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Eventos de 2ª safra debatem experimentos em diferentes sistemas de produção

Eventos são realizados pelo segundo ano consecutivo e nesta edição trazem o tema “Os ajustes que se encaixam na sua lavoura”

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A Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT) abre as portas de duas de suas estações de pesquisa, em Nova Mutum (CAD Médio Norte) e Sapezal (CAD Oeste), para o Fundação MT em Campo – 2ª Safra, que destaca as pesquisas nas culturas de milho e algodão segunda safra, cultivados após a soja. Os eventos são realizados pelo segundo ano consecutivo e nesta edição trazem o tema “Os ajustes que se encaixam na sua lavoura”. O conceito está relacionado à sincronia das práticas realizadas na lavoura o ano inteiro e mostra que as ações aplicadas na primeira ou na segunda safra interferem continuamente nas safras seguintes.

O gestor de Pesquisa da Fundação MT, Leandro Zancanaro, pontua que hoje é impossível separar uma cultura da outra, pois o sistema de produção está completamente interligado, integrado. “Tudo se encaixa na lavoura de forma dinâmica e não mais isolada como pensávamos antigamente. Uma decisão do produtor ou técnico durante o milho safrinha interfere de alguma forma na safra seguinte. Hoje a Fundação MT trabalha com foco nessa integração, associada ao fator tempo, e este último nos mostra o que deu certo e o que precisa ser ajustado”, explica.

Programação

No CAD – Centro de Aprendizagem e Difusão de Nova Mutum, o primeiro dia de evento, 25 de maio, será exclusivo para estudantes, a partir de 13h. “Vamos fazer uma rodada especial com abordagem específica para os estudantes, com maiores possibilidades de sanar as dúvidas e explicar os experimentos com riqueza de detalhes ainda maior”, explica Zancanaro. No dia seguinte, 26/05, as portas são abertas para a classe agrícola, a partir de 7h. Em ambos os dias, a entrada é gratuita e as inscrições são feitas no local.

O trabalho desenvolvido pela Fundação MT neste CAD tem foco maior no sistema soja/milho. No evento de segunda safra os participantes poderão acompanhar e debater experimentos com os seguintes temas: Avaliação de Tecnologias Bt à lagartas Spodoptera frugiperda; Desenvolvimento do milho sobre níveis de compactação induzido – 3º ano; Manejo da adubação no sistema soja/milho segunda safra – 4º ano; Consórcio de milho com plantas de cobertura, misturas de espécies e cultivo isolado; Efeitos de níveis de correção em profundidade sobre o desempenho das culturas no sistema soja/milho – 4º ano; e Manejo da adubação nitrogenada em diferentes estádios fenológicos do milho segunda safra. O CAD Médio Norte está localizado na BR 163, km 619, na Fazenda Três Irmãos.

Em Sapezal o evento acontece no dia 2 de junho. No CAD Oeste a instituição desenvolve trabalhos relacionados ao sistema soja/algodão, além do sistema soja/milho. A programação no local terá as seguintes estações: Manejo da adubação no sistema soja e milho 2ª safra – 4º ano; Modos de aplicação de fósforo (sulco vs superfície) nos sistemas soja/milho e soja/algodão segunda safra – 3º ano; Manejo da adubação nitrogenada na cultura do algodão segunda safra – 3º ano; Manejo da adubação potássica na cultura do algodão segunda safra – 3º ano; e Manejo da adubação nitrogenada em diferentes estádios fenológicos do milho 2ª safra. O CAD Oeste está localizado na Fazenda Tucunaré, na rodovia MT 235, km 133.

Nos tradicionais dias de campo, a Fundação MT gera a oportunidade do debate, troca de informações e novos aprendizados. Os experimentos e protocolos das áreas de pesquisa são compatíveis com a realidade de cada região e diretamente ligados ao dia a dia dos produtores e profissionais agrícolas. “Melhor do que debater é visualizar e esse ver ao vivo permite que todo aquele que vive da eficiência produtiva saia do evento diferente de quando chegou”, finaliza Leandro Zancanaro.

Fonte: Assessoria

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Notícias No Brasil

Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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