Avicultura
Especialista aponta estratégias para mitigar estresse oxidativo a nível ovariano em galinhas de postura de ciclo prolongado
Para assegurar esse desempenho zootécnico é essencial garantir a saúde ovariana das galinhas de postura de ciclos produtivos prolongados.

Nas últimas décadas, o avanço genético possibilitou que galinhas poedeiras produzam até 500 ovos/ave alojada em um ciclo de 100 semanas de vida, aumento de 50% em relação à produção de 250 ovos por ave alojada em 75 semanas, há 60 anos. Essa alta produtividade é resultado de um conjunto de fatores, que incluem, além da seleção genética, melhorias na nutrição, sanidade e no manejo das aves.
No entanto, para assegurar esse desempenho zootécnico é essencial garantir a saúde ovariana das galinhas de postura de ciclos produtivos prolongados, afirma o médico-veterinário e gerente técnico latam da Pancosma, Marco Aurelio Stefanoviciaus Nunes. Ele explica que o ciclo de produção de ovos termina quando a galinha atinge entre 75 e 80 semanas. “O aumento na persistência de postura das galinhas poedeiras impacta diretamente nos custos por ovo produzido, produção e compra de frangas de reposição”, enfatizou Nunes.

Médico-veterinário Marco Aurelio Stefanoviciaus Nunes – Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural
Com o envelhecimento, as galinhas naturalmente apresentam redução das funções celulares de órgãos e tecidos. Entretanto, a diminuição na produção de ovos ocorre após os 480 dias de idade da ave devido ao envelhecimento ovariano. Além disso, Nunes afirma que ocorre um aumento gradual de erros na transcrição e tradução do DNA e da síntese proteica, enquanto as funções reparadoras, como os antioxidantes, declinam. “Estudos indicam que o envelhecimento ovariano ocorre antes e de forma mais rápida do que o de outros tecidos, principalmente devido ao aumento do estresse oxidativo, que ocorre quando a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) excede a capacidade antioxidante celular”, pontua.
Assim sendo, estratégias que atuam na proteção do ovário de modo a retardar esse envelhecimento podem auxiliar no sucesso da criação sustentável de aves poedeiras em ciclo prolongado. Para retardar os efeitos negativos do envelhecimento da galinha no seu desempenho, as rações podem ser suplementadas com compostos bioativos que conferem efeito citoprotetor adicional, estimulando o sistema inato de defesa desintoxicante e antioxidante.
Para reduzir os efeitos prejudiciais à saúde das EROs, várias estratégias são utilizadas para aumentar a capacidade antioxidante enzimática endógena e as defesas antioxidantes não enzimáticas no organismo do animal, como a inclusão de aditivos. Na cadeia produtiva de ovos, dentre os aditivos com ação antioxidante se destacam as vitaminas C e E, e os fitogênicos.
Aditivos
Além de suas propriedades antioxidantes, de proteção da degradação de proteínas e peroxidação lipídica, a vitamina C também é importante para a imunidade, pois ajuda a aumentar a diferenciação e proliferação de células T e B. Estudos mostram que a suplementação com vitamina C a 1000 e 1200 ppm/l água pode melhorar a taxa de postura, a conversão alimentar, o peso do ovo e a massa de ovos de poedeiras. “A suplementação com vitamina C em 250 mg/kg de ração pode melhorar a taxa de crescimento, a utilização de nutrientes, a produção e qualidade de ovos, a resposta imune e o status antioxidante de aves submetidas ao estresse por calor”, menciona Nunes.
A suplementação com vitamina E pode ainda prevenir danos no fígado, facilitar a síntese e liberação de vitelogenina e aumentar a produção de ovos, o peso do ovo, a resistência da casca, a gravidade específica e a unidade Haugh de aves submetidas ao estresse térmico.
O profissional destaca que estudos também mostraram que a suplementação com vitamina E protege linfócitos, macrófagos e células plasmáticas dos danos causados pelos radicais livres, além de aumentar as funções imunológicas e de proliferação dessas células. “Além disso, o selênio é um nutriente essencial para o organismo, pois é componente das selenoproteínas, que desempenham funções enzimáticas importantes, como a proteção contra o estresse oxidativo”, frisa, acrescentando que as selenoproteínas mais importantes são a GSH-Px, as iodotironina desiodases, as tiorredoxinas redutases e a selenofosfato sintetase.
O selênio na ração de aves pode ser fornecido por fontes orgânicas, como selenometionina e selenocisteina, ou por fontes inorgânicas, como selenato de sódio, selenito de sódio, selenito de cálcio e proteinato. As fontes inorgânicas são menos biodisponíveis do que as fontes orgânicas.
Fitogênicos
O uso de fitogênicos na ração animal é uma estratégia eficaz para mitigar o estresse oxidativo das aves, aumentando a capacidade antioxidante dos animais e proporcionando melhor desempenho e qualidade de produtos. “O uso de antioxidantes sintéticos, como as vitaminas C e E, tem sido substituído por alternativas naturais”, expõe Nunes.
Os aditivos fitogênicos são compostos químicos complexos que podem ser divididos em duas principais categorias: os terpenoides, como carvacrol e timol, e os fenilpropanoides, como cinamaldeído e eugenol. “A capacidade antioxidante dos fitogênicos é atribuída aos metabólitos secundários das plantas, que são derivados de um longo processo de adaptação a agentes infecciosos e estressores ambientais”, salienta.
Os fitogênicos podem ter ação antioxidante direta e indireta. Nunes explica que a ação direta ocorre quando os fitogênicos reagem com os radicais livres, doando um elétron para estabilizá-lo. Os flavonóides, por exemplo, são fitogênicos que podem atuar em meio aquoso e lipídico. No entanto, a ação antioxidante indireta é o principal mecanismo de ação dos fitogênicos, sendo responsável por seus principais efeitos biológicos.
Vários estudos têm demonstrado que os fitogênicos podem mitigar o estresse oxidativo. Em uma pesquisa realizada em 2020, foi observado que a suplementação de curcumina na ração de aves submetidas a estresse por calor melhorou a produtividade, a capacidade antioxidante e a imunidade das aves. Por sua vez, um experimento in vitro demonstrou que o licopeno, um extrato vegetal, ativou o caminho Nrf2/HO-1, reduzindo o estresse oxidativo no ovário. “Outros fitogênicos também têm sido apontados como benéficos ao desempenho e a capacidade antioxidante das aves, como, por exemplo, a protocianidina, um composto fenólico extraído da uva verde e o resverastrol”, revela Nunes.
Caminho a seguir
A manutenção de altos níveis de produção de ovos de boa qualidade em um ciclo de postura prolongado requer o desenvolvimento e manutenção da saúde e funcionalidade do ovário, bem como a atenção a outros fatores, como a nutrição, o manejo e o ambiente. “É fundamental compreender os desafios e mecanismos inerentes ao declínio da saúde e da funcionalidade do ovário com o envelhecimento da poedeira. Para o sucesso da produção de ovos de poedeiras em ciclo prolongado, é importante tomar cuidados na seleção de matrizes, no manejo no incubatório e no ciclo de cria e recria”, considera Nunes.
O profissional reforça que o uso de aditivos na ração de aves é uma ferramenta importante para reduzir o estresse oxidativo, que é a principal causa de envelhecimento e perda de função do tecido ovariano em poedeiras. Além disso, o avanço genético das poedeiras, apesar de ainda recente no Brasil, pode proporcionar melhores ganhos econômicos e reduzir o impacto ambiental causado pela cadeia de produção de ovos, contribuindo para a segurança alimentar da população e a sustentabilidade.
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Avicultura
União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil
Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik
Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.
A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.
Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias
Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.
Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.
Avicultura
Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global
Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.
A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.
No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.
Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).
Indústria e produção de ovos
O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.
A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras
As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”
Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.
A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.
Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.
Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.

Avicultura
MBRF avança na sustentabilidade com transição global para ovos cage-free
Empresa anunciou a conclusão da mudança para ovos livres de gaiolas em todas as suas operações internacionais, um marco que reforça o compromisso com o bem-estar animal e a ética produtiva.

A MBRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, anuncia a conclusão da transição para o uso exclusivo de ovos cage-free em seus processos industriais globais. O compromisso, já cumprido no Brasil desde 2020, agora se estende às operações internacionais, consolidando um importante avanço em sustentabilidade e bem-estar animal e antecipando a meta global prevista para dezembro de 2025.
A implementação do uso de ovos cage-free nas operações internacionais envolveu uma construção conjunta com fornecedores locais, especialmente em mercados como Turquia e Emirados Árabes Unidos, onde a produção de ovos livres de gaiolas ainda representa um desafio. A companhia trabalhou em parceria com os produtores para viabilizar investimentos, incorporar novas práticas e assegurar a oferta de insumos alinhados aos mais altos padrões de bem-estar animal. Além disso, implementou protocolos voltados à rastreabilidade e à conformidade com referências internacionais, mantendo acompanhamento contínuo para garantir a sustentabilidade da meta alcançada.
A adoção global do sistema cage-free reflete o compromisso da MBRF com práticas produtivas mais éticas e sustentáveis. “O modelo elimina o confinamento das aves em gaiolas, permitindo que expressem comportamentos naturais e movimentem-se livremente. Alinhada aos princípios de Saúde Única na produção de alimentos, essa prática contribui de forma significativa para o bem-estar animal e atende às expectativas de clientes e consumidores cada vez mais atentos à origem e à responsabilidade das empresas,” explica Josiane Busatta, consultora de bem-estar animal da MBRF.
A conclusão da transição para o sistema cage-free é apenas uma entre as diversas metas de bem-estar animal estabelecidas pela MBRF. A companhia já atingiu outros compromissos relevantes, como garantir que 100% das aves do sistema de integração sejam criadas livres de gaiolas. Além disso, concluiu a certificação de 100% das unidades de abate em bem-estar animal globalmente e a eliminação da castração cirúrgicas na cadeia de suinocultura. Como resultado desses e outros avanços, a companhia se mantém entre as mais bem posicionadas do setor em importantes rankings e índices internacionais, como o BBFAW (Business Benchmark on Farm Animal Welfare), o mais importante índice global de gestão do bem-estar dos animais de fazenda.
Sustentabilidade na MBRF
O bem-estar animal é um dos seis pilares que sustentam a Plataforma de Sustentabilidade da MBRF, que busca conciliar produtividade com a preservação dos recursos naturais e da biodiversidade. A companhia adota práticas que protegem biomas, promovem o bem-estar animal e respeitam os direitos humanos. As iniciativas incluem o uso eficiente de água e energia, o melhor aproveitamento dos alimentos, a redução das emissões de gases de efeito estufa e a gestão responsável da cadeia de fornecimento — com foco no controle de origem, no combate ao desmatamento e na promoção da inclusão social.
A MBRF adota altos padrões de bem-estar animal em toda a cadeia produtiva, com compromissos voltados à criação de aves, suínos e bovinos, guiados por diretrizes nacionais e internacionais que asseguram cuidados adequados e abate humanitário, tanto nas operações próprias quanto junto aos fornecedores.
Durante o manejo do gado, das aves e dos suínos — desde a propriedade rural até as unidades de produção —, a companhia garante o respeito aos Cinco Domínios dos animais: nutrição adequada, boa saúde, ambiente confortável, comportamento natural e estado mental. Esses princípios surgiram como uma expansão das Cinco Liberdades dos Animais, oferecendo uma abordagem mais abrangente e holística para avaliar o bem-estar animal que foram estabelecidos pelo Farm Animal Welfare Council, conselho britânico independente que é referência global na definição de parâmetros de bem-estar animal.



