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Estudo nacional que comprova eficácia de aditivo para produtividade e eficiência alimentar do gado de corte será capa do Journal of Animal Science

Metodologia e acurácia dos dados comprovam: o uso do promotor de crescimento narasina, ingrediente ativo do Zimprova TM, promove uma maior produção de arrobas por hectare, com melhor utilização dos recursos naturais e menor impacto ambiental, parâmetros fundamentais à pecuária sustentável no Brasil e no mundo

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Arquivo / OP RURAL

O estudo 100% nacional “Use of flavomycin, narasin and salinomycin on performance of Nellore yearling bulls fed with high forage diets”, realizado no Brasil em 2020 e financiado pela Elanco Saúde Animal será capa da próxima edição do Journal of Animal Science, principal publicação científica do setor em todo o mundo. O experimento comparou os efeitos da aplicação de três promotores de crescimento de uso exclusivo veterinário – narasina, flavomicina e salinomicina – sobre o desempenho do rebanho, e comprovou que a narasina é hoje o mais eficaz na produtividade do gado de corte a pasto, apresentando os melhores resultados para ganho de peso diário dos animais, eficiência alimentar e consumo de matéria seca (ração e pasto).  O estudo levou 140 dias para ser concluído e envolveu 164 novilhos da raça Nelore, em uma metodologia de excelência que o creditou à próxima capa do Journal of Animal Science, onde nos últimos 10 anos somente 1 estudo comparativo foi aceito no periódico.

De acordo com o experimento, ao final do período completo da pesquisa, a narasina promoveu aos animais que consumiram o aditivo um ganho de peso de 14,2kg a mais em relação ao grupo controle; de 9,1kg a mais em relação ao grupo administrado com flavomicina, e de 17,5kg a mais comparado aos animais que receberam a dosagem de salinomicina. No que diz respeito ao ganho de peso diário, foram 117g a mais registradas na pesagem dos animais que receberam a narasina, em relação ao grupo controle.

“Este é um desempenho a pasto muito satisfatório, diversos estudos complementares mostram que em média o ganho adicional gira em torno de 15%-20% de ganho de peso, tanto em época de seca quanto de chuva. O presente estudo comprovou que animais suplementados com narasina apresentam maior eficiência alimentar, parâmetro fundamental para que a fazenda consiga produzir mais arrobas por hectare, de forma rápida, mais sustentável e com menor custo. A estimativa é que, por meio da suplementação com narasina e com um pasto de qualidade, a fazenda consiga produzir até 1,1 arrobas a mais por animal/ano, aumentando a produção por hectare sem precisar recorrer a novos animais”, de acordo com o consultor técnico Luiz Ernesto Emiliani. Segundo ele, a inserção dos dados em um simulador apontou uma redução de até 12% no custo da arroba produzida, a partir do uso do aditivo, e de até 82% mais de lucro por hectare.

O estudo também atestou o impacto da narasina sobre o metabolismo energético do gado. Em relação aos demais aditivos, ela é o que ocasionou o maior aumento de concentração do propionato no rúmen do animal. “Isso é relevante porque o propionato é o ácido graxo responsável pelo fornecimento de energia direta ao animal; e ele também acarreta na redução da emissão do gás metano à atmosfera, por meio da respiração ou eructação do gado”, explica Emiliani. Conforme o estudo, o uso da narasina representou um aumento de 6,57% do propionato, o que significa menos excreção de amônia nas fezes ou urina, algo que também é bastante positivo para o meio ambiente.

“A Elanco Saúde Animal está sempre atenta ao desenvolvimento de tecnologias e estratégias nutricionais que vão ao encontro da pecuária sustentável, aumentando o desempenho do rebanho e a rentabilidade do produtor, reduzindo o impacto no meio ambiente e contribuindo para a produção de proteína que é tão importante para a saúde das pessoas. A narasina, ingrediente ativo do ZimprovaTM , espelha isso”, diz Fernanda Hoe, diretora de marketing para América Latina na Elanco .

Metodologia de excelência

A pesquisa envolveu 164 novilhos Nelore, distribuídos por 40 lotes (4 a 5 novilhos por lote), de acordo com o peso corporal inicial de cada um. Por 140 dias, os animais foram alimentados diariamente com dietas com alto nível de forragem (feno pré-secado com índice de 18% de proteína). Os aditivos eram disponibilizados aos animais uma vez ao dia nos cochos, antes do feno, e as sobras foram registradas para determinar o consumo de matéria seca”, explica Emiliani.

Segundo o consultor técnico, houve 10 repetições por tratamento no experimento e os animais foram pesados em períodos pré-determinados: aos 0, 28, 56, 84, 112 e 140 dias do experimento. As doses empregadas de cada aditivo foram as recomendadas pelos fabricantes.

“Essa metodologia, de alto controle, nos permitiu resultados comparativos de alta precisão e acurácia, mesmo na identificação de diferenças muito pequenas”, diz Luiz Ernesto.

Fonte: Assessoria

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Cobb-Vantress reúne grandes cooperativas do Sul do Brasil na 1ª edição do “Cobb Coop Day”, em Cascavel (PR)

Evento recebeu profissionais da Aurora, C-Vale, Copacol, LAR, Coasul e Copavel

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Foto e texto: Assessoria

A Cobb-Vantress, mais antiga casa genética avícola em operação no mundo, reuniu cerca de 50 participantes na 1ª edição do evento técnico “Cobb Coop Day”, realizado ontem, 14 de março, em Cascavel (PR). Dedicado integralmente a profissionais de cooperativas, o encontro teve como objetivo apresentar temas técnicos relevantes para maximizar a performance na produção de frangos de corte. O evento aconteceu no hotel Deville Express, em Cascavel.

A primeira edição do evento reuniu profissionais atuantes nas maiores cooperativas brasileiras instaladas na região Sul do Brasil, como Aurora, C-Vale, Copacol, LAR, Coasul e Copavel.

Na programação técnica, o diretor do Suporte Técnico da Cobb LatCan, Vitor Hugo Brandalize, deu as boas-vindas aos presentes e anunciou palestra da consultora da F&S Consulting Kali Simioni, em conjunto com  o consultor em gestão agropecuária Naldo Dalmazo, sobre estratégias para recuperar os produtores com baixos resultados de performance. Na sequência, o consultor técnico da Elanco, Bauer Alvarenga, discutiu pontos chaves da Coccidiose.

A doutora em nutrição animal Christiane Matias, da dsm-firmenich, realizou uma apresentação sobre o impacto da remoção dos promotores de crescimento na performance do frango de corte. Encerrando o ciclo de palestras, o Dr. Guilherme de Castro debateu fatores imunossupressores e seu impacto no desempenho das aves.

Para Vitor Hugo Brandalize, eventos como o Cobb Coop Day fortalecem a parceria com as cooperativas e auxiliam na otimização de resultados de todo o mercado. “Registramos excelente representatividade das maiores cooperativas brasileiras, que repassam orientações a cooperados responsáveis por uma importante fatia da produção do país. Compartilhar conhecimento e principalmente insumos para potencializar os resultados em campo é fundamental para mantermos nossa posição de destaque no cenário avícola mundial”, explicou Brandalize.

Fonte: Assessoria
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Empresas

Infestação de cigarrinha-do-milho explode no Brasil

Para evitar prejuízos bilionários, especialista da Rovensa Next Brasil recomenda controle da ponte verde, dessecação de plantas tigueras e uso de novos inseticidas biológicos aprovados pelo Ministério da Agricultura, entre outras ações importantes

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Foto e texto: Assessoria

Praga até então fora do radar na última década, a cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) tem tirado o sono dos produtores rurais e colocado especialistas em alerta permanente. Apenas na última safra, a infestação aumentou quase 200%, segundo dados de uma pesquisa apresentada pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal. Houve, inclusive, relatos da captura de 400 insetos em armadilhas espalhadas pelas regiões produtoras de milho. Para efeito comparativo, apenas 15 unidades por planta já representariam uma densidade populacional capaz de dizimar até 80% da lavoura.

A maior preocupação é em relação ao que tem sido chamado de “ponte verde”; ela ocorre com a presença permanente de milho em diferentes estágios de desenvolvimento, além de plantas tigueras remanescentes de safras anteriores. “Houve região onde choveu muito e outras em que a seca se prolongou. Como resultado, teve milho safrinha plantado de forma precoce, áreas sendo formadas agora e outras que ainda serão semeadas, abrindo caminho para o avanço da praga”, analisa Bernardo Vieira, responsável pela Área Técnica de Controle Biológico da Rovensa Next Brasil.

O especialista adverte que a cigarrinha-do-milho consegue percorrer de 20km a 30 km e, quando utiliza uma corrente de vento, essa distância pode se tornar muitas vezes maior. “O controle é complexo porque falamos de uma praga dinâmica. Ela não fica no mesmo local por muito tempo e se alimenta de várias plantas num único dia. A cigarrinha que você encontra hoje é diferente daquela que você vai ver amanhã”, alerta. O prejuízo à produção advém da sucção da seiva e da transmissão de patógenos (molicutes – Phytoplasmas e Spiroplasma) responsáveis pelo enfezamento do milho.

 

Controle com inseticida

Sob condições favoráveis, o inseto precisa de apenas 24 dias para completar seu ciclo de vida. Durante o período, uma fêmea é capaz de depositar mais de 600 ovos, de acordo com informações da Embrapa, e isso acontece dentro da folha, local de difícil acesso a produtos químicos. Por este motivo, ninfas e insetos adultos tornam-se os alvos principais. Os inseticidas mais utilizados na atualidade são à base de metomil, uma molécula altamente tóxica, com baixa seletividade para insetos não-alvos, com baixíssimo poder residual e que vem perdendo eficácia ano a ano.

Para vencer a resistência, os produtores já contam com biossoluções aprovadas pelo Ministério da Agricultura e eficazes no controle da cigarrinha, de excelente efeito residual e ainda com vantagem de ser inofensivo para o consumo do cereal e para os insetos polinizadores. É o caso de PREV-AM, formulado com óleos naturais extraídos do óleo essencial da casca de laranja, que mata ninfas e adultos por contato. Modo de ação que pode ser associado ao efeito residual promovido pelo BOVENEXT, lançado pela Rovensa Next no ano passado.

“Nossos trabalhos científicos têm mostrado uma eficiência de controle dos bioinseticidas tão boa quanto a dos produtos químicos e, muitas vezes, até maiores, podendo ser até 30% superiores. Esse resultado reflete diretamente na produtividade da lavoura, pois para cada um por cento de planta infectada pelo enfezamento temos de 0,8 a um por cento de quebra de safra”, estima Vieira.
Momento de tratar é agora

Segundo o responsável pela Área Técnica de Controle Biológico da Rovensa Next Brasil, entrar com o tratamento no momento certo é determinante para o combate da cigarrinha-do-milho. Muitos produtores aplicam o inseticida quando a milho está no estágio V6 até V8 de desenvolvimento, mas aí já é tarde demais. Dependendo da situação, até no V4 pode ser arriscado. “Na situação atual, o correto é iniciar as aplicações logo após a emergência da folha e repetir nos estágios V2, V4 e até mesmo no V8. Se fizer o manejo nesses timings, o produtor evitará que a população exploda e vai ter um resultado várias vezes melhor do que se pulverizasse apenas no V4 em diante”, recomenda Vieira.

 

Dicas importantes para controle

1 – Diferente de outras pragas, como o bicudo-do-algodoeiro, não há parâmetro de número mínimo de cigarrinhas para iniciar o tratamento. Se tem presença do inseto, é necessário iniciar o controle imediatamente, principalmente nos estágios iniciais da planta.
2 – Faça uso de produtos com diferentes modos de ação. PREV-AM e BOVENEXT, por exemplo, possuem sinergia para quebrar o ciclo de desenvolvimento da cigarrinha – atuando tanto em ninfas quanto em adultos – e ainda se tem observado efeito em outras pragas importantes do milho, principalmente nos estágios iniciais.
3 – Um bom adjuvante responde por 50% ou mais pela eficiência da aplicação, uma vez que a maioria dos produtos agem por contato. WETCIT, por exemplo, possui propriedades orgânicas que aceleram a velocidade de absorção. Vale lembrar ainda a importância de respeitar as condições de temperatura e vento para evitar a deriva do produto.
4 – Faça manejo integrado – Mesmo os híbridos de milho tolerantes são infectados pelo enfezamento do milho, então, faça o plantio na época certa e utilize de todas as ferramentas disponíveis.
5 – E por último, mas não menos importante, controle a ponte verde. Garanta uma boa colheita e promova a dessecação das plantas remanescentes e tigueras.

Fonte: Assessoria
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Vilomix, a melhor nutrição da Dinamarca agora no Brasil

Vilomix apresenta marca e produtos para suinocultura durante evento técnico no Paraná.

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OP Rural

A empresa Vilomix faz parte do Grupo Danish Agro, cooperativa dinamarquesa fundada em 1901.

A Vilomix se destaca como líder em nutrição animal no mercado norte europeu, oferecendo soluções inovadoras e personalizadas para atender às demandas específicas da produção animal. Presença marcante na Europa, Ásia e agora também na América do Sul, com grande êxito na transferência dos excelentes resultados.

Com um compromisso inabalável com a qualidade e a sustentabilidade, a empresa está na vanguarda da nutrição animal, proporcionando aos clientes confiança e excelência em cada produto.

Agora essa mesma mentalidade e eficiência está disponível na América do Sul .

No ano passado adquiriu a empresa Vitamix Nutrição Animal, com fábricas no Brasil e Paraguay . A aquisição foi efetivada em 21 de março de 2023.

A partir de agora Vitamix é Vilomix Brasil Nutrição.

Evento ABRAVES / PR

A empresa Vilomix esteve patrocinando e participando com sua equipe técnica e comercial nos últimos dias 13 e 14 de março do renomado evento da ABRAVES regional Paraná de Suinocultura que acontece todos os anos na cidade de Toledo-PR, onde seus profissionais participaram das palestras e puderam demonstrar a nova marca Vilomix ao setor suinícola.

 

Fonte: O Presente Rural
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Imeve Suínos março

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