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Estudo detalha impactos da Covid-19 na cadeia da carne bovina do Brasil
Mesmo com um bom desempenho, as incertezas do ambiente atual levam a tensões que geram desequilíbrios no mercado
Apesar da pandemia da Covid-19 e seus impactos na economia, as exportações do agronegócio brasileiro não foram afetadas negativamente. Ao contrário, as vendas externas do agronegócio em março de 2020 foram de US$ 9,29 bilhões, 13,3% a mais do que março de 2019, com destaque para a carne bovina, a principal proteína animal exportada pelo Brasil, com vendas externas de US$ 637,81 milhões em março. Entretanto, mesmo com um bom desempenho, as incertezas do ambiente atual vividas pelos agentes econômicos levam a tensões que geram desequilíbrios no mercado, afetando a conduta e o desempenho das empresas e demandando ajustes em toda a cadeia produtiva.
As consequências vão sendo conhecidas no dia a dia, à medida em que a crise vai evoluindo. Buscando contribuir para o debate sobre os impactos, a Embrapa lançou em abril o estudo “Os impactos da Covid-19 para a cadeia produtiva da carne bovina brasileira”, que apresenta um resumo dos acontecimentos, no período de 16 de março a 16 de abril de 2020, daquilo que é ou pode vir a ser vetor de alteração no modus operandi e impactar o desempenho da produção, distribuição e consumo da mencionada cadeia produtiva. Para a captura e análise dos dados e notícias necessárias ao estudo, a Embrapa utilizou ferramentas de Business Intelligence apropriadas para este tipo de trabalho e entrevistas estruturadas com especialistas do setor.
Consumo
Entre os vários fatores que afetam a demanda por carne bovina, os mais importantes são os de ordem econômica, tais como a renda da população, o preço da carne e o preço de proteínas concorrentes. Hoje há no Brasil uma elevação no número de desempregados e uma diminuição da renda dos trabalhadores. Como a carne bovina é elástica à renda, era de se esperar uma redução do consumo interno. Se o consumidor não tem renda, ele passa a selecionar o que consome e aumentar a demanda por proteína de menor valor agregado, como carne de frango e ovos.
Além disso, o isolamento social leva ao fechamento de restaurantes, bares e hotéis, grandes compradores e importantes canais de distribuição de carne bovina, e o consumo passa a depender mais substancialmente do cliente doméstico, que busca preço, praticidade e mix de opções, atributos encontrados na carne de frango.
Uma redução substancial do consumo de carne bovina irá impor ajustes necessários nas escalas de abate das indústrias frigoríficas, visto que o consumo doméstico representa cerca de 80% do mercado total de carne bovina. A cada tonelada de carne bovina que deixa de ser consumida, diminui-se o abate de bovinos em números de cabeças, mantendo-se as exportações constantes. Nesse sentido, o mercado externo pode ser um fator determinante no desempenho do setor em 2020.
A China, maior comprador, retomou as importações de carne bovina em níveis muito superiores ao mesmo período de 2019. Apesar da pandemia, os chineses aumentaram as importações de carne bovina do Brasil para US$ 451,45 milhões (+101,%) em relação ao mesmo período de 2019, uma terça parte do valor exportado em carne bovina pelo Brasil, o que é explicado pelo aumento de plantas frigoríficas habilitadas para exportar para a China. Entretanto, a União Europeia, outro comprador importante para o Brasil, que gerou um déficit de contêineres no mercado e causou uma pressão no setor logístico do Brasil, com uma procura maior por contêineres refrigerados, encarecendo o frete dos compradores.
Por outro lado, no mercado interno, já ocorre a transferência de estoque de restaurantes e atacados para os domicílios, via canais de distribuição que incluem mercados de pequeno e médio porte, supermercados e hipermercados, o que vai exigir um rearranjo das cadeias de suprimento. Provavelmente, haverá canais de distribuição demandando maiores volumes do que antes da pandemia.
Como consequência, esses canais precisam aperfeiçoar suas formas de interagir com o consumidor, com o uso de mercados online. Sendo assim, percebe-se que a eficiência logística vai determinar quem ganha e quem perde espaço no mercado externo e interno. A cadeia produtiva de proteína animal mais eficiente em evitar o desabastecimento é quem irá obter ganhos significativos no momento atual. Quanto aos frigoríficos, diante das incertezas e das mudanças rápidas e acentuadas do consumo, as empresas estão se adaptando, adequando seus portfólios de produtos à nova realidade. Alavancar a venda de enlatados para a União Europeia, bem como o desenvolvimento de linhas de hambúrgueres para food service são iniciativas visíveis.
Espera-se que as maiores indústrias do setor de carne no Brasil, principalmente, aquelas habilitadas a exportar para países asiáticos, normalizem, no curto prazo, as suas escalas de abate. O grande problema está centrado naquelas indústrias que atendem somente o mercado interno e defrontam-se com a retração de consumo já mencionada anteriormente. Os abates nesse período de pandemia foram reduzidos consideravelmente e essas indústrias, atualmente com baixo nível de estoque, só irão às compras se tiverem uma demanda puxada pelo varejo, e por isso algumas plantas frigoríficas entraram em férias coletivas no início de abril, situação que levará a uma queda no desempenho operacional dessas empresas. Com dificuldade de escoar a carne, as plantas frigoríficas limitam o fluxo de compras, forçando a queda nos preços, conforme apresentado no gráfico 01.
Produção
Todo o cenário descrito acima reflete no setor mais sensível, a produção pecuária. Muitos produtores estão retendo os animais prontos para abate no pasto à espera de uma melhora no preço da arroba. Entretanto, como já mencionado, os próximos meses serão cheios de incertezas no mercado, coincidindo com uma época tradicionalmente difícil para quem produz, devido às secas no Brasil Central e geadas no Sul, levando a preços mais baixos. Muitos produtores começarão a liquidar os animais terminados nesse período, mesmo com os preços mais baixos, para realizar fluxo de caixa para pagar despesas correntes e reduzir o custo de manutenção de peso desses animais, num período em que a qualidade das forragens diminui em função da diminuição das chuvas.
Aqueles produtores mais tecnificados, que produzem animais com maior precocidade, tipo exportação, podem sentir menos o impacto da pandemia, pois as indústrias habilitadas a exportar estão com seus canais de distribuição funcionando adequadamente. Já os produtores que não atendem o padrão exigido pelas cadeias de suprimentos exportadoras irão se defrontar com uma demanda enfraquecida e com uma tendência de preços baixos praticados pelas cadeias de suprimentos que atuam somente no mercado interno.
Reflexões para a Cadeia Produtiva da Carne Bovina diante do cenário atual
Mesmo que a pandemia do Coronavírus, no que se refere a crise de saúde, seja estimada de curto prazo, não há perspectivas precisas quanto ao tempo de duração da mesma nas atividades econômicas. Entretanto, torna-se de extrema importância entender os seus desdobramentos. A seguir, elenca-se alguns temas que necessitam de maior atenção e de um debate mais aprofundado por parte dos stakeholders envolvidos na cadeia produtiva da carne bovina brasileira.
Torna-se imperativo entender que esta pandemia colocará no topo do debate global a preocupação com a sanidade animal, onde deve-se crescer as exigências e consistência sobre os sistemas de vigilância e controle de doenças que atingem animais e humanos. Esta pode ser uma grande oportunidade para a cadeia da carne bovina mostrar ao mundo, de forma transparente, como os processos produtivos, tanto no campo como na indústria, são confiáveis.
A preocupação com a segurança alimentar estará ainda mais fortemente presente na agenda global, já que a recessão e os desajustes nas cadeias de suprimentos podem causar crise de abastecimento, volatilidade de preços e instabilidade social. Deverão crescer as restrições ao comércio internacional de alimentos, especialmente, de proteína animal, através
de controles rígidos de fronteiras e uma provável preferência por produção local e/ou com indicação de procedência.
É de fundamental importância a criação e fortalecimento dos diálogos entre stakeholders em rede no setor de carne bovina. A integração e coordenação da cadeia neste momento é extremamente necessária e estratégica. Talvez seja um momento oportuno para romper a cultura demarcada pela falta de relacionamentos sistêmicos e avançar em modelos colaborativos em rede, já realizado com êxito por países como Austrália, Canadá, China, Estados Unidos, Reino Unido e Uruguai. A Câmara Setorial da Bovinocultura de Corte do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) poderia ser um fórum propício para germinar uma ação nesse sentido.
No que tange a políticas públicas, é importante pleitear junto a China a negociação de alguns critérios técnicos quanto a exportação, pois o país asiático continuará sendo o maior comprador de carne bovina. Diante disso, a alteração da barreira técnica que impõem idade limite de trinta meses para os animais destinados às exportações viabilizaria a inclusão de muitos sistemas de produção pecuários. Acredita-se, também, ser de extrema relevância a inserção de linha de crédito aos pecuaristas no próximo Plano Safra, não esquecendo, também, da importância de estimular e aperfeiçoar ferramentas de seguro rural para os pecuaristas.
A onda digital irá impactar toda a cadeia produtiva da carne bovina. A maior transformação será no processo de distribuição, seja de insumos, gado ou da carne. A relevância da sanidade, qualidade e sustentabilidade crescerá via interação digital com o consumidor final. Entretanto, torna-se de fundamental pertinência melhoras no sistema de conectividade no território brasileiro, especialmente, no campo.
Por fim, este documento não teve qualquer pretensão de ser exaustivo, apenas buscou-se, amparado em métodos científicos, trazer um panorama atual do que vem acontecendo na cadeia produtiva da carne bovina brasileira nesse curto espaço de tempo vivenciados pela pandemia Covid-19 e, apresentar algumas reflexões que possam vir a qualificar os debates sobre o tema pelos gestores públicos e privados nesse momento delicado que a sociedade atravessa.
Assinam o estudo Guilherme Cunha Malafaia, pesquisador da Embrapa Gado de Corte e coordenador do Centro de Inteligência da Carne Bovina, Paulo Henrique Nogueira Biscola, pesquisador da Embrapa Gado de Corte/Centro de Inteligência da Carne Bovina, e Fernando Rodrigues Teixeira Dias, pesquisador da Embrapa Pantanal/Centro de Inteligência da Carne Bovina.
Outras notícias você encontra na edição de Bovinos, Grãos e Máquinas de agosto/setembro de 2020 ou online.
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Derivados lácteos sobem em outubro, mas mercado prevê quedas no trimestre
OCB aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24.
Preço sobe em setembro, mas deve cair no terceiro trimestre
A pesquisa do Cepea mostra que, em setembro, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,8657/litro, 3,3% acima da do mês anterior e 33,8% maior que a registrada em setembro/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro). O movimento de alta, contudo, parece ter terminado. Pesquisas ainda em andamento do Cepea indicam que, em outubro, a Média Brasil pode recuar cerca de 2%.
Derivados registram pequenas valorizações em outubro
Pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24, chegando a R$ 4,74/l e a R$ 33,26/kg, respectivamente. No caso do leite em pó (400g), a valorização foi de 4,32%, com média de R$ 31,49/kg. Na comparação com o mesmo período de 2023, os aumentos nos valores foram de 18,15% para o UHT, de 21,95% para a muçarela e de 12,31% para o leite em pó na mesma ordem, em termos reais (os dados foram deflacionados pelo IPCA de out/24).
Exportações recuam expressivos 66%, enquanto importações seguem em alta
Em outubro, as importações brasileiras de lácteos cresceram 11,6% em relação ao mês anterior; frente ao mesmo período do ano passado (outubro/23), o aumento foi de 7,43%. As exportações, por sua vez, caíram expressivos 65,91% no comparativo mensal e 46,6% no anual.
Custos com nutrição animal sobem em outubro
O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 2,03% em outubro na “média Brasil” (BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS), puxado sobretudo pelo aumento dos custos com nutrição animal. Com o resultado, o COE, que vinha registrando estabilidade na parcial do ano, passou a acumular alta de 1,97%.
Bovinos / Grãos / Máquinas Protecionismo econômico
O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito
CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias.
A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), entidade representativa, sem fins lucrativos, emite nota oficial para rebater declarações do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard. Nas suas recentes declarações o CEO afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias .
Veja abaixo, na integra, o que diz a nota:
O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito aqui dentro e mundo afora.
O protecionismo econômico de muitos países se traveste de protecionismo ambiental criando barreiras fantasmas para tentar reduzir nossa capacidade produtiva e cada vez mais os preços de nossos produtos.
Todos sabem que é difícil competir com o produtor rural brasileiro em eficiência. Também sabem da necessidade cada vez maior de adquirirem nossos produtos pois além de alimentar sua população ainda conseguem controlar preços da produção local.
A solução encontrada por esses países principalmente a UE e nitidamente a França, foi criar a “Lei Antidesmatamento” para nos impor regras que estão acima do nosso Código Florestal. Ora se temos uma lei, que é a mais rigorosa do mundo e a cumprimos à risca qual o motivo de tanto teatro? A resposta é que a incapacidade de produzir alimentos em quantidade suficiente e a também incapacidade de lidar com seus produtores faz com que joguem o problema para nós.
Outra questão: Por que simplesmente não param de comprar da gente já que somos tão destrutivos assim? Porque precisam muito dos nossos produtos mas querem de graça. Querem que a gente negocie de joelhos com eles. Sempre em desvantagem. Isso é uma afronta também à soberania nacional.
O senador Zequinha Marinho do Podemos do Pará, membro da FPA, tem um projeto de lei (PL 2088/2023) de reciprocidade ambiental que torna obrigatório o cumprimento de padrões ambientais compatíveis aos do Brasil por países que comercializem bens e produtos no mercado brasileiro.
Esse PL tem todo nosso apoio porque é justo e recíproco, que em resumo significa “da mesma maneira”. Os recentes casos da Danone e do Carrefour, empresas coincidentemente de origem francesa são sintomáticos e confirmam essa tendência das grandes empresas de jogar para a plateia em seus países- sede enquanto enviam cartas inócuas de desculpas para suas filiais principalmente ao Brasil.
A Associação dos Criadores do Mato Grosso (Acrimat), Estado com maior rebanho bovino do País e um dos que mais exporta, repudia toda essa forma de negociação desleal e está disposta a defender a ideia da suspensão do fornecimento de animais para o abate de frigoríficos que vendam para essas empresas.
Chega de hipocrisia no mercado, principalmente pela França, um país que sempre foi nosso parceiro comercial, vendendo desde queijos, carros e até aviões para o Brasil e nos trata como moleques.
Nós como consumidores de muitos produtos franceses devemos começar a repensar nossos hábitos de consumo e escolher melhor nossos parceiros.
Com toda nossa indignação.
Oswaldo Pereira Ribeiro Junior
Presidente da Acrimat
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Queijo paranaense produzido na região Oeste está entre os nove melhores do mundo
Fabricado em parque tecnológico do Oeste do estado, Passionata foi o único brasileiro no ranking e também ganhou título de melhor queijo latino americano no World Cheese Awards.
Um queijo fino produzido no Oeste do Paraná ficou entre os nove melhores do mundo (super ouro) e recebeu o título de melhor da América Latina no concurso World Cheese Awards, realizado em Portugal. Ele concorreu com 4.784 tipos de queijos de 47 países. O Passionata é produzido no Biopark, em Toledo. Também produzidos no parque tecnológico, o Láurea ficou com a prata e o Entardecer d´Oeste com o bronze.
As três especialidades de queijo apresentadas no World Cheese Awards foram desenvolvidas no laboratório de queijos finos e serão fabricadas e comercializadas pela queijaria Flor da Terra. O projeto de queijos finos do Biopark é realizado em parceria com o Biopark Educação, existe há cinco anos e foi criado com a intenção de melhorar o valor agregado do leite para pequenos e médios produtores.
“A transferência da tecnologia é totalmente gratuita e essa premiação mostra como podemos produzir queijos finos com muita qualidade aqui em Toledo”, disse uma das fundadoras do Biopark, Carmen Donaduzzi.
“Os queijos finos que trouxemos para essa competição se destacam pelas cores vibrantes, sabores marcantes e aparências únicas, além das inovações no processo produtivo, que conferem um diferencial sensorial incrível”, destacou o pesquisador do Laboratório de Queijos Finos do Biopark, Kennidy Bortoli. “A competição toda foi muito emocionante, saber que estamos entre os nove melhores queijos do mundo, melhor da América Latina, mostra que estamos no caminho certo”.
O Paraná produz 12 milhões de litros por dia, a maioria vem de pequenos e médios produtores. Atualmente 22 pequenos e médios produtores de leite fazem parte do projeto no Oeste do Estado, produzindo 26 especialidades de queijo fino. Além disso, no decorrer de 2024, 98 pessoas já participaram dos cursos organizados pelo Biopark Educação.
Neste ano, foram introduzidas cinco novas especialidades para os produtores vinculados ao projeto de queijos finos: tipo Bel Paese, Cheddar Inglês, Emmental, Abondance e Jack Joss.
“O projeto é gratuito, e o único custo para o produtor é a adaptação ou construção do espaço de produção, quando necessário”, explicou Kennidy. “Toda a assessoria é oferecida pelo Biopark e pelo Biopark Educação, em parceria com o Sebrae, IDR-PR e Sistema Faep/Senar, que apoiam com capacitação e desenvolvimento. A orientação cobre desde a avaliação da qualidade do leite até embalagem, divulgação e comercialização do produto”.
A qualidade do leite é analisada no laboratório do parque e, conforme as características encontradas no leite, são sugeridas de três a quatro tecnologias de fabricação de queijos que foram previamente desenvolvidas no laboratório com leite com características semelhantes. O produtor então escolhe a que mais se identifica para iniciar a produção.
Concursos estaduais
Para valorizar a produção de queijos, vão iniciar em breve as inscrições para a segunda edição do Prêmio Queijos do Paraná, que conta com apoio do Governo do Paraná. As inscrições serão abertas em 1º de dezembro de 2024, e a premiação acontece em 30 de maio de 2025. A expectativa é de que haja mais de 600 produtos inscritos, superando a edição anterior, que teve 450 participantes. O regulamento pode ser acessado aqui. O objetivo é divulgar e valorizar os derivados lácteos produzidos no Estado.
O Governo do Paraná também apoia o Conecta Queijos, evento voltado a produtores da região Oeste. Ele é organizado em parceria pelo o IDR-Paran