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Escassez de trigo e alta do dólar podem se refletir no bolso do consumidor

Com a falta da matéria-prima e aumento nos custos, moinhos sinalizam repasses quase que inevitáveis

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O início do mês de maio trouxe um sinal de alerta para o setor moageiro de São Paulo. Com estoques de trigo em baixa, os moinhos estão sendo obrigados a buscar o grão na Argentina, mesmo em um momento de alta nos preços, devido à valorização do dólar, que já registrou aumento de 40% desde o início do ano. “O Brasil é o grande comprador do trigo argentino. Hoje, o que falta no mercado nacional os moinhos buscam na Argentina”, explica o presidente da Câmara Setorial do Trigo de São Paulo, Maurício Ghiraldelli.

Porém, os produtores argentinos também enfrentam um momento delicado, tendo em vista a seca que afetou o país e gerou uma quebra na safra de soja, fator que influencia diretamente a comercialização do trigo com o Brasil. “A produção de trigo no país vizinho foi relativamente grande, mas a Argentina comercializou boa parte dos seus estoques para outros países, o que acabou reduzindo o volume disponível para as indústrias brasileiras. Além disso, diante da crise no país e da alta do dólar, os produtores seguraram seus estoques esperando o melhor momento para comercializar”, destaca presidente do Sindustrigo – Sindicato da Indústria do Trigo no Estado de São Paulo, Christian Saigh.

Segundo dados da Argentrigo, o país possui ainda um estoque estimado em 6 milhões de toneladas, que serão comercializadas com o Brasil. “De acordo com os dados repassados pelos moinhos, o estoque de maio, que conta com trigo nacional, ainda atende a demanda do mercado, mas acreditamos que a partir de julho toda moagem no país será feita com trigo internacional”, afirma Christian.

O presidente do Sindustrigo ainda ressalta que, frente a esse cenário, é quase inevitável o repasse da elevação dos custos ao consumidor. “O trigo representa cerca de 80% dos custos de produção da indústria moageira e, neste ano, o grão já registrou aumento de 55% aos moinhos do estado. O Brasil está em um momento importante de retomada do consumo e, esse repasse, poderá prejudicar esse movimento, devido ao aumento em produtos como biscoitos, massas e o pãozinho”.

Trigo paulista

A melhora da qualidade do trigo paulista foi refletida na liquidez do grão produzido no estado, que foi absorvido pelos moinhos. “Trabalhamos intensamente na Câmara Setorial buscando mostrar, principalmente ao produtor, a importância da melhor na qualidade do trigo, por meio de pesquisas. Enfim o setor entendeu e apostou neste fator como diferencial na comercialização”, salienta Maurício.

Segundo o levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado no início de maio, os produtores estão com dificuldade para o plantio, devido à seca, porém mesmo diante da ausência do plantio, a estimativa de produção para o estado se mantém na casa das 300 mil toneladas. “A possibilidade de comprar trigo de qualidade no estado é muito atraente para os moinhos paulistas, pois tarifas como frete e impostos são menores, deixando a opção muito mais rentável do que trazer o produto de fora“, finaliza Maurício.

Fonte: Assessoria

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Notícias Avicultura

Globoaves: 39 anos de inovação e sustentabilidade

No cenário da avicultura, a Globoaves se destaca não apenas pelo seu tamanho e capacidade produtiva, mas também pela sua forte atuação em sanidade, genética e biotecnologia

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Foto e texto: Assessoria

A Globoaves completa na data de 27 de março a marca de 39 anos. No setor avícola, destaca-se como uma das principais produtoras e exportadoras de ovos férteis e pintos de um dia da América Latina. Com pilares fundamentais na inovação e sustentabilidade, busca constantemente formas de aprimorar os processos produtivos de maneira ambientalmente responsável e eficiente.

No cenário da avicultura, a Globoaves se destaca não apenas pelo seu tamanho e capacidade produtiva, mas também pela sua forte atuação em sanidade, genética e biotecnologia. Esses elementos são essenciais não só para garantir a qualidade dos produtos que oferece, mas também para contribuir com a saúde e o bem-estar dos animais e do meio ambiente em que está inserida.

Ao integrar tecnologia de ponta em suas operações, está constantemente em busca de soluções inovadoras que permitam atender às demandas do mercado interno e externo de forma sustentável. Isso inclui desde o desenvolvimento de novas práticas de manejo até a implementação de sistemas de monitoramento ambiental, visando sempre a redução do impacto ambiental e o uso mais eficiente dos recursos naturais.

Sua visão para o futuro da avicultura está pautada na busca pela excelência, pela sustentabilidade e pela constante inovação. A Globoaves reafirma seu compromisso em contribuir para um setor mais sustentável e em desenvolvimento contínuo, onde a tecnologia e a responsabilidade ambiental caminham lado a lado em prol de um mundo melhor.

Fonte: Assessoria
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Notícias

Brasil expande cooperações e explora novos mercados com a Tailândia

Em reunião com o governo tailandês, foram feitos encaminhamentos para a abertura do mercado de suínos e a eliminação de qualquer impedimento para o trânsito de carga de frango na Tailândia relacionado à influenza aviária

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Foto: Divulgação/Mapa

Prosseguindo com a missão no Sudeste Asiático, um dos principais destinos das exportações agrícolas do Brasil, a delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) avançou em importantes cooperações e novos acordos comerciais com o governo da Tailândia nesta semana. O país é o nono maior importador do agronegócio brasileiro, totalizando US$ 3,13 bilhões.

Em parceria com os Ministérios das Relações Exteriores (MRE) e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), além da ApexBrasil, os representantes do Mapa marcaram presença no Seminário Empresarial Brasil-Tailândia em Bangkok, no dia 25, acompanhados de rodadas setoriais. Com a presença de Nalinee Taveesin, conselheira do primeiro-ministro da Tailândia Srettha Thavisin, mais de 80 participantes trocaram informações sobre setores produtivos, ambiente de negócios, investimentos e oportunidades comerciais, bem como requisitos e procedimentos para importação.

Dentre as associações brasileiras que participaram do Seminário estavam a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), a ABRAPA (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), a ABRA (Associação Brasileira de Reciclagem Animal) e o CICB (Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil).

No dia 26, a comitiva brasileira teve uma reunião no Ministério da Agricultura e Cooperativas da Tailândia com Bunsing Warinrak, assessor do ministro, e Sedthakiat Krajangwongs, vice-ministro, para discutir a ampliação da parceria agropecuária entre os dois países, considerando suas capacidades produtivas. Durante o encontro, acordou-se a implementação do Memorando de Entendimento (MOU), assinado em 2022, para avançar na cooperação técnica agrícola, abrangendo temas como sanidade animal, recuperação de pastagens e agroflorestas, com a primeira reunião do Grupo de Trabalho agendada para a segunda semana de agosto deste ano.

Ainda na audiência, o lado tailandês confirmou a retirada da restrição do trânsito de carne de aves com destino a terceiros mercados por conta da influenza aviária. Os brasileiros também expressaram interesse em obter novas habilitações para exportar carne bovina e farinhas de origem animal, além de solicitarem a redução das altas tarifas de importação aplicadas na Tailândia.

Em outra bilateral com o diretor do Departamento de Pecuária da Tailândia, foram discutidas a habilitação de exportações brasileiras de carne bovina e farinhas de origem animal, com previsão de novas missões para o segundo semestre de 2024. Também se acordou acelerar a abertura de mercado para produtos brasileiros como carne suína, pet food, mel, bovinos vivos e material genético avícola, fortalecendo as relações comerciais entre Brasil e Tailândia.

A delegação brasileira do Mapa é liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, e é composta pelo diretor de Promoção Comercial e Investimento, Marcel Moreira; pelo coordenador-geral de Promoção Comercial, Dalci de Jesus Bagollin; e pela adida agrícola na Tailândia, Ana Carolina Lamy. A missão segue agora para Phnom Penh, no Camboja.

Fonte: Assessoria Mapa
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Ministro da Agricultura se reúne com a FPA para detalhar medidas de auxílio ao agro

Em reunião no Mapa, ministro apresentou as propostas do Governo Federal para os produtores impactados pelas intempéries climáticas nesta safra

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Foto: Divulgação/Mapa

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na noite de terça-feira (26) para falar sobre as medidas de apoio aos produtores rurais que estão sendo adotadas pelo Governo Federal.

Participaram da reunião na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o presidente da FPA, Pedro Lupion, o vice-presidente na Câmara, Arnaldo Jardim, os senadores Tereza Cristina e Alan Rick e os deputados federais Alceu Moreira, Isnaldo Bulhões, Marussa Boldrin, Sérgio Souza e Vicentinho Júnior e o assessor especial do ministro, Carlos Ernesto Augustin.

Uma das propostas que já está em discussão e será avaliada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) nos próximos dias é a repactuação de débitos referentes a contratos de investimentos dos produtores de milho, soja e da pecuária de corte e de leite dos estados afetados pelas intempéries climáticas.

O ministro detalhou aos parlamentares a proposta de prorrogação das parcelas de 2024 e debateu as propostas que ainda estão sendo discutidas para o setor. Para os débitos referentes ao custeio, será realizada a análise de crédito e a avaliação de cada caso. O ministro tirou as dúvidas dos parlamentares e recebeu sugestões de propostas estruturantes.

Também foram discutidas as medidas para conter o preço dos alimentos básicos. Conforme Fávaro, uma delas será a apresentação, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), dos Contratos de Opção para arroz, feijão, trigo e milho como forma de estimular a produção.

Fonte: Assessoria Mapa
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Imeve Suínos março

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