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VOZ DO COOP

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Especialistas do Brasil e da Europa debateram boas práticas no transporte e na insensibilização com gás de suínos e aves

Evento debateu a implementação de boas práticas no transporte e na insensibilização com gás de suínos e aves nas agroindústrias e no Serviço Veterinário Oficial

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Durante três dias, profissionais das áreas de suinocultura e avicultura se reuniram na Embrapa Suínos e Aves em Concórdia-SC para um seminário internacional que debateu a implementação de boas práticas no transporte e na insensibilização com gás de suínos e aves nas agroindústrias e no Serviço Veterinário Oficial.

O primeiro dia do seminário, na terça-feira (04), abordou, além de apresentação do projeto Diálogos Setoriais e das ações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para o bem-estar animal de suínos, a questão da insensibilização dos animais. Um dos primeiros temas discutidos foi a atualização científica relativa ao bem-estar em procedimentos de insensibilização de suínos com uso de gás, seguido da abordagem sobre respostas fisiológicas ao uso de gás na insensibilização e vantagens e desvantagens do uso de insensibilização a gás: investimentos econômicos, bem-estar e qualidade de carne. As apresentações foram conduzidas pelos pesquisadores Mohan Raj, da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar, e Antonio Velarde Calvo, do Instituto de Pesquisa e Tecnologia Agroalimentar da Catalunha.

Depois, os especialistas falaram sobre a identificação e correção de falhas no manejo, tendências mundiais de métodos de insensibilização de suínos e pontos críticos de controle (indicadores de bem-estar animal). Finalizando, foram apresentados dois check lists elaborados pelos integrantes do Programa Diálogos Setoriais. Um deles é o guia de monitoramento da indústria e o outro o guia de fiscalização para o Serviço Veterinário Oficial.

Na quarta-feira (05), o tema foi a insensibilização de aves, seguindo a mesma proposta de programação e discussão. Na quinta (06), a programação abordou o transporte terrestre de suínos e aves na Europa, com a participação de Raj e Calvo, seguidos pelo pesquisador da Embrapa Osmar Dalla Costa, o consultor Victor Lima, da BEA Consultoria, e o professor Iran Oliveira, da Nupea/Esalq/USP, que apresentaram as boas práticas de transporte para suínos e aves no Brasil.

A coordenadora-geral de Agregação de Valor do Departamento de Desenvolvimento das Cadeias Produtivas e da Produção Sustentável do Mapa, Charli Ludke, disse que foi “muito satisfatório perceber a grande evolução na pesquisa brasileira de bem-estar dos animais, com muitos dados para contribuir na parte de transporte, apanha e no aprimoramento do manejo. Isso comprova que estamos evoluindo, no caminho certo.” Para a coordenadora, é preciso criar uma agenda contínua de treinamentos e trabalhar o conceito de saúde única. “Considerando não só o bem-estar dos animais, mas também o das pessoas envolvidas, diminuindo o impacto ambiental e fazendo o uso racional de medicamentos como antimicrobianos e antibióticos. E não há como atingir esse uso racional se não forem implantados bons programas de bem-estar na avicultura e na suinocultura”, explicou.

Já a coordenadora da Comissão de Bem-Estar Animal do Mapa, Lizie Buss, que apresentou uma palestra sobre as necessidades de avanço na área, avaliou que “encontros como esse servem para ditar novas ideias, conhecer as dificuldades do setor produtivo e trocar experiências e também conceitos que balizam decisões que serão tomadas no futuro”. Na comparação Europa e Brasil, Lizie disse que “muitas pesquisas europeias ajudam a balizar procedimentos internos, mas que também devem ser avaliadas se se adequam à nossa realidade porque temos clima e cultura diferente, o que faz com que as pessoas tenham atitudes diferentes frente aos animais”.

Segundo Lizie, o Brasil tem pontos fortes e fracos em relação aos europeus, e destacou a questão da apanha dos frangos e a dos aviários. “Fazemos a apanha de aves pelo dorso, que é a melhor prática de apanha no mundo, e isso mostra como nossos frangos são bem cuidados. Outras pesquisas mostram que nossos aviários abertos, chamados de convencionais, com manejo de cortina, geram resultados muito melhores para a as aves que os sistemas fechados europeus que estão em uso na Bélgica, por exemplo”, argumentou.

O pesquisador da Embrapa Osmar Dalla Costa avaliou o seminário como “um sucesso em termos de público e de qualidade dos debates, principalmente com a participação dos palestrantes internacionais”.

O evento foi uma promoção da Embrapa Suínos e Aves e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com o apoio do programa Diálogos Setoriais União Europeia-Brasil e do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e teve transmissão ao vivo pela internet através do serviço de conferência web da RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa), que permitiu a interação de participantes pelo computador ou smartphone.

O próximo seminário sobre o tema organizado pela Embrapa e Mapa acontece no dia 5 de dezembro, novamente em Concórdia, e vai discutir o bem-estar na produção de suínos versus piso e sistema de locomoção. As inscrições vão ser abertas em breve e o evento deve ter transmissão ao vivo pela internet.

Fonte: Assessoria

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Notícias Dia do Churrasco

ABPA inicia campanha por mais carnes de aves e de suínos na grelha

Em parceria com a Asgav e o SIPS, entidade realizou uma ação durante a ExpoChurrasco, em que foram servidos mais de 200 quilos de cortes assados, incluindo pratos especiais preparados pelo chef Marcelo Bortolon. A iniciativa continuará com a divulgação de vídeos nas redes sociais da ABPA, destacando a variedade e o potencial dessas carnes para grelha.

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Foto: Shutterstock

Às vésperas do Dia Nacional do Churrasco, comemorado em 24 de abril, a ABPA deu início a uma mobilização para estimular a adoção de mais cortes de carne de frango e de carne suína no cardápio das confraternizações que envolvam preparos na churrasqueira.

No último fim de semana, a ABPA promoveu, em parceria com a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS) uma grande ação em meio à ExpoChurrasco, em Porto Alegre (RS).

Foram mais de 200 quilos de cortes de aves e de suínos assados e servidos ao longo das seis horas de evento, incluindo o preparo de pratos especiais sob a batuta do chef Marcelo Bortolon – um verdadeiro convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

E a promoção dos cortes para churrasco não terminou no evento gaúcho. A partir das imagens capturadas na ação, uma série de vídeos ilustrativos e informativos sobre cortes diferenciados para o churrasco será difundida nas redes sociais institucionais e de consumo da ABPA.  O primeiro deles chegou às redes da ABPA hoje, e pode ser conferido no link https://www.instagram.com/reel/C6Hdy_wxgw-/?igsh=MWg1aDQwbTh4Z3E5dw%3D%3D.

“Queremos despertar a criatividade do público para mais cortes de carnes suínas e de aves nos churrascos. Além da praticidade e do sabor que casam muito bem com as grelhas, são produtos acessíveis e que tem todo o potencial para ganhar ainda mais protagonismo. Vamos focar nossa campanha nessas características, que são diferenciais nestas proteínas”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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SIAVS 2024 E

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