Conectado com

Suínos

Especialista aponta fatores essenciais para controle efetivo de doenças

Profissional destaca a importância de entender que tudo está interligado e que é necessário uma visão abrangente do sistema de produção para obtermos bons resultados.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

O médico-veterinário e doutor em Reprodução de Suínos, Paulo Bennemann, levantou questionamentos importantes sobre a abordagem adotada em relação à sanidade animal durante o 7º Encontro Regional da Abraves-PR, realizado em março na cidade de Toledo, PR. O especialista indagou os participantes, público formado por profissionais que atuam na suinocultura, se estão realmente utilizando de forma adequada as ferramentas de diagnóstico disponíveis, se estão monitorando regularmente a saúde do plantel ou se apenas agem diante de um problema já existente. Ele ainda questionou se estão trabalhando nas causas ou nas consequências dos problemas de sanidade animal. Tais indagações evidenciam a necessidade de se repensar nessas práticas e de adotar medidas mais efetivas para garantir a saúde e o bem-estar dos animais.

Com diversas oportunidades para aprimorar o controle de doenças na suinocultura, Bennemann diz que embora o número de diagnósticos tenha aumentado, ainda a cadeia se concentra em suspeitas clínicas e não faz uso adequado do diagnóstico diferencial. “Isso nos impede de considerar outras possibilidades, pois coletamos material com base em nossas suspeitas iniciais. Precisamos nos questionar se estamos monitorando constantemente a saúde do plantel ou apenas coletando material quando ocorre um problema. Para um controle eficaz de doenças é crucial iniciar com um diagnóstico, um plano de ação e um plano de correção que garanta a monitoria adequada”, ressalta.

Médico-veterinário e doutor em Reprodução de Suínos, Paulo Bennemann – Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

Outro ponto importante a ser considerado, pontua Bennemann, é se o setor está lidando com a causa ou com a consequência do problema de sanidade. A multifatorialidade é a palavra-chave neste assunto. O especialista reforça que é necessário entender desde o agente causador até o que é primário ou secundário, o que é causa e o que é efeito. Para ilustrar isso, cita um exemplo prático relacionado à maternidade e à causa de morte por esmagamento. “O esmagamento é a causa ou a consequência de algo? Um leitão com frio, hipoglicemia ou debilidade pode ter sido esmagado por acaso, apenas por estar no lugar errado, na hora errada. Esse é um assunto bastante complexo que exige mais esforço da nossa parte para identificarmos a causa raiz e não apenas tratar os sintomas. Caso contrário, estaremos realizando um tratamento paliativo, que não resolverá o problema em sua essência”, enfatiza.

Controle efetivo

Para ter um controle efetivo de doenças na suinocultura, o primeiro passo é ter uma visão sistêmica do sistema de produção. O que acontece na Unidade de Produção de Leitões (UPL) afeta diretamente o resultado final na terminação. Entre outros fatores, a qualidade do leitão é determinada pela transferência de microbiota e qualidade de colostro que ele recebe. “Por isso, é importante entendermos que tudo está interligado e que devemos ter uma visão abrangente do sistema de produção para obtermos bons resultados”, expõe, ampliando: “É fundamental focar na causa dos problemas, porque se apenas tratarmos os sintomas, sem solucionar a causa raiz, vamos estar somente apagando ‘incêndios’. E o que acontece no início da vida do leitão vai resultar no desempenho futuro dele”.

O segundo passo para o controle efetivo de doenças é a redução da pressão de infecção, que pode ser alcançado através da implementação de medidas de biosseguridade, utilização de vacinas e, quando necessário, uso de antimicrobianos. “Não há problema em utilizar antimicrobianos, desde que seja feito de forma correta, com orientação técnica e baseado em diagnóstico adequado”, frisa Bennemann.

Equilíbrio sanitário é fator chave

Segundo o doutor em Reprodução de Suínos, para reduzir a pressão de infecção é necessário criar um ambiente favorável para o desenvolvimento dos animais, permitindo que eles atinjam seu máximo potencial, o que vai contribuir também para manter baixos níveis de desafio ao sistema imunológico, evitando uso de energia desnecessária para sua ativação, resultando em um melhor desempenho dos animais e, consequentemente, em uma produção mais eficiente e rentável. “A utilização de medidas de biosseguridade, vacinas e antimicrobianos de forma adequada e com critérios bem estabelecidos são importantes para alcançar o equilíbrio sanitário em uma granja”, pontua.

De acordo com o profissional, o sistema hepático gasta 16% de energia do metabolismo, o sistema imune 21% quando ativado e 16% em situações normais. “Isso representa um grande consumo de energia e se houver um desequilíbrio sanitário o sistema imunológico estará constantemente ativado. Cerca de 70% de todo o tecido linfoide está associado ao intestino e qualquer problema relacionado ao desequilíbrio da microbiota mantém o sistema imunológico ativo, o que resulta em gasto de energia. É crucial evitar desafios e gastos desnecessários de energia, caso contrário, o resultado na terminação será comprometido”, expõe.

Bennemann destaca que para se formar uma imunidade robusta nos animais é essencial reduzir a pressão de infecção por meio de práticas como limpeza, desinfecção e vazio sanitário. No entanto, a sanidade é complexa porque os agentes patogênicos podem ter múltiplas origens relacionadas à excreção, além de uma grande variedade de sorotipos. “Quando trabalhamos com múltiplas origens, aumentamos a pressão de infecção, o que torna o controle ainda mais desafiador”, constata.

Comumente, ocorrem co-infecções por diferentes agentes patogênicos, como influenza, vírus e micotoxinas. Por isso, o especialista diz que é difícil isolar apenas um agente em uma lesão ou em uma suspeita clínica, ressaltando a importância de entender as co-infecções para um controle mais efetivo das doenças no rebanho.

As variações de temperatura e umidade no ambiente e manejo dos animais também podem causar problemas sanitários. Segundo Bennemann, uma variação de 6º C já é suficiente para desencadear um problema. “Embora se fale muito sobre retirada de antimicrobianos, pouco se fala sobre a importância de trabalhar o ambiente. É possível reduzir o uso de antimicrobianos, mas isso só será viável se oferecermos boas condições para o desenvolvimento dos animais, que incluem água, comida e um ambiente seco para dormir. É fundamental trabalhar o ambiente para prevenir problemas de saúde e reduzir a necessidade de uso de antibióticos”, pontua.

A imunidade também um fator importante na produção de suínos, uma vez que animais com sistema imunológico forte e robusto são mais resistentes a doenças e infecções, o que pode reduzir a incidência de mortalidade e morbidade na granja. A imunidade dos suínos pode ser influenciada por diversos fatores, incluindo a genética, nutrição, manejo, ambiente e desafios infecciosos. “Para promover uma imunidade saudável, é fundamental fornecer uma dieta equilibrada e adequada às necessidades dos animais, além de garantir um ambiente limpo e seguro, com boa ventilação e sem excesso de umidade”, acentua o especialista.

O equilíbrio sanitário de uma granja pode ser afetado ainda pelo estresse e a interação entre o agente e o hospedeiro. “Os agentes infecciosos podem modular o hospedeiro, criando condições favoráveis para sua multiplicação. A interação entre o agente e o hospedeiro é observada em diversos agentes, como a Escherichia coli, a Salmonella e o circovírus, que conseguem modular o organismo hospedeiro para garantir sua sobrevivência e multiplicação”, elenca.

Outro fator está relacionado a disbiose intestinal, condição na qual há um desequilíbrio da microbiota intestinal, ou seja, há alterações na quantidade ou qualidade de bactérias benéficas e patogênicas no trato gastrointestinal dos animais. A disbiose pode ser causada por diversos fatores, como uso excessivo de antimicrobianos, dieta inadequada, estresse e outros. E quando ocorre há uma diminuição da diversidade de bactérias benéficas e um aumento das bactérias patogênicas, o que compromete a função intestinal e a resposta imunológica do animal, levando a uma série de problemas de saúde, incluindo distúrbios gastrointestinais, como diarreia e constipação, além de problemas no sistema imunológico. Por isso é fundamental adotar práticas de manejo adequadas, oferecer uma dieta balanceada e usar antimicrobianos de forma prudente para manter uma boa saúde intestinal nos animais. “A interação entre microbiota e imunidade é fundamental. Qualquer alteração na microbiota impacta diretamente o sistema imunológico. Por isso existem diversas estratégias e aditivos disponíveis para modular a microbiota, como probióticos, prebióticos, simbióticos, ácidos orgânicos, entre outros produtos. Essas ferramentas podem ser usadas para manter uma microbiota saudável e equilibrada, promovendo uma resposta imune adequada e prevenindo problemas de saúde nos animais”, evidencia.

Bennemann lembra que não há um produto ou aditivo que seja perfeito em termos de especificidade, desempenho, controle de patógenos, efeitos nutricionais e imunomodulação, mas ressalta que o futuro do setor envolve o trabalho com associações de produtos visando a obtenção de um equilíbrio ideal de microbiota, com o objetivo de promover um bom desenvolvimento imunológico, uma boa formação e qualidade de colostro.

Três passos para ter colostro de qualidade

O controle efetivo da saúde passa necessariamente pela matriz, iniciando pela gestação. É difícil que uma matriz obesa produza um colostro de qualidade, da mesma forma que uma matriz magra não será capaz de fornecer um colostro adequado. Portanto, é fundamental cuidar da saúde das matrizes. Há três etapas para garantir a produção de um colostro de qualidade.
O primeiro passo para garantir a produção de colostro de qualidade é manter a saúde intestinal da matriz, que está diretamente relacionada à absorção de nutrientes, produção de leite e uniformidade da leitegada.

O segundo passo é preservar a diversidade da microbiota. Embora o uso de ácidos orgânicos na creche possa ser uma ferramenta útil para evitar problemas entéricos, é importante utilizá-los com critério, pois seu uso contínuo pode reduzir a diversidade da microbiota.

O terceiro passo é garantir uma boa imunidade, que envolve a qualidade e a quantidade de colostro produzido pela matriz. É fundamental garantir que o leitão recém-nascido receba um colostro de qualidade que proteja e melhore seu desempenho até o final da terminação.

Bennemann lembrou que “antigamente” o conceito de que o colostro era utilizado apenas para prevenir a diarreia na maternidade era bastante difundido. Atualmente, estudos demonstram que o colostro tem impacto significativo no ganho de peso dos animais. “Animais que recebem baixa quantidade de colostro apresentam ganho de peso reduzido, e as fêmeas que não recebem colostro suficiente podem apresentar atraso no início da puberdade, de até 7 a 10 dias. Isso mostra que a importância do colostro vai muito além do período de maternidade”, pontua.

É possível medir a qualidade de colostro?

Para saber a qualidade de colostro, Bennemann realizou a medição da qualidade do colostro em 35 granjas, coletando 609 amostras e determinando indiretamente a concentração de imunoglobulinas. Como resultado, notou-se que 43% das matrizes apresentaram colostro de qualidade inferior ou ruim. “O que merece nossa atenção. Será que não estamos causando um catabolismo intenso que esteja prejudicando a qualidade do colostro? Porque não basta apenas o leitão mamar no colostro, é necessário fazer uma conexão com o que está sendo observado no campo. As vezes a granja é excelente, mas a qualidade do colostro das matrizes é inferior. Será que é a granja que apresenta esse perfil inferior em termos de qualidade de colostro? Precisamos começar a juntar essas informações e interpretá-las corretamente para tomarmos decisões mais assertivas. Para isso é necessário iniciarmos esse trabalho a partir de um diagnóstico assertivo, interpretar esse diagnóstico, gerar dados e, com esses dados, tomarmos decisões”, sugere.

Assim como avaliou a qualidade do colostro, o especialista também mediu a transferência da imunidade passiva para os leitões. Em 244 leitões foram verificados o perfil das imunoglobulinas 24 horas após a ingestão do colostro. “Infelizmente constatamos que 7% dos leitões apresentam imunidade passiva insuficiente. Esse problema acarreta subpopulações vulneráveis, o que resulta em uma alta taxa de mortalidade de leitões devido à instabilidade e à desuniformidade na imunidade passiva. Controlar doenças nessa situação fica bastante difícil”, alerta.

Além disso, aponta que há mais um problema que precisa ser abordado, que é o uso de preventivos e antibioticoterapia no momento do nascimento dos leitões. “Prática que tem sido cada vez mais questionada e reduzida. No entanto, é necessário ter uma visão sistêmica do sistema de produção para melhorar a sanidade dos animais. Devemos pensar de forma mais cuidadosa sobre o uso prudente de antibióticos diante dos microrganismos”, adverte.

Visão sistêmica

Bennemann reforça que para alcançar um controle efetivo de doenças é fundamental que a cadeia produtiva adote uma visão sistêmica do sistema de produção. Isso implica em iniciar a promoção de uma imunidade robusta desde cedo, implantar programas de monitoramento e ferramentas de controle, garantir diagnósticos assertivos e constantes, além de monitorar o ambiente e a biosseguridade.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor suinícola acesse gratuitamente a edição digital de Suínos. Boa leitura!

 

Fonte: O Presente Rural

Suínos

Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

Suínos

Preços do suíno vivo seguem estáveis e novembro registra avanço nas principais praças

Indicador Cepea/ESALQ mostra mercado firme com altas moderadas no mês e estabilidade diária em estados líderes da suinocultura.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

Os preços do suíno vivo medidos pelo Indicador Cepea/Esalq registraram estabilidade na maioria das praças acompanhadas na terça-feira (18). Apesar do cenário de calmaria diária, o mês ainda apresenta variações positivas, refletindo um mercado que segue firme na demanda e no escoamento da produção.

Em Minas Gerais, o valor médio se manteve em R$ 8,44/kg, sem alteração no dia e com avanço mensal de 2,55%, o maior entre os estados analisados. No Paraná, o preço ficou em R$ 8,45/kg, registrando leve alta diária de 0,24% e acumulando 1,20% no mês.

No Rio Grande do Sul, o indicador permaneceu estável em R$ 8,37/kg, com crescimento mensal de 1,09%. Santa Catarina, tradicional referência na suinocultura, manteve o preço em R$ 8,25/kg, repetindo estabilidade diária e mensal.

Em São Paulo, o valor do suíno vivo ficou em R$ 8,81/kg, sem variação no dia e com leve alta de 0,46% no acumulado de novembro.

Os dados são do Cepea, que monitora diariamente o comportamento do mercado e evidencia, neste momento, um setor de suínos com preços firmes, porém com oscilações moderadas entre as principais regiões produtoras.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Suínos

Produção de suínos avança e exportações seguem perto de recorde

Mercado interno reage bem ao aumento da oferta, enquanto embarques permanecem em níveis históricos e sustentam margens da suinocultura.

Publicado em

em

Foto: Jonathan Campos

A produção de suínos mantém trajetória de crescimento, impulsionada por abates maiores, carcaças mais pesadas e margens favoráveis, de acordo com dados do Itaú BBA Agro. Embora o volume disponibilizado ao mercado interno esteja maior, a demanda doméstica tem respondido positivamente, garantindo firmeza nos preços mesmo diante da ampliação da oferta.

Em outubro, o preço do suíno vivo registrou leve retração, com queda de 4% na média ponderada da Região Sul e de Minas Gerais. Apesar disso, o spread da suinocultura sofreu apenas uma redução marginal e segue em patamar sólido.

Foto: Shutterstock

Dados do IBGE apontam que os abates cresceram 6,1% no terceiro trimestre de 2025 frente ao mesmo período de 2024, após altas de 2,3% e 2,6% nos trimestres anteriores. Com carcaças mais pesadas neste ano, a produção de carne suína avançou ainda mais, chegando a 8,1%, reflexo direto das boas margens, favorecidas por custos de produção controlados.

Do lado da demanda, o mercado externo tem sido um importante aliado na absorção do aumento da oferta. Em outubro, as exportações somaram 125,7 mil toneladas in natura, o segundo maior volume da história, atrás apenas do mês anterior, e 8% acima de outubro de 2024. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o crescimento chega a 13,5%.

O preço médio em dólares recuou 1,2%, mas o impacto sobre o spread de exportação foi mínimo. O indicador segue próximo de 43%, acima da média histórica de dez anos (40%), impulsionado pela desvalorização cambial, que atenuou a queda em reais.

Mesmo com as exportações caminhando para superar o recorde histórico de 2024, a oferta interna de carne suína está maior em 2025 em função do aumento da produção. Ainda assim, o mercado doméstico tem absorvido bem esse volume adicional, mantendo os preços firmes e reforçando o bom momento do setor.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.