Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Estudos mostram que é possível reduzir uso de agrotóxicos

Resultados são decorrentes de acompanhamento feito em 163 Unidades de Referência, em propriedades rurais de 75 municípios assistidos pela Emater, no Paraná

Publicado em

em

A Emater-PR e a Embrapa Soja, de Londrina, comprovam que é possível reduzir o uso de agrotóxicos nas lavouras de soja. Técnicos vêm acompanhando as lavouras, por meio de unidades demonstrativas, onde adotaram técnicas de Manejo Integrado de Pragas e Doenças.

Conforme os resultados apresentados, nas unidades demonstrativas instaladas pela Emater e Embrapa Soja, para acompanhamento do controle de pragas e doenças nas lavouras de soja do Paraná, foram constatados uma redução de 45% na aplicação de fungicidas na safra 2016/17.

Também foi constatada a prorrogação da primeira aplicação de inseticida aos 70 dias de evolução da lavoura, enquanto que na safra anterior a primeira aplicação havia sido aos 66 dias.

Em áreas em que não se fez o Manejo Integrado de Pragas, a média foi de 3,6 aplicações no Paraná, enquanto a aplicação de inseticidas foi reduzida para 2 aplicações nas áreas assistidas. “Confirma-se mais uma vez que o Manejo Integrado de Pragas é uma prática que orienta o produtor na redução do uso de inseticidas”, explica o pesquisador Osmar Conte, da Embrapa Soja.

Além disso, as unidades demonstrativas entraram com a primeira aplicação de inseticidas aos 70 dias, enquanto que na safra anterior havia sido aos 66 dias. “Parece pouco, mas quanto maior o intervalo entre a semeadura e a primeira aplicação, menor o número de aplicações necessárias, menos produto é usado e menor é o custo”, avalia Conte.

Ele destaca que o controle de pragas mais tardio, associado com a redução de intervenções, resultou em uma redução no custo equivalente a cerca de 1,8 saco por hectare. “Este valor torna-se expressivo diante do cenário atual de lucratividade restrita”, avalia Conte. O pesquisador ressaltou ainda como ponto positivo da safra 2016/17 a realização de 17 giros-técnicos, eventos em que a Embrapa e a Emater discutiram temas relacionados ao Manejo Integrado de Pragas e Doenças com quase 800 agricultores de todas as regiões do Estado.

Esses resultados são decorrentes de acompanhamento feito em 163 Unidades de Referência, em propriedades rurais de 75 municípios assistidos pela Emater, no Paraná.

Manejo da Ferrugem Asiática

Outra apresentação foi o resultado do monitoramento da incidência da ferrugem asiática nas lavouras de soja, nas propriedades assistidas. A partir de um protocolo técnico de trabalho estabelecido na safra 2016/17, coordenado pelo extensionista Jorge Gheller, foram instalados 93 coletores de esporos para monitorar a presença precoce do fungo causador da ferrugem-asiática.

A Emater utiliza há várias safras o modelo de coletor de esporos, idealizado por Seiji Igarashi, no qual há uma lâmina com fita adesiva dupla face que facilita a adesão dos esporos. “O objetivo é detectar a chegada do fungo à lavoura, e orientar o produtor sobre a necessidade ou não de realizar a aplicação de fungicida para controle da doença”, explica a pesquisadora Claudine Seixas, da Embrapa Soja.

Segundo ela, enquanto a média de aplicação de fungicidas no Paraná foi de 2,4 pulverizações na safra 2016-17, nas propriedades assistidas em que as informações do coletor foram utilizadas, a média foi 1,5 pulverizações e sem diferença de produtividade. Também houve uma ampliação no tempo para primeira aplicação de fungicidas. No Paraná, os produtores, de uma forma geral, começaram a usar fungicidas 57 dias após a emergência da soja e nas unidades demonstrativas, apenas 75 dias depois.

“Nosso objetivo é que o agricultor faça suas aplicações sempre se pautando em critérios técnicos ao invés de antecipar/calendarizar as aplicações, o que pode ampliar a utilização de fungicidas por problemas de resistência sem a real necessidade”, aponta Nelson Harger. “Além do aumento do custo, essa prática pode favorecer maior pressão de seleção de fungos resistentes aos fungicidas”, alerta.

Fonte: AEN/Pr

Continue Lendo

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

Publicado em

em

Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

Publicado em

em

Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
Continue Lendo
CBNA – Cong. Tec.

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.