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Notícias Show Rural de Inverno

Espaço Impulso promoveu conexão e interação do ecossistema de inovação do Agro

Parcerias e oportunidades para o agronegócio marcaram a participação do Parque Tecnológico Itaipu – Brasil no Espaço Impulso durante o Show Rural de Inverno Coopavel

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Créditos imagens: Jeferson Alcantara/PTI

Conexões, negócios, networking são, sem dúvida, as palavras que definem a programação do Espaço Impulso, no Show Rural de Inverno Coopavel, em Cascavel. O evento durou 3 dias e foi repleto de informações voltadas para a transformação digital do agronegócio. Assim, no Espaço, especialistas apresentaram painéis e palestras, além disso também aconteceu a formalização de parcerias entre as diversas empresas interessadas nas possibilidades do agronegócio.

As atividades tiveram como propósito o compartilhamento, debate e divulgação de soluções tecnológicas e de inovação para o setor. Além disso, empresas, cooperativas, universidades, startups, entre outros atores do ecossistema de inovação e empreendedorismo, também buscaram promover conexões e oportunidades de novos negócios.

Todas as ações aconteceram visando transformar a realidade da agricultura, com o desenvolvimento de soluções e ferramentas cada vez mais eficientes, sustentáveis e dinâmicas. E, ao mesmo tempo, melhorando a eficiência dos processos produtivos para garantir segurança alimentar e sustentabilidade.

Empreendedorismo no Agro 

Segundo o diretor superintendente do Parque Tecnológico Itaipu – Brasil (PTI-BR), general Eduardo Garrido, atenta às tendências nacionais e mundiais, a instituição tem concentrado seus objetivos no apoio à promoção de soluções sustentáveis e tecnológicas para o agro do futuro. “Contribuímos com a busca e o desenvolvimento de tecnologia para vencer os principais desafios do setor, avançando no campo de forma sustentável. Por isso, investimos constantemente em pesquisa, inovação e conhecimento”.

Nesse sentido, o diretor superintendente avaliou o evento de forma positiva: “Foi uma oportunidade de aproximação, conexão e realização de novas parcerias”, complementou Garrido.

Para o diretor de negócios e inovação, Rodrigo Régis, o empreendedorismo inovador é peça chave para a evolução do agro. “Estimular ideias inovadoras no campo, apoio às startups e ao empreendedorismo de base tecnológica refletirá no futuro, não só no aumento da produtividade, mas também na geração de emprego, renda e mais inovação no campo”, destacou. O diretor complementou que “A programação desenvolvida no Espaço Impulso contribuirá com a cooperação e a evolução das estratégias de inovação para o agro”.

Confira como foi todo o evento 

O primeiro dia do evento (23), começou movimentado no Espaço Impulso. Já no início da manhã foram formalizadas cinco parcerias, sendo elas com a Lar, Frimesa, Cocriagro, Copagril e o Parque Científico e Tecnológico (Cientech). Duas palestras também marcaram a programação do dia: “O grande salto de produtividade: tecnologia Irriluce, suplementação luminosa outdoor” e “DJI Agriculture: soluções inteligentes”. As startups Métrica, Daga Agrinavi, Avant, Termoplex, Avetools e Village Meta também tiveram oportunidade de fazer pitches nos quais apresentaram suas soluções para o público.

Na quarta-feira (24), segundo dia de evento, o Espaço Impulso sediou a 43º reunião ordinária do SRI Iguaçu Valley. Esse movimento atua por meio da governança regional e municipal, com objetivo de fomentar o ecossistema de inovação do oeste. Durante a tarde ocorreu um importante debate sobre “Como difundir a cultura de investimento em inovação”. E, dessa forma, buscaram desmistificar a cultura do investimento no Agro diversas figuras importantes da área. Entre os quais pode-se destacar o gerente do Centro de Empreendedorismo do PTI-BR, Regean Gomes; o presidente da Iguassu Angels, Taiuska de Lima; o diretor de expansão global da ExoHub, Michel Costa; o gerente geral da Brasil Plug and Play Tech Center, Paulo Eduardo Padula; a Investiment Associate na Honey Island Capital, Hida Maria Lambros e o Investiment Associate no Biopark, Eduardo Rossoni Pydd.

Quinta-feira (25), também houve duas palestras no Espaço Impulso, uma sobre “Salesforce com o Agronegócio”, com Kaique Cirto e outra com o palestrante Frederico Bittencourt Guerra sobre o Metaverso. A programação seguiu com um painel com gestores de TI sobre a “TI como base para a transformação do negócio”. Participaram da atividade o gerente de Tecnologias Abertas e IOT do PTI-BR, Willbur de Souza; o CEO e Fundador da Brasil Soberano, Andrei Deuschle; o CIO da Coamo, Ailton de Almeida Queiroz; a CIO da Cocamar, Paula Cristins Agulhas Rebelo e o diretor executivo da Constel, Donizete José Diniz.

Para fechar com sucesso a agenda da semana, o PTI-BR, a Brasil Soberano, a Coopavel e a Fundetec assinaram protocolo de intenções. Esse protocolo busca fomentar o movimento de promoção e aceleração da transformação digital nas temáticas smart city e smart agro em Cascavel/PR. Dessa forma, com ações coordenadas de sensibilização, conexão e desenvolvimento de soluções tecnológicas, busca-se tornar os empreendimentos mais seguros, eficientes, lucrativos e sustentáveis. Resultando, então, em um ambiente colaborativo para desenvolver startups e negócios relacionados às temáticas e no apoio mútuo para o acesso às respectivas instalações, além da organização conjunta de atividades relacionadas.

Fonte: Assessoria

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Instabilidade climática atrasa plantio da safra de verão 2025/26

Semeadura avança lentamente no Centro-Oeste e Sudeste devido à má distribuição das chuvas e períodos secos, segundo dados do Itaú BBA Agro.

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Foto: Sistema Faep

O avanço do plantio da safra de verão 2025/26 tem sido afetado por condições climáticas instáveis em diversas regiões do país. De acordo com dados do Itaú BBA Agro, os estados do Centro-Oeste e Sudeste registraram os maiores atrasos, reflexo da combinação entre pancadas de chuva isoladas, má distribuição das precipitações e períodos prolongados de estiagem. O cenário manteve os níveis de umidade do solo abaixo do ideal, dificultando o ritmo da semeadura até o início de novembro.

Enquanto isso, outras regiões apresentaram desempenho distinto. As chuvas mais intensas ficaram concentradas entre Norte e Sul do Brasil, com destaque para o centro-oeste do Paraná, oeste de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul, onde os volumes superaram 150 mm somente em outubro. Nessas áreas, o armazenamento hídrico mais elevado favoreceu o avanço do plantio, embora episódios de granizo e temporais tenham provocado prejuízos em algumas lavouras. A colheita do trigo também sofreu atrasos e, em determinados pontos, perdas de qualidade.

Foto: José Fernando Ogura

No Centro-Oeste, a distribuição das chuvas variou significativamente ao longo de outubro. Regiões como o noroeste e o centro de Mato Grosso, além do sul de Mato Grosso do Sul, receberam volumes acima de 120 mm, enquanto outras áreas não ultrapassaram os 90 mm. Somente no início de novembro o padrão começou a mostrar maior regularidade.

No Sudeste, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo registraram precipitações que ajudaram a recompor a umidade do solo. Minas Gerais, por outro lado, enfrentou acumulados abaixo da média — especialmente no Cerrado Mineiro, onde outubro terminou com menos de 40 mm de chuva. Com a retomada das precipitações em novembro, ocorreu uma nova florada do café, embora os efeitos da estiagem prolongada continuem gerando preocupação entre produtores.

O comportamento irregular das chuvas segue como fator determinante para o ritmo da safra e mantém o setor em alerta para os próximos meses.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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Mercado da soja inicia novembro com preços instáveis e influência do cenário internacional

Oscilações refletem exportações brasileiras em alta, avanço do plantio e incertezas sobre o acordo China–EUA, aponta análise da Epagri/Cepa.

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Foto: Daiane Mendonça

O mercado da soja entrou novembro sob influência de uma combinação de fatores internos e externos que têm gerado oscilações nos preços e incertezas quanto ao comportamento da demanda global. Em Santa Catarina, conforme o Boletim Agropecuário elaborado pela Epagri/Cepa, a média mensal paga ao produtor em outubro registrou leve recuo de 0,6%, fechando o mês em R$ 124,19 a saca.

Já no início de novembro, até o dia 10, há indicação de recuperação: a média estadual subiu para R$ 125,62/sc, movimento influenciado principalmente pelo comportamento das exportações brasileiras e pelas notícias vindas do mercado internacional.

Foto: Claudio Neves

A elevação dos embarques do Brasil em outubro, 6,7 milhões de toneladas, com volume acumulado superior a 100 milhões de toneladas em 2025, ajudou a firmar as cotações internas. Ao mesmo tempo, o anúncio da retomada das importações de soja dos Estados Unidos pela China e os avanços no acordo comercial entre os dois países impulsionaram os contratos futuros em Chicago (CBOT), com reflexos imediatos nos preços no Brasil.

A análise é do engenheiro-agrônomo Haroldo Tavares Elias, da Epagri/Cepa, que classifica o momento como de viés misto, com o mercado reagindo de forma alternada a notícias de estímulo e pressão.

Fatores que influenciam mercado 
Segundo o boletim, fatores de baixa predominam no curto prazo, puxados principalmente pela lentidão nas negociações internas no Brasil, pelo avanço do plantio da nova safra e pela sinalização do acordo China–EUA. Esse movimento pressiona o mercado brasileiro, ao mesmo tempo que fortalece o mercado americano e sustenta as cotações em Chicago.

1. Mercado internacional
Dados de USDA, CBOT, Esalq-Cepea, Investing.com e Bloomberg, compilados pela Epagri/Cepa, apontam:

Foto: Claudio Neves

Fatores de alta:

  • Importações recordes da China em outubro, 9,48 milhões de toneladas, majoritariamente provenientes da América Latina;
  • Recuperação da CBOT por quatro semanas consecutivas.

Fatores de baixa:

  • Falta de confirmação pela China da compra de 12 milhões de toneladas dos EUA;
  • Retomada das importações chinesas de soja americana, reduzindo o espaço para o produto brasileiro;
  • Negociações internas mais lentas no Brasil, o ritmo mais baixo em quatro anos;
  • Correção técnica de estocásticos e realização de lucros após sequência de altas em Chicago.

2. Oferta e mercado interno

Fatores de alta:

  • Exportações brasileiras mantêm ritmo forte;
  • Estruturação da presença chinesa no Brasil, com ampliação de operações, incluindo um novo escritório no Mato Grosso.

Fatores de baixa:

  • Pressão sobre os preços internos, com queda de 1,4% em outubro.

3. Safra e clima
Fatores de baixa:

  • Plantio avançado, com 47% da safra já implantada, reforçando a expectativa de safra recorde entre 177 e 180 milhões de toneladas no

    Foto: Claudio Neves

    ciclo 2025/26;

  • Produtores nos EUA voltaram a vender após as recentes altas, aumentando a oferta global no curto prazo.

Acordo China-EUA 
Embora o mercado tenha reagido às declarações do governo dos Estados Unidos sobre um novo acordo com a China envolvendo a compra de soja, não houve confirmação por parte dos chineses até 12 de novembro, ressalta a Epagri/Cepa. Caso confirmado, o pacto poderia redirecionar parte da demanda da China para a soja americana, reduzindo o volume destinado ao Brasil.

Contudo, a proximidade da entrada da nova safra brasileira — combinada com o calendário já avançado para novembro, torna improvável a formalização do acordo ainda este ano. Por isso, a tendência, segundo a análise, é que a China siga priorizando a soja brasileira nas próximas semanas.

Fonte: O Presente Rural
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Santa Catarina mantém 93% das lavouras de milho em boa condição no início da safra

Epagri/Cepa registra avanço consistente do plantio, com alertas para falhas de germinação e manejo fitossanitário.

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Foto: Shutterstock

O avanço do plantio do milho em Santa Catarina, que já alcança 92% da área prevista para a safra de verão 2025/2026, confirma um início de ciclo predominantemente positivo no estado, mas acompanhado de sinais de alerta pontuais. Segundo o Boletim Agropecuário da Epagri/Cepa, 93% das lavouras são classificadas como boas, um indicador robusto para o período, porém a evolução do desenvolvimento apresenta nuances importantes entre as microrregiões produtoras.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

De maneira geral, o estabelecimento das plantas ocorreu dentro do esperado, com solo apresentando boa umidade e clima favorável nas principais áreas de produção. Ainda assim, a distribuição das chuvas definiu comportamentos distintos entre as regiões, influenciando estandes, sanidade e andamento dos tratos culturais.

No Alto Vale do Itajaí, onde 90% das lavouras estão em boas condições, o desenvolvimento vegetativo é satisfatório, com umidade adequada e apenas focos pontuais de percevejos e cigarrinha. Situação semelhante aparece em Campos de Lages, Planalto Norte e Concórdia, todas com 100% das lavouras avaliadas como boas, apresentando germinação regular, plantas sadias e baixa pressão de pragas. Em Concórdia, inclusive, as primeiras áreas já entraram em floração.

Outras regiões apresentam ritmos distintos. Em Joaçaba, por exemplo, parte das áreas atrasou o plantio devido ao excesso de chuva, e os técnicos registraram ocorrências de percevejo, lagarta e tripes. Já no Litoral Norte, apesar de 100% de condição boa, o excesso de precipitação provocou falhas de germinação, especialmente em lavouras entre os estádios V3 e V8.

No Oeste, regiões importantes para o milho catarinense também mostram realidades variadas. Chapecó/Xanxerê registra 90% das

Foto: Gessí Ceccon

lavouras em boas condições, com plantas em V6 e crescimento favorecido por radiação solar. Em São Miguel do Oeste, o plantio já está finalizado, com início de floração e controle de cigarrinha e ervas daninhas em andamento; 94% das lavouras são classificadas como boas.

O extremo Sul do estado, por sua vez, vem sendo impactado por chuvas intensas. Ainda que 98% das áreas apresentem condição boa, os agrônomos alertam para os efeitos acumulados da umidade elevada nas fases seguintes do desenvolvimento. Em Curitibanos, a semana chuvosa também impôs ajustes no cronograma de tratos culturais, embora as lavouras sejam avaliadas como boas a ótimas.

No cenário estadual, a cigarrinha-do-milho continua sob vigilância, embora com baixa incidência até o momento. A manutenção de condições de sanidade dependerá do monitoramento contínuo e da disciplina no manejo fitossanitário, especialmente em áreas com histórico de enfezamento e maior pressão de insetos.

A Epagri/Cepa reforça que, apesar dos pontos de atenção, o potencial produtivo da safra é positivo. Os próximos dias, marcados pelo comportamento das chuvas e pela manutenção de temperaturas adequadas, serão decisivos para consolidar esse cenário. Se as condições atuais persistirem, Santa Catarina tende a iniciar a colheita com nível elevado de desempenho agronômico e produtivo.

Fonte: O Presente Rural
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