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Especialistas apontam como agricultura e pecuária são parte da solução para alimentar o mundo

Em debate promovido pela JBS, Gilberto Tomazoni, CEO global da companhia, destaca que produtores brasileiros já produzem mais proteína animal utilizando menos terra

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Foto: Divulgação

Tornar a produção de alimentos mais eficiente para alimentar uma população que, em 2050, vai atingir cerca de 10 bilhões de pessoas. Esse foi o tema central do debate online promovido pela JBS nesta sexta-feira (16), em referência ao Dia Mundial da Alimentação. A data foi criada em 1981 pela FAO, Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação a fim de inspirar milhões de pessoas e empresas a fazerem uma reflexão sobre o tema.

Além do CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni, participaram do debate Peer Ederer, cientista e diretor da Global Food and Agribusiness Network; Lesley Mitchell, diretora associada de nutrição sustentável do Forum for the Future; Cesar Campos, diretor da FGV Projetos; e Bryan Harris, moderador do Financial Times.

Tomazoni destacou que o Brasil já produz mais proteína animal utilizando menos terra e que o êxito desse trabalho está diretamente ligado à implementação de novas tecnologias, que proporcionam o uso mais racional dos recursos naturais. “Estamos trabalhando em conjunto com produtores de gado de corte para aumentar a produção utilizando áreas menores de pastagem. Entre 1990 e 2019, a produção de carne bovina brasileira praticamente triplicou por hectare”, ressaltou o executivo.

A tecnologia tem sido um elemento chave para contribuir com essa questão de maneira eficiente. Para Peer Ederer, ao passo em que países como o Brasil têm bons exemplos na agricultura e pecuária, países da África e do Sudeste da Ásia ainda estão longe de apresentar soluções adequadas para contribuir de maneira vigorosa com o sistema global de alimentação. “A complexidade da cadeia de produção de alimentos precisa estar amparada por sistemas de controle e monitoramento para ser eficiente”, explicou.

Recentemente, a JBS anunciou a criação de uma plataforma blockchain para monitorar não somente os fornecedores diretos de gado, mas também os fornecedores dos seus fornecedores. Essa iniciativa integra o programa Juntos pela Amazônia, conjunto de ações com visão de longo prazo que visam aumentar a conservação e o desenvolvimento do bioma, engajando o setor e propondo ações para além da cadeia de valor da Companhia.

“Hoje, enfrentamos coletivamente um dos maiores desafios da humanidade, o de entregar alimentos a 10 bilhões de pessoas em três décadas. Como podemos criar um sistema alimentar sustentável para um mundo em crescimento? A JBS tem o compromisso de ajudar a sociedade a enfrentar esse desafio e estamos certos de que construiremos esse futuro com união”, afirmou Tomazoni.

Para Cesar Campos, o Brasil já mostrou ao mundo que é capaz de produzir mais em menos espaço e, com isso, contribuir de forma eficiente com o sistema de alimentação global. O executivo ponderou que as técnicas de cultivo e produção operam sob os olhos atentos do restante do mundo. “O Brasil é um exemplo para o mundo na produção de alimentos, podendo, inclusive, transferir tecnologia para outros países melhorarem a eficiência de suas atividades”, afirmou.

Tomazoni acrescentou que, desde 2014, o mundo tem experimentado aumentos sucessivos no número de pessoas que sofrem de desnutrição. “Vimos uma melhora econômica em mercados emergentes cujos hábitos alimentares melhoraram, mas 690 milhões de pessoas ainda passam fome.”

Se os benefícios da tecnologia são percebidos no campo, também são sentidos pelo clima. Não há como falar da produção de alimentos sem se referir a ele. A maioria dos cultivos depende da estabilidade da temperatura e ciclos de chuvas adequados para prosperarem. Nesse sentido, Lesley Mitchell pontuou que, ao passo em que a produtores passam a fazer um uso mais racional dos recursos naturais, por meio da tecnologia, a regeneração do meio ambiente se acelera, tornando a produção sustentável.

Tomazoni concordou: “Precisaremos atender ao aumento da demanda por alimentos sem a necessidade de dispor de recursos naturais adicionais. Temos apenas um planeta e um conjunto finito de recursos naturais para a produção. Não há solução mágica para esse dilema. A única maneira de enfrentar esse desafio é adotar uma produção mais eficiente e aproveitar a inovação para produzir mais com menos”.

 

Fonte: Assessoria

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Malásia habilita quatro novas plantas de carne de frango

Mercado com critérios halal passa a contar com 07 plantas brasileiras

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Foto - DIVULGAÇÃO Vibra

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou a informação divulgada hoje pelo Ministério da Agricultura e Pecuária sobre a autorização de quatro novas plantas para exportação de carne de frango para o mercado da Malásia.

A habilitação pelas autoridades sanitárias malásias alcança quatro plantas frigoríficas do Brasil – duas unidades da BRF, uma da JBS Aves e uma da Vibra Agroindustrial, que estão localizadas no Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. As unidades habilitadas se somarão às outras três plantas frigoríficas já autorizadas a embarcar produtos para a Malásia – duas da BRF e uma da Jaguafrangos, localizadas no Mato Grosso, Minas Gerais e Paraná.

A Malásia é reconhecida internacionalmente como um dos mercados com os mais elevados critérios para produtos halal entre as nações de maioria islâmica, e tem aumentado significativamente as suas importações de carne de frango do Brasil. No ano passado, o país importou 13,6 mil toneladas, volume 45,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

“Mais que dobramos o número de plantas habilitadas a atender o mercado malásio, que deverá registrar bons incrementos nos volumes embarcados ao longo de 2024. É uma importante notícia para o Brasil, que é o maior exportador global de carne de frango halal e tem visto sua presença aumentar no mercado islâmico”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Conforme o diretor de mercados, Luís Rua, “a articulação de ações entre o Ministério da Agricultura e as demais pastas do Governo, como o Ministério das Relações Exteriores, vem conquistando grandes avanços para a ampliação da presença internacional das proteínas do Brasil, o que se reflete, por exemplo, nas novas habilitações para a Malásia.

 

Fonte: ABPA
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Demanda enfraquecida de farelo de soja mantém pressão sobre cotações

Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, as cotações do produto caíram 2% comparando-se a média da primeira quinzena de abril com a média de março. No comparativo anual, a queda foi de 19,8%, em termos reais.

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Os preços do farelo de soja seguiram em queda no mercado brasileiro na primeira quinzena de abril, refletindo a cautela de consumidores, sobretudo domésticos.

Indústrias esmagadoras também não mostraram grande interesse em negociar, por conta da valorização da matéria- -prima e da dificuldade no repasse para o derivado.

Também atentos à firme procura por óleo de soja, consumidores esperam pelo aumento no volume do grão esmagado e, consequentemente, por um excedente de farelo, em um contexto em que a recuperação na oferta da Argentina deve limitar as exportações brasileiras deste derivado.

Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, as cotações do farelo de soja caíram 2% comparando-se a média da primeira quinzena de abril com a média de março.

No comparativo anual, a queda foi de 19,8%, em termos reais (IGP-DI de março).

Em Campinas (SP), Mogiana (SP), Rondonópolis (MT), Santa Rosa (RS), Passo Fundo (RS), Ijuí (RS) e Chapecó (SC), os preços do derivado foram os menores desde setembro de 2019, também em termos reais.

Por outro lado, o movimento de baixa foi limitado pelas exportações intensas. Segundo dados da Secex, o Brasil embarcou volume recorde de farelo de soja no primeiro trimestre de 2024, somando 5,2 milhões de toneladas, 15% superior ao registrado há um ano.

Os principais destinos do derivado brasileiro foram Indonésia (18,6%) e Tailândia (12,7%).

Fonte: Por Débora Kelen Pereira da Silva, do Cepea.
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Asgav promove campanha de valorização da carne de frango produzida no Rio Grande do Sul

Por meio deste movimento, o setor avícola quer destacar a procedência e a qualidade do produto que é disponibilizado no mercado gaúcho.

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Foto: Shutterstock

Incentivar o consumo de carne de frango produzida no Rio Grande do Sul. Este é o objetivo da 3ª etapa da Campanha de Valorização das Marcas produzidas no estado, promovida pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav). Por meio deste movimento, o setor avícola quer destacar a procedência e a qualidade do produto que é disponibilizado no mercado gaúcho. Com o slogan “Carne de Frango do RS, a gente reconhece pelo sabor”, o intuito é reforçar o trabalho de divulgação em veículos de imprensa e redes sociais, como já ocorreu nos dois ciclos anteriores. A campanha começou nesta segunda-feira (22) e vai se estender até 30 de julho, com foco principal nas redes sociais e comunicação estratégica.

A continuidade desta ação da Asgav é fortalecer o consumo interno da carne de frango produzida no Rio Grande do Sul. O presidente executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos, comenta que a ideia desta nova etapa é de uma campanha criativa e dinâmica para conscientizar a população sobre os benefícios de levar para as suas mesas um produto gaúcho. “Este é um movimento contínuo e proativo da Asgav em busca de alternativas para melhorar as condições de competitividade para o setor, pois valorizar a produção local é valorizar milhares de pessoas, famílias, produtores e trabalhadores do nosso Estado”, esclarece.

Raio x da avicultura

Atualmente, o Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor e exportador de carne de frango do Brasil. Tem 7,3 mil produtores e 21 frigoríficos.

A média de produção de carne de frango do estado é de 1,8 milhão de toneladas.

As vagas de trabalho criadas pelo setor são significativas. São 35 mil empregos diretos e 550 mil empregos indiretos.

Fonte: Assessoria Asgav
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