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Suínos Covid-19

Entidades da suinocultura reforçam importância do setor para abastecimento

Entidades nacionais e estaduais reforçam importância dos produtores rurais em levar alimentos de qualidade à mesa dos brasileiros, especialmente neste período

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Arquivo/OP Rural

Para garantir o abastecimento do Brasil e uma alimentação saudável para a população, os setores agropecuários não paralisaram seus trabalhos. Seguindo todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde, para conter e não disseminar o coronavírus (Covid-19), produtores brasileiros continuam trabalhando para garantir o alimento na mesa da população.

Dessa forma, em uma carta conjunta, a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), informam que as granjas, indústrias frigoríficas e os supermercados do Brasil não interrompem o seu funcionamento e estão priorizando o cumprimento das normas do Ministério da Saúde com relação às medidas preventivas para garantir o bem-estar e a segurança de todos os colaboradores e clientes.

“Aos nossos milhares de consumidores, reforçamos nosso compromisso com a manutenção de preços justos e na oferta de cortes de frango e suínos nas gôndolas. Trabalhamos com afinco para que a população possa se concentrar no cuidado com o seu maior patrimônio: a sua família. Também queremos tranquilizá-los em relação às notícias falsas sobre esse abastecimento”, afirmam em nota.

Associações estaduais

Entidades da classe suinícola também têm se preocupado em repassar informações verídicas aos consumidores, assim como garantir o abastecimento da proteína na mesa dos brasileiros. Por isso, a Associação Paranaense de Suinocultura (APS), em comunicado, informa que no cumprimento do seu dever como entidade que representa os interesses dos produtores de suínos do Paraná, diante da evolução dos casos de Covid-19 no Brasil e com o avanço dessa doença, manifesta-se no sentido de orientar, recomendar e instruir os produtores a ela associados, ou não, destacando ao menos três missões fundamentais neste momento, relacionadas ao papel da própria APS e dos suinocultores paranaenses: preservação da vida, cuidados com os animais e estar preparada para qualquer eventualidade.

“O Brasil e o mundo continuam precisando de alimentos e a cadeia suinícola deve continuar fazendo a sua parte na área do fomento e da agroindústria. O país não pode parar a produção de alimentos, sob pena de colocar sua população em risco ainda maior do que a própria Covid-19, qual seja, a falta de alimentos”, afirma.

Já a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), em nota, agradeceu a todos os profissionais do agronegócio, em especial aos suinocultores, que neste tempo de tamanha aflição do povo brasileiro, continua a trabalhar incansavelmente para que não falte o alimento de cada dia na mesa de qualquer cidadão, seja ele brasileiro ou de qualquer outra nacionalidade onde o país exporta.

“Essa pandemia vai passar e sairemos muito mais fortes do que chegamos até aqui. Que jamais percamos o bom senso de cumprir as leis e regras para podermos viver uma vida digna, com muita responsabilidade para fazer o que precisa ser feito, independentemente da situação, em especial como esta, que inúmeras categorias de profissionais arriscam a sua própria vida para manter a produção, o abastecimento e a ordem nesta nação”, afirma a Associação.

Fonte: O Presente Rural

Suínos

Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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Suínos

Preços do suíno vivo seguem estáveis e novembro registra avanço nas principais praças

Indicador Cepea/ESALQ mostra mercado firme com altas moderadas no mês e estabilidade diária em estados líderes da suinocultura.

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Foto: Shutterstock

Os preços do suíno vivo medidos pelo Indicador Cepea/Esalq registraram estabilidade na maioria das praças acompanhadas na terça-feira (18). Apesar do cenário de calmaria diária, o mês ainda apresenta variações positivas, refletindo um mercado que segue firme na demanda e no escoamento da produção.

Em Minas Gerais, o valor médio se manteve em R$ 8,44/kg, sem alteração no dia e com avanço mensal de 2,55%, o maior entre os estados analisados. No Paraná, o preço ficou em R$ 8,45/kg, registrando leve alta diária de 0,24% e acumulando 1,20% no mês.

No Rio Grande do Sul, o indicador permaneceu estável em R$ 8,37/kg, com crescimento mensal de 1,09%. Santa Catarina, tradicional referência na suinocultura, manteve o preço em R$ 8,25/kg, repetindo estabilidade diária e mensal.

Em São Paulo, o valor do suíno vivo ficou em R$ 8,81/kg, sem variação no dia e com leve alta de 0,46% no acumulado de novembro.

Os dados são do Cepea, que monitora diariamente o comportamento do mercado e evidencia, neste momento, um setor de suínos com preços firmes, porém com oscilações moderadas entre as principais regiões produtoras.

Fonte: Assessoria Cepea
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Suínos

Produção de suínos avança e exportações seguem perto de recorde

Mercado interno reage bem ao aumento da oferta, enquanto embarques permanecem em níveis históricos e sustentam margens da suinocultura.

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Foto: Jonathan Campos

A produção de suínos mantém trajetória de crescimento, impulsionada por abates maiores, carcaças mais pesadas e margens favoráveis, de acordo com dados do Itaú BBA Agro. Embora o volume disponibilizado ao mercado interno esteja maior, a demanda doméstica tem respondido positivamente, garantindo firmeza nos preços mesmo diante da ampliação da oferta.

Em outubro, o preço do suíno vivo registrou leve retração, com queda de 4% na média ponderada da Região Sul e de Minas Gerais. Apesar disso, o spread da suinocultura sofreu apenas uma redução marginal e segue em patamar sólido.

Foto: Shutterstock

Dados do IBGE apontam que os abates cresceram 6,1% no terceiro trimestre de 2025 frente ao mesmo período de 2024, após altas de 2,3% e 2,6% nos trimestres anteriores. Com carcaças mais pesadas neste ano, a produção de carne suína avançou ainda mais, chegando a 8,1%, reflexo direto das boas margens, favorecidas por custos de produção controlados.

Do lado da demanda, o mercado externo tem sido um importante aliado na absorção do aumento da oferta. Em outubro, as exportações somaram 125,7 mil toneladas in natura, o segundo maior volume da história, atrás apenas do mês anterior, e 8% acima de outubro de 2024. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o crescimento chega a 13,5%.

O preço médio em dólares recuou 1,2%, mas o impacto sobre o spread de exportação foi mínimo. O indicador segue próximo de 43%, acima da média histórica de dez anos (40%), impulsionado pela desvalorização cambial, que atenuou a queda em reais.

Mesmo com as exportações caminhando para superar o recorde histórico de 2024, a oferta interna de carne suína está maior em 2025 em função do aumento da produção. Ainda assim, o mercado doméstico tem absorvido bem esse volume adicional, mantendo os preços firmes e reforçando o bom momento do setor.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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