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Epagri impulsiona agricultura e pesca familiar catarinense nos últimos quatro anos

Órgão modernizou seus sistemas de gestão, investiu em equipamentos de trabalho, dinamizou sua atuação em políticas públicas e fortaleceu suas ferramentas de comunicação.

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Fotos: Ricardo Wolffenbüttel/Secom

Entre 2019 e 2022 as ações de pesquisa e extensão da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) ganharam impulso, aumentando o número de famílias atendidas e de tecnologias geradas. A Epagri também modernizou seus sistemas de gestão, investiu em equipamentos de trabalho, dinamizou sua atuação em políticas públicas e fortaleceu suas ferramentas de comunicação. “A Epagri é uma empresa pública do governo de Santa Catarina que desfruta de credibilidade, respeito e admiração da sociedade, graças ao seu trabalho de 31 anos dedicados à agricultura e pesca familiares”, afirma a presidente da Epagri, Edilene Steinwandter.

O resultado mais visível do sucesso da gestão se reflete na pujança da agricultura e pesca familiares catarinenses. Dados da Epagri/Cepa demonstram que o Valor de Produção Agropecuária (VPA) de Santa Catarina cresceu 80% entre 2018 e 2021, saltando de R$ 30,8 bilhões para R$ 55,7 bilhões. “É bom lembrar que tal crescimento se deu apesar de estiagens, pandemia e outros percalços superados no período”, destaca Edilene.

O trabalho de extensão rural e pesqueira desenvolvido pela Epagri objetiva o desenvolvimento e a sustentabilidade dos meios rural e pesqueiro de Santa Catarina, através da difusão de conhecimentos, tecnologias e processos gerados pela Empresa, capacitação das famílias, além da viabilização e acesso às políticas públicas do setor. Para tanto, a Epagri realizou entre 2019 e a segunda quinzena de dezembro de 2022 um total de 1,6 milhão de atendimentos às famílias agricultoras e pescadoras do Estado.

O gerente do Departamento Estadual de Extensão Rural e Pesqueira, Paulo Francisco da Silva, enumera que em 2019 foram atendidas 109.264 famílias. Em 2020, em decorrência da pandemia e da necessidade de isolamento social, as atividades de campo dos extensionistas caíram para 93.216 famílias assistidas. Em 2021 o número de famílias atendidas pela extensão chegou a 107.154. Na segunda quinzena de dezembro 2022, a Epagri já havia atingido sua meta anual de atendimentos de famílias, com um total 113.240 assistidas. Como cada família recebe diversos atendimentos ao ano, o número total de atendimentos no período chega a 1,6 milhão.

Com o atual quadro de funcionários, impactado pela saída de profissionais para aposentadoria, houve a necessidade de realizar ajustes, privilegiando a manutenção dos escritórios da Epagri nos municípios com, pelo menos, um profissional. As estruturas regionais de apoio também foram readequadas, sempre com foco em manter a eficiência do serviço de assistência técnica e extensão rural.

A evolução da Epagri no desenvolvimento das ferramentas digitais de gestão, que permitem acompanhar os projetos, as atividades de campo e monitorar as metas e resultados, contribuiu para a otimização dos recursos humanos alocados na extensão. A maior velocidade das redes de internet facilitou a comunicação e realização de reuniões, capacitações e contatos on-line. “Esses ganhos foram obtidos pela decisão correta da instituição em investir na melhoria de processos, com uso das tecnologias de informação e comunicação”, atesta o gerente.

Segundo o estabelecido no plano de ação do Departamento de Extensão, foram colocadas em prática uma série de normativas internas relacionadas às rotinas da extensão, promovendo alinhamentos técnicos, clareza e transparência nas decisões. “Aliado a isso, foram implementadas ações de acompanhamento sistemático das atividades nas unidades regionais, além de apoio e capacitações em metodologia de extensão, para o aprimoramento dos serviços junto às famílias agricultoras e pescadoras”, relata o gestor.

Parcerias

A formalização e o fortalecimento das parcerias com as prefeituras, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) foi outra ação importante estabelecida na gestão 2019/22. “As prefeituras são entes fundamentais neste elo entre os produtores rurais e a estrutura de pesquisa e extensão da Epagri. Todos os municípios parceiros têm uma entrega de serviços e produtos em alto nível de qualidade”, afirma Paulo.

Nesse âmbito, o gerente ressalta as parcerias com Anater, Mapa e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), para apoio a trabalhos específicos, como a diversificação das áreas produtoras de tabaco, gestão de cooperativas e apoio a públicos específicos, entre eles indígenas e quilombolas. “Também são destaques ações voltadas ao empreendedorismo e liderança com jovens e mulheres de famílias rurais e pescadoras, através de parcerias institucionais, acordos de cooperação técnica com instituições privadas e do terceiro setor, que possibilitaram estender toda essa forma de trabalho para além das fronteiras da Epagri”, relata o gerente.

Informações na palma da mão

Na área técnica, o Departamento de Extensão investiu na implantação de um novo arranjo de projeto, com linhas de trabalho que fortalecem a integram pesquisadores, extensionistas e produtores em torno de objetivos comuns, buscando otimizar os recursos e o tempo de aprendizado para a entrega das inovações desenvolvidas às comunidades rurais e pesqueiras. “Os projetos integrados permitem a construção de soluções em conjunto entre as partes interessadas”, descreve Paulo.

O gerente lembra ainda a importância da digitalização dos serviços de assistência técnica e extensão rural da Epagri a partir do advento da pandemia e do consequente isolamento social. Naquele momento, a Epagri fortaleceu os canais digitais de que já dispunha, como Epagri Mob e Minha Epagri, e criou um canal de capacitações on-line no YouTube, entre outras providências tomadas, como a entrega de notebooks e celulares corporativos para a equipe.

Políticas públicas

Por fim, o gerente de extensão destaca a importância do alinhamento e ampliação das políticas públicas no período entre 2019 e 2022. “Além de novas linhas construídas e operadas junto com os parceiros, como Secretaria da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural (SAR) e Mapa, a melhoria das ferramentas de gestão e processos, aliada à presença da Epagri em todos os municípios, com estrutura suficiente, meios e metodologia de extensão para o desenvolvimento rural, faz com que o Estado consiga chegar a todas as famílias, para que elas possam acessar as políticas públicas”, define o gestor. “A estrutura da Epagri permite o alinhamento de procedimentos transparentes em toda Santa Catarina, na forma de diagnóstico de necessidades, execução, prestação de contas e nos alcances almejados”, conclui.

Fonte: Ascom Epagri

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Cooperativas catarinenses reúnem 4,2 milhões de cooperados e movimentam R$ 85,9 bilhões por ano

O ramo agropecuário continua sendo o mais expressivo, economicamente, respondendo por 64% do movimento de todo o sistema cooperativista catarinense. Balanço do setor foi apresentado pela Ocesc, que também fez projeções para 2024.

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O cooperativismo surgiu em Santa Catarina há mais de 130 anos e se transformou em um modelo de negócio que envolve mais de 4,2 milhões de catarinenses e movimenta R$ 85,9 bilhões por ano, tornando-se uma extraordinária força social que impulsiona o desenvolvimento em todos os setores da economia.

Balanço do setor foi apresentado pelo superintendente da Ocesc Neivo Luiz Panho e pelo presidente Luiz Vicente Suzin – Fotos: Divulgação/MB Comunicação Empresarial/Organizacional

O balanço do setor foi levantado pela Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) junto às suas 249 associadas e anunciado na última segunda-feira (29), em Florianópolis (SC) pelo presidente Luiz Vicente Suzin e pelo superintendente Neivo Luiz Panho.

O crescimento das receitas, em 2023, foi de 3,7%, acima, portanto da expansão do PIB (produto interno bruto) brasileiro no período (2,9%).

Um dos dados mais relevantes do levantamento é a expansão do número de associados (cooperados) que cresceu 9,6% no ano passado com o ingresso de mais de 370 mil pessoas. No conjunto, as cooperativas reúnem, agora, 4,2 milhões de catarinenses, o que representa mais da metade da população barriga-verde vinculada ao sistema cooperativista.

As que mais atraíram associados foram as cooperativas de crédito que têm atualmente 3,3 milhões de cooperados, as de infraestrutura que atuam em distribuição de energia elétrica (449.147 pessoas), as de consumo (382.728) e as agropecuárias (83.850). As cooperativas de saúde têm 14.172 associados e, as de transporte, 5.500 cooperados.

As cooperativas do agronegócio foram, novamente, as mais expressivas na geração de empregos diretos e de receita operacional bruta, respondendo por 64% dos postos de trabalho e também por 64% das receitas globais do universo cooperativista.

As cooperativas de crédito consolidaram duas conquistas: o maior crescimento em receitas totais – 23,5% para R$ 19,1 bilhões – e o maior número de associados, com 3,3 milhões de catarinenses cooperados. Isso significa que 78% dos cooperados em Santa Catarina fazem parte das cooperativas financeiras.

A carga tributária não poupou as cooperativas. Em 2023 elas recolheram R$ 3,4 bilhões aos cofres públicos em impostos sobre a receita bruta, um crescimento de 5% em relação ao exercício anterior.

O patrimônio líquido, no conjunto das cooperativas, cresceu 12,3% e atingiu R$ 31,6 bilhões.

Presidente da Ocesc, Luiz Vicente Suzin, realçou que um dos dados mais relevantes é a expansão do número de associados que cresceu 9,6% em 2023

Para atender seus associados com ações e serviços de qualidade, as cooperativas mantêm quadros funcionais qualificados. Em 2023 contrataram 8% mais e criaram 7 mil  novos postos de trabalho. Juntas, elas agora mantêm 95.400 empregados diretos.

As exportações das cooperativas catarinenses atingiram R$ 9,9 bilhões no ano passado com aumento de 2% e foram suportadas, basicamente, pelo agronegócio. As vendas externas de proteína animal responderam por 75% dos negócios no mercado internacional, seguindo-se cereais in natura, cereais processados, frutas e derivados, fertilizantes, sementes e leite e derivados. As projeções para 2024 indicam um aumento de 5% nas vendas das cooperativas catarinenses ao mercado mundial, o que significam R$ 10,4 bilhões em divisas.

O presidente da Ocesc prevê que continuará expressiva a participação das cooperativas nas exportações do agronegócio, que respondem por cerca de 30% do PIB catarinense e por 70% das vendas catarinenses no exterior, decorrente da imensa presença das cooperativas nas cadeias produtivas de grãos, leite, suínos e  aves.

Desempenho setorial

O ramo agropecuário continua sendo o mais expressivo, economicamente, respondendo por 64% do movimento de todo o sistema cooperativista catarinense.

As 49 cooperativas agropecuárias fecharam o ano com 83.850 cooperados, aumento de 2,7% no quadro social que foi encorpado com mais 2.221 associados. O setor também foi o que mais criou vagas – gerou 4.771 novos empregos – e, agora, as  cooperativas sustentam 60.827 postos de trabalho, o que representa um aumento de 8,5%.

A receita operacional total dessas cooperativas recuou 3% e totalizou R$ 54,7 bilhões. Queda de preço no mercado mundial e baixo desempenho no mercado interno explicam essa queda nas receitas. A recuperação ocorrerá em 2024: a previsão da Ocesc é de um crescimento de 15% para R$ 62,9 bilhões.

O ramo crédito ganhou uma cooperativa a mais em 2023: agora são 66 cooperativas financeiras que, no conjunto, reúnem o maior número de associados do sistema cooperativista catarinense: são 3,3 milhões de catarinenses. O quadro associativo desse ramo aumentou 10%, com o ingresso de 309.575 novos cooperados. O quadro funcional também cresceu 8%, com a contratação de 1.311 empregados e totaliza, agora, 17.845 trabalhadores nas agências e unidades administrativas.

As cooperativas de crédito contabilizaram receitas totais de R$ 19,1 bilhões, incremento de 23,5% em relação ao ano anterior. O crescimento, em 2024, deve situar-se em torno de 25%.

Evento oportunizou destacar que no conjunto as cooperativas reúnem, agora, 4,2 milhões de catarinenses

O ramo saúde cresceu 11% no ano passado em receitas totais, atingindo R$ 6,6 bilhões no exercício de 2023. Criou, no período, 1.061 vagas de empregos. As 30 cooperativas de saúde em operação no território catarinense mantêm 10.781 empregados e reúnem 14.172 associados (quadro associativo aumentou 3,4%). Em 2024, o ramo saúde tem expectativa de uma expansão de 10%.

O ramo de infraestrutura dedica-se, fundamentalmente, ao fornecimento de energia elétrica para extensas regiões do território barriga-verde. São 39 cooperativas que atendem 449.147 associados – número que evoluiu 5,6% no último ano. A receita operacional bruta aumentou 9% e fechou o ano em R$ 1,8 bilhão. É o segundo ramo em número de associados.

O ramo de consumo, dedicado a manutenção de supermercados entre outras atividades, é representado por 15 cooperativas que, em 2023, obtiveram receitas totais de R$ 1,6 bilhão – faturamento 9,6% superior ao ano anterior. O número de associados cresceu 11% e agora são 382.728 cooperados. O número de empregados manteve-se em 3.238. Em 2024, o crescimento projetado é da casa de 10%.

O número de cooperativas catarinenses do ramo de transporte baixou de 41 para 39, em 2023. Em consequência, o número de cooperados encolheu de 6.617 para 5.500. O desempenho econômico, entretanto, foi positivo e as cooperativas tiveram receitas no valor de R$ 1,9 bilhão, resultado 11,5% acima do ano anterior.

As 11 cooperativas do ramo de trabalho, produção de bens e serviços registraram discreta variação em seus índices de desempenho e encerraram o exercício com 1.377 cooperados e R$ 28,5 milhões em receitas

Fonte: Assessoria Ocesc
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Notícias Fechamento do ano

Sindirações atinge produção de 82,9 milhões de toneladas em 2023

Produção brasileira de rações e suplementos minerais encerrou o último ano com crescimento de 1%.

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A produção brasileira de rações e suplementos minerais encerrou 2023 com crescimento de 1% e produção total de 82,9 milhões de toneladas de rações – 1,2% acima da quantidade de 2022, apesar do recuo apurado no segmento de sal mineral que somou 3,4 milhões de toneladas, totalizando 3,7% abaixo do montante de 2022.

Em 2023, a produção de rações para suínos (20,8 milhões de toneladas) e para frangos de corte (36,5 milhões de toneladas), resultou, respectivamente, no avanço de 1,2% e 2,1%, enquanto para poedeiras (6,9 milhões de toneladas) manteve-se estável. Para 2024, a previsão é de incremento da ordem de 1%, 3,5% e 1%.

Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

A suinocultura deve alcançar recorde de exportações (5,7% acima do apurado em 2023, segundo perspectiva da Associação Brasileira de Proteína Animal/ABPA) e hipoteticamente, até ultrapassar o Canadá no ranking global de fornecedores, muito embora a China (principal cliente) venha gradualmente diminuindo as importações de carne suína.

A avicultura de corte, por sua vez, vai garantir suprimento doméstico suficiente e manter promissor desempenho no atendimento à demanda externa (3% superior àquela alcançada no ano passado, conforme previsão da ABPA), garantindo, mais uma vez, a liderança no pódio internacional, enquanto a oferta de ovos, ao longo de 2024, pode incrementar mais 6%, sobretudo, por causa daquele consumidor atento à alternativa proteica que melhor se ajusta ao seu orçamento financeiro.

Pecuária leiteira e de corte

A pecuária leiteira em 2023 teve redução de 2%, resultado da perda de 67% na margem bruta e do preço do leite pago ao produtor, que recuou 14% em relação ao exercício anterior, prejudicado principalmente pelo recorde das importações de litros equivalentes – 68,8% maior que as entradas apuradas em 2022, ao contrário do volume exportado de lácteos que recuou 40% (de acordo com estimativas disponibilizadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada/Cepea USP).

Para 2024, a produção aponta para estabilidade (conforme prevê a Confederação Nacional da Agricultura/CNA). Uma projeção positiva dependerá da melhora no preço do leite e do sucesso nas iniciativas de amenização das importações dos lácteos dos vizinhos do Mercosul.

Em relação à pecuária de corte, a arroba do boi valia R$ 300,00 em fevereiro de 2023, e apenas R$ 200,00 em agosto. No final do ano, fechou em R$ 250,00. O caso atípico de “vaca louca” suspendeu expedições para a China (importou metade dos embarques) e comprometeu exportações até meados de junho.

Além disso, mais de 40% de fêmeas foram para abate em 2023 (de acordo com resultados da Pesquisa de Abates do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/IBGE), os preços da reposição/bezerros desvalorizaram mais que a arroba do terminado e os preços da carne bovina recuaram mundo afora.

Para 2024, espera-se o início da virada no ciclo pecuário e a menor oferta de bezerros deve favorecer a retomada da recuperação no preço dessa reposição, estimular a retenção de fêmeas e passar a incrementar o preço do terminado.

Enquanto em 2023 a produção estimada da alimentação industrializada para bovinos de corte confinados/semiconfinados (5,86 milhões toneladas) e para vacas leiteiras (6 milhões de toneladas) recuou 1,6% e 2%, a perspectiva para 2024 é um incremento de 1,5% e estabilidade ou avanço (ainda que sensível) de pouco mais de 1%, respectivamente.

Piscicultura

Durante 2023, a produção estimada de rações para a piscicultura (1,43 milhão de toneladas) e a carcinicultura (190 mil toneladas) avançou 2,8% e 6,1%, respectivamente. Para 2024, o panorama aponta para crescimento de 4,6% na demanda de rações para aquicultura em geral.

A produção de tilápias em tanques rede foi bastante prejudicada em 2023, e causada pela alta mortalidade nas fases de produção de alevinos e juvenis causada pelo Vírus da Necrose Infecciosa Esplênica e Renal. A escassez provocou abate de peixes com menor peso que consumiram menos ração que tradicionalmente.

No caso dos camarões, a baixa margem de remuneração obrigou os produtores a diminuírem a densidade e o peso de despesca, além de aumentar a área de produção que pode disponibilizar mais alimentos produzidos naturalmente nos viveiros e, assim, diminuir o custo com a ração.

Pet food

Já o segmento de pet food (indústria e varejo) pode ter faturado em 2023, cerca de R$ 36,8 bilhões, ou seja, 78% de todo montante apurado pelos negócios voltados aos animais de estimação (conforme previsão da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação/Abinpet).

Segundo o Sindirações, a produção de alimentos para animais de companhia avançou 4,3% e alcançou 3,9 milhões de toneladas em 2023 e a perspectiva é superar a marca de 4 milhões de toneladas em 2024.

Desemprego x inflação

O progresso resultante da diminuição do desemprego e da inflação, contudo, pode pode ser anulado pelo afrouxamento da meta fiscal e a interrupção do ritmo de redução da taxa de juros nos Estados Unidos e mesmo no Brasil. O acirramento do conflito no Oriente Médio e seu potencial efeito negativo nas transações externas e a desvalorização da moeda local podem comprometer o consumo de proteína animal que modula o desempenho da indústria de alimentação animal.

Por enquanto, o setor espera incremento de 2,4%, algo em torno de 85 milhões de toneladas -, caso a cadeia produtiva de aves e suínos responda positivamente, principalmente pelas remessas externas, afora o impulso resultante do fenômeno da humanização dos pets – adicionados aos 3,5 milhões de toneladas de suplementos minerais – e ultrapassar 88 milhões de toneladas em 2024.

Fonte: Assessoria Sindirações
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Notícias Nesta terça-feira (07)

Abag promove webinar para debater posição do Brasil frente às regras internacionais que afetam o agronegócio

Evento virtual será realizado nesta terça-feira (07), das 10 horas ao meio-dia e contará com representantes do governo e lideranças do setor. As inscrições são gratuitas.

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Foto: Shutterstock

Nesta terça-feira (07), das 10 horas ao meio-dia, a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) promove o webinar AbagTalks – Agronegócio e Geopolítica: o papel do Brasil frente às novas regulamentações estrangeiras, para discutir oportunidades e desafios relacionados à Regulação Antidesmatamento da União Europeia e às mudanças recentes no cenário internacional. Inscrições gratuitas para o webinar, que terá participação do embaixador Roberto Azevêdo, ex-diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, entre outros convidados, podem ser feitas clicando aqui.

O webinar terá a participação do presidente da Abag, Caio Carvalho; da secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Renata Miranda; e de Marcelo Regunaga, coordenador-geral do Grupo de Países Produtores do Sul (GPS), rede formada por instituições particulares e especialistas no agronegócio de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. O debate será mediado pelo vice-presidente da Abag, Ingo Ploger.

Durante o evento, Roberto Azevêdo vai tratar sobre a crescente interação entre comércio e desenvolvimento sustentável e seus efeitos para o Brasil, enquanto Renata Miranda aborda a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2024 (COP-29), evento que será realizado em novembro, no Azerbaijão, como oportunidade para o país se posicionar frente às novas determinações das metas e compromissos de redução de emissões de gases do efeito estufa (NDCs) assumidos por países signatários do Acordo de Paris. E Marcelo Regunaga vai trazer a visão do GPS sobre a legislação europeia.

Fonte: Assessoria Abag
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