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Estiagem e pandemia provocam impactos no agronegócio catarinense

Levantamento mostra que pandemia afeta a distribuição e venda, não a produção

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Danilo Estevão/Embrapa

A estiagem que atinge Santa Catarina desde janeiro provocou efeitos considerados altos na produção agropecuária de 90 municípios, que representam 31,1% do total. Nos outros 205 municípios os efeitos foram classificados como baixos ou médios. É que aponta o relatório “Efeitos socioeconômicos da estiagem e pandemia do novo coronavírus sobre a produção agropecuária de Santa Catarina” elaborado pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa). A pandemia vem atingindo de forma mais difusa o setor, afetando sobretudo a venda e não tanto a produção.

O levantamento descobriu que o padrão de estiagem se deu de forma distinta, com alguns municípios mais e outros menos atingidos numa mesma região. Apesar disso, é possível afirmar que nas regiões Oeste e Serrana os efeitos da fala de chuva foram mais críticos.

Há registro de perdas na produção agrícola em até 50% da área nos 90 municípios atingidos de forma mais severa pela estiagem. Ainda podem ter ocorrido nestes municípios perdas pontuais na produção agropecuária que ultrapassam 50% da área, entre outros efeitos. Os 205 municípios atingidos pela estiagem de forma mais amena concentram 64,4% dos estabelecimentos agropecuários do Estado, marcados por perdas ocasionais na produção ou nenhum efeito sobre as cadeias produtivas.

Pecuária

Embora a maioria dos produtores de suínos e frangos possua cisternas ou poços artesianos, a intensidade e a duração da estiagem já provocam efeitos. De acordo com o levantamento, até meados de abril havia 639 suinocultores recebendo suplementação de água na propriedade, o que representa 6,4% do total do estado.

No caso da avicultura, foram identificados 419 produtores de frangos recebendo abastecimento de água por meio de caminhão-pipa ou similar, número que equivale a 7,1% do total. Nestas duas cadeias produtivas, as regiões mais afetadas são Extremo Oeste e Oeste.

O estudo revela que até meados de abril havia 535 bovinocultores recebendo suplementação de água na propriedade, para dessedentação dos animais, montante que representa 2,1% do total. As regiões mais atingidas por esse problema são Vale do Itajaí, Oeste e Serra. A degradação de pastagem também aumentou a necessidade do uso de silagem, ração e outras formas de suplementação alimentar para o gado, o que eleva os custos de produção. A qualidade da água também se mostra um problema, tantos para criadores de bovinos como de suínos.

O principal efeito da pandemia nestas cadeias produtivas foi uma queda significativa na demanda por carne suína. As empresas mais afetadas foram as de pequeno e médio portes, que destinam sua produção quase que exclusivamente para o mercado interno. Por conta da queda na demanda interna, os frigoríficos reduziram seu ritmo de abates. Com isso, os preços pagos aos produtores caíram de maneira abrupta.

Levando-se em consideração os preços de 13 de março, semana anterior ao início das medidas restritivas, até 24 de abril, havia sido registrada queda de 4,6% no preço médio estadual do suíno vivo para o produtor integrado e de 25,4% para o produtor independente. Em algumas regiões a situação é ainda mais crítica, como é o caso de Joaçaba, onde o preço ao produtor independente caiu 42,9% no período.

Na avicultura e na bovinocultura foram observados poucos impactos em decorrência da pandemia até agora. Mas a piscicultura e a pesca artesanal sofreram dificuldades na venda ou entrega da produção. O comprometimento de feiras e atividades semelhantes durante a Semana Santa, bem como o fechamento de restaurantes e pesque-pagues, afetaram significativamente a demanda por pescado.

Leite

As estimativas da Epagri/Cepa são de que a estiagem provocou uma redução de 4% na produção esperada de leite para o mês de março e de 8% na produção esperada para o mês de abril. São 26,3 milhões de litros de leite que deixaram de ser produzidos (9,1 milhões em março e 17,2 milhões em abril), que significariam uma receita de cerca R$33,5 milhões aos produtores.

Com relação à pandemia, o problema apontado com maior frequência no levantamento da Epagri/Cepa foi a queda na demanda. Desde abril o quadro geral vem se agravando, com importante redução na procura por alguns lácteos, ampliação das dificuldades na comercialização das indústrias para o varejo e formação de estoques nas indústrias. Com isso, a recomendação de redução de produção, que até meados de abril se restringia a pequenas e médias empresas do Estado, passou também a alcançar as de grande porte.

Grãos

A primeira safra do milho grão contabiliza uma perda próxima de 10% em relação ao período passado, devido à estiagem. Esta safra contribui com 97% do total produzido no Estado. Na segunda safra, que está a campo, as perdas já ultrapassam 9%, índice que deverá aumentar com o efeito prolongado da estiagem. Para o milho grão total, que representa a soma das duas safras, a estimativa de perdas acumuladas de produção é superior a 10%. A produção esperada até o momento é de 2,59 milhões de toneladas, mas esta estimativa pode se reduzir conforme avança a colheita. As microrregiões de Curitibanos e Campos de Lages registram entre 24% e 42% de queda na produção.

A estiagem comprometeu cerca de 3% da produção na primeira safra do feijão (responsável por 60% do produzido no Estado), em comparação à safra anterior. Na segunda safra, as perdas acumuladas na produção já chegam a 12%, com tendência de aumentar como efeito da estiagem. Em se confirmando essas estimativas, a safra de feijão total deverá ter uma redução na produção superior a 7%. Nas microrregiões de Campos de Lages e Curitibanos, o feijão primeira safra deverá ter redução na produtividade entre 10 e 30%.

Na soja, as perdas de produção ocasionadas pela estiagem foram mínimas, estimadas em 1%, índice que pode se elevar, uma vez que a colheita ainda não finalizou. Nas microrregiões Campos de Lages, Curitibanos e Joaçaba ocorreram reduções na produtividade de 10 a 30% na maioria dos municípios, com alguns registrando, inclusive, perdas superiores a 40% na comparação com a safra passada.

Com relação à pandemia, a preocupação dos produtores de grão está relacionada ao próximo plantio. Os custos de produção devem se elevar, já que os preços de insumos, como fertilizantes e agrotóxicos, atrelados à variação do dólar, deverão subir consideravelmente na safra 2020/21.

A disponibilidade de crédito rural também preocupa. O próximo ano agrícola deverá ser de incertezas, e na tentativa de se resguardarem, as instituições bancárias poderão ficar mais exigentes com relação às garantias para os contratos de financiamento. A redução dos juros que vem ocorrendo nos últimos tempos contribui em grande medida para o tomador de empréstimo, contudo depende de decisões do governo federal, como a implementação de linhas de crédito com juros atrativos e a disponibilização de recursos por parte das instituições financeiras. É fundamental que as medidas se voltem para os setores mais impactados, em especial a agricultura familiar, com produção voltada ao mercado interno, que, em função das medidas de distanciamento social, impactam fortemente o consumo.

Comercialização

Com relação à comercialização de frutas, verduras e legumes (FLV), as feiras livres foram o tipo de mercado afetado em maior número de regiões, tanto pelos efeitos da estiagem, como pelas restrições decorrentes da pandemia. Para os outros tipos de mercado houve queda nas vendas em cerca de 50% das regiões. Nas redes de supermercados, o aumento nos preços aparece como principal fator de impacto, o que também é observado em mercados de bairro, em menor proporção.

Contudo, em mercados de bairro, supermercados e vendas diretas, em mais de 45% das regiões ocorreu uma manutenção no consumo. Esta percepção pode estar relacionada a um aumento dos serviços de entrega domiciliar de produtos FLV nas principais regiões metropolitanas do Estado.

Fonte: Assessoria

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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo

Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024

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Fotos: Shutterstock

No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.

Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.

“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.

Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.

“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.

Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.

Mudanças estabelecidas

Prazos

Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado

Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.

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Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.

A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.

Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.

A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.

Ameaças sanitárias e os impactos para a economia

No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.

A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul

Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.

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Foto: oliver de la haye

O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.

A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.

Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.

Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.

Foto: Shutterstock

O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.

Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.

Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.

Veja aqui o vídeo do presidente.

Fonte: Assessoria Faesp
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