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Ética e economia em pauta

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As cooperativas crescem nas crises, asseverou o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC), Marcos Antonio Zordan, ao instalar o Fórum de Dirigentes Cooperativistas de Santa Catarina nessa semana, em Florianópolis.
Com sua vocação para agregar talentos, organizar a produção e buscar a eficiência, as cooperativas catarinenses registram altas taxas de crescimento, ano a ano, inclusive nos períodos de crise. Em 2014, o crescimento foi de 16% e, neste ano, ficará em torno de 12%. O resultado líquido (sobras) deve ficar abaixo do ano passado, mas será positivo.
O aumento da inflação e o encarecimento geral dos insumos, ao lado das deficiências logísticas, atrapalham todos os setores da economia. Zordan disse que a logística deficiente representa 8% a 10% de custos às empresas de natureza cooperativista. O dirigente observa que as questões relativas às deficiências infraestruturais, energia elétrica, combustíveis, água, necessidade de reformas tributária, trabalhista e previdenciária e inflação crescente “sinalizam para dias difíceis pela frente”. 

Cerca de 200 dirigentes, conselheiros e executivos das cooperativas registradas na OCESC discutiram as expectativas em relação à conjuntura econômica nacional e internacional, como também aspectos inerentes à liderança na gestão de empreendimentos cooperativos. As dificuldades e desafios do quadro macroeconômico nacional também afetam as cooperativas catarinenses, por isso, o Fórum ouviu dois especialistas em economia e um em comportamento.

O economista Ricardo Amorim discorreu sobre a conjuntura econômica e política internacional. Observou que a crise brasileira é endógena, gerada pelos erros da política macroeconômica do governo federal. Durante as últimas três administrações federais (2003 a 2014), a economia planetária registrou o maior crescimento da história de todos os paises emergentes – exceto o Brasil. Analisou que o atual quadro, marcado por recessão e inflação alta, configurando uma das piores patologias da atualidade, é uma criação genuinamente brasileira.

O palestrante lamentou a deterioração dos fundamentos da economia e mencionou que a média da taxa Selic (que no Brasil está em 14,25%) no mundo  é de 0,4% e em 15 países, é negativa. Pelas projeções de Amorim, a inflação de 2015 fechará em 9,3% e o crescimento do PIB será de 1,8% negativos. O PIB levará dois anos para crescer

Apesar da miríade de notícias negativas para a economia brasileira, Ricardo Amorim está otimista. “Estamos chegando no fundo do poço, mas, isso é uma notícia boa”. Para o economista, a reação inicia em 2016 e será lenta. Depois de comentar o que classificou como “a auto-herança maldita de Dilma”, disse ser necessário recuperar a confiança do empresário e do consumidor.

Em outra etapa do Fórum, o consultor e economista Alexandre Mendonça de barros abordou as perspectivas econômicas para 2015/2016, reconhecendo que “a  economia vai mal, mas o agronegócio vai bem”. Apesar da importância da Ásia nas relações de mercado, os Estados Unidos se recuperaram e voltaram a ocupar o papel de locomotiva da economia mundial,

Para sair da recessão é preciso usar dois importantes instrumentos: o Estado deve exercer o papel de dinamizador da economia e o custo do capital deve ficar mais barato. O governo deve puxar a demanda através de obras e outros investimentos, injetando dinheiro no mercado. Num primeiro momento, isso piora as contas públicas, mas, depois, com o reaquecimento da economia, a situação melhora. Por outro lado, barateando o custo do capital, o Estado estimula os agentes econômicos privados a investirem.

Para Mendonça de Barros, o último trimestre deste ano será o pior de todos e, em 2015,  o PIB terá um desempenho negativo de 2,1% e a inflação atingirá 9,3%. Observou que a renúncia às metas iniciais do ajuste fiscal de superávit de  1,1% em 2015 para 0,15% e, para 2016, de 2,0% para 0,70% reduziu o grau de confiança do mercado e enfraqueceu o Ministro da Fazenda.

Barros acredita, porém, que a taxa de câmbio e a construção civil ajudarão a economia. O real mais fraco aumenta a competitividade brasileira no cenário mundial e permite ampliar as exportações, reduzindo as importações e criando condições para uma retomada do crescimento. A construção civil, setor intensivista em mão de obra, deve receber aporte de capitais externos para retomar uma nova fase de expansão a partir de 2016.

Outra importante participação no Fórum de Dirigentes Cooperativas foi do educador Eugênio Mussak abordou o tema “Ética nas corporações”.

 

Fonte: Ass. Imprensa

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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