Avicultura
Especialistas destacam medidas de controle da Influenza aviária na América Latina
Mário Sérgio Assayag apresentou um panorama de como a IA está atingindo a América Latina.
Diversos aspectos relacionados à Influenza aviária nortearam as discussões da 40ª edição da Conferência da Facta WPSA-Brasil 2023, como o cenário da doença no momento e as principais medidas que visam o controle dela. O médico-veterinário, gerente técnico regional da América Latina da Aviagen, Mário Sérgio Assayag, apresentou um panorama de como a IA está atingindo a América Latina e ressaltou o trabalho conjunto entre as empresas, entidades e governo que vem sendo executado com excelência no Brasil.
Mário iniciou a sua fala enaltecendo que o momento é bastante delicado na América Latina, por conta do vírus ser altamente patogênico e porque o mesmo está presente em diversos países latinos. Ele disse que as aves silvestres positivas estão levando o vírus para países livres, provocando regiões endêmicas, com alta pressão de infecção. “Desta forma, não podemos determinar um cenário de médio prazo para a América Latina, porque são muitos os fatores e variáveis possíveis”, afirma.
O médico-veterinário lembrou que esta doença foi reportada no ano de 2012, no México e que em 2014 e 2015 a América sofreu com a primeira grande onda da IA. “Agora estamos vivendo uma nova onda, com o vírus 2.3.4.4b HPAI de distribuição global e que está apresentando perdas extremamente elevadas em diversos países”, pontua.
Entre os inúmeros desafios destacados por ele está a questão do alto valor financeiro que deve ser investido para o controle da doença. Segundo ele, as estimativas para erradicação do vírus nos Estados Unidos giram em torno de US$ 1,7 bilhão. “Este é um volume astronômico que está associado a esta doença, e traz prejuizos gigantescos para a cadeia avícola”, observa.
O profissional destacou o comportamento do vírus nesta segunda onda, que vem atingindo o mundo desde outubro de 2022, informando que já são mais de 6 mil casos reportados, desde o início, em todos os lugares do mundo. Em se tratando de América, muitos casos foram registrados na América do Norte, Central e no Oeste da América do Sul.
“Verificamos que o vírus está deslocando-se muito rapidamente, após a detecção na Colômbia o vírus circulou mais de 400 quilômetros em um dia e contaminou aves no Peru. Até o Chile foram mais 300 quilômetros percorridos em 24 horas. Desta forma, verificamos uma movimentação muito rápida na costa. Essa dinâmica de distribuição do vírus foi observada em outras regiões também e tem uma relação aparente com as aves migratórias, seguindo para as aves silvestres”, explica.
Tendência de diminuição
O profissional observou que os estudos vêm mostrando que os casos e focos da doença, num plano geral, estão diminuindo na América Latina. “Verificamos uma redução significativa em abril de 2023, sendo que a hipótese que eu tenho para esta redução de pressão é que o fluxo migratório das aves é a melhor resposta, ou seja, as aves migratórias começaram a voltar para o hemisfério Norte e por isso, estamos verificando a diminuição dos casos”, opina.
Por outro lado, Mário enalteceu que existe uma grande probabilidade de que no mês de novembro, quando o ciclo das aves migratórias reiniciar, a doença alcance novas localidades. “Por meio dos estudos realizados até o momento observamos que os meses mais propícios para a infecção do vírus, por meio das aves migratórias, são os meses de novembro a março, porém, penso que precisamos de mais um inverno e um verão para conseguir ter um melhor entendimento com relação aos desafios que teremos que superar aqui na América Latina”, estima.
A controvérsia sobre a vacinação
Mário também apresentou a informação de que todos os países da América Latina que se tornaram endêmicos fizeram a opção por vacinação, valendo-se de vacinas recombinantes e inativadas. “A estratégia de vacinação ou não precisa ser planejada por cada país. O que é atestado cientificamente e não é opinião minha é que no mundo, os países que começaram a vacinação universal tornaram-se endêmicos”, revela.
Por outro lado, a visão da necessidade de imunização foi abordada por Sjaak de Wit, chefe do departamento de Saúde Avícola Integrada na Faculdade de Veterinária da Universidade de Utrecht, da Holanda, e um dos pesquisadores mais renomados do cenário avícola mundial. Segundo ele, para o futuro da Influenza é necessário que exista um programa global de vacinação adequado e atento aos riscos de cada país.
“Existem várias boas razões para utilizar a vacina, porque isso propicia a proteção das aves, mantendo elas saudáveis e a interrupção da transmissão. Eu penso que seja possível alinhar boas estratégias de vacinação, que sustentem os aspectos zoonóticos e comerciais, levando em conta a importância de ela ser adequada ao hospedeiro, pois esse monitoramento é essencial e deve ser considerado”, frisou de Wit.
Sucesso brasileiro
Com relação a conquista de que o Brasil vive ainda, até o fechamento desta edição, em 07 de julho, a não entrada do vírus em planteis comerciais, o palestrante Mário destacou que esta conquista está relacionada com o trabalho excepcional que vem sendo realizado de forma conjunta pelas empresas, entidades e o governo. “Nosso país está promovendo uma vigilância exemplar, em 2022 foram analisadas mais de 40 mil amostras de suspeitas da doença. Isso mostra a seriedade do trabalho em território nacional”, opina.
Ele destacou as inúmeras campanhas e treinamentos que estão sendo realizados e distribuídos em todo o país. “Os materiais disponibilizados pelos Ministérios, bem como entidades como a ABPA são muito ricos, pois trazem informações muito importantes sobre a IA. Neste momento é exatamente isso que precisamos fazer, continuar o trabalho conjunto, validando e avaliando as ações que estão sendo propostas. A IA não pode ser vencida de forma isolada, ela só pode ser controlada de forma conjunta”, atesta.
Recomendações
O médico-veterinário destacou algumas recomendações importantes como restrição à entrada de pessoas terceiras nas granjas, não comuns aos processos produtivos; Lavagem e desinfecção de todo e qualquer equipamento que entre em contato com as aves; Bloqueio da entrada de aves silvestres, migratórias, animais ou fezes aos processos produtivos; Manutenção dos aviários totalmente fechados, sem possibilidade de entrada de outras aves; Controle efetivo de insetos e roedores; Cuidados com a água e o uso de fontes de cama ou forro de ninhos tratadas termicamente ou quimicamente. “As ações de biossguridade são fundamentais para que continuemos sem a IA na granjas comerciais brasileiras”, reflete.
Ele finalizou a sua fala enaltecendo que a IA de Alta Patogenicidade está disseminada em praticamente todo o mundo e que ela é um risco iminente em todas as regiões avícolas. “Por isso, todas as empresas devem seguir reavaliando os seus programas de biossegurança, auditando, simulando constantemente os processos para minimizar o risco sanitário e treinando suas equipes para serem detalhistas, imediatistas e sem flexibilidade na biossegurança”, adverte.
Dispersão do vírus
O médico-veterinário Daniel Magalhães de Lima discorreu sobre a forma de dispersão do vírus da influenza, chamando a atenção para a grande taxa de mutação, que possibilita que este tipo de vírus atinja uma alta gama de hospedeiros. “São inúmeros os animais que podem ser contaminados pela famosa gripe, mas temos nas aves, nos suínos e nos humanos combinações que podem ser bem perigosas. Um vírus de baixa patogenicidade em aves pode sofrer mutações e tornar-se bastante perigoso em humanos”, adverte.
O profissional também informou que os casos de IAAP em aves comerciais podem propiciar a alta morbidade ou mortalidade, aumento de custos com controle, a impossibilidade de oferecer a segurança alimentar e o fechamento de mercados. “A origem e dispersão estão relacionadas com as rotas migratórias que iniciaram na Ásia, foram para Europa, seguiram para a América do Norte e agora estão na América do Sul”, afirma.
Fatores de risco
O profissional declarou também que as aves de subsistência e aves não comerciais são fatores de risco, pois elas são populações de baixa biosseguridade e podem ser as portas de entrada do vírus. “Precisamos detectar todas as possíveis portas de entrada da doença, para que tenhamos condições de barrar esta entrada. A IA é uma ameaça constante, tanto para a saúde humana quanto para a segurança alimentar, porque a doença é bastante complexa, possui múltiplos reservatórios e rotas de transmissão, com mutações. Acredito que não temos como erradicar a doença, mas podemos controlá-la com a biossegurança e a vigilância epidemiológica”, afirma.
Tendências e alertas
O palestrante Sjaak de Wit também lembrou também os riscos e tendências preocupantes que a IA traz, como a disseminação global, já que ela é altamente contagiosa, as inúmeras possibilidades de mutação do vírus, o que pode propiciar o surgimento de novas variantes, os impactos negativos à indústria avícola, como os prejuízos econômicos e o risco à saúde pública. “Espero que vocês aqui no Brasil não venham a sofrer com esta doença, pois é muito triste ver aves saudáveis num dia e um plantel inteiro morto no dia seguinte”, pontua.
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Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas
Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.
O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.
Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.
Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.
Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.
O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.
Destaques
A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.
O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.
De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.
“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.
Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.
“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.
Metodologia
A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.
Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.
Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.
Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.
Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.
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Sustentabilidade em foco na Conbrasfran 2024
Evento acontece de 25 a 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
A importância de uma produção mais sustentável foi a lição mais importante que este ano deixou aponta o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. “A natureza nos lembrou que é soberana e da necessidade de nos reciclarmos cada vez mais do que fizemos no passado. Eu digo a humanidade como um todo. As práticas sustentáveis que tanto se fala e que vamos discutir na Conbrasfran, essas práticas que estamos implementando agora é para amenizar o que vem pela frente, já que estamos enfrentando agora as consequências do que foi feito no passado”.
Então, para ele, a lição é a necessidade de insistirmos no tema da sustentabilidade ambiental e social, insistir na educação, na orientação e na disciplina ambiental com o objetivo de mitigar os efeitos climáticos no futuro. “Os efeitos podem ser vistos no mundo todo. Aumento dos dias de calor extremo, chuvas recordes no Brasil, na Espanha e outros países, além das queimadas em várias regiões do mundo também”.
A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha, vai reunir empresários, indústrias, produtores e lideranças de todo o país para discutir todas as áreas estratégicas. “Vamos falar sobre sanidade avícola, um simpósio tradicional da Asgav será absorvido pela programação da Conbrasfran 2024. Vamos debater qualidade industrial, que trata questões de inspeção, controle, autocontrole e processo produtivo, entre outros temas. Teremos também um seminário sobre segurança do trabalho com uma abordagem do ambiente laboral dos colaboradores e da proteção deles em um quadro em que surgem novos desafios na medida em que aumentamos a produção”, pontuou.
Um dos destaques do evento será o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global. “Também teremos discussões sobre a área comercial, que impulsiona a nossa economia e é responsável por levar o nosso produto até a mesa do consumidor brasileiro e de mais de 150 países”, salientou Santos. Ele destaca ainda os debates sobre questões jurídicas e tributárias. “São temas que permeiam o nosso dia a dia e estamos diante de uma reforma tributária, que também será abordada”, afirmou mencionando o Agrologs, que vai falar sobre logística, outro desafio para a cadeia produtiva. “O Brasil precisa avançar em ferrovias, hidrovias é uma necessidade para garantir sustentáculos de competitividade”. “É um evento que vai trazer temas estratégicos”, encerrou.
Os interessados podem se inscrever através do site do evento. E a programação completa da Conbrasfran 2024 também está disponível clicando aqui.
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Conbrasfran 2024 ressalta superação e resiliência da avicultura gaúcha em meio a desafios históricos
Evento será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
Se desafio é uma palavra que faz parte do dia a dia da avicultura, este ano levou o seu significado a um novo patamar, especialmente falando do Rio Grande do Sul. O estado enfrentou enchentes e depois um caso isolado de Doença de Newcastle. “Tudo isso nos abalou sim. Redirecionamos toda a atenção e os nossos esforços para ser o elo de ligação do setor com o poder público, com a imprensa e a atender as demandas dos setores. A organização do evento já estava em curso quando tivemos 45 dias de interdição do prédio onde fica a nossa sede, localizado à beira do rio Guaíba. Tivemos enchente. Para se ter uma ideia, a água chegou até 1,80 metro do 1º andar e não pudemos entrar por conta da falta de luz, de água e outra série de dificuldades”, ressaltou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos.
Ainda assim, estes entraves não foram suficientes para desistir da realização da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha. “Não houve um único questionamento sequer por parte de associados e dirigentes, o que demonstra que o setor está convencido da importância deste encontro e das discussões que ele vai trazer. Serão vários temas, técnicos, conjunturais, temas estratégicos, de planejamento e de superação de desafios, entre outros. E tudo isso fez com que o setor mantivesse acesa a chama para realizar este evento”, destacou Santos.
De acordo com ele, diante dos desafios, as atividades da organização da Conbrasfran 2024 foram acumuladas com o trabalho da linha de frente para atender as demandas cruciais que chegaram, além da interação com órgãos oficiais, imprensa e parceiros estratégicos, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “E mesmo assim, continuamos com a manutenção e organização do evento. E isso nos sobrecarregou sim. Temos uma equipe enxuta, mas que trabalhou bravamente, com máximo empenho, naqueles dias”.
Santos destaca que os esforços levaram a realização de um evento muito especial, que teve a colaboração de grande parte empresários e técnicos do setor. “São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente, que sabem que apesar das dificuldades, continuamos um estado atrativo, com indústrias e produtores de pequeno, médio e grande portes que continuam produzindo por acreditar no empreendedorismo, na pujança na mão-de-obra, na gestão”, disse o executivo lembrando que apesar dos desafios, o estado conseguiu valorizar a produção, manter empresas e ainda está recebendo novos empreendimentos.
Superação
A superação das dificuldades trazidas pelo ano exigiu muito trabalho, organização e confiança. “Precisamos valorizar a confiança daqueles que são nossos associados e dirigentes. A confiança que recebi deles e da minha equipe como dirigente executivo foi importante. Também vale mencionar as estratégias e ações que colocamos em prática para atender todas as demandas que nos chegaram. Sempre buscamos a melhor forma de atender e ajudar os associados”.
E foi também de maneira virtual que estes desafios foram enfrentados. “Interagimos muitas vezes através de plataforma virtual com os serviços oficiais , seguimos em conjunto e dentro das diretrizes da ABPA e tivemos o apoio incondicional da nossa Federação. Com uma soma de esforços, com a confiança de dirigentes que depositam confiança em nosso trabalho, conseguimos ir para a linha de frente e atender as diferentes demandas do setor e da imprensa”, contou Santos que agiu com firmeza em seus posicionamentos e conseguiu liderar o setor na retomada até chegarmos neste momento.
Os interessados podem se inscrever e conferir a programação completa da Conbrasfran 2024 clicando aqui. Outras informaçõe podem ser obtidas pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228-8844, do WhatsApp (51) 98600-9684 ou pelo Instagram do encontro.