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Estudo compara a qualidade dos grãos armazenados em silos bolsas e metálicos

Resultados serão apresentados em palestra durante a VIII Conferência Brasileira de Pós-Colheita e o V Simpósio Goiano de Pós-Colheita de Grãos, que acontecem na próxima semana em Rio Verde, Goiás.

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Fotos: Divulgação

O silo bolsa e o silo metálico são duas opções para armazenar grãos na propriedade rural. Cada um deles tem suas vantagens e desvantagens, que devem ser consideradas na hora de escolher o melhor sistema. Este assunto ganha destaque em um dos eventos mais importantes do setor: a VIII Conferência Brasileira de Pós-Colheita marcada para ocorrer na próxima semana, entre os dias 24 e 26 de outubro, em Rio Verde, Goiás. Paralelamente será realizado o V Simpósio Goiano de Pós-Colheita de Grãos.

A palestra “Armazenagem temporária: qualidade dos grãos no silo bolsa” promete trazer insights valiosos sobre o armazenamento de grãos em silos bolsas em comparação com silos metálicos. O palestrante Ednilton Tavares de Andrade, professor da Universidade Federal de Lavras (UFLA-MG), destaca a importância do armazenamento temporário de grãos, que se torna crucial em situações de grande produção agrícola, como ocorre nas fronteiras agrícolas. “Nesses momentos, o uso de silos bolsas tem sido uma solução emergencial para atender ao excesso de grãos, evitando perdas devido a intempéries e pragas”, complementa.

Andrade vai mostrar a evolução da qualidade dos grãos durante o período de armazenamento, com e sem o uso de antifúngicos. “Isso permitirá uma análise precisa da influência desses produtos na preservação dos grãos e na tomada de decisões tanto por parte dos agricultores quanto dos armazenadores”.

O ponto central da palestra será a comparação entre o armazenamento em silos bolsas e silos metálicos. O palestrante apresentará resultados de um estudo realizado ao longo de quatro meses, demonstrando quais métodos de armazenamento se destacaram em termos de conservação da matéria seca e qualidade do produto.

De acordo com o professor, embora o silo bolsa seja uma solução eficaz para o armazenamento temporário, há um limite para o tempo em que os grãos podem permanecer nesse sistema. “Após um período específico, pode influenciar a qualidade e perda de matéria seca. Isso será fundamental para orientar os agricultores na escolha do método de armazenamento mais protegido para suas necessidades”, acrescenta Andrade.

O uso de silos bolsas não é uma novidade, segundo o professor, sendo amplamente adotado em outros países por mais de duas décadas. No entanto, no Brasil, a sua popularidade cresceu com a expansão da produção de grãos registrada nas últimas safras recordes.

O comparativo entre silos bolsas e silos metálicos, realizado por uma equipe de estudantes de mestrado e doutorado orientados pelo palestrante, fornecerá uma visão detalhada da eficácia desses métodos de armazenamento. “Os resultados deste estudo servirão como uma fonte valiosa de informações para os agricultores e armazenistas”, salienta Andrade.

A VIII CBP2023 e o V Simpósio Goiano de Pós-Colheita de Grãos são uma iniciativa da Associação Brasileira de Pós-colheita (ABRAPOS). A realização é das instituições Caramuru Alimentos, Comigo-Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano, Instituto Federal Goiano-Campus Rio Verde e Sindicato dos Armazéns Gerais de Goiás e Embrapa (SAGG). Diversas cooperativas atuam na co-promoção dos eventos.

Fonte: Assessoria Abrapos

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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