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Especialista conduzirá discussão sobre micotoxinas durante Conferência em Santa Catarina

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O professor adjunto de Toxicologia Veterinária na Universidade Federal Fluminense, Luiz Antônio Moura Keller coordenará o debate, que será realizado entre as 18h30 e às 20h, do dia 27 de novembro. O especialista em Toxicologia, Microbiologia, com ênfase em Micologia e Micotoxicologia, destaca que uma nova cultura de qualidade na produção, armazenamento e distribuição de alimentos para animais está se desenvolvendo em todo mundo. Portanto, níveis adequados de micotoxinas, bem como outros contaminantes de rações, grãos e insumos para nutrição animal estão sendo constantemente avaliados.

De acordo como professor Keller, uma base de dados está sendo referenciada, trazendo resultados benéficos para este o pensamento moderno uma consciência de que o processo produtivo não é apenas relacionado ao crescimento dos animais, mas também ao seu desenvolvimento sustentável, economicamente viável, sempre visando à saúde e o bem estar do animal.

Micotoxinas são substâncias tóxicas produzidas pelo metabolismo secundário de fungos. Podendo estar presentes em diversos alimentos e provocar efeitos deletérios sobre a saúde do ser humano e dos animais. Mais de 200 micotoxinas já foram identificadas, sendo o seu maior impacto na produção animal a redução do desempenho produtivo em um termo amplo.

As micotoxinas hoje identificadas são produzidas por estes quatro principais gêneros: Aspergillus, Penicillium, Fusarium e Alternaria. Entre as principais merecem destaque a aflatoxina B1 (AFB1), o ácido ciclopiazônico (CPA), a ocratoxina A (OTA), a fumonisina B1 (FB1), a zearalenona (ZEA), a deoxinivalenol (DON), e a toxina T-2. Estas podem modular processos como: carcinogênicos (AFB1, CPA, FB1 e OTA), neurotóxicos (AFB1, OTA, FB1 e CPA), estrogênico (ZEA), nefrotóxicos (OTA), imunossupressivos (AFB1, OTA, toxina T-2, FB1, ZEA).

Com isso a preocupação com a presença de micotoxinas nos ingredientes usados no preparo de rações, em particular nos grãos (milho, trigo, cevada) e subprodutos do processamento de plantas oleaginosas ou outros processamentos industriais (os farelos de soja, amendoim, girassol, algodão, cevada, milho, entre outros).

Dos efeitos principais relatados pela literatura que possam influenciar negativamente o processo produtivo relacionam-se: Desde uma pequena redução no desempenho produtivo (redução no crescimento e uma piora na conversão alimentar), distúrbios metabólicos, fisiológicos, nervosos e reprodutivos, que podem resultar em depressão da resposta imunológica, falha no funcionamento de órgãos vitais, significativa queda de produção e mortalidade dos animais. Podendo com isso chegar a grandes prejuízos econômicos, bem como prejudicar de forma significativa a saúde e qualidade de vida destes animais durante o período de criação.

Sobre o congressista:

Luiz Antonio Moura Keller é professor Adjunto de Toxicologia Veterinária na Universidade Federal Fluminense. Graduado em Medicina Veterinária (2006) pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Mestrado (2009) e Doutorado (2013) em Ciências Veterinárias também pela UFRRJ. Bolsista do CNPq deste mesmo curso desde 2006, além de iniciação desde 2004. Pesquisador colaborador do Núcleo de Pesquisas Micológicas e Micotoxicológicas (NPMM) da UFRRJ e Centro Estadual de Pesquisa em Alimentos (CEPQA) da PESAGRO-RJ. Experiências na área de Toxicologia, Microbiologia, com ênfase em Micologia e Micotoxicologia, atuando principalmente nos seguintes temas: fungos, leveduras, micobiota, micotoxinas, sanidade e alimentação animal.

Fonte: Ass. Impr. da V CNDA

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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