Empresas De Heus
Estância Shalom apresenta case de alta produtividade baseado em plano de nutrição para bezerros
Depois de oito anos criando vacas holandesas, a fazenda já produz 2,7 milhões de litros de leite por ano.
A convite da De Heus, o produtor Fernando Sleutjes participou de uma live pelo Instagram com o gerente de Produtos – Ruminantes da empresa, Leonardo Corso, para compartilhar o case de sucesso da sua fazenda Estância Shalom, que está localizada em Piraí do Sul, no Paraná. Depois de oito anos criando vacas holandesas, a fazenda já produz 2,7 milhões de litros de leite por ano. No início, tinha 60 vacas em lactação, e hoje conta com 480 animais no rebanho, 280 em recria e 200 em lactação.
Com origem holandesa, Sleutjes já está na terceira geração de produtores de leite, atividade iniciada pela família em 1950. O produtor divide a fazenda com as atividades de pecuária e agricultura: a criação de vacas leiteiras e a leiteria ocupam uma área de 100 hectares; paralelamente, trabalha com 70 hectares de plantação de milho e dois cultivos de aveia — com mais de 140 hectares.
Segundo ele, a Estância Shalom foca não somente na produção eficiente, mas também na recria: “Para termos um bom ganho com gados de leite, trabalhamos com uma meta de animais parindo, pois uma novilha holandesa, com 570 quilos, na faixa etária entre 23 e 24 meses, atinge a produção que temos alcançado, entre 40 e 45 litros no pico na primeira lactação, alcançando a eficiência na recria”.
Nutrição de novilhas
Para obter alta produção, Leonardo Corso informou que a Estância Shalom utiliza o plano de criação de novilhas KALIBER®, da De Heus, cujo o objetivo é criar animais jovens de forma saudável e econômica, usando como referência às proporções do animal em termos de altura, peso e tamanho. Com isso, o animal terá um bom desenvolvimento esquelético, sem engordar. “É um plano dividido em quatro fases: inicial, jovem, puberdade e gestação. Cada fase possui diferentes requerimentos nutricionais, como proteínas, amido, fibras, minerais e vitaminas. As dietas de cada fase são formuladas para atender às exigências dos animais e se encaixarem com as forragens disponíveis na fazenda”, explica.
Na fase inicial, entre zero e cinco meses, o produtor faz algumas recomendações, como atenção ao uso do colostro, cura do umbigo, aleitamento, água limpa de qualidade, ambiente seco, limpo, ventilado, higiene, alimentação de concentrado e feno de média e boa qualidade. “A partir da primeira semana de vida, a ração deve estar à disposição 24 horas, em pequenas quantidades para que o animal consiga atingir o consumo máximo do concentrado o mais rápido possível. O ideal é que consuma pelo menos dois quilos da ração nos três últimos dias antes da desmama. O feno pode ser oferecido à vontade a partir da terceira semana de vida. Depois dessa fase de aleitamento que dura entre, 70, 80 ou 90 dias, o ideal é que a bezerra continue tendo bom ganho de peso”, explana.
Fase de bezerro
Segundo ele, depois do período de desmame, os animais vão para as baias coletivas, que reúnem até quatro bezerras, e comem 2,5 kg de ração, tendo também feno à vontade: “Essas novilhas têm ganhado, em média 1 kg de peso por dia na fase de bezerreiro, e, quando jovem, até a primeira inseminação, um ganho de peso de 1 kg durante a fase inteira”.
Fernando Sleutjes explica que ao sair da fase de bezerra, o animal toma a primeira vacina polivalente e entra numa dieta mais concentrada: “Nessa etapa também recebe uma vacina sanitária obrigatória e se unirá a outras bezerras. Até chegar à faixa etária entre oito e nove meses, uso um pré-secado bom, um pouco de feno e ração em torno de 2,5 kg por dia. Na fase dois do plano KALIBER®, da De Heus, elas chegam a ganhar entre 1 kg e 1,2 kg de peso por dia”.
Fase de inseminação
O produtor segue um programa reprodutivo para a fase de inseminação, acompanhando o desenvolvimento fisiológico do animal, para alcançar uma taxa favorável de concepção: “Como estão crescendo demais, espero 12 meses, quando já estão com 370 kg, começo a inseminar. Com isso, estou conseguindo uma concepção excelente, com partos em faixa etária entre 22 e 23 meses”.
Em pesquisa interna da fazenda, foi constatado que, em 2018, uma primípara produzia 10.980 litros de leite, em 365 dias; em 2019, alcançou 11.500 por primípara; agora, em 2020, está entre 12.200 e 12.500, em 365 dias: “São quase cinco litros em três anos, só com a melhora na criação de novilhas e na genética. A nutrição de qualidade também influencia bastante na genética e nos resultados”, diz Sleutjes.
Case de sucesso
A parceria entre a fazenda Estância Shalom e a De Heus se iniciou há oito anos —quando a multinacional chegou ao Brasil —, período em que o produtor começou a criação. “Eu avalio a De Heus como uma empresa que, além de fornecer produtos de alta qualidade, também oferece o conhecimento para atingirmos resultados superiores por meio de pesquisas que, colocadas na prática, nos leva a atingir todas as metas de criação”, completa.
Segundo Leonardo Barros Corso, gerente de Produtos – Ruminantes da De Heus, todo o trabalho desenvolvido pela companhia tem como foco ver o progresso e a evolução de clientes, como acontece com a Estância Shalom: “Ver na prática, os conceitos nutricionais da De Heus funcionando perfeitamente em solo brasileiro, com tanto sucesso, é muito gratificante. Sleutjes, sua família e colaboradores trabalham com alto profissionalismo, comprometimento e disposição para fazer o melhor pelos animais. Queremos seguir juntos para ainda mais evoluções, nas próximas etapas de criação da Estância Shalom”.
Empresas Avicultura moderna
Evonik discutiu nutrição de aves mais precisa para melhor desempenho, bem-estar e sustentabilidade em Punta del Este, Uruguai
Especialistas destacam metionina e suas diferenças em produção, pureza e segurança de abastecimento com seus impactos nos resultados em campo
Uma redução dos níveis de proteína bruta em dietas de aves modernas é uma das tendências mais importantes da nutrição animal. Entre o benefícios desta iniciativa estão um menor custo de formulação, o atendimento das exigências das linhagens genéticas atuais e uma redução da excreção de nitrogênio com a consequente redução do impacto ambiental da produção, explicou o diretor Técnico da Evonik, Victor Naranjo, no estande da empresa, que participou do OVUM 2024, o 28º Congresso Latino-Americano de Avicultura, realizado em Punta del Este, no Uruguai.
Nesta estratégia, que prevê uma nutrição mais precisa, a formulação compreende níveis mais elevados de aminoácidos industriais na mesma medida em que se reduz os níveis de proteína. Assim, para o especialista, existem oportunidades de alcançar uma nutrição mais precisa em níveis de aminoácidos e proteína com utilização de aminoácidos industriais. “Entretanto, essa implementação exige uma abordagem holística, que é uma nutrição com níveis adequados de aminoácidos”, pontuou Naranjo.
O diretor de Marketing Estratégico de Essencial Nutrition da Evonik na América Latina, Nei Arruda, destaca a importância da formulação com metionina, que é o primeiro aminoácido limitante em dietas para as aves. “Se 70% deste requerimento vem da soja e do milho, os outros 30% devem vir de fonte suplementar. E uma maneira de otimizar a fonte de metionina é através da biodisponibilidade, que contribui para atender esta exigência de forma mais econômica”, disse o especialista.
Segundo ele, é necessário estar atualizado com relação aos requerimentos das aves e entender as condições atuais de produção, de mercado, dos custos da dieta para atingir maior eficiência alimentar e melhor conversão alimentar. “Assim, precisamos estar atentos aos requerimentos primeiro, depois aos ingredientes e a biodisponibilidade”, disse Arruda no estande da Evonik em Punta del Este.
DL-Metionina
Uma série de estudos realizados em diversos países mostra que, entre as fontes disponíveis de metionina, a DL-metionina é 100% disponível para cobrir os requerimentos de metionina e de cisteína, o que é especialmente importante. Aves em desafios terão uma necessidade maior de cisteína e antioxidantes e, neste caso, esta fonte de metionina já atende esta necessidade.
Outro benefício da cisteína é que ela contribui para um bom empenamento das aves. Considerando que a pena protege a pele do animal, ela ainda contribui para redução de perdas por lesões de pele. Quando trabalhamos com bioeficácia, a DL-metionina nos permite saber com precisão o requerimento de metionina e cisteína porque estudos comprovam que ela é 100% disponível.
Disponibilidade
O gerente de Negócios da Evonik, Felipe Chagas, salienta que, apesar de a metionina ser considerada uma commodity pelo mercado, os nutricionistas precisam estar atentos porque nem todos os produtos são iguais. “Os processos de desenvolvimento e fabricação de produtos são diferentes entre as empresas. Eles envolvem ensaios de qualidade, pureza de produto e até a disponibilidade do produto ao mercado, entre vários outros fatores que impactam diretamente os resultados em campo”, afirmou.
Chagas ressalta a importância de se conhecer bem cada ingrediente na ração. “É crucial que o nutricionista saiba exatamente quais nutrientes está formulando na dieta, porque, mesmo falando da metionina, o nosso padrão de qualidade é diferenciado, temos que considerar a bioeficácia de cada produto. E no caso da DL-Metionina, a nossa tem um padrão de pureza diferenciado”, disse o especialista direto do estande da companhia em Punta del Este.
O vice-presidente Regional da Evonik para as Américas da Linha de Negócios Nutrição Animal, Paulo Teixeira, enfatiza a questão do fornecimento de produtos lembrando que a empresa tem cinco plantas de metionina espalhadas em diferentes continentes, como o americano, o europeu e o asiático, como estratégia para assegurar o abastecimento. “Temos duas plantas na Antuérpia, na Bélgica, mais duas em Cingapura e outra nos Estados Unidos. Nosso processo de fabricação ocorre por meio de reações químicas, ou seja, não é um bioaminoácido”.
Empresas
Parcerias estratégicas, inovação e bem-estar animal: Bases do crescimento sustentável da Granja Antunes no setor de produção de ovos
Empresa tem superado os desafios de um mercado competitivo e em constante transformação, destacando-se pela busca contínua por melhorias e eficiência.
A Granja Antunes, localizada em Avaré, São Paulo, construiu uma trajetória marcada pela dedicação à qualidade e à inovação no setor de produção de ovos. Desde sua fundação, em 2009, a empresa tem superado os desafios de um mercado competitivo e em constante transformação, destacando-se pela busca contínua por melhorias e eficiência. Atualmente, com uma produção diária de cerca de 2.500 caixas de ovos destinadas a atacadistas e varejistas de todo o Brasil, a Granja Antunes reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e a modernização.
Essa história de crescimento e adaptação foi moldada pela superação de desafios significativos. Nos primeiros anos, a empresa enfrentou a volatilidade econômica e as dificuldades do setor avícola, como a alta nos custos de insumos e as exigências crescentes do mercado. Segundo Norberto Lemos, porta-voz da Granja Antunes, essas adversidades impulsionaram mudanças estratégicas e investimentos em tecnologia. “Superamos muitos desafios ao modernizar nossas operações e focar na sustentabilidade. Hoje, esses esforços resultam em processos mais eficientes e produtos de melhor qualidade”, afirma.
Nos últimos anos, a Granja Antunes passou por uma transformação tecnológica significativa, incorporando sistemas de automação e climatização que tornaram as operações mais eficientes e sustentáveis. A automação reduziu a dependência de trabalho manual e aumentou a precisão dos processos produtivos, enquanto a climatização proporcionou condições ideais para as aves, reduzindo doenças e elevando a produtividade. “Estamos investindo em tecnologia porque sabemos que é essencial para o futuro da avicultura. Esses sistemas garantem eficiência, qualidade e sustentabilidade, tanto para nós quanto para os clientes”, destaca Lemos.
Além disso, a modernização está alinhada a parcerias estratégicas que desempenham um papel fundamental no avanço das operações e na promoção do bem-estar animal. “A parceria com a Ceva Saúde Animal, por exemplo, reforça nosso compromisso com a proteção e saúde das aves. O uso de tecnologias inovadoras em vacinas não apenas maximiza a performance dos animais, mas também facilita as operações de vacinação e traz resultados econômicos expressivos para a empresa”, acrescenta Lemos. Esses esforços têm sido cruciais para garantir uma cadeia produtiva robusta e sustentável, refletindo diretamente na qualidade dos ovos.
Com esse foco, os avanços tecnológicos também têm preparado a Granja Antunes para expandir sua atuação e consolidar sua presença no mercado interno. Atualmente, grande parte da produção é destinada aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, mas a empresa planeja continuar investindo em modernização para atender à crescente demanda. Um exemplo dessa visão de futuro são os projetos voltados para a implantação de novas granjas, projetadas para serem ainda mais modernas e sustentáveis. “Essas unidades serão equipadas com tecnologia de ponta, desde sistemas automatizados de monitoramento até práticas inovadoras de manejo, reforçando nosso compromisso com a eficiência produtiva e o bem-estar animal”, explica o porta-voz.
“Olhamos para o futuro com a convicção de que a modernização é essencial para o setor avícola. As novas granjas serão uma extensão dessa visão, unindo tecnologia, sustentabilidade e qualidade em todas as etapas de produção”, afirma Lemos. Ele prevê que as novas unidades não apenas aumentarão a capacidade produtiva da empresa, mas também servirão como modelo de inovação e responsabilidade no setor.
Com a combinação de tradição e modernidade, a Granja Antunes reforça seu compromisso de continuar evoluindo e se destacando no mercado de ovos no Brasil. Os investimentos em tecnologia e as novas granjas refletem a determinação da empresa em se adaptar às transformações do setor e atender às demandas do mercado de forma responsável, garantindo produtos de alta qualidade para milhares de mesas.
Empresas Criando o sucesso juntos
Aviagen América Latina compartilha conhecimento técnico no OVUM 2024
A Aviagen se reuniu com seus clientes para discutir como a linhagem Ross® 308 AP pode ajudar a atender à crescente demanda da região por proteína nutritiva e sustentável
As equipes de vendas e atendimento ao cliente da Aviagen® América Latina, provenientes da Argentina, Brasil, América Central, México e Caribe (CAME), Colômbia, Peru e outros países da América do Sul, se reuniram no 23º Congresso Latino-Americano de Avicultura (OVUM) para compartilhar conhecimentos e fortalecer conexões. O evento, realizado bienalmente, ocorreu em Punta del Este, Uruguai, entre os dias 12 e 15 de novembro.
Com o compromisso “Criando o sucesso juntos”, a Aviagen se reuniu com seus clientes para discutir como a linhagem Ross® 308 AP pode ajudar a atender à crescente demanda da região por proteína nutritiva e sustentável. Especialistas da empresa compartilharam insights sobre áreas vitais da produção avícola, visando capacitar os produtores latino-americanos.
Disponibilidade de grãos em um ambiente em transformação
O consultor Paul Aho apresentou uma visão sobre a disponibilidade global de grãos, destacando as condições favoráveis previstas para os próximos 6 a 12 meses, enfatizando que mudanças no mercado podem ocorrer devido a fatores como tarifas, mudanças climáticas e questões geopolíticas.
Manejo inicial de frangos de corte
O gerente de Serviços Técnicos da Aviagen para a América do Sul excluindo o Brasil (SAEB), Santiago Lovera, enfatizou a importância do manejo eficaz na primeira semana de vida dos frangos de corte para o crescimento a longo prazo e o desempenho geral do plantel. “Dar o melhor começo aos pintinhos otimiza o crescimento, a conversão alimentar e a qualidade da carne”, afirmou.
Impacto da melhoria da sustentabilidade genética
O vice-presidente global de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Aviagen, Santiago Avendaño, natural do Uruguai, discutiu como os avanços genéticos estão tornando a produção avícola mais sustentável, com destaque para a redução de custos com ração e as emissões de carbono. Ele ressaltou que as melhorias na eficiência de conversão alimentar estão diminuindo a pegada de carbono da indústria, tanto regional quanto globalmente. Avendaño também abordou o impacto das diferentes fontes de soja na pegada de carbono e discutiu as tendências emergentes de bem-estar animal na Europa, que exigem um portfólio expandido de genótipos para atender às necessidades dos clientes. Além disso, apresentou o impacto ambiental das diversas fontes alimentares de origem animal e vegetal, no que diz respeito às exigências diárias de aminoácidos essenciais, destacando a posição vantajosa da carne de frango.
“O OVUM 2024 nos ofereceu uma valiosa oportunidade de nos conectarmos com a comunidade avícola latino-americana por meio de nossas diversas subsidiárias e equipes”, afirmou o presidente da Aviagen América Latina, Ivan Pupo Lauandos. “Na Aviagen, estamos comprometidos em compartilhar os mais recentes conhecimentos e inovações para ajudar nossa indústria a avançar no bem-estar das aves, em desempenho e sustentabilidade. Com operações locais na Argentina, Brasil, Colômbia e Peru, e uma equipe dedicada de vendas e serviços, estamos posicionados de maneira única para nos manter próximos aos nossos clientes como nenhuma outra empresa de melhoramento genético. Nosso envolvimento de longa data com o Congresso Latino-Americano de Avicultura reflete esse compromisso, e esperamos continuar essa jornada na próxima edição do OVUM, em 2026, na Guatemala”.