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EUA estocam vacina contra a influenza aviária diante do receio de possível ocorrência de surto neste final de ano

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O Serviço de Inspeção Sanitária e Fitossanitária de Animais e Plantas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA/APHIS) anunciou a decisão de armazenar centenas de milhões de doses de vacina contra a influenza aviária (IA), estando a vacina da Ceva (Vectormune® AI) entre as duas selecionadas. Essa medida ocorreu após ao sacrifício de quase 50 milhões de aves domésticas este ano, devido à ocorrência de surtos em 15 estados.

Este ano testemunhou a pior epizootia (grande surto localizado) de IA altamente patogênica (HPAI) na história dos EUA e, apesar de o surto estar agora aparentemente sob controle, teme-se que a AI poderia reaparecer no início de 2016. Estima-se que o abate em massa de aves tenha custado mais de 500 milhões de dólares ao USDA.

Dr. Mark Davidson, Deputado Administrador dos Serviços de Importação/Exportação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, declarou recentemente em um congresso internacional de avicultura que: "Nós fizemos um esforço enorme para nos prepararmos para essa  época do ano, diante da possibilidade de haver mais entradas (de IA) com o retorno das aves migratórias do norte." E acrescentou: "Estaremos preparados para vacinar, se necessário."

Dr. Yannick Gardin, Diretor de Ciência e Inovação da Ceva, uma das duas empresas que ganharam o contrato de fornecimento de vacinas, afirmou hoje que: "Vem aumentando a quantidade de dogmas sobre o controle da IA. Os países que decidiram vacinar eram vistos como “maus”, porque acreditava-se que tinham problema com a doença. Mas isso já não está mais correto, dada a natureza mutante do vírus da IA, que agora é capaz de sobreviver em aves silvestres (migratórias) durante longos períodos de tempo. Essas aves se movimentam rápido e percorrem grandes distâncias, misturando-se constantemente a outras, o que significa que agora podem surgir epizootias de importância imprevisível em muitas áreas no mundo todo e não mais permanecer exclusivamente endêmicas e localizadas. Nenhum país pode ser considerado a salvo, e programas preventivos de saúde, tais como de vacinação e de biosseguridade, devem ser implementados."

A influenza aviária mudou drasticamente nos últimos anos. Até o momento, 357 surtos de influenza aviária já foram reportados à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)2 no ano de 2015, o que significa um aumento estarrecedor de 147% em relação ao número registrado em 2014. Ao redor de 31 países reportaram surtos em 2015.

Embora o APHIS não tenha aprovado o uso de vacinas para prevenção de IA, esse estoque mostra que o órgão está se preparando para garantir a disponibilidade de vacinas, caso seja tomada a decisão de vacinar durante um surto futuro.

Sobre a Ceva:

A Ceva Saúde Animal é uma empresa multinacional de saúde animal comprometida com a pesquisa, o desenvolvimento, a produção e a comercialização de produtos farmacêuticos e vacinas para animais de estimação, pecuária, suínos e aves. Acesse: www.ceva.com
Sobre a vacina Vectormune AI A Vectormune ® AI é uma vacina vetorizada contra o vírus H5 de influenza aviária altamente patogênica.

Para mais informações, acesse http://www.avian-influenza-vaccines.com/

Site com informações do USDA http://tinvurl.com/l75hk53

Fonte: Ass. Imprensa

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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