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Estudo coloca 11 cooperativas agrícolas paranaenses entre as maiores do mundo

Ranking elenca as maiores empresas associativistas em faturamento, número de cooperados ou movimentação financeira comparada à renda per capita dos associados. Paranaenses são Agrária, Castrolanda, Coamo, Cocamar, Coopavel, Cooperativa Lar, Copacol, C.Vale, Frimesa, Frísia e Integrada.

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Foto: Jonathan Campos/AEN

Onze cooperativas paranaenses ligadas ao setor agroindustrial figuram entre as maiores do mundo. O dado consta em uma análise feita pelo World Cooperative Monitor (Monitor Cooperativo Mundial), que elenca as maiores empresas associativistas em rankings de faturamento, número de cooperados ou pela movimentação financeira comparada à renda per capita dos associados.

As empresas que representam o Paraná nos rankings são a Agrária, Castrolanda, Coamo, Cocamar, Coopavel, Cooperativa Lar, Copacol, C.Vale, Frimesa, Frísia e Integrada. O fato de todas estarem vinculadas ao agronegócio ajuda a explicar o protagonismo do setor para a economia paranaense.

Foto:s Geraldo Bubniak/AEN

A Coamo, de Campo Mourão, ocupa a 7ª colocação entre as cooperativas agrícolas no faturamento per capita. No ranking das maiores cooperativas e organizações mutualistas a C.Vale aparece no 41ª posição global no faturamento per capita e na 183ª no faturamento total, mesma lista em que a Cooperativa Lar aparece na 199ª colocação.

No ranking geral de faturamento per capita entre todos os segmentos aparecem a Cocamar (73ª), Copacol (83ª), Agrária (108ª), Integrada (114ª), Castrolanda (115ª), Frimesa (119ª), Frísia (139ª) e Coopavel (147ª).

Em 2022, as cooperativas paranaenses faturaram R$ 186 bilhões, quase um terço de todo o faturamento destas organizações em todo Brasil no período, que foi de R$ 600 bilhões. Do volume faturado no Paraná, 85% é proveniente da agroindústria, 10% é do setor de crédito, 4% de saúde e 1% de outros segmentos.

Com um crescimento médio anual de aproximadamente 20% no Estado, as cooperativas agroindustriais devem ampliar ainda mais a sua liderança. Segundo a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), a meta é chegar a R$ 200 bilhões de faturamento neste ano e dobrar este volume nos próximos cinco anos.

De acordo com o presidente da Ocepar, José Roberto Ricken, o relatório é mais uma demonstração de que o cooperativismo do Paraná atua com profissionalismo. “As cooperativas paranaenses são bem administrada em um sistema que é prestigiado pelos produtores. São associações altamente viáveis economicamente, bem organizadas juridicamente e com um modelo de gestão muito moderno que não deve nada a nenhum país”, declarou.

“Isso também é resultado dos investimentos que o Sistema Ocepar tem feito no cooperativismo nos últimos anos, a exemplo do programa de autogestão, a profissionalização através

do Sescop (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo) Paraná, além de grandes investimentos feitos nessa área, e que permitiram que as cooperativas paranaenses exportassem para cerca de 150 países”, complementou Ricken.

Apoio estadual

Há menos de dois meses, o governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou a liberação de mais R$ 750 milhões em créditos para o setor através do Sistema de Controle de Transferência e Utilização de Créditos Acumulados (Siscred). Deste montante, R$ 250 milhões são para a construção de silos e R$ 500 milhões para novas plantas industriais em regiões com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Em março, o Estado já havia liberado outros R$ 250 milhões em transferências de créditos acumulados do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a construção de usinas de biomassa e de energia solar. “As cooperativas já anunciaram cerca de R$ 30 bilhões de investimentos nos próximos anos, e queremos colocar mais incentivos, gerando emprego e renda para a população”, afirmou Ratinho Junior.

As políticas públicas voltadas ao cooperativismo paranaense são, segundo o governador, um reconhecimento da sua importância para o desenvolvimento socioeconômico do Paraná. “O cooperativismo paranaense é o mais forte do País e uma tradição do Estado. Com as cooperativas ganhando mais força e industrializando a produção primária, o Paraná têm potencial para se transformar em um produtor de alimentos ainda maior para o grande supermercado do mundo, agregando mais valor aos produtos, sempre com o olhar da sustentabilidade”, disse.

Além dos aportes financeiros diretos, o Governo do Estado também apoia o cooperativismo na agricultura familiar para melhorar a competitividade e a renda dos associados através do Coopera Paraná. Outras ações também incluem a revitalização de estradas rurais para escoamento da safra; a oferta de financiamentos com juros menores para investimento aos agricultores via Banco do Agricultor Paranaense; a ampliação da certificação de produtores orgânicos; além de programas de extensão rural feito por técnicos do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná.

Para o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, os investimentos públicos direcionados ao cooperativismo paranaense se multiplicam pelo trabalho das associações. “O setor cooperativista do Paraná é forte e está presente em vários ramos econômicos, sobretudo na produção agrícola e agroindustrial. Nós temos orgulho do nosso sistema cooperativo, que tem feito os investimentos necessários para o desenvolvimento das famílias no meio rural”, afirma.

Sobre a pesquisa

O estudo econômico mundial sobre as cooperativas do World Cooperative Monitor (WCM) é produzido pela Aliança Cooperativa Internacional com o apoio de outras organizações uma vez ao ano. O objetivo é traçar indicadores relevantes do setor e que influenciam nas operações comerciais internacionais dentro dos seus, demonstrando o impacto econômico delas para a economia global. No site da WCM, é possível consultar diversas informações sobre o levantamento, incluindo o relatório completo (em inglês) das cooperativas classificadas.

Fonte: AEN-PR

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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