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Estresse térmico: como o calor impacta diretamente a produção e reprodução do rebanho leiteiro

Produtor precisa estar atento e fornecer nutrição, ambiente e manejos adequados para minimizar os efeitos negativos das altas temperaturas

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Divulgação Minerthal

O clima tropical do Brasil, além de causar alterações nas pastagens, impacta diretamente na produção animal, pois o excesso de calor pode causar mudanças na fisiologia dos bovinos. Esta variação pode ocasionar o estresse térmico, que é o resultado do desconforto causado aos animais submetidos às temperaturas extremas. Estes efeitos na bovinocultura de leite culminam com a ineficiência produtiva e reprodutiva do rebanho.

As reações fisiológicas em resposta ao estresse calórico são: redução no consumo de alimentos e na taxa metabólica, aumentos na frequência respiratória, sudorese, maior consumo de água, alterações hormonais e nas necessidades de mantença. Sabendo disto, podemos afirmar que estes fatores combinados afetarão negativamente o financeiro do produtor.

Dentre os pontos citados acima a redução do consumo de alimentos pode ser considerada o de maior importância, pois influencia diretamente a produtividade, uma vez que quanto maior o estresse térmico menor é a ingestão. Isso acontece pela tentativa de reduzir o metabolismo basal e manter a temperatura constante. Em vacas de alta produtividade de leite, as condições climáticas afetam ainda mais, porque há elevada produção de calor decorrente da necessidade de maior consumo de alimentos para atender a demanda energética.

Exemplificando melhor:

Alguns autores indicam que com 32oC na temperatura ambiente, a ingestão de alimentos de vacas da raça holandesa tem queda de 20%. Quando a temperatura ambiente alcança 40oC, o consumo pode chegar a zero. Ou seja, a redução no consumo tem como consequência direta a redução na quantidade e qualidade do leite produzido.

O desconforto causado pelo estresse calórico afeta também o comportamento animal, pois nas horas mais quentes do dia, as vacas preferem ficar em pé ao invés de se deitarem. Este comportamento leva ao declínio da produção, uma vez que o maior volume de leite é produzido quando a vaca está deitada, descansando.

Em termos reprodutivos, alguns autores citam que há redução da duração do cio de 14 horas para até 8 horas em decorrência do estresse calórico. Além disso, há redução na aceitação de monta, efeito negativo na qualidade dos oócitos e, consequentemente, redução na taxa de prenhez.

Diante de todos os problemas mencionados percebemos a importância de atentar-se ao conforto térmico dos animais. Algumas estratégias podem ser utilizadas para reduzir os efeitos climáticos na produção de bovinos leiteiros como a escolha de raças adaptadas de acordo com o tipo de sistema e condições ambientais na propriedade.

Além disso, podemos utilizar alternativas como:

Alterar o ambiente

  • Utilização de sombreamento artificial ou natural (pelo menos 3 a 5 m² por animal);
  • Água limpa e em quantidade suficiente para atender os animais, principalmente após a ordenha e nas horas mais quentes do dia;
  • Para vacas confinadas, adequado sistema de refrigeração dos galpões com ventiladores, aspersores e nebulizadores;
  • Deixar à sombra cochos para alimentação e bebedouros com água potável de qualidade;
  • Reduzir distâncias de deslocamento;
  • A integração da pastagem com arborização pode representar uma forma lucrativa para amenizar os efeitos.

Sala de espera

  • Manter os animais o menor tempo possível na sala de espera;
  • Instalação de ventiladores e aspersores;
  • Pé direito alto.

Dieta

A dieta precisa ser balanceada, oferecer todos os nutrientes necessários para o nível de produção da vaca. A utilização de gordura protegida nas dietas se apresenta como alternativa para fornecer energia adicional, sendo a vantagem produzir menor incremento calórico em relação à fibra e amido.

Além disso, a suplementação mineral precisa ser utilizada para suprir a demanda por minerais. O potássio está presente em quantidade significante no suor dos bovinos e o sódio em pequena quantidade, então, quando há aumento da quantidade de suor, também há mais potássio sendo excretado pela pele e aumento da excreção renal de sódio para manter o equilíbrio eletrolítico. O requerimento de potássio é elevado nos períodos de maior temperatura do ambiente, e os níveis de sódio e magnésio também precisam ser aumentados por competirem com o potássio na absorção intestinal. Então, o fornecimento destes minerais precisa ser levado em consideração na dieta a ser utilizada.

Por fim, diante do que foi abordado percebemos que é fundamental fornecer ao animal ambiente, alimentação e sanidade adequados para que a vaca responda com melhora na produtividade. Ou seja, é uma via de duas mãos.

Fonte: *Por Letícia de Souza Santos, zootecnista, mestre em Zootecnia e analista de Produtos na Minerthal - Ass. de Imprensa
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Granja Faria vence em produção de ovos em Santa Catarina, pela premiação Melhores Lotes Cobb

Homenagem foi entregue em cerimônia realizada em Orleans (SC), no dia 12 de novembro.

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Foto: Divulgação/Cobb-Vantress

A Cobb-Vantress, mais antiga casa genética avícola em operação no mundo, premiou, no dia 12 de novembro, a Granja Faria com o melhor resultado em Ovos Totais da premiação Melhores Lotes, etapa Santa Catarina. A empresa registrou média de 195,61 ovos produzidos por fêmea, no ano de 2023.

Eduardo Loewen, gerente regional do Serviço Técnico da Cobb para Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Contas-chaves e Paraguai, entregou placa comemorativa ao proprietário da granja vencedora, Eldemar Kestring Mazon, e à equipe liderada por Maria Sônia Brugnara Ferrareies, João Paulo Panho, João Vieira Coelho e Gilberto Vieira Coelho. A cerimônia de premiação foi realizada em Orleans (SC).

A unidade da Granja Faria premiada nesta edição do troféu Melhores Lotes Regionais Cobb está localizada em Lauro Müller, em Santa Catarina.

“Reconhecemos todo o profissionalismo da equipe da Granja Faria para conquistar um resultado tão importante. Somos gratos pela parceria de longo prazo e pela oportunidade de contribuir com um desempenho tão expressivo na avicultura brasileira. Nosso agradecimento a toda a equipe da Granja Faria”, disse Loewen.

Fonte: Assessoria Cobb-Vantress
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Aleris apresenta soluções nutricionais voltadas para desafios da avicultura em workshop pré-OVUM 2024

O encontro técnico teve como tema ‘Desafios no campo e soluções naturais para a nutrição de aves’, reunindo avicultores e distribuidores LATAM em Punta del Este

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Avicultores e parceiros Aleris de diversos países da América Latina - Divulgação ALERIS

A Aleris, referência em aditivos nutricionais naturais à base de levedura, celebrou o sucesso de seu workshop realizado para parceiros distribuidores e clientes da América Latina em Punta del Este, Uruguai. O evento, promovido em 12 de novembro, abordou o tema “Desafios no campo e soluções naturais para a nutrição e saúde de aves” e antecedeu a abertura oficial do 28º Congresso Latino-Americano de Avicultura – OVUM 2024, encerrado no último dia 15.

Roberta e Marcos durante o workshop Aleris em Punta del Este

O destaque do workshop foi o Provillus 4Poultry, uma solução inovadora desenvolvida com a tecnologia exclusiva MAC (Microbiota Activating Compounds), que promove uma modulação adequada da microbiota, garantindo benefícios significativos para a saúde, o desempenho e o bem-estar das aves. “O Provillus 4Poultry representa um avanço na nutrição animal, trazendo em sua tecnologia o conceito pós-biótico atrelado aos benefícios de uma microbiota diversa e robusta”, afirmou Marcos Nascimento, Coordenador Técnico Global de Avicultura e Suinocultura da Aleris.

Roberta Rodrigues, Coordenadora Comercial LATAM da Aleris, reforçou o compromisso da empresa em oferecer soluções sustentáveis e inovadoras. “Nosso workshop foi uma oportunidade estratégica para fortalecer parcerias, explorar novos mercados e apresentar tecnologias desenvolvidas para atender às demandas da avicultura latino-americana”, destacou.

O evento também foi essencial para consolidar a presença da Aleris em mercados estratégicos da América Latina, como Argentina, Peru, Colômbia, Chile, Equador, México, República Dominicana e Paraguai. Segundo a empresa, essas ações pavimentam o caminho para uma expansão dos planos de crescimento para os próximos anos.“Acreditamos que nossas soluções à base de leveduras são essenciais para auxiliar a saúde dos animais e impulsionar os índices produtivos”, concluiu Roberta Rodrigues.

 

Fonte: Ass. de Imprensa
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Evonik discutiu nutrição de aves mais precisa para melhor desempenho, bem-estar e sustentabilidade em Punta del Este, Uruguai

Especialistas destacam metionina e suas diferenças em produção, pureza e segurança de abastecimento com seus impactos nos resultados em campo

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Divulgação Evonik

Uma redução dos níveis de proteína bruta em dietas de aves modernas é uma das tendências mais importantes da nutrição animal. Entre o benefícios desta iniciativa estão um menor custo de formulação, o atendimento das exigências das linhagens genéticas atuais e uma redução da excreção de nitrogênio com a consequente redução do impacto ambiental da produção, explicou o diretor Técnico da Evonik, Victor Naranjo, no estande da empresa, que participou do OVUM 2024, o 28º Congresso Latino-Americano de Avicultura, realizado em Punta del Este, no Uruguai.

Nesta estratégia, que prevê uma nutrição mais precisa, a formulação compreende níveis mais elevados de aminoácidos industriais na mesma medida em que se reduz os níveis de proteína. Assim, para o especialista, existem oportunidades de alcançar uma nutrição mais precisa em níveis de aminoácidos e proteína com utilização de aminoácidos industriais. “Entretanto, essa implementação exige uma abordagem holística, que é uma nutrição com níveis adequados de aminoácidos”, pontuou Naranjo.

O diretor de Marketing Estratégico de Essencial Nutrition da Evonik na América Latina, Nei Arruda, destaca a importância da formulação com metionina, que é o primeiro aminoácido limitante em dietas para as aves. “Se 70% deste requerimento vem da soja e do milho, os outros 30% devem vir de fonte suplementar. E uma maneira de otimizar a fonte de metionina é através da biodisponibilidade, que contribui para atender esta exigência de forma mais econômica”, disse o especialista.

Segundo ele, é necessário estar atualizado com relação aos requerimentos das aves e entender as condições atuais de produção, de mercado, dos custos da dieta para atingir maior eficiência alimentar e melhor conversão alimentar. “Assim, precisamos estar atentos aos requerimentos primeiro, depois aos ingredientes e a biodisponibilidade”, disse Arruda no estande da Evonik em Punta del Este.

DL-Metionina

Uma série de estudos realizados em diversos países mostra que, entre as fontes disponíveis de metionina, a DL-metionina é 100% disponível para cobrir os requerimentos de metionina e de cisteína, o que é especialmente importante. Aves em desafios terão uma necessidade maior de cisteína e antioxidantes e, neste caso, esta fonte de metionina já atende esta necessidade.

Outro benefício da cisteína é que ela contribui para um bom empenamento das aves. Considerando que a pena protege a pele do animal, ela ainda contribui para redução de perdas por lesões de pele. Quando trabalhamos com bioeficácia, a DL-metionina nos permite saber com precisão o requerimento de metionina e cisteína porque estudos comprovam que ela é 100% disponível.

Disponibilidade

O gerente de Negócios da Evonik, Felipe Chagas, salienta que, apesar de a metionina ser considerada uma commodity pelo mercado, os nutricionistas precisam estar atentos porque nem todos os produtos são iguais. “Os processos de desenvolvimento e fabricação de produtos são diferentes entre as empresas. Eles envolvem ensaios de qualidade, pureza de produto e até a disponibilidade do produto ao mercado, entre vários outros fatores que impactam diretamente os resultados em campo”, afirmou.

Chagas ressalta a importância de se conhecer bem cada ingrediente na ração. “É crucial que o nutricionista saiba exatamente quais nutrientes está formulando na dieta, porque, mesmo falando da metionina, o nosso padrão de qualidade é diferenciado, temos que considerar a bioeficácia de cada produto. E no caso da DL-Metionina, a nossa tem um padrão de pureza diferenciado”, disse o especialista direto do estande da companhia em Punta del Este.

O vice-presidente Regional da Evonik para as Américas da Linha de Negócios Nutrição Animal, Paulo Teixeira, enfatiza a questão do fornecimento de produtos lembrando que a empresa tem cinco plantas de metionina espalhadas em diferentes continentes, como o americano, o europeu e o asiático, como estratégia para assegurar o abastecimento. “Temos duas plantas na Antuérpia, na Bélgica, mais duas em Cingapura e outra nos Estados Unidos. Nosso processo de fabricação ocorre por meio de reações químicas, ou seja, não é um bioaminoácido”.

Fonte: Assessoria
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