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Avicultura

Especialista apresenta estratégias mundiais de vacinação em Congresso da APA

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Os principais especialistas da avicultura mundial estarão reunidos de 17 a 19 de março para discutir os desafios, as oportunidades e o futuro da avicultura de postura no 13º Congresso APA de Produção e Comercialização de Ovos, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Presente desde as primeiras edições do congresso, que tradicionalmente abre o calendário de eventos do setor, a Ceva Saúde Animal levará novamente dois palestrantes de renome internacional.
 
A programação técnica do evento será aberta, dia 17, com uma apresentação do médico veterinário e diretor Global de Serviços Veterinários para Avicultura da Ceva, Marcelo Paniago. O especialista vai destacar estratégias de vacinação em criações de alta densidade e experiências na Ásia, Europa e Estados Unidos, das 14h15 às 15h. Paniago atuou na Ásia por nove anos e há cerca de três anos foi transferido para França, onde lidera a equipe global de serviços técnicos, acumulando experiências em diferentes sistemas de criação. 
 
Segundo ele, as pressões de associações de consumidores por bem-estar animal e qualidade dos ovos, o aumento dos custos de produção e o constante desafio de doenças infecciosas têm contribuído para a transformação da indústria nos últimos anos.“Atualmente, as granjas estão sendo modernizadas em galpões cada vez maiores. Vivemos um grande desafio com a qualificação da mão de obra em alguns países e uma pressão por bem-estar em outros”, pontua.
 
O crescimento das economias dos países emergentes desencadeou uma série de mudanças em diversos setores produtivos e teve impacto sobre as estratégias de vacinação em diferentes partes do mundo. O desenvolvimento trouxe oferta de empregos melhores em centros urbanos, atraindo os trabalhadores da indústria avícola mais capacitados e consequentemente levando à escassez de mão de obra qualificada nas granjas e incubatórios. 
 
Para reduzir os custos de produção por meio de ganhos de escala, as empresas passaram a investir em unidades de produção cada vez maiores e com maior nível de automação, aumentando o número de aves alojadas por aviário. Esta combinação de fatores fez com que os produtores de ovos tentassem reduzir o número de intervenções vacinais nas aves de postura, utilizando-se de diferentes estratégias. 
 
No dia 18, o gerente técnico internacional da Ceva, Luiz Sesti, profere a palestra empresarial sobre a doença de Marek, das 10h45 às 11h45. A Doença de Marek é uma enfermidade linfoproliferativa presente em todo mundo, causando perdas econômicas seja devido à formação de tumores, seja pela imunossupressão em aves. A situação da enfermidade no Brasil permaneceu tranquila por vários anos, porém novos surtos surgiram em diferentes regiões produtoras. O especialista abordará as estratégias de controle da doença de Marek. A programação completa do 13º Congresso APA de Produção e Comercialização de Ovos está disponível do site do evento (www.congressodeovos.com.br). Outras informações podem ser obtidas através do e-mail diretoria@apa.com.br ou pelo telefone (11) 3832.1422.
 
Apoio
O Congresso de Ovos da APA já tem confirmado o patrocínio de empresas como Adisseo, Agroceres Multimix, AgroInfo TI, Alltech, Amicil, Artabas, Big Dutchman, Biovet, Ceva Saúde Animal, De Heus, Des-Vet, DSM Produtos Nutricionais, Elanco, Eurofins, Evonik, Globoaves, Granja Fujikura, Granja Planalto, Hendrix Genetics, H&N Avicultura, Hy-Line, ICC Brazil, Interaves, Kilbra, Lohmann Saúde Animal, Lohmann do Brasil, Lubing do Brasil, M.Cassab, Mercoaves, Merial Saúde Animal, MSD Saúde Animal, Novogen, Ourofino Agronegócios, Sanovo, Sanphar, Uniquímica, Vicami, Yamasa e Zoetis.
O evento tem ainda o apoio institucional da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), da Funep (Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Extensão) e da Avimig (Associação dos Avicultores de Minas Gerais), além de parceria de divulgação com as principais mídias do setor, como Avisite, Ovosite, A Hora do Ovo, Avicultura Industrial, Revista Feed&Food, Jornal O Presente Rural, Revista Mundo do Agronegócio, Revista da Avimig (Associação dos Avicultores de Minas Gerais), Portal Agrolink, Portal do Agronegócio, Portal Mercado do Ovo e Portal Ovoonline. 

Fonte: Marcia Midori

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Avicultura

Brasil abre mercado em Moçambique para exportação de material genético avícola

Acordo sanitário autoriza envio de ovos férteis e pintos de um dia, fortalece a presença do agronegócio brasileiro na África e amplia para 521 as oportunidades comerciais desde 2023.

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O governo brasileiro concluiu negociação sanitária com Moçambique, que resultou na autorização de exportações brasileiras de material genético avícola (ovos férteis e pintos de um dia) àquele país.

Além de contribuir para a melhoria de qualidade do plantel moçambicano, esta abertura de mercado promove a diversificação das parcerias do Brasil e a expansão do agronegócio brasileiro na África, ao oferecer oportunidades futuras para os produtores nacionais, em vista do grande potencial do continente africano em termos de crescimento econômico e demográfico.

Com cerca de 33 milhões de habitantes, Moçambique importou mais de US$ 24 milhões em produtos agropecuários do Brasil entre janeiro e novembro de 2025, com destaque para proteína animal.

Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 521 novas oportunidades de comércio, em 81 destinos, desde o início de 2023.

Tais resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Fonte: Assessoria Mapa
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Indústria avícola amplia presença na diretoria da Associação Brasileira de Reciclagem

Nova composição da ABRA reforça a integração entre cadeias produtivas e destaca o papel estratégico da reciclagem animal na sustentabilidade do agronegócio brasileiro.

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A Associação Brasileira de Reciclagem (ABRA) definiu, na última sexta-feira (12), a nova composição de seu Conselho Diretivo e Fiscal, com mandato até 2028. A assembleia geral marcou a renovação parcial da liderança da entidade e sinalizou uma maior aproximação entre a indústria de reciclagem animal e setores estratégicos do agronegócio, como a avicultura.

Entre os nomes eleitos para as vice-presidências está Hugo Bongiorno, cuja chegada à diretoria amplia a participação do segmento avícola nas decisões da associação. O movimento ocorre em um momento em que a reciclagem animal ganha relevância dentro das discussões sobre economia circular, destinação adequada de subprodutos e redução de impactos ambientais ao longo das cadeias produtivas.

Dados do Anuário da ABRA de 2024 mostram a dimensão econômica do setor. O Brasil ocupa atualmente a terceira posição entre os maiores exportadores mundiais de gorduras de animais terrestres e a quarta colocação no ranking de exportações de farinhas de origem animal. Os números reforçam a importância da atividade não apenas do ponto de vista ambiental, mas também como geradora de valor, renda e divisas para o país.

A presença de representantes de diferentes cadeias produtivas na diretoria da entidade reflete a complexidade do setor e a necessidade de articulação entre indústrias de proteína animal, recicladores e órgãos reguladores. “Como único representante da avicultura brasileira e paranaense na diretoria, a proposta é levar para a ABRA a força do nosso setor. Por isso, fico feliz por contribuir para este trabalho”, afirmou Bongiorno, que atua como diretor da Unifrango e da Avenorte Guibon Foods.

A nova gestão será liderada por Pedro Daniel Bittar, reconduzido à presidência da ABRA. Também integram o Conselho Diretivo os vice-presidentes José Carlos Silva de Carvalho Júnior, Dimas Ribeiro Martins Júnior, Murilo Santana, Fabio Garcia Spironelli e Hugo Bongiorno. Já o Conselho Fiscal será composto por Rodrigo Hermes de Araújo, Wagner Fernandes Coura e Alisson Barros Navarro, com Vicenzo Fuga, Rodrigo Francisco e Roger Matias Pires como suplentes.

Com a nova configuração, a ABRA busca fortalecer o diálogo institucional, aprimorar práticas de reciclagem animal e ampliar a contribuição do setor para uma agropecuária mais eficiente e ambientalmente responsável.

Fonte: O Presente Rural com Unifrango
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Avicultura supera ano crítico e pode entrar em 2026 com bases sólidas para crescer

Após enfrentar pressões sanitárias, custos elevados e restrições comerciais em 2025, o setor mostra resiliência, retoma exportações e reforça a confiança do mercado global.

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O ano de 2025 entra para a história recente da avicultura brasileira como um dos anos mais desafiadores. O setor enfrentou pressão sanitária global, instabilidade geopolítica, custos de produção elevados e restrições comerciais temporárias em mercados-chave. Mesmo assim, a cadeia mostrou capacidade de adaptação, coordenação institucional e resiliência produtiva.

A ação conjunta do Governo Federal, por meio do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e de entidades estaduais foi decisiva para conter danos e recuperar a confiança externa. Missões técnicas, diplomacia sanitária ativa e transparência nos controles sustentaram a reabertura gradual de importantes destinos ao longo do segundo semestre, reposicionando o Brasil como fornecedor confiável de proteína animal.

Os sinais de retomada já aparecem nos números do comércio exterior. Dados preliminares indicam que as exportações de carne de frango em dezembro devem superar 500 mil toneladas, o que levará o acumulado do ano a mais de 5 milhões de toneladas. Esse avanço ocorre em paralelo a uma gestão mais cautelosa da oferta: o alojamento de 559 milhões de pintos em novembro ficou abaixo das projeções iniciais, próximas de 600 milhões. O ajuste ajudou a equilibrar oferta e demanda e a dar previsibilidade ao mercado.

Para 2026, o cenário é positivo. A agenda econômica global tende a impulsionar o consumo de proteínas, com a retomada de mercados emergentes e regiões em recuperação. Nesse contexto, o Brasil – e, em especial, o Paraná, líder nacional – está bem-posicionado para atender ao mercado interno e aos principais compradores internacionais.

Investimentos contínuos para promover o bem-estar animal, biosseguridade e sustentabilidade reforçam essa perspectiva. A modernização de sistemas produtivos, o fortalecimento de protocolos sanitários e a adoção de práticas alinhadas às exigências ESG elevam o padrão da produção e ampliam a competitividade. Mais do que reagir, a avicultura brasileira se prepara para liderar, oferecendo proteína de alta qualidade, segura e produzida de forma responsável.

Depois de um ano de provas e aprendizados, o setor está ainda mais robusto e inicia 2026 com fundamentos sólidos, confiança renovada e expectativa de crescimento sustentável, reafirmando seu papel estratégico na segurança alimentar global.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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