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Especialista apresenta alternativas para garantir maior conforto e bem-estar das matrizes e leitões na maternidade

A condição de bem-estar animal (BEA) dos suínos criados em sistemas intensivos ganhou atenção, visando equilibrar o desempenho produtivo com a preocupação ética e sustentável em relação ao tratamento dos animais, reconhecendo a importância de garantir seu conforto e qualidade de vida.

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Foto: Shutterstock

A fim de atender às demandas contínuas de melhoria nos sistemas produtivos, o setor suinícola passa por uma evolução tecnológica constante. Ao longo das últimas décadas, a atividade teve avanços importantes nas áreas de nutrição, melhoramento genético, sanidade e também nos sistemas de alojamento e instalações utilizadas em diferentes fases de produção.

Neste contexto, a condição de bem-estar animal (BEA) dos suínos criados em sistemas intensivos ganhou atenção, visando equilibrar o desempenho produtivo com a preocupação ética e sustentável em relação ao tratamento dos animais, reconhecendo a importância de garantir seu conforto e qualidade de vida. “O BEA não é apenas uma oportunidade de investimento e uma maneira de conquistar novos mercados domésticos e internacionais, mas também é considerado parte da responsabilidade social corporativa pela indústria agropecuária. Além disso, atender aos requisitos de bem-estar animal é uma exigência imposta pela sociedade, para isso, é necessário que todos os segmentos do setor produtivo estejam alinhados com as melhores práticas de produção animal”, destacou a PhD em Etologia Animal Aplicada e professora do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), campus Sertão, Rosangela Poletto, durante sua participação no 15º Simpósio Internacional de Suinocultura (Sinsiu), realizado em meados de maio, na capital gaúcha.

No entanto, a especialista afirma que a atenção dada à fase de maternidade tem sido relativamente menor no que diz respeito à adoção de alternativas às gaiolas convencionais, a fim de que atendam de forma mais adequada as necessidades físicas e mentais das matrizes e dos leitões.

As gaiolas são amplamente utilizadas na indústria suinícola brasileira para abrigar as fêmeas de cinco a sete dias antes do parto. Essas gaiolas oferecem algumas vantagens, entre as quais permite um maior número de matrizes por área construída e oferece um controle mais preciso sobre os índices produtivos e reprodutivos. Essa prática é adotada pela grande maioria dos criadores de suínos comerciais no Brasil durante o período de parto e lactação.

Em média, o rebanho comercial brasileiro apresenta uma taxa de 13,20 leitões nascidos vivos e 11,99 leitões desmamados por parto, o que representa uma taxa de 9,2% de mortalidade na maternidade. Como padrão da indústria, as instalações de maternidade geralmente incluem uma baia com uma área total média de 3,54m². No centro dessa baia, uma gaiola é fixada para proteger a matriz, fornecendo à porca uma área de 1,26m² (2,25m x 0,90m). “A configuração das gaiolas para maternidade é composta por uma estrutura metálica que restringe os comportamentos naturais da fêmea. Essas gaiolas possuem barras de proteção para os leitões, com bebedouro e comedouro posicionados na parte frontal. Além disso, há uma parte lateral que pode incluir tapetes térmicos ou escamoteadores, que são usados para aquecer a leitegada. No entanto, apesar da ampla utilização das gaiolas, um extenso volume de publicações científicas ao longo de várias décadas comprovou que esse sistema de alojamento das matrizes em baias na maternidade impede comportamentos naturais da espécie, uma vez que as gaiolas dificultam a construção do ninho pela fêmea no período pré-parto e a interação entre a fêmea e sua cria”, detalhou Rosangela.

PhD em Etologia Animal Aplicada e professora do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, Rosangela Poletto – Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

Além disso, a especialista diz que pelo confinamento físico excessivo decorrente da área limitada e da estrutura física da gaiola, a locomoção no período que antecede o parto e após ele, na fase de lactação, também é bastante limitada pela impossibilidade do animal girar em torno do seu próprio eixo, podendo apenas se deslocar alguns passos para frente e para trás. “Decorrente do alojamento individualizado da matriz, há ainda a restrição de contato social com outros animais. Como consequência, sob estas condições, as matrizes na maternidade são mantidas sob um baixo grau de bem-estar, em especial quando se considera que o estado físico e mental de um animal é parte intrínseca da avaliação de bem-estar”, avalia Rosangela.

A Instrução Normativa nº 113, publicada em 16 de dezembro de 2020 pela Secretaria de Defesa Animal, vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), estabelece diretrizes para o manejo e bem-estar animal em granjas de suínos de criação comercial. Essa normativa determina o prazo de 10 anos para a realização de adequações específicas no alojamento na maternidade em projetos novos. De acordo com os Artigos 17 e 18, o uso de gaiolas é permitido, desde que as matrizes possam se levantar e descansar sem tocar simultaneamente as laterais e as barras superiores da estrutura.

Sistemas alternativos

Conforme a especialista, paralelamente estão sendo estudados sistemas alternativos de alojamento na maternidade, os quais fornecem às matrizes espaço para se movimentar, além de recursos para mantença, enriquecimento ambiental e zonas de fuga para os leitões. “Para atender aos requisitos de bem-estar animal, as baias de maternidade são projetadas de forma a permitir o livre movimento das matrizes e incluem uma superfície de descanso adequada ao tamanho do animal. De acordo com as diretrizes do programa de certificação internacional de bem-estar animal Certified Humane, a área exigida na maternidade é de 3,5 m² por matriz adulta e 2,5 m² por matriz de primeiro e segundo parto. Ainda para certificação, a área de descanso deve ser pelo menos igual ao quadrado do comprimento da fêmea, o que corresponde a no mínimo 1,5 m² para matrizes multíparas e 1 m² para fêmeas de primeiro e segundo partos”, detalha Rosangela.

Tão importante quanto o bem-estar das matrizes é o atendimento às necessidades da leitegada, reforça a docente da IFRS. “Além de um local aquecido com temperatura mantida entre 30 e 32°C para descanso, é necessário oferecer áreas de proteção contra o esmagamento, especialmente ao redor das paredes das baias. A manutenção das condições ambientais adaptadas na maternidade pode ser um desafio, considerando que existem duas exigências de zona de termoneutralidade diferentes para atender as necessidades tanto das matrizes quanto dos leitões”, relata, complementando: “É preferível que a superfície aquecida destinada aos leitões esteja posicionada próxima à cabeça da matriz, permitindo o contato visual entre ela e sua leitegada. A restrição dos movimentos da matriz na gaiola parideira tem como objetivo principal proteger os leitões, perdas por esmagamento e mortalidade”.

É evidente que as tecnologias têm evoluído e devem continuar progredindo para encontrar um equilíbrio prático em que o bem-estar de uma categoria animal não seja comprometido em detrimento da outra. “É fundamental que todos os animais dentro de um sistema produtivo tenham suas necessidades de bem-estar animal plenamente atendidas, sem comprometer a boa produtividade”, salienta.

Mais espaço físico para a matriz

Atualmente, os modelos alternativos utilizados são adaptações da gaiolas de maternidade convencionais ou já adquiridas prontas comercialmente. Esses modelos consistem em fornecer à matriz e sua leitegada uma área aberta com mais espaço físico para a movimentação da matriz. Eles são projetados e manejados com o objetivo de mitigar as perdas de leitões, ao mesmo tempo em que oferecem melhores condições de bem-estar animal para as matrizes. “Um exemplo é a gaiola com lateral removível, que utiliza a área normal da estrutura convencional de parto ou até mesmo uma área maior. No entanto, uma das laterais da gaiola pode ser deslocada, permitindo que a fêmea tenha liberdade de movimento em 360 graus. Nessa estrutura, a área de acesso da matriz pode ser reduzida, podendo ser semelhante a uma gaiola convencional, ou pode ser aumentada de acordo com o manejo dos suínos”, explica Rosangela, afirmando que uma vantagem desse tipo de alojamento é a restrição de espaço disponível para a fêmea antes e durante o parto. “Isso mantém a matriz em uma área semelhante a uma gaiola convencional, visando reduzir os riscos de perda de leitões por esmagamento e permitindo a assistência ao parto e a segurança do operador”, justifica.

Após o parto, geralmente do 5º ao 7º dia de lactação, a lateral da gaiola deve ser removida, permitindo que a fêmea tenha acesso ao restante da baia para se movimentar e interagir com a leitegada.
Um dos modelos alternativos é conhecido como baia simples, que utiliza a mesma estrutura convencional da maternidade, porém sem a presença da gaiola. Geralmente, o piso é 100% ripado e não há áreas específicas para atividades, o que pode resultar em desempenho inferior e maior mortalidade dos leitões. Por outro lado, a baia adaptada consiste em uma área maior do que a gaiola adaptada, com uma estrutura física mais complexa, incluindo barras ou paredes móveis e fixações para a proteção dos leitões. “Nesse modelo, os animais podem designar áreas definidas para defecação, alimentação e descanso, além de permitir o uso de material para a confecção do ninho. As taxas de mortalidade de leitões na fase de maternidade (pré-desmame) são de 11,77% para uma gaiola com lateral removível e de 11,8% para uma baia adaptada”, informa Rosangela.

Maternidade coletiva

O sistema de maternidade em grupo apresenta variações, indo desde ambientes amplos e simples (com maior risco de perda de leitões) até os mais complexos, nos quais várias matrizes e suas respectivas leitegadas são alojadas em uma mesma área compartilhada. Nesse sistema, as fêmeas são mantidas em grupos e, dependendo da estrutura disponível, podem ter acesso a baias individuais para o parto, podendo retornar ao grupo entre sete e 10 dias após o parto. Esses sistemas são construídos com camas sobrepostas e permitem a mistura das leitegadas antes do desmame.

Seguindo essa abordagem, um modelo recentemente proposto e disponível comercialmente para a maternidade oferece um ambiente amplo, com piso vasado e sólido, adaptado para atender as necessidades tanto das matrizes quanto dos leitões. Essa instalação também inclui estruturas que auxiliam na interação e segurança dos leitões, além de fornecer enriquecimento ambiental para as matrizes. “O comportamento de nidificação das fêmeas suínas geralmente ocorre cerca de 24 horas antes do parto, quando elas raspam a pata no chão, movem a cabeça para agregar material e exploram as barras e comedouro no entorno da gaiola, mesmo na ausência de substrato. Esse comportamento se intensifica com a presença de substratos adequados e, no período pré-parto, leva ao aumento dos níveis circulantes de prolactina e ocitocina, o que resulta em redução da duração do parto, no número de natimortos e melhora na ejeção do leite”, expõe.

Segundo a docente do IFRS, a Diretiva Europeia 2008/120/EC exige o fornecimento de algum tipo de substrato, como palha, serragem, papel picado ou capim seco, para que as fêmeas possam construir seus ninhos. Da mesma forma, o Artigo 26 da Instrução Normativa Nº 113 estabelece que, pelo menos dois dias antes da data prevista para o parto, deve-se fornecer às fêmeas material adequado para o enriquecimento e comportamento de nidificação. “Esse manejo também tem como objetivo ajudar as fêmeas a se adaptar ao novo ambiente quando são móveis da fase de gestação para a maternidade. Para os leitões, a disponibilidade de enriquecimento ambiental na maternidade ajuda a amenizar os estressores, incluindo o momento do desmame. É importante manter a provisão de enriquecimento ambiental também na creche, a fim de evitar a transição dos leitões de um ambiente enriquecido para um ambiente sem enriquecimento”, analisa Rosangela.

A maternidade coletiva oferece a oportunidade de integração e interação social entre os leitões em um mesmo espaço físico, o que promove o desenvolvimento de habilidades sociais entre os animais. A socialização entre leitegadas antes do desmame cria familiaridade entre os animais e quando são transferidos juntos para uma creche tendem a manter seus grupos sociais. “Esse manejo, conhecido como co-mingling, traz benefícios importantes na manutenção da hierarquia social, causando menos agressividade e brigas entre os leitões durante a mistura de lotes no momento do desmame. Essa estabilidade social pode durar até a 11ª semana de idade”, enfatiza.

Contudo, a adoção de modificações nas instalações de parição ou a implementação de alternativas ao sistema de alojamento convencional na maternidade torna-se ainda mais crítica com o uso da gestação coletiva, uma prática já estabelecida no Brasil. “Priorizar o alojamento em um ambiente que prioriza o bem-estar animal das matrizes é sustentável e benéfico, pois reduz o estresse e os efeitos negativos enfrentados pelas porcas quando transferidas para as gaiolas tradicionais, embora sejam incontestáveis os benefícios produtivos das gaiolas para a parição e lactação”, avalia, acrescentando: “Uma maior área física para locomoção e substrato para a nidificação trazem benefícios para a parição e para o desempenho na lactação. Instalações mais amplas e seguras, que estimulam a interação social entre os animais, contribuem para uma melhor condição de bem-estar para as matrizes e suas leitegadas durante a fase de maternidade”.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor suinícola acesse gratuitamente a edição digital de Suínos. Boa leitura!

 

Fonte: O Presente Rural

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Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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Preços do suíno vivo seguem estáveis e novembro registra avanço nas principais praças

Indicador Cepea/ESALQ mostra mercado firme com altas moderadas no mês e estabilidade diária em estados líderes da suinocultura.

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Foto: Shutterstock

Os preços do suíno vivo medidos pelo Indicador Cepea/Esalq registraram estabilidade na maioria das praças acompanhadas na terça-feira (18). Apesar do cenário de calmaria diária, o mês ainda apresenta variações positivas, refletindo um mercado que segue firme na demanda e no escoamento da produção.

Em Minas Gerais, o valor médio se manteve em R$ 8,44/kg, sem alteração no dia e com avanço mensal de 2,55%, o maior entre os estados analisados. No Paraná, o preço ficou em R$ 8,45/kg, registrando leve alta diária de 0,24% e acumulando 1,20% no mês.

No Rio Grande do Sul, o indicador permaneceu estável em R$ 8,37/kg, com crescimento mensal de 1,09%. Santa Catarina, tradicional referência na suinocultura, manteve o preço em R$ 8,25/kg, repetindo estabilidade diária e mensal.

Em São Paulo, o valor do suíno vivo ficou em R$ 8,81/kg, sem variação no dia e com leve alta de 0,46% no acumulado de novembro.

Os dados são do Cepea, que monitora diariamente o comportamento do mercado e evidencia, neste momento, um setor de suínos com preços firmes, porém com oscilações moderadas entre as principais regiões produtoras.

Fonte: Assessoria Cepea
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Produção de suínos avança e exportações seguem perto de recorde

Mercado interno reage bem ao aumento da oferta, enquanto embarques permanecem em níveis históricos e sustentam margens da suinocultura.

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Foto: Jonathan Campos

A produção de suínos mantém trajetória de crescimento, impulsionada por abates maiores, carcaças mais pesadas e margens favoráveis, de acordo com dados do Itaú BBA Agro. Embora o volume disponibilizado ao mercado interno esteja maior, a demanda doméstica tem respondido positivamente, garantindo firmeza nos preços mesmo diante da ampliação da oferta.

Em outubro, o preço do suíno vivo registrou leve retração, com queda de 4% na média ponderada da Região Sul e de Minas Gerais. Apesar disso, o spread da suinocultura sofreu apenas uma redução marginal e segue em patamar sólido.

Foto: Shutterstock

Dados do IBGE apontam que os abates cresceram 6,1% no terceiro trimestre de 2025 frente ao mesmo período de 2024, após altas de 2,3% e 2,6% nos trimestres anteriores. Com carcaças mais pesadas neste ano, a produção de carne suína avançou ainda mais, chegando a 8,1%, reflexo direto das boas margens, favorecidas por custos de produção controlados.

Do lado da demanda, o mercado externo tem sido um importante aliado na absorção do aumento da oferta. Em outubro, as exportações somaram 125,7 mil toneladas in natura, o segundo maior volume da história, atrás apenas do mês anterior, e 8% acima de outubro de 2024. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o crescimento chega a 13,5%.

O preço médio em dólares recuou 1,2%, mas o impacto sobre o spread de exportação foi mínimo. O indicador segue próximo de 43%, acima da média histórica de dez anos (40%), impulsionado pela desvalorização cambial, que atenuou a queda em reais.

Mesmo com as exportações caminhando para superar o recorde histórico de 2024, a oferta interna de carne suína está maior em 2025 em função do aumento da produção. Ainda assim, o mercado doméstico tem absorvido bem esse volume adicional, mantendo os preços firmes e reforçando o bom momento do setor.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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