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Especialista em sementes, pesquisador França Neto é indicado ao Personagem Soja Brasil

Indicado pela Embrapa Soja, com sede em Londrina, França Neto concorre com outros dois pesquisadores

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Foto: Gerhard Waller/EsalqUSP

O vice-presidente da Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (Abrates),  Drº José de Barros França Neto, pesquisador da Embrapa Soja, é o primeiro candidato indicado  ao Prêmio Personagem Soja Brasil de 2024. Com quase 50 anos de experiência, França Neto é especialista em qualidade de sementes e tem diversos trabalhos publicados na área. Ele foi indicado por um comitê técnico da Embrapa Soja (PR), onde trabalha como pesquisador da Equipe de Sementes e Grãos desde 1979.

O Personagem Soja Brasil é um prêmio que valoriza os profissionais que se destacam na cadeia produtiva da soja. Seja desenvolvendo novas tecnologias, combatendo pragas e doenças ou adotando práticas sustentáveis, eles contribuem para o avanço do setor.

França Neto concorre ao prêmio com Eder Novaes, pesquisador do Fitolab (MT) e Anderson Bergamin, pesquisador da Universidade de Rondônia (RO). A votação é aberta a todos e vai ocorrer a partir do dia  12 de março, num link que será disponibilizado pelo Canal Rural.

José de Barros França Neto tem uma trajetória marcada pela dedicação à ciência e à inovação. Engenheiro Agrônomo formado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo (1975), França Neto tem Mestrado em Tecnologia de Sementes, no  Mississippi State University (1978), Doutorado em Fisiologia e Patologia de Sementes, na University of Florida (1989) e Pós-Doutorado em Biologia Molecular e Qualidade de Semente nessa mesma universidade (1995).

Além de  especializações nas universidades de Illinois, na França foi também presidente da Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes e autor e dezenas publicações científicas e técnicas.

“Me sinto lisonjeado em ter sido indicado pela Embrapa para essa premiação. Já estou em plena campanha”, afirma o pesquisador.

Paixão de Criança – França Neto sempre teve paixão pela agricultura, desde que era criança e ficava maravilhado com o que acontecia na horta da sua avó: como uma semente podia se tornar uma planta bonita e saudável. Ele gostava de aprender sobre os diferentes tipos de culturas, os cuidados necessários para cada espécie.

 “Um dia, eu perguntei para a minha avó: ‘tem alguma engenharia que estuda as plantas?’. Ela me disse que era a engenharia agronômica. Eu falei que era isso que eu queria fazer. Eu tinha uns 10, 12 anos, no máximo”, relembra ele.

Já em 1979, quando entrou para a Embrapa Soja, França Neto conta que as pesquisas de tecnologia e desenvolvimento de sementes ainda eram incipientes. “Eu tive muita sorte de escolher essa área que era muito ampla e ainda precisava de muitos conhecimentos”, relata.

Na Embrapa, ele ajudou a desenvolver diversas tecnologias de produção de sementes, envolvendo a parte de campo; o controle de pragas, como os danos causados por percevejos; nível nutricional da planta; ponto e metodologia de colheita; e resistência ao ataque de pragas.

“Naquela época, nossas colheitadeiras não dispunham de toda a tecnologia atual. O principal fator que impactava a qualidade das sementes de soja era o dano mecânico, que ocorria durante a operação de trilha na colheita”, explica. Assim, França Neto contribuiu para o desenvolvimento de tecnologias visando mitigar esses problemas.

“Quando se trata de pesquisa relacionada à soja, o Brasil é hoje uma referência mundial. Qualquer discussão sobre tecnologia de produção de soja – não apenas de sementes – abrangendo todas as etapas de produção, como controle de doenças, melhoramento genético e fixação simbiótica de nitrogênio, o Brasil é citado como exemplo, principalmente para regiões de clima tropical”, destaca.

O pesquisador enfatiza que a Embrapa Soja é o principal centro concentrado e dedicado à pesquisa da oleaginosa em escala global. “Nesse sentido, somos uma referência para as regiões de origem da soja, em climas temperados”.

França Neto ressalta que, graças à pesquisa, a produtividade média da soja em nível nacional teve um salto significativo: de 1500 kg por hectare na década de 1970 para mais de 3.500 kg por hectare nos dias atuais.

Premiações – O Personagem Soja Brasil já premiou também, no passado,  o ex-presidente da Abrates,  Ademir Henning, pesquisador da Embrapa Soja. Além de pesquisadores, o Personagem Soja Brasil vai premiar três produtores rurais. Este ano estão na disputa os produtores rurais Rodrigo Tramontina, de Bela Vista do Paraíso (PR); Oli Fiorese, de Água Fria (GO) e Wesley Barbosa, de Capinópolis (MG).

Fonte: Abraves

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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