Notícias
Estimativa mostra queda, mas safra 2019 deve ser 3ª maior da série histórica
Mesmo assim, a previsão de 226,7 milhões de toneladas (t) de cereais, leguminosas e oleaginosas é a terceira maior da série histórica, segundo IBGE
A primeira estimativa de produção da safra do ano que vem mostra queda de 0,2% em relação a 2018. Mesmo assim, a previsão de 226,7 milhões de toneladas (t) de cereais, leguminosas e oleaginosas é a terceira maior da série histórica do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, iniciada em 1975, ficando atrás apenas de 2017 (240,6 milhões) e 2016 (227,2 milhões). Para o ano que vem, há previsão de 1,1% de aumento na área plantada.
Após safra recorde em 2018, a produção de soja deverá reduzir em 1%, atingindo 116,6 milhões t. Apesar do aumento de 1,1% na área plantada, equivalente a 35,3 milhões de hectares (ha), houve retração de 2,3% no rendimento médio, estimado em 3.303 kg/ha, provocado pelas incertezas quanto ao clima durante o ciclo da cultura.
Entre os maiores produtores de soja, o Mato Grosso, que em 2019 deve responder por 26,6% do total a ser produzido pelo país, estima colher 31 milhões t, queda de 2% em relação a 2018, apesar de aumento de 0,7% na área plantada. O Paraná, segundo maior produtor e responsável por 17% do total nacional, estima produzir 19,8 milhões t, aumento de 2,8%, devido ao crescimento de 2,6% do rendimento médio. E o Rio Grande do Sul, terceiro maior produtor dessa leguminosa, estimou uma produção de 18,6 milhões t, crescimento de 5,8% em relação a 2018.
“Com a taxação imposta pela China à soja americana, os produtores brasileiros têm expectativa de crescimento da demanda internacional pela soja e da rentabilidade do produto”, explicou o pesquisador do IBGE, Carlos Antônio Barradas.
Já para o milho, o primeiro prognóstico para 2019 é de uma produção de 83,8 milhões t, crescimento de 1,4% em relação a este ano. Para a primeira safra de milho, a previsão é de 25,4 milhões t, 1,9% menor em relação ao mesmo período de 2018. A expectativa é de aumentos de 0,4% na área a ser plantada e de 1,1% na área a ser colhida, enquanto o rendimento médio deve recuar 3%. Para a segunda safra do milho, a estimativa da produção é de 58,4 milhões t, crescimento de 2,9% em relação a 2018.
“Tivemos em 2017 uma safra recorde e, apesar da queda em 2018, foi o segundo melhor resultado. Agora, a pequena redução prevista em 2019 mostra que ainda assim vamos colher uma boa safra”, destacou o pesquisador.
Armazenagem de grãos aumenta 1,2% no primeiro semestre
A Pesquisa de Estoques, também divulgada hoje pelo IBGE, mostrou que o total de capacidade útil disponível para armazenamento cresceu 1,2% no primeiro semestre de 2018, frente ao segundo semestre de 2017, totalizando 169 milhões t. Em termos de capacidade útil armazenável, os silos predominam no país, com 81,1 milhões t, o que representa 48% da capacidade útil total. Armazéns graneleiros e granelizados responderam por 63,6 milhões t de capacidade útil armazenável, enquanto armazéns convencionais, estruturais e infláveis, somaram 24,3 milhões t.
Fonte: IBGE
Notícias Avicultura
Globoaves: 39 anos de inovação e sustentabilidade
No cenário da avicultura, a Globoaves se destaca não apenas pelo seu tamanho e capacidade produtiva, mas também pela sua forte atuação em sanidade, genética e biotecnologia
A Globoaves completa na data de 27 de março a marca de 39 anos. No setor avícola, destaca-se como uma das principais produtoras e exportadoras de ovos férteis e pintos de um dia da América Latina. Com pilares fundamentais na inovação e sustentabilidade, busca constantemente formas de aprimorar os processos produtivos de maneira ambientalmente responsável e eficiente.
No cenário da avicultura, a Globoaves se destaca não apenas pelo seu tamanho e capacidade produtiva, mas também pela sua forte atuação em sanidade, genética e biotecnologia. Esses elementos são essenciais não só para garantir a qualidade dos produtos que oferece, mas também para contribuir com a saúde e o bem-estar dos animais e do meio ambiente em que está inserida.
Ao integrar tecnologia de ponta em suas operações, está constantemente em busca de soluções inovadoras que permitam atender às demandas do mercado interno e externo de forma sustentável. Isso inclui desde o desenvolvimento de novas práticas de manejo até a implementação de sistemas de monitoramento ambiental, visando sempre a redução do impacto ambiental e o uso mais eficiente dos recursos naturais.
Sua visão para o futuro da avicultura está pautada na busca pela excelência, pela sustentabilidade e pela constante inovação. A Globoaves reafirma seu compromisso em contribuir para um setor mais sustentável e em desenvolvimento contínuo, onde a tecnologia e a responsabilidade ambiental caminham lado a lado em prol de um mundo melhor.
Notícias
Brasil expande cooperações e explora novos mercados com a Tailândia
Em reunião com o governo tailandês, foram feitos encaminhamentos para a abertura do mercado de suínos e a eliminação de qualquer impedimento para o trânsito de carga de frango na Tailândia relacionado à influenza aviária
Prosseguindo com a missão no Sudeste Asiático, um dos principais destinos das exportações agrícolas do Brasil, a delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) avançou em importantes cooperações e novos acordos comerciais com o governo da Tailândia nesta semana. O país é o nono maior importador do agronegócio brasileiro, totalizando US$ 3,13 bilhões.
Em parceria com os Ministérios das Relações Exteriores (MRE) e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), além da ApexBrasil, os representantes do Mapa marcaram presença no Seminário Empresarial Brasil-Tailândia em Bangkok, no dia 25, acompanhados de rodadas setoriais. Com a presença de Nalinee Taveesin, conselheira do primeiro-ministro da Tailândia Srettha Thavisin, mais de 80 participantes trocaram informações sobre setores produtivos, ambiente de negócios, investimentos e oportunidades comerciais, bem como requisitos e procedimentos para importação.
Dentre as associações brasileiras que participaram do Seminário estavam a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), a ABRAPA (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), a ABRA (Associação Brasileira de Reciclagem Animal) e o CICB (Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil).
No dia 26, a comitiva brasileira teve uma reunião no Ministério da Agricultura e Cooperativas da Tailândia com Bunsing Warinrak, assessor do ministro, e Sedthakiat Krajangwongs, vice-ministro, para discutir a ampliação da parceria agropecuária entre os dois países, considerando suas capacidades produtivas. Durante o encontro, acordou-se a implementação do Memorando de Entendimento (MOU), assinado em 2022, para avançar na cooperação técnica agrícola, abrangendo temas como sanidade animal, recuperação de pastagens e agroflorestas, com a primeira reunião do Grupo de Trabalho agendada para a segunda semana de agosto deste ano.
Ainda na audiência, o lado tailandês confirmou a retirada da restrição do trânsito de carne de aves com destino a terceiros mercados por conta da influenza aviária. Os brasileiros também expressaram interesse em obter novas habilitações para exportar carne bovina e farinhas de origem animal, além de solicitarem a redução das altas tarifas de importação aplicadas na Tailândia.
Em outra bilateral com o diretor do Departamento de Pecuária da Tailândia, foram discutidas a habilitação de exportações brasileiras de carne bovina e farinhas de origem animal, com previsão de novas missões para o segundo semestre de 2024. Também se acordou acelerar a abertura de mercado para produtos brasileiros como carne suína, pet food, mel, bovinos vivos e material genético avícola, fortalecendo as relações comerciais entre Brasil e Tailândia.
A delegação brasileira do Mapa é liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, e é composta pelo diretor de Promoção Comercial e Investimento, Marcel Moreira; pelo coordenador-geral de Promoção Comercial, Dalci de Jesus Bagollin; e pela adida agrícola na Tailândia, Ana Carolina Lamy. A missão segue agora para Phnom Penh, no Camboja.
Notícias
Ministro da Agricultura se reúne com a FPA para detalhar medidas de auxílio ao agro
Em reunião no Mapa, ministro apresentou as propostas do Governo Federal para os produtores impactados pelas intempéries climáticas nesta safra
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na noite de terça-feira (26) para falar sobre as medidas de apoio aos produtores rurais que estão sendo adotadas pelo Governo Federal.
Participaram da reunião na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o presidente da FPA, Pedro Lupion, o vice-presidente na Câmara, Arnaldo Jardim, os senadores Tereza Cristina e Alan Rick e os deputados federais Alceu Moreira, Isnaldo Bulhões, Marussa Boldrin, Sérgio Souza e Vicentinho Júnior e o assessor especial do ministro, Carlos Ernesto Augustin.
Uma das propostas que já está em discussão e será avaliada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) nos próximos dias é a repactuação de débitos referentes a contratos de investimentos dos produtores de milho, soja e da pecuária de corte e de leite dos estados afetados pelas intempéries climáticas.
O ministro detalhou aos parlamentares a proposta de prorrogação das parcelas de 2024 e debateu as propostas que ainda estão sendo discutidas para o setor. Para os débitos referentes ao custeio, será realizada a análise de crédito e a avaliação de cada caso. O ministro tirou as dúvidas dos parlamentares e recebeu sugestões de propostas estruturantes.
Também foram discutidas as medidas para conter o preço dos alimentos básicos. Conforme Fávaro, uma delas será a apresentação, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), dos Contratos de Opção para arroz, feijão, trigo e milho como forma de estimular a produção.