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Estoque de CPR totalizou em janeiro R$ 309 bilhões
Dados estão disponíveis na última versão do Boletim de Finanças Privadas do Agro
Neste novo ano, os títulos de financiamento privado do agro, bem como os Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro), continuam demonstrando comportamento bastante positivo. As Cédulas de Produto Rural (CPR), Letras de Crédito do Agronegócio e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) tiveram crescimento próximo a 30% nos estoques, quando comparadas ao mesmo período do ano passado.
Os dados são do Boletim de Finanças Privadas do Agro, que tem como principal objetivo trazer informações mensais a respeito do desempenho dos principais instrumentos de captação privada de recursos para o financiamento das cadeias produtivas do agronegócio.
Já os estoques da Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) se mantiveram mais próximos dos valores observados no ano passado, com elevação de 3% no período. O destaque foi para os Fiagro, que tiveram elevação de 248% no patrimônio líquido, no mesmo intervalo, como pode ser visto na tabela abaixo.
Na atual Safra 2023/24, os registros de novas CPR de julho a janeiro, totalizaram R$ 141,90 bilhões, valor bastante similar ao do mesmo intervalo da safra passada, de R$ 142,43 bilhões. Essa desaceleração no crescimento de novas emissões pode ser parcialmente explicada pela redução nos custos de produção observada na safra atual, ante a safra passada. Outro possível fator é que o prazo de liquidação das CPR pode estar ficando mais alongado, dado que os estoques de janeiro/24 estão 29% mais elevados que em janeiro/23.
No caso da LCA, as captações desse título têm sido importantes para a composição do funding do crédito rural. De julho a janeiro da atual safra, os recursos provenientes da LCA foram responsáveis por 49% dos desembolsos do Plano Safra, ante 26% no mesmo período da safra passada, considerando a agricultura empresarial. Cerca de 56% das operações de crédito rural com recursos da LCA estão nos bancos públicos, 36% nos bancos privados e 8% nas cooperativas.
Com relação aos Fiagro, o crescimento no patrimônio líquido e no número de fundos tem sido constante. Vale destacar que, de novembro para dezembro último, houve aumento próximo a R$ 19 bilhões no patrimônio líquido dos Fiagro, dada a mudança de categoria de seis fundos de investimento em participação que já existiam e se converteram em Fiagro, informação confirmada junto à CVM. No total são quase 100 Fiagro atualmente existentes.
O Boletim é produzido pelo Departamento de Política de Financiamento ao Setor Agropecuário, da Secretaria de Política Agrícola.
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Sindiavipar homenageia Ricardo Santin por fortalecer a avicultura brasileira no mercado global
Honraria destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.
Em um gesto de reconhecimento à dedicação e liderança que têm sido fundamentais para o crescimento e desenvolvimento da avicultura no Brasil, o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) prestou uma homenagem a Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O tributo destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.
Durante um encontro festivo promovido pelo Sindiaviapar, realizado em conjunto com a cadeia produtiva paranaense, Santin se mostrou emocionado ao receber a honraria. “Foi uma surpresa, pensei que estava vindo para um jantar com amigos do setor. Receber esta homenagem do Sindiavipar e de toda a cadeia produtiva do Paraná é uma manifestação de carinho imensa, porque a avicultura do Paraná é um grande eixo de desenvolvimento da avicultura brasileira, hoje com 40% da exportação, 35% da produção. Isso me deixa muito honrado. Fico muito feliz e aumenta ainda mais a minha responsabilidade, pois acompanhei o início das atividades da ABPA e a trajetória do Francisco Turra, e junto com ele ajudei a construir esta ABPA forte”, declarou Santin.
O presidente do Sindiavipar e sócio-diretor da Globoaves, Roberto Kaefer, ressaltou a importância do trabalho de Ricardo Santin para o setor. “Fazer uma homenagem ao Ricardo Santin é reconhecer uma pessoa que trabalha muito pelo nosso setor. Este ano vamos chegar aos 5,2 milhões de toneladas de carne de frango exportadas, batendo recorde e nos consolidando como o maior exportador do mundo. A avicultura do Brasil, com mais de 36% de representatividade nacional e 42% das exportações, tem hoje 150 países comprando de nós. Isso é fruto do dinamismo e da capacidade de negociação que a ABPA, sob a liderança de Santin, tem demonstrado. O Brasil, além de oferecer um produto de qualidade superior, tem a capacidade de atender sempre às demandas do mercado global”, enalteceu.
O evento contou com a presença de líderes empresariais e figuras importantes do setor, como os presidentes da Coopavel, Dilvo Grolli; da Copacol, Valter Pitol; o gerente da Divisão Industrial da C.Vale, Reni Girardi; o médico-veterinário e diretor da Mercolab, Alberto Back; além de representantes das maiores empresas de alimentos, genética, laboratórios e insumos do país.
A homenagem a Ricardo Santin ressalta a importância de sua atuação à frente da ABPA, onde ele tem sido peça-chave no crescimento e na promoção da avicultura e suinocultura brasileiras, consolidando o país como um dos maiores players no mercado mundial de proteína animal.
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.