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Ercoex 2015 reúne mais de 600 pessoas em Chapecó

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Debater o atual cenário econômico do Brasil com foco no comércio exterior e na logística foi o principal objetivo da 11ª edição do Encontro Regional de Comércio Exterior (ERCOEX), organizado pelo Núcleo de Comércio Exterior e Logística Internacional da Associação Comercial e Industrial de Chapecó.
O evento, que ocorreu nessa semana, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nês, em Chapecó, reuniu mais de 600 empresários e estudantes da toda região Oeste.
Na abertura do evento, o gerente de planejamento do BRDE – Agência de Santa Catarina, Felipe Castro do Couto, destacou a importância do Ercoex para economia regional. Olavo Cenachi Junior, superintendente regional empresarial – centro sul do Banco do Brasil, enfatizou que o debate sobre o atual cenário econômico é muito importante, principalmente para a área de comércio exterior que trabalha diretamente com as taxas cambiais. 
O vice-presidente da ACIC, Josias Mascarello, salientou que a programação do evento trouxe muitas informações e alternativas para superar esse difícil momento econômico no Brasil.
O economista do Banco do Brasil, Ronaldo José Pereira Tavora, discorreu sobre o tema "Em busca do reequilíbrio macroeconômico". Tavora destacou que o mundo já está retomando o crescimento e que, para as principais economias a crise já ficou para trás.
"Ninguém espera que a crise brasileira dure para sempre, mas precisamos de um ambiente de negócios favorável para que mudanças positivas ocorram. Acredito que existe uma alternativa para que haja crescimento nos próximos dois anos: investir em infraestrutura", reforçou.
O presidente da Coopercentral Aurora Alimentos, Mario Lanznaster, falou sobre o Sistema Aurora, que atualmente conta com 13 cooperativas filiadas que reúnem mais de 70 mil associados, mais de 8 mil filiados e exporta para 60 países. 
O gerente de operações da cooperativa, Celso Cappellaro, apresentou o tema "Desafios e alternativas para a cadeia logística integrada e competitiva". Cappellaro acredita que o principal desafio de quem trabalha com logística no Brasil é a infraestrutura e que a alternativa para enfrentar essa situação é a gestão. 
"É necessário estruturar a multimodalidade para não ficarmos reféns de somente uma alternativa de transporte. Também é importante que haja um planejamento de longo prazo", enfatizou.
O gerente de logística da Aurora Alimentos, Jaison Cardoso, expôs dados de uma pesquisa que afirma que o sistema portuário do Brasil está entre os piores do mundo e criticou a burocracia que faz com que a carga demore semanas para sair do país.
"A Aurora está participando de um projeto chamado Canal Azul,  cujo objetivo é ajudar na desburocratização do processo de desembaraço aduaneiro para exportação nos portos e fronteiras brasileiras", relata.
Samir Keedi, economista e consultor de aduaneiras, especialista em logística internacional e autor de diversos livros de comércio exterior, encerrou o ciclo de palestras do Ercoex 2015 com o tema "Matriz de Transportes no Brasil". 
Keedi afirmou que o transporte rodoviário é mais caro que o aéreo e destacou os principais problemas de escolher essa opção como a principal. "O transporte rodoviário deveria ser utilizado  para pequenas distâncias como um elo entre os outros meios de transporte e não ser responsável por todo o trajeto. Ele conta com pouca capacidade, alto custo de estrutura, problemas de segurança e é um grande poluidor, dentre outros", destacou.
Lisandro Trindade Vieira, CEO da WTM do Brasil e especialista em SISCOSERV, informou que em Chapecó existem 95 empresas exportadoras de serviços, no entanto, apenas 31 entregaram as informações ao fisco. 
Ponderou que o maior prejuízo para o empresário não está na penalidade que vai levar por não informar, mas no benefício que deixará de receber do governo por ter deixado de declarar.
O tema "Navegação de longo curso: Regulação dos players do setor" foi abordado pelo presidente da USUPORT.RJ – Associação dos Usuários de Portos do Rio de Janeiro, André de Seixas Ponce Alvez, que expôs o case de criação da associação naquele estado, falou das principais bandeiras e conquistas da entidade.
O gerente de planejamento do BRDE – Agência de Santa Catarina, Felipe Castro do Couto, abordou o tema "Santa Catarina: Infraestrutura & Investimentos nas indústrias e em Logística Internacional". Couto apresentou um levantamento realizado pela Fiesc que aponta uma necessidade de investimentos em infraestrutura na ordem de R$ 6,2 bilhões.

Avaliação

De acordo com a coordenadora do Núcleo, Inocência Boita Dalbosco, o Ercoex 2015, superou a expectativas dos organizadores com a discussão de temas extremamente importantes e informações estratégicas para a tomada de decisão de empresários e investidores da área de Comércio Exterior, além da presença de um público seleto que prestigiou o evento.
O encontro foi patrocinado pelo Banco do Brasil e recebeu o apoio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

Fonte: Assessoria

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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