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ESALQSHOW apresentará 25 projetos e serviços desenvolvidos pela Esalq/USP

Entre os dias 9 e 11 de outubro, participantes poderão visitar os estandes dos 12 departamentos que desenvolvem atividades de ensino, pesquisa e extensão

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A programação do ESALQSHOW 2019 – Fórum de Inovação para o Agronegócio Sustentável, que será entre os dias 9 e 11 de outubro na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), unidade da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba, SP, contará este ano com a apresentação de 25 iniciativas que estão disponíveis à sociedade. São projetos e serviços desenvolvidos nos 12 departamentos da Esalq/USP, que integrarão a Feira de Inovação e Tecnologia do ESALQSHOW, e que já estão disponíveis ao mercado.

“O objetivo é aproximar a academia da comunidade, divulgar os trabalhos desenvolvidos em atividades de ensino, pesquisa e extensão, além de produtos e serviços disponíveis à sociedade. Por meio desta ação, a instituição abre suas portas e oferece a oportunidade de conhecer, por meio de estandes no evento, os departamentos que integram a Instituição”, explica Durval Dourado Neto, diretor da Esalq/USP.

Entre os estandes, está o espaço “Agroindústria, Alimentos e Nutrição” que mostrará as inovações em ciência e tecnologia na produção de bebidas, envolvendo ferramentas de garantia e controle de qualidade no processo. O público também poderá ter acesso aos estudos de inovação para conservação de frutas nativas, que mostrará como os produtos naturais à base de óleos essenciais são utilizados como agentes antimicrobianos.

Outro espaço é o “Ciências Exatas” que apresentará informações sobre a evolução da ciência estatística, sua importância no meio científico e nas ciências agrárias. “Atualmente, muito se fala em Big Data e Machine Learning. Sendo assim, um dos serviços oferecidos será demonstrar orientações e assessoria sobre novos desafios, que vêm para auxiliar no planejamento de experimentos e também na análise de dados”, explica a docente Sônia Maria De Stefano Piedade, que acompanhará esse estande na Feira.

“As duas últimas edições do ESALQSHOW consolidaram o evento como um propulsor de inovações em tecnologia para a agricultura. A proposta da Feira de Inovação e Tecnologia édar visibilidade às iniciativas da academia e mostrar ao público diversas novidades em produtos, serviços e projetos”, aponta o presidente do Conselho Consultivo do ESALQSHOW, Luiz Carlos Corrêa Carvalho.

Confira todas as iniciativasda Esalq/USP apresentadas por seus 12 departamentos na Feira de Inovação e Tecnologia do ESALQSHOW 2019:

Agroindústria, alimentos e nutrição

  • Frutas Nativas e Óleos Essenciais Antimicrobianos
  • Apresentação de produtos naturais à base de óleos essenciais como agentes antimicrobianos em frutas para demonstrar inovações relacionadas à conservação.
  • Inovações na Produção de Bebidas de Qualidade
  • Mostrar inovações em ciência e tecnologia na produção de bebidas de qualidade, envolvendo ferramentas de garantia e controle de qualidade em processo.

Ciências do solo

  • Análises de Solos, Planta e Insumos. Serviços prestados à comunidade científica e de agricultores pelos Laboratórios de Análises Químicas e Físicas de Solo do Departamento de Ciência do Solo.
  • Programa SolloAgro. Cursos de extensão e treinamentos de curto, médio e longo prazos, presenciais e à distância, oferecidos na área de Solos e Nutrição de Plantas pelo Grupo de Extensão SolloAgrode Educação Continuada em Agricultura Sustentável.
  • JUCCA’s: Jardins Urbanos de Captura de Carbono. Os JUCCA’s são formados por uma mistura de rocha e composto orgânico, e podem capturar carbono atmosférico através de um processo chamado Carbonatação Mineral.

Ciências biológicas

  • Tomateiro Naturalmente Resistente a Insetos-Pragas
  • No Departamento de Ciências Biológicas buscam-se soluções para aumentar a resistência de variedades comerciais de tomateiro.
  • Herbário ESA, Meio Ambiente e Agricultura
  • Serão apresentadas iniciativas realizadas nos últimos 20 anos referentes ao estudo do meio ambiente, agricultura e silvicultura, incluindo a identificação de espécies vegetais, os projetos e a produção de livros técnicos e de divulgação científica.

Ciências exatas

  • Assessoria Estatística
  • Serão apresentadas informações sobre a evolução da ciência Estatística, sua importância no meio científico e, em particular, nas ciências agrárias, além de orientações sobre assessoria estatística.

Ciências florestais

  • Corante, Conservante, Aromatizante da Floresta
  • Demonstração de iniciativas de inovação no campo do aproveitamento de produtos e co-produtos químicos relacionados à produção florestal madeireira.
  • Espécies Florestais para Cultivo
  • Reunir, organizar e disponibilizar informações para auxiliar a seleção de espécies florestais com potencial econômico para estabelecimento de plantações produtivas.
  • Mensuração Florestal com Tecnologias Laser
  • O Grupo de Estudos em Tecnologia LiDAR demonstrará soluções especializada na área de mensuração florestal.
  • Programa de Monitoramento de Microbacias
  • O Programa de Monitoramento e Modelagem de Microbacias (PROMAB) estuda os efeitos do manejo florestal sobre os recursos hídricos por meio do monitoramento quantitativo (balanço hídrico e indicadores) e qualitativo (parâmetros de qualidade da água) de microbacias experimentais.

Economia, administração e sociologia

  • Empreendedorismo Social
  • Serão apresentados projetos e iniciativas de empreendedorismo social realizados pelo grupo de extensão ENACTUS.
    Construção e Trajetórias de Carreiras
  • Serão demonstradas atividades de pesquisa e extensão do Grupo de Estudos de Carreira, Organizações e Pessoas (Gecop).

Engenharia de biossistemas

  • Sensoriamento para Agricultura de Precisão
  • Sensores proximais unem todo elenco de possibilidades de sensoriar, visando obter diagnósticos em tempo real ou próximo disso, de atributos de solo, planta e da própria máquina, em nível intra lavoura.
  • Análise de Imagens no Desempenho de Porcas
  • Desenvolvimento de um método de classificação da condição física de matrizes suínas baseado em imagens em profundidade.
  • Sistemas de Irrigação: Projetos e Manejo de Água
  • Serão demonstradas as mais novas tecnologias de irrigação desenvolvidas no Departamento de Engenharia de Biossistemas.
  • Sistema Tempocampo
  • Plataforma de simulação de crescimento de culturas agrícolas, com aplicações na previsão de safras, análise de risco climático e recomendações agronômicas.

Entomologia e acarologia

  • Sensoriamento Remoto no Monitoramento de Pragas
  • Técnicas de coleta de imagens podem ser utilizadas para detectar mudanças na reflectância da planta, identificando o mais cedo possível e permitindo a tomada de decisão antes do estabelecimento de pragas.

Fitopatologia e nematologia

  • Clínicas Fitopatológicas
  • Diagnose por métodos convencionais, moleculares e ultraestruturais de patógenos de plantas, incluindo nematoides e patologias de sementes, e recomendações de controle.

Genética

  • Genética,servindo a Mesa do Futuro
  • O Grupo de Estudos em Genética e Melhoramento de Plantas “Professor Roland Vencovsky” (GVENCK) demonstrará a aplicação de Bioinformática na Genética e Melhoramento de Plantas, um ensaio demonstrativo sobre o papel de bactérias promotoras de crescimento de plantas e uma amostra da coleção de materiais biológicos que são objetos de estudo de laboratórios do Departamento de Genética.
  • Imagens e Drones para acelerar o Melhoramento.
  • Demonstração da fenotipagem de alto rendimento, a qual usa câmeras e drones que permitem coletar grande quantidade de informação em um curto período de tempo.

Produção vegetal

  • Biotecnologia, inovando a Horticultura
  • O Laboratório de Cultura de Tecidos de Plantas Ornamentais do Departamento de Produção Vegetal desenvolve protocolos e otimiza a produção de mudas através de ferramentas de biotecnologia.
  • Ferramentas Biotecnológicas em Fruticultura
  • Reflexão sobre os desafios do setor com destaque para problemas fitossanitários e dificuldades de multiplicação clonal de espécies com potencial econômico.

Zootecnia

  • Centro de Genômica Aplicado à Agropecuária
  • Apresentação do Centro que conta com equipamentos de última geração e equipe especializada para atender a demanda de pesquisadores e empresas com interesse na área de genômica.
  • Tecnologia para Produção de Cordeiros Precoces
  • A aplicação de tecnologias associadas à nutrição, reprodução, sanidade e manejo de cordeiros são imprescindíveis para o sucesso da atividade e favorecem a exploração intensiva.

Além destas iniciativas dos 12 departamentos da Esalq/USP, a Feira de Inovação e Tecnologia contará com estandes da Casa do Produtor Rural da Esalq, Biblioteca da Esalq, EMBRAPII-Esalq, INCT Semioquímicos na Agricultura, Agência USP de Inovação, Fealq, CENA/USP e Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (Aucani). Integrará também a Feira a ‘Sala de Startups’, com estandes das residentes da EsalqTec e de outras startups e hubs de inovação do Vale de Piracicaba, e estandes de empresas e entidades parceiras.

Fonte: Assessoria

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Combate a agrotóxicos ilegais se multiplica com ações integradas

Evento em Campinas discutiu ações de empresas e do poder público para reduzir ocorrências; destinação de produtos apreendidos foi debatida.

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Atuar na descapitalização de organizações criminosas que atuam no contrabando ou falsificação de agrotóxicos químicos e biológicos tem sido uma estratégia adotada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no combate às fraudes e crimes envolvendo o produto. O assunto foi debatido nesta terça (23), no Workshop sobre Agrotóxicos Ilegais realizado em Campinas (SP). O evento foi promovido por uma associação de empresas de pesquisa, desenvolvimento e inovação que atuam nas áreas de sementes, biotecnologia, defesa vegetal e agricultura digital, a Croplife-BR. 

O Mapa participou do evento na abertura e com uma palestra técnica. O superintendente do ministério no Estado de São Paulo, Guilherme Campos, lembrou que o setor produtivo cobra, com muita justiça, ações de combate à ilegalidade das autoridades competentes. “Vamos fazer a nossa parte para que o mercado de agrotóxicos ilegais seja erradicado da atividade produtiva no campo”, disse. 

Fotos: Divulgação/Mapa

O auditor fiscal federal agropecuário, Julio Cesar Lima, chefe da Divisão de Fiscalização de Agrotóxicos e Afins, lembrou em sua palestra que as ações tomadas por diferentes atores, como polícia militar nos Estados, Polícia Rodoviária Federal, Ibama, Mapa, Receita Federal, Polícia Civil, Ministério Público, Polícia Federal, entre outras, acabam multiplicando o combate aos produtos ilegais. 

Segundo ele, a recente inclusão do Mapa no Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), em 2019, incrementou a fiscalização sobre contrabando e adulteração de agrotóxicos. A divisão que Julio chefia já realizou nesses quatro anos 37 operações e 26 treinamentos teórico e em serviço para instituições parceiras. 

“Eventos como este de Campinas, onde explicamos desde o conceito de agrotóxicos até as rotas de contrabando, acabam estimulando ainda mais as ações de repressão”, afirmou. Segundo o auditor do Mapa, no passado esses produtos entravam no Brasil pelos países vizinhos, mas agora já são descobertos produtos ilegais chegando em portos e aeroportos brasileiros. 

Com a ação integrada entre várias instituições, há troca de informações e documentos oficiais que permitem ampliar as punições. Por exemplo, mesmo que o Mapa não tenha participado de uma determinada operação, os boletins de ocorrência ou autos de infração lavrados por outra instituição podem embasar o processo administrativo na instância do ministério. Desta forma, as penalidades previstas em diferentes legislações vão se acumulando. 

Outro assunto tratado no workshop foi a dificuldade de encontrar espaços disponíveis para armazenar os produtos ilegais apreendidos. Uma alternativa apresentada por Julio foi utilizar a estrutura de empresas de pesquisa que descartam corretamente seus componentes químicos. Esses resíduos são despejados em tanques, onde o líquido evapora e resta apenas a parte sólida, menos volumosa. Essa borra pode ser destinada à incineração, em uma condição mais favorável. O servidor sugeriu parcerias público-privadas para viabilizar essa medida.  

Dados apresentados no workshop indicam que cerca de 25% dos agrotóxicos utilizados no Brasil são ilegais. Legislação recente do Mapa alterou o valor da multa aplicada, passando do teto de R$ 40 mil para R$ 150 mil para casos considerados gravíssimos, como o contrabando. 

Empresas produtoras de agrotóxicos legais que participaram do evento apresentaram aplicativos e medidas investigativas que estão adotando para ajudar a identificar produtos suspeitos e conter o avanço de organizações criminosas. Uma delas afirmou que investe em processos punitivos até o final, por meio de ações judiciais. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Economia Verde do Paraná alcança R$ 140 bilhões e já representa 32,9% do PIB

Segundo o relatório, cerca de um terço do PIB estadual total (32,9%) está relacionado à Economia Verde, somando R$ 140,1 bilhões. Os dados são de 2020. Entre as áreas que mais contribuíram para compor esse valor estão a Agropecuária (40%, ou R$ 56 bilhões), seguida do setor de Serviços (37%, ou R$ 51 bilhões) e da Indústria (23%, ou R$ 32 bilhões).

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Foto: Alex Adam/SEPL

O Governo do Paraná lançou nesta quarta-feira (24) dois importantes estudos desenvolvidos pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) com foco na construção de indicadores econômicos: o PIB da Economia Verde Paranaense e a atualização da Matriz Insumo-Produto do Paraná (MIP).

O primeiro traz dados que enfatizam a representatividade econômica desse estrato produtivo para além da sua importância em termos de sustentabilidade. Segundo o relatório, cerca de um terço do PIB estadual total (32,9%) está relacionado à Economia Verde, somando R$ 140,1 bilhões. Os dados são de 2020. Entre as áreas que mais contribuíram para compor esse valor estão a Agropecuária (40%, ou R$ 56 bilhões), seguida do setor de Serviços (37%, ou R$ 51 bilhões) e da Indústria (23%, ou R$ 32 bilhões).

A condição favorável do setor primário (agricultura) se deve à inexistência de atividades reconhecidamente danosas na estrutura produtiva, como a extração de madeira em florestas nativas, caça de animais, retirada de vegetação natural para a produção de carvão e coleta de palmito não plantado, entre outras. Em relação aos Serviços, o estudo aponta aderência à Economia Verde nas subatividades de transporte, armazenagem e correio, além da administração pública. O desafio é maior na Indústria por causa dos pesos do refino de petróleo e da fabricação de automóveis.

Outro aspecto positivo da matriz paranaense é que os chamados Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUPs), que abrangem a geração de energia elétrica e o saneamento, entre outros, estão integralmente incorporados à Economia Verde, refletindo a utilização de fontes renováveis e os benefícios gerados em âmbito social, incluindo as questões de saúde da população.

A Economia Verde é entendida como um modelo econômico que tem o objetivo de melhorar o bem-estar da população, ao mesmo tempo em que procura reduzir os riscos ambientais e promover o uso racional dos recursos naturais. Além disso, as ações propostas envolvem a mitigação dos danos ambientais e a aplicação de medidas para a amenização dos impactos das mudanças climáticas.

A discussão sobre esse setor é tendência mundial e abrange sustentabilidade, transição energética, clima, segurança alimentar e descarbonização das cadeias, áreas em que o Paraná ocupa excelente posição em relação a outros estados e países e caminha para avançar ainda mais. “O Paraná foi reconhecido, por três vezes consecutivas, como o Estado mais sustentável do Brasil e está bem posicionado naqueles grandes atributos verdes. Temos que gerar agora um ambiente favorável para que as empresas possam se capitalizar dessa realidade”, disse o secretário de Planejamento, Guto Silva.

Segundo ele, com esse recorte do PIB da Economia Verde, vai ser possível alavancar novos negócios e trazer as empresas e entidades para esse debate. “Isso é importante para que a gente possa ter um olhar a longo prazo, em que o Paraná possa gerar emprego, aumentar sua renda e, sobretudo, aproveitar essa tendência verde para o qual o mundo tem dado cada vez mais atenção”, complementou.

Os dados estão baseados em informações detalhadas do cálculo do PIB do Estado, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ipardes, e a seleção de atividades definida pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), amparada em diversas pesquisas de entidades internacionais.

“Com esse novo índice, é possível observar a parcela da produção estadual de bens e serviços que está comprometida com a sustentabilidade, não somente ambiental como social, podendo subsidiar a elaboração de políticas públicas que buscam conciliar o desenvolvimento com a redução dos riscos ambientais e o uso racional dos recursos naturais”, afirmou o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado.

Matriz insumo-produto

Já a Matriz de Insumo-Produto do Paraná construída pelo Ipardes com o apoio da Secretaria de Estado da Fazenda mede os impactos de intervenções públicas ou privadas na economia local (produção, emprego e renda) das atividades econômicas, de projetos governamentais e do setor privado de determinada região. O ano base do relatório é 2018.

A mensuração dos efeitos socioeconômicos das obras de infraestrutura ou da instalação de grandes empreendimentos produtivos é um dos exemplos do uso da MIP, que também pode subsidiar o desenho de políticas de desenvolvimento. A análise setorial por meio da MIP permite identificar quais os setores preponderantes sob diversas óticas, tais como geração de renda e emprego, inter-relação setorial, multiplicadores de valor adicionado e de impostos, entre outras.

A MIP paranaense foi construída com base na Tabela de Recursos e Usos (TRU) do Estado, que, por sua vez, traz informações obtidas por meio de Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) fornecidas pela Secretaria da Fazenda.

“O PIB da Economia Verde do Estado e a Matriz Insumo-Produto do Paraná são documentos técnicos que têm a função de embasar não só políticas públicas, mas iniciativas dos demais setores produtivos e realizar o diagnóstico e o monitoramento do impacto social, econômico e ambiental dessas atividades”, complementou Callado.

Presenças

Participaram do lançamento dos estudos os secretários estaduais da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara; o diretor-presidente da Fomento Paraná, Heraldo Neves; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o ex-governador e secretário do Codesul/PR, Orlando Pessuti, e representantes de entidades de setores produtivos.

Fonte: AEN-PR
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Subsecretaria de Tecnologia da Informação trabalha para modernizar Ministério da Agricultura

Objetivo é deixar o órgão mais contemporâneo, focado no desenvolvimento de inovações tecnológicas para o serviço público e para a sociedade.

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Foto: Divulgação/Mapa

Uma das áreas de atuação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) é o de sistemas com informações voltadas para o agronegócio. Para isso, a Subsecretária de Tecnologia da Informação (STI) trabalha no desenvolvimento de inovações tecnológicas para os servidores e para a sociedade.

Um exemplo foi o lançamento, no início do mês de abril, da versão eletrônica da emissão de Certificados Sanitários Nacionais (CSN) para o trânsito de produtos de origem animal no território brasileiro. A iniciativa visa dar mais eficiência e rapidez neste processo, trazendo benefícios tanto para o serviço público quanto para as empresas que as utilizam, além de melhor rastreabilidade e maior segurança.

Já foram mais de mil requerimentos e cerca de 500 pedidos analisados. A ferramenta foi desenvolvida dentro do Sistema de Informação Gerencial do Serviço de Inspeção Federal (SIGSIF), em um trabalho conjunto com a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). “O trabalho realizado hoje aqui no Mapa é para deixar um legado de um Ministério contemporâneo, mais moderno, mais eficiente, mais rápido, com menos gargalos, para que tudo isso funcione mais rápido”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

De acordo com o subsecretário Camillo Mussi, o próximo passo será a implementação da extensão para a emissão de Certificados Sanitários Internacionais (CSI), de acordo com as tratativas e aceitação dos países importadores. A medida deve beneficiar as exortações dos produtos brasileiros.

Além disso, também está em fase final de desenvolvimento a certificação sanitária eletrônica internacional de produtos de origem vegetal, chamada de E-Phyto. “Isso vai trazer uma rapidez nas exportações brasileira de produtos vegetais, além da diminuição de custos para o Brasil e a diminuição do tempo de armazenamento de cagas no porto”, afirma Mussi.

Cada Secretaria do Mapa conta com profissionais de desenvolvedores e gerentes de projetos da STI para a criação de novos programas, modernização de sistemas e manutenção. Além disso, a Portaria Mapa nº 614/2023 apresenta as diretrizes para as contratações de soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação no Ministério.

Outro ponto de trabalho é a garantia de segurança de sistemas. Atualmente a Subsecretaria é responsável pela gestão dos servidores do Mapa, das Superintendências Federais de Agricultura (SFAs); do Instituto do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet); do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA); e do Ministério de Pesca e Aquicultura (MPA).

Só no Mapa são mais de 10 mil usuários, além de mais de 176 pontos espalhados entre os estados, desde as SFAs e laboratórios. É a segunda maior estrutura de gestão tecnológica entre os Ministérios.

A STI realiza campanhas de conscientização de segurança da informação e links de transmissão com segurança de proteção na ponta de dados. Foram 83 instalações de aquisição de soluções de segurança, distribuídos entre os órgãos.

Entre as novidades que estão por vir, Mussi revelou que a partir do mês de maio, as Superintendências, os Laboratórios e as demais estruturas, contarão com rede de Wi-Fi sem fio com mais segurança e proteção.

Há também a elaboração de painéis de acompanhamento, chamado de dashboards, sendo uma realização em parceria com as Secretarias e os outros órgãos, como Sistema PesqBrasil e o lançamento que irá ocorrer em maio do Cadastro de Agricultor Familiar 3.0.

Foram lançados ainda a Política de Segurança da Informação o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (Pdtic) 2023-2025. Além disso, o Comitê Segurança da Informação (CSI/Mapa) realiza reuniões ordinárias e extraordinárias, conforme a legislação.

Além disso, foi trabalhado pela STI a automatização dos controles das demandas recebidas pelo Mapa na Plataforma Integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação, conhecida como Fala.BR. A medida gerou evolução no atendimento, com melhor monitoramento e controle das demandas, cuja resposta dentro do prazo foi facilitada. O próximo passo, em elaboração, será o Plano de Dados Abertos, parceria entre a STI e a Ouvidoria.

Para todos estes trabalhos, ações e execuções, a Subsecretaria de Tecnologia teve o investimento de 71 milhões em 2023. Para este ano, a previsão de investimento é de 80 milhões.

Fonte: Assessoria Mapa
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