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Equipes do Sistema Faesc/Senar participam de palestra sobre Planejamento sucessório nas empresas familiares

Durante explanação, desembargador explicou como nascem e crescem as empresas familiares e transmitiu orientações sobre as maneiras de enfrentar tempestades inesperadas.

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Desembargador do Tribunal da Justiça de Santa Catarina, Dr. Raulino Jacó Bruning, e o presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo, durante abertura do evento. Foto: Divulgação

As equipes do Sistema Faesc/Senar participaram, nesta semana, da palestra “Planejamento sucessório nas empresas familiares: antes tarde do que nunca”, ministrada pelo desembargador do Tribunal da Justiça de Santa Catarina, Dr. Raulino Jacó Bruning. O objetivo foi demonstrar como um eficiente planejamento, conduzido por profissionais confiáveis e capacitados pode evitar conflitos familiares, baratear os custos, minimizar riscos e oferecer segurança para que o negócio tenha continuidade.

“O planejamento sucessório em empresas familiares é uma prática fundamental para manter o legado da empresa e evitar conflitos familiares. Dr. Raulino é referência em questões relacionadas ao assunto e trouxe orientações importantes sobre esse contexto para toda a nossa equipe. Como entidades representativas do setor agropecuário, precisamos estar atualizados para orientar os produtores rurais sobre a melhor forma de planejar a sucessão de seus negócios”, destacou o presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo, que mediou o evento.

Durante explanação, o desembargador explicou como nascem e crescem as empresas familiares e transmitiu orientações sobre as maneiras de enfrentar tempestades inesperadas. Também falou sobre os impactos negativos dos conflitos familiares; os múltiplos arranjos familiares; os principais regimes de bens; os conceitos e espécies de filiação, o número de herdeiros, parentes e sucessores; além de abordar o artigo 1.694 do Código Civil, que trata da pensão alimentícia.

Outros assuntos em destaque foram o planejamento sucessório como prevenção e soluções dos conflitos, com destaque para a abordagem de tópicos como: políticas de governança corporativa, criação de conselhos e comitês, elaboração de Código de ética ou de conduta, estatísticas, entre outros aspectos.

Dr. Raulino explicou que para ter uma empresa bem-sucedida é importante preparar a sucessão da empresa enquanto em está em vida, a fim de prevenir conflitos e disputas, e garantir que os negócios se perpetuem. Segundo ele, apenas de 5% a 15% das empresas familiares continuam operantes até a terceira geração nas mãos dos descendentes. Isso acontece, pois na maioria das vezes, os conflitos familiares não são resolvidos adequadamente.

Destacou, ainda, a importância de pessoas físicas também fazerem o planejamento sucessório. “Isso significa dar a destinação dos bens particulares em vida, antecipando a distribuição da herança. Com isso, pode-se evitar inventários, conflitos futuros entre herdeiros e gastos judiciais. É um trabalho preventivo”, destacou.

Fonte: Assessoria Sistema Faesc/Senar

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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