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Especialista destaca cenário positivo para produção de carnes em 2013

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Todo debate travado sobre produção de alimentos e sua cadeia de produção constitui um passo importante para elevar os níveis de produtividade, qualidade e profissionalismo no campo. O II Seminário Agroceres de Economia e Negócios reuniu, em Patos de Minas, no interior de Minas Gerais, lideranças do setor e promoveu discussões sobre as principais perspectivas para a produção de alimentos, assim como seus desafios, além da importância da inovação e gestão no meio rural. 
Enquanto o editor do Portal Café Brasil, Luciano Pires, defendia a importância de inovar explicando que o processo de inovação, o consultor da Agroconsult, André Pessoa, apresentava suas perspectivas para o agronegócio brasileiro, levando o público à percepção da necessidade de inovação para resolver alguns dos principais desafios da atividade, como os entraves logísticos e a característica sazonal da atividade. 
Perspectivas para carnes e grãos 
A expectativa de safra recorde de milho nos Estados Unidos e no Brasil deve contribuir com preços mais baixos dos grãos no segundo semestre, formando um cenário favorável para os produtores que precisam do cereal para produzir carne, defendeu Pessoa. "Este quadro significa barateamento da ração. Se esta perspectiva se concretizar, o pecuarista vai se beneficiar, neste segundo semestre, com a queda nos preços do milho em um período quando geralmente o preço sobe", avalia o especialista alertando para uma mudança na formação de preços do grão. "Historicamente o milho é mais caro no segundo semestre e, no entanto, para este ano a previsão é de preços mais baixos nesta época em função da expectativa de colheita recorde da safrinha", pondera.
Este quadro aliado à queda de preços da soja no mercado internacional deve estimular uma retomada de investimentos na suinocultura, especialmente se for concretizada a perspectiva de abertura de mercados, como o Japão e os Estados Unidos, para a carne suína brasileira, aposta o especialista. "Com os custos de produção mais baixos, pode haver mais investimentos no setor, contudo eles devem ocorrer com mais força em 2014. Ainda assim, a expectativa é positiva, de retomada de produção e de preços". 
Para a avicultura, o especialista pondera para o risco de um excesso de oferta estimulada pela euforia da queda nos custos de produção. "Esta atividade tende a reagir à queda no custo de produção com aumento de oferta", ressalta Pessoa. Ele acredita no mesmo cenário para a produção de carne bovina. "Os preços mais baixos da ração estimula o confinamento de gado neste ano em relação ao ano passado". 
Para o produtor de milho brasileiro, a avaliação do consultor é de preços mais baixos no segundo semestre, pressionado pelas safras abundantes nos Estados Unidos e no Brasil. Contudo, ainda assim, ele acredita em ganhos para os produtores de soja e milho do país. 
Logística 
Este é o maior desafio do produtor brasileiro, destacou André Pessoa. "Equacionar rapidamente o problema de logística deve ser uma prioridade porque ele representa redução de competitividade para o país". Ele alerta que a grande safra que devemos colher neste ano vai levar a um aumento dos estoques e a consequente pressão nos preços.
"Isso não aconteceria se pudéssemos exportar milho e soja ao mesmo tempo. Mas nossa capacidade logística só permite exportar milho a partir de junho. O período de março a setembro, anterior a safra americana, é o mais adequado para ofertar nosso milho no mercado internacional, mas perdemos mais da metade deste período de exportação porque nossos portos só conseguem atender a exportação de soja". 
O Evento
Em sua segunda edição, o encontro se consolida como referência em informações estratégicas para os produtores da região. O produtor de suínos de Patos de Minas, Valder Caixeta, destaca a importância de participar. "Além de palestras relevantes, este evento proporcionou uma troca de informação importante entre os produtores, o que contribui com o desenvolvimento da atividade". 
O II Seminário Agroceres de Economia e Negócios vem para reforçar os fortes laços históricos da empresa com a região de Patos de Minas, defende o diretor de Marketing do Grupo Agroceres, Vitor Vanetti de Araújo. "Desde a sua fundação, há quase 70 anos, a Agroceres vem fortalecendo as suas raízes plantadas pelo seu fundador, Antônio Secundino de São José, na região de Patos. Neste contexto, o seminário, realizado em parceria com o Sindicato Rural de Patos de Minas, mostra que esta relação tem auxiliado na geração de crescimento sustentável para os produtores e empresas da região. Portanto, o Seminário Agroceres de Economia e Negócios deixa de ser uma aposta e passa a integrar a agenda de eventos do Agronegócio da região". 
Este seminário é uma forma de reunir toda a cadeia produtiva para debater as expectativas do mercado, defendeu o presidente da Agropecuária Local Rural, de Lagoa Formosa, em Minas Gerais, Antônio Machado Rosa. "É a melhor maneira de alinhar ideias, reunindo todo o segmento". 
Outra marca do encontro foi o sentimento de setor reunido e fortalecido entre os produtores, apontou o produtor de suínos e grãos de Patrocínio, Minas Gerais, Ricardo dos Santos Bartholo. "Este evento conseguiu juntar nossa classe de forma muito positiva. Houve discussão de assuntos específicos com sentimento de força da categoria. Só consegue isso em eventos como este, que nos mostra que juntos somos mais fortes". 

Fonte: Ass. Imprensa da Agroceres

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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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Negócios com o trigo seguem lentos nesta entressafra

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As negociações envolvendo trigo seguem pontuais no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, neste período de entressafra, produtores estão avaliando as condições de mercado, as previsões climáticas e outros fatores para, então, decidirem sobre a semeadura do cereal ou de culturas alternativas.

Por enquanto, as expectativas são de que a área diminua, sobretudo devido aos elevados custos.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea apontam que agentes de indústrias estão atentos à ampla oferta de trigo argentino a preços mais competitivos que os nacionais, o que tem deixado esses compradores relutantes em pagar valores maiores por novos lotes no spot brasileiro.

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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SIAVS 2024 E

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