Bovinos / Grãos / Máquinas
Especialista aborda estratégias eficientes para reduzir emissão de metano na pecuária
São alternativas para produzir uma pecuária de baixa emissão de GEE citando investimento em melhoramento genético e intensificação de pastagens, ampliação do processo de integração lavoura-pecuária.
Detentor de um dos maiores rebanhos comerciais do mundo e líder global na exportação de carne bovina, o Brasil está no centro das discussões quando se trata dos impactos que a pecuária brasileira tem nas mudanças climáticas. Emitido naturalmente pela fermentação entérica que ocorre no processo digestivo dos animais ruminantes, o metano (CH4) é um dos principais gases do efeito estufa (GEE), considerado altamente prejudicial para o aquecimento global porque, junto com o CO2 e o óxido nitroso (N₂O), impede o calor gerado pelos raios solares de deixar a superfície da Terra e as camadas mais baixas da atmosfera.
O engenheiro agrônomo, PhD em Zootecnia e professor da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da Universidade de São Paulo (USP), Ives Cláudio da Silva Bueno, aponta alternativas para produzir uma pecuária de baixa emissão de GEE citando investimento em melhoramento genético e intensificação de pastagens, ampliação do processo de integração lavoura-pecuária, manipulação da fermentação entérica por meio do uso de suplementos alimentares e redução da idade de abate dos animais. A elevação da produtividade na pecuária reduzindo os impactos do efeito estufa será tema da sua palestra na 34ª Reunião Anual do Colégio Brasileiro de Nutrição Animal, que acontece de 21 a 23 de março, no Hotel Premium, em Campinas, SP.
De acordo com o especialista, a cadeia de ruminantes evoluiu com o passar das décadas e os animais passaram a ter uma dieta com alimentos de alta qualidade, com a utilização de enzimas microbianas para controlar a velocidade e regular as reações que ocorrem no organismo, no entanto para que ocorra a transferência de energia do alimento para o animal alguns gases são liberados. “O que podemos fazer é tentar otimizar essa transferência de energia para o animal, porque essa energia emitida em forma de gás é uma energia perdida, o que caracteriza uma baixa eficiência que o animal tem. Quando conseguimos aumentar a produtividade intensificando a produção podemos reduzir o abate dos animais, o que consequentemente vai se traduzir em menor emissão de metano no meio ambiente e em um maior aproveitamento de energia dos alimentos”, menciona Bueno, ampliando: “Além disso, nós temos que ver o sistema como um todo, porque o sistema tem diversos mecanismos de retenção de carbono da atmosfera através do solo e das plantas”.
Bueno destaca que o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (iLPF) é uma das estratégias mais eficientes de produção sustentável, uma vez que busca otimizar o aumento de produtividade com a conservação de recursos naturais. “Quando agregamos a floresta ao sistema consorciado de produção de gado e atividades agrícolas temos muito a ganhar, porque as árvores são grandes armazenadoras de carbono, absorvendo CO2 em seus troncos, galhos e folhas, o que gera um balanço bastante positivo no meio ambiente, fator esse que deve ser cada vez mais mostrado para a sociedade, para que as pessoas entendam que os gases emitidos pela produção de ruminantes também são retidos em grande parte pela cadeia”, expõe.
O professor da FZEA/USP ressalta a importância da mídia, como do Jornal O Presente Rural, para que a cadeia informe as medidas que estão sendo tomadas para diminuir os impactos da atividade no aquecimento global. “O papel da mídia é muito importante, até porque a campanha contrária está muito bem estabelecida, enquanto que a cadeia agropecuária apresenta uma baixa defesa. É preciso defender o nosso sistema de produção, que inclusive é bastante eficiente, desde que bem utilizado. O Brasil tem ainda muitas terras em processo de degradação ou já degradadas, é preciso recuperar essas áreas e isso só é possível quando todos os elos se unem em busca de um objetivo em comum. Por outro lado, a cadeia já promove a intensificação do uso das pastagens, o manejo correto do solo e a proteção dos mananciais, ações que geram impactos positivos ao meio ambiente e que devem ganhar voz para que a sociedade desmistifique essa visão que tem sobre o agro”, salienta Bueno.
Porque os bovinos emitem metano
O PhD em Zootecnia explica que os bovinos emitem metano porque no ambiente ruminal há uma intensa geração de hidrogênio, o qual pode tornar esse espaço inapropriado para a sobrevivência do animal. “É preciso ter um mecanismo para retirar esse hidrogênio do ambiente ruminal e o mecanismo encontrado na evolução animal em torno de milhões de anos foi a utilização de Arqueas Metanogênicas, que coloca o hidrogênio junto com o carbono, formando o metano. Agora, para mitigar a emissão de metano precisamos apresentar uma alternativa para retirar esse excesso de hidrogênio gerado no rúmen”, pontua.
Alternativas
Entre as alternativas para alterar o perfil de fermentação está o uso de aditivos artificiais e naturais na dieta dos bovinos. “À medida que colocamos fibra de melhor qualidade ou mais concentrada na dieta dos animais também melhoramos o processo de fermentação, diminuindo assim a produção de metano, no entanto reduzir a idade de abate dos animais ainda é uma das melhores alternativas para baixar o nível de emissão de metano pelos bovinos”, salienta Bueno, ampliando: “Qualquer diminuição na idade do abate do animal traz reflexos positivos ao meio ambiente. O padrão médio de abate de bovinos no país é de cerca de 42 meses, mas há a possibilidade de chegar a abater o animal entre 18 e 20 meses. Então ainda tem um trajeto muito grande a ser percorrido”.
Em relação aos investimentos necessários para reduzir as emissões de metano, o engenheiro agrônomo destaca que toda nova tecnologia começa com custo mais alto, mas que com o maior uso da cadeia esse custo vai se reduzindo, citando a monensina sódica como exemplo. “Quando foi lançada tinha um custo muito alto e hoje é tão barata que dificilmente tem um produtor que não inclua esse aditivo na alimentação do rebanho. Porém, por ser um antibiótico inócuo, a monensina tem restrições no mercado internacional, então é preciso promover algumas alternativas para isso, entre elas o uso de óleos essenciais, alguns produtos que já estão presentes nas plantas, como taninos e saponinas, além de compostos nitrogenados não proteicos, como o nitrato, tudo isso são possibilidades para diminuir a produção de metano através de algumas alterações de rotas fermentativas do próprio animal”, explica o docente da USP.
Mais arrobas por hectare
Para o pecuarista elevar a produtividade de arrobas por hectare ao ano por meio das pastagens de forma sustentável, Bueno diz que o primeiro passo é executar um bom manejo do pasto para que não entre em degradação, começando pelo manejo nas águas para que as pastagens tenham uma estrutura radicular e reserva para a seca, aplicação de nitrogênio antes do término do período das chuvas e o cultivo de gramíneas de maior tolerância à seca. “Infelizmente o Brasil está em uma estacionalidade de produção de pastagens, então ter algumas estratégias para tentar diminuir essas variações de produção ao longo do ano é muito importante”, afirma o especialista.
Outro ponto é fazer a suplementação alimentar na seca, enriquecido com todos os nutrientes necessários para suprir as carências nutricionais do animal e maximizar seu potencial de ganho de peso. No entanto, para que essa complementação ao pasto seja eficiente é necessário considerar a idade dos animais, para que o ganho biológico e o financeiro sejam bem aproveitados. “Além de suprir o rebanho com proteínas e minerais, os insumos nutritivos contêm aditivos que promovem o crescimento e melhoram a digestibilidade no trato digestório, melhorando a conversão alimentar dos animais. É preciso planejar muito bem a alimentação para que sejam fornecidas as quantidades necessárias de nutrientes para que os bovinos aproveitem melhor a energia dos alimentos, passando a emitir menos metano”, aponta Bueno.
Balanço do metano
Há alguns anos, segundo o especialista, a pecuária nacional tinha um destaque no mercado internacional por produzir o que chamavam de boi verde, que é aquele animal produzido principalmente a pasto, mas como a quantidade de metano produzido no pasto é maior do que em confinamento atualmente há uma certa crítica do mercado internacional quanto ao sistema de produção da pecuária brasileira mais adotado. “A gente esquece que quando é feito a mensuração das emissões de metano é apenas medido o que o animal emite, quando na verdade teríamos que mensurar qual que é o balanço do sistema como um todo. Por exemplo, se um produtor tem uma propriedade com uma forragem muito produtiva e adota o sistema de integração iLPF está drenando os gases produzidos, retendo no próprio sistema de produção. É preciso entender que todas essas tecnologias que são implementadas nos sistemas de produção de gado de corte, além de mitigar a emissão de metano, também melhoram a relação com a natureza e quase sempre implicam no aumento da produtividade por área”, destaca o PhD em Zootecnia.
Bueno diz que é importante lembrar que todo ruminante emite metano, seja ele produtivo ou improdutivo, doméstico ou selvagem. “O que a gente tem que aproveitar ao produzir qualquer produto de origem animal é utilizar todo o metabolismo do animal para que ele consiga produzir proteína de alta qualidade no menor tempo possível e, com isso, diminuir a produção de metano”, enfatiza.
O especialista pontua ainda que por vezes é esquecido que todo ruminante emite metano, justamente porque é pouco falado sobre como vai diminuir a emissão de metano em rebanhos selvagens, que são altamente emissores porque comem uma dieta de baixa qualidade, enquanto que no sistema de produção comercial os animais são alimentados com uma dieta altamente nutritiva.
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Derivados lácteos sobem em outubro, mas mercado prevê quedas no trimestre
OCB aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24.
Preço sobe em setembro, mas deve cair no terceiro trimestre
A pesquisa do Cepea mostra que, em setembro, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,8657/litro, 3,3% acima da do mês anterior e 33,8% maior que a registrada em setembro/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro). O movimento de alta, contudo, parece ter terminado. Pesquisas ainda em andamento do Cepea indicam que, em outubro, a Média Brasil pode recuar cerca de 2%.
Derivados registram pequenas valorizações em outubro
Pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24, chegando a R$ 4,74/l e a R$ 33,26/kg, respectivamente. No caso do leite em pó (400g), a valorização foi de 4,32%, com média de R$ 31,49/kg. Na comparação com o mesmo período de 2023, os aumentos nos valores foram de 18,15% para o UHT, de 21,95% para a muçarela e de 12,31% para o leite em pó na mesma ordem, em termos reais (os dados foram deflacionados pelo IPCA de out/24).
Exportações recuam expressivos 66%, enquanto importações seguem em alta
Em outubro, as importações brasileiras de lácteos cresceram 11,6% em relação ao mês anterior; frente ao mesmo período do ano passado (outubro/23), o aumento foi de 7,43%. As exportações, por sua vez, caíram expressivos 65,91% no comparativo mensal e 46,6% no anual.
Custos com nutrição animal sobem em outubro
O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 2,03% em outubro na “média Brasil” (BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS), puxado sobretudo pelo aumento dos custos com nutrição animal. Com o resultado, o COE, que vinha registrando estabilidade na parcial do ano, passou a acumular alta de 1,97%.
Bovinos / Grãos / Máquinas Protecionismo econômico
O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito
CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias.
A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), entidade representativa, sem fins lucrativos, emite nota oficial para rebater declarações do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard. Nas suas recentes declarações o CEO afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias .
Veja abaixo, na integra, o que diz a nota:
O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito aqui dentro e mundo afora.
O protecionismo econômico de muitos países se traveste de protecionismo ambiental criando barreiras fantasmas para tentar reduzir nossa capacidade produtiva e cada vez mais os preços de nossos produtos.
Todos sabem que é difícil competir com o produtor rural brasileiro em eficiência. Também sabem da necessidade cada vez maior de adquirirem nossos produtos pois além de alimentar sua população ainda conseguem controlar preços da produção local.
A solução encontrada por esses países principalmente a UE e nitidamente a França, foi criar a “Lei Antidesmatamento” para nos impor regras que estão acima do nosso Código Florestal. Ora se temos uma lei, que é a mais rigorosa do mundo e a cumprimos à risca qual o motivo de tanto teatro? A resposta é que a incapacidade de produzir alimentos em quantidade suficiente e a também incapacidade de lidar com seus produtores faz com que joguem o problema para nós.
Outra questão: Por que simplesmente não param de comprar da gente já que somos tão destrutivos assim? Porque precisam muito dos nossos produtos mas querem de graça. Querem que a gente negocie de joelhos com eles. Sempre em desvantagem. Isso é uma afronta também à soberania nacional.
O senador Zequinha Marinho do Podemos do Pará, membro da FPA, tem um projeto de lei (PL 2088/2023) de reciprocidade ambiental que torna obrigatório o cumprimento de padrões ambientais compatíveis aos do Brasil por países que comercializem bens e produtos no mercado brasileiro.
Esse PL tem todo nosso apoio porque é justo e recíproco, que em resumo significa “da mesma maneira”. Os recentes casos da Danone e do Carrefour, empresas coincidentemente de origem francesa são sintomáticos e confirmam essa tendência das grandes empresas de jogar para a plateia em seus países- sede enquanto enviam cartas inócuas de desculpas para suas filiais principalmente ao Brasil.
A Associação dos Criadores do Mato Grosso (Acrimat), Estado com maior rebanho bovino do País e um dos que mais exporta, repudia toda essa forma de negociação desleal e está disposta a defender a ideia da suspensão do fornecimento de animais para o abate de frigoríficos que vendam para essas empresas.
Chega de hipocrisia no mercado, principalmente pela França, um país que sempre foi nosso parceiro comercial, vendendo desde queijos, carros e até aviões para o Brasil e nos trata como moleques.
Nós como consumidores de muitos produtos franceses devemos começar a repensar nossos hábitos de consumo e escolher melhor nossos parceiros.
Com toda nossa indignação.
Oswaldo Pereira Ribeiro Junior
Presidente da Acrimat
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Queijo paranaense produzido na região Oeste está entre os nove melhores do mundo
Fabricado em parque tecnológico do Oeste do estado, Passionata foi o único brasileiro no ranking e também ganhou título de melhor queijo latino americano no World Cheese Awards.
Um queijo fino produzido no Oeste do Paraná ficou entre os nove melhores do mundo (super ouro) e recebeu o título de melhor da América Latina no concurso World Cheese Awards, realizado em Portugal. Ele concorreu com 4.784 tipos de queijos de 47 países. O Passionata é produzido no Biopark, em Toledo. Também produzidos no parque tecnológico, o Láurea ficou com a prata e o Entardecer d´Oeste com o bronze.
As três especialidades de queijo apresentadas no World Cheese Awards foram desenvolvidas no laboratório de queijos finos e serão fabricadas e comercializadas pela queijaria Flor da Terra. O projeto de queijos finos do Biopark é realizado em parceria com o Biopark Educação, existe há cinco anos e foi criado com a intenção de melhorar o valor agregado do leite para pequenos e médios produtores.
“A transferência da tecnologia é totalmente gratuita e essa premiação mostra como podemos produzir queijos finos com muita qualidade aqui em Toledo”, disse uma das fundadoras do Biopark, Carmen Donaduzzi.
“Os queijos finos que trouxemos para essa competição se destacam pelas cores vibrantes, sabores marcantes e aparências únicas, além das inovações no processo produtivo, que conferem um diferencial sensorial incrível”, destacou o pesquisador do Laboratório de Queijos Finos do Biopark, Kennidy Bortoli. “A competição toda foi muito emocionante, saber que estamos entre os nove melhores queijos do mundo, melhor da América Latina, mostra que estamos no caminho certo”.
O Paraná produz 12 milhões de litros por dia, a maioria vem de pequenos e médios produtores. Atualmente 22 pequenos e médios produtores de leite fazem parte do projeto no Oeste do Estado, produzindo 26 especialidades de queijo fino. Além disso, no decorrer de 2024, 98 pessoas já participaram dos cursos organizados pelo Biopark Educação.
Neste ano, foram introduzidas cinco novas especialidades para os produtores vinculados ao projeto de queijos finos: tipo Bel Paese, Cheddar Inglês, Emmental, Abondance e Jack Joss.
“O projeto é gratuito, e o único custo para o produtor é a adaptação ou construção do espaço de produção, quando necessário”, explicou Kennidy. “Toda a assessoria é oferecida pelo Biopark e pelo Biopark Educação, em parceria com o Sebrae, IDR-PR e Sistema Faep/Senar, que apoiam com capacitação e desenvolvimento. A orientação cobre desde a avaliação da qualidade do leite até embalagem, divulgação e comercialização do produto”.
A qualidade do leite é analisada no laboratório do parque e, conforme as características encontradas no leite, são sugeridas de três a quatro tecnologias de fabricação de queijos que foram previamente desenvolvidas no laboratório com leite com características semelhantes. O produtor então escolhe a que mais se identifica para iniciar a produção.
Concursos estaduais
Para valorizar a produção de queijos, vão iniciar em breve as inscrições para a segunda edição do Prêmio Queijos do Paraná, que conta com apoio do Governo do Paraná. As inscrições serão abertas em 1º de dezembro de 2024, e a premiação acontece em 30 de maio de 2025. A expectativa é de que haja mais de 600 produtos inscritos, superando a edição anterior, que teve 450 participantes. O regulamento pode ser acessado aqui. O objetivo é divulgar e valorizar os derivados lácteos produzidos no Estado.
O Governo do Paraná também apoia o Conecta Queijos, evento voltado a produtores da região Oeste. Ele é organizado em parceria pelo o IDR-Paran