos desafios, as atividades da organização da Conbrasfran 2024 foram acumuladas com o trabalho da linha de frente para atender as demandas cruciais que chegaram, além da interação com órgãos oficiais, imprensa e parceiros estratégicos, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “E mesmo assim, continuamos com a manutenção e organização do evento. E isso nos sobrecarregou sim. Temos uma equipe enxuta, mas que trabalhou bravamente, com máximo empenho, naqueles dias”.
Santos destaca que os esforços levaram a realização de um evento muito especial, que teve a colaboração de grande parte empresários e técnicos do setor. “São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente, que sabem que apesar das dificuldades, continuamos um estado atrativo, com indústrias e produtores de pequeno, médio e grande portes que continuam produzindo por acreditar no empreendedorismo, na pujança na mão-de-obra, na gestão”, disse o executivo lembrando que apesar dos desafios, o estado conseguiu valorizar a produção, manter empresas e ainda está recebendo novos empreendimentos.
Superação
A superação das dificuldades trazidas pelo ano exigiu muito trabalho, organização e confiança. “Precisamos valorizar a confiança daqueles que são nossos associados e dirigentes. A confiança que recebi deles e da minha equipe como dirigente executivo foi importante. Também vale mencionar as estratégias e ações que colocamos em prática para atender todas as demandas que nos chegaram. Sempre buscamos a melhor forma de atender e ajudar os associados”.
E foi também de maneira virtual que estes desafios foram enfrentados. “Interagimos muitas vezes através de plataforma virtual com os serviços oficiais , seguimos em conjunto e dentro das diretrizes da ABPA e tivemos o apoio incondicional da nossa Federação. Com uma soma de esforços, com a confiança de dirigentes que depositam confiança em nosso trabalho, conseguimos ir para a linha de frente e atender as diferentes demandas do setor e da imprensa”, contou Santos que agiu com firmeza em seus posicionamentos e conseguiu liderar o setor na retomada até chegarmos neste momento.
Os interessados podem se inscrever e conferir a programação completa da Conbrasfran 2024 clicando aqui. Outras informaçõe podem ser obtidas pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228-8844, do WhatsApp (51) 98600-9684 ou pelo Instagram do encontro.