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Suínos / Peixes

Entender o passado pelo contexto do presente é ignorar a clarividência daqueles que enxergaram o futuro

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Se você atua ou depende da suinocultura como atividade profissional ou produtiva, leia o texto abaixo. Afinal de contas, somos parte de algo muito maior, e com certeza entender um pouco desta história ajudará a entender o todo.

“Aos dez dias do mês de março de hum mil novecentos e oitenta e três, nas dependências da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo, na Cidade de São Paulo reuniram-se em assembleia, os Médicos Veterinários Luciano Roppa, Antônio Francisco, Aníbal Moretti, Felix R. Lima, Edson Bordin, Francisco Parker Alfaro, Flauri Migliavacca, Sergito de Souza Cavalcanti, Eurípides Laurindo Lopes, Ramiro Ramirez Necoechea, Luiz Fernando Carvalho, Alceu Bertolin, Irineu Machado de Lima, Carlos Gilberto Zanetti Mader, Claudio Lowenthal atuantes na área de suinocultura com o objetivo de fundar a Associação Brasileira de Veterinários Especialistas em Suínos….”

Tente imaginar o que pensavam esses homens naquela sala, ouse fazer uma viagem no tempo e adentrar naquele local, para ver e ouvi-los criarem uma instituição que viria a marcar a história da formação técnica, produção suinícola e tornar o produto numa commodity respeitada em todo o mundo! Além disso, analise o contexto produtivo daquele momento, quando o suíno ainda era reconhecido por sua raça, que a ração era composta apenas por milho/soja/complexo de minerais e vitaminas, onde os índices de produtividades não tinham importância e as doenças eram carenciais ou parasitárias. Isso justifica o quanto devemos respeitar e admirar esses homens visionários por terem iniciado uma bela história.

Em 1984, essa instituição começou a organizar o Congresso da ABRAVES, um evento que congregava os técnicos de todo o país, fazendo com que houvesse uma unificação das informações. Desta forma, promoveu o avanço técnico entre os profissionais, seja ouvindo grandes palestrantes, conversando com pesquisadores e/ou técnicos de diferentes empresas, trocando experiências, cativando estudantes, divulgando as pesquisas realizadas por universidades, Embrapa/CNPSA e empresas comerciais. Este ambiente criado pelo Congresso da ABRAVES foi fundamental para nortear as tendências de mercado a partir do pensamento das grandes mentes que atuavam na suinocultura naquela época.
A ABRAVES é uma associação que preza pela impessoalidade e pelo bem comum do conhecimento e formação técnica. O grande objetivo desde o começo sempre foi colaborar com o desenvolvimento da Suinocultura, e realmente obteve êxito. Tente imaginar quantos estudantes participaram dos congressos, e quantos destes se tornaram profissionais bem sucedidos na área suinícola, sendo alguns, professores e pesquisadores. Outros se tornaram empresários, líderes de mercado ou dirigentes de empresas. Este mérito é da instituição, mesmo que nunca tenha exigido nada em troca, apenas a fidelidade de manter vivo o espírito abraveano, tornando o objetivo precípuo da Instituição ainda mais nítido, mesmo a olhos míopes.

Em 2013, completaremos 30 anos, com 16 Congressos realizados, sendo o último, de 05 a 07 de novembro, na cidade de Cuiabá-MT. Os quinze eventos anteriores tiveram sua importância mensurada pelas discussões pós-evento, e de fato, todos foram decisivos neste percurso. No entanto, duvidar da ABRAVES ou de sua importância é no mínimo desmerecer aqueles que dela fizeram parte. Lembre-se que a Suinocultura Brasileira e a ABRAVES estarão sempre intimamente entrelaçadas, e isto é história.

Assim, convidamos a TODOS para fazerem parte deste evento ímpar, no qual serão comemorados os 30 anos da ABRAVES. Prestigiem, para tornar ainda mais digno este momento histórico, onde honraremos o passado e projetaremos o futuro.

Fonte: Ass. de Imprensa do Abraves – Eliana Panty/Márcia Midori

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Suínos / Peixes

Brasil conquista dois novos mercados para pescados na Índia

Agronegócio brasileiro alcançou a 30ª abertura comercial internacional apenas neste ano. Nos últimos 16 meses, foram abertos 108 novos mercados em 50 países.

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Foto: Shutterstock

A missão do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, à Índia em novembro do ano passado segue gerando resultados positivos para o Brasil. Após encontros com Shri Parshottam Rupala, ministro da Pesca, Pecuária e Lácteos da Índia e Kamala V Rao, CEO da Autoridade de Segurança dos Alimentos da Índia, o Brasil obteve, na última sexta-feira (19), a confirmação da abertura de dois novos mercados: pescado de cultivo (aquacultura) e pescado de captura (pesca extrativa).

O anúncio se soma a expansões recentes da pauta agrícola do Brasil para o país asiático. Nos últimos 12 meses, o governo indiano autorizou a importação de açaí em pó e de suco de açaí brasileiros.

Em 2023, a Índia foi o 12º principal destino das exportações agrícolas brasileiras, com vendas de US$ 2,9 bilhões. Açúcar e óleo de soja estiveram entre os produtos mais comercializados.

Segundo o Agrostat (Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro), nos três primeiros meses deste ano, o Brasil exportou mais de 12 mil toneladas de pescado para cerca de 90 países, gerando receitas de US$ 193 milhões. Esse valor mostra um aumento de mais de 160% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando as vendas foram de US$ 74 milhões.

“Seguimos comprometidos em ampliar a presença dos produtos agrícolas brasileiros nas prateleiras do mundo. Essa estratégia não apenas abre mais oportunidades internacionais para nossos produtos e demonstra a confiança no nosso sistema de controle sanitário, mas também fortalece a economia interna. Com as recentes aberturas comerciais estamos gerando mais empregos e elevando a renda dos produtores brasileiros”, ressaltou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa.

Com estes novos mercados, o agronegócio brasileiro alcançou a 30ª abertura comercial internacional apenas neste ano. Nos últimos 16 meses, foram abertos 108 novos mercados em 50 países.

Fonte: Assessoria Mapa
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Suínos / Peixes

Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta

ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas

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Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi - Foto e texto: Assessoria

A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.

Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.

 

Posicionamento da ACCS

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.

Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.

Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.

A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.

Fonte: ACCS
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Suínos / Peixes

Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul 

Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.

As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.

Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.

O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.

O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.

Fonte: Assessoria Acsurs
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